OCUPAÇÃO
AQUELA CIA
– 10
ANOS
(ESPAÇO
SESC
–
JUNHO DE 2015)
(DE CAÇA A CAÇADOR.
DA PAIXÃO À TRAGÉDIA.)
CARANGUEJO OVERDRIVE
Comemorando dez
anos de estrada, AQUELA CIA está
ocupando o Espaço SESC, com dois
excelentes espetáculos: “CARANGUEJO
OVERDRIVE” e “LAIO E CRÍSIPO”,
numa curtíssima temporada, que se encerra
no próximo dia 18 de julho.
Comemoração
em grande estilo, e quem ganha dois presentes somos nós, o público que aprecia
um bom TEATRO.
Após
ter visto “CARANGUEJO OVERDRIVE”,
saí de uma “peça” que tem 50 minutos de duração com a sensação de que
permanecera naquele “mangue” por agradáveis horas, não sei se como caça ou
caçador. Duas, três, quatro... Sei lá!
Perdi a noção do tempo. Saí de lá
em estado de graça. A primeira coisa que
fiz, ao acordar, no dia seguinte, foi postar, numa rede social, isto:
Num relacionamento
seriíssimo, para casar mesmo, com “CARANGUEJO
OVERDRIVE”, em cartaz no Espaço SESC,
apenas até o dia 18 de julho.
Fazia tempo, eu não via um
espetáculo tão instigante, tão criativo, ao mesmo
tempo lírico, atual, moderno (no melhor sentido da palavra), de vanguarda.
São apenas 50 minutos, que
valem por muitas horas.
Tudo é fantástico neste
trabalho, desde o texto, passando por todos os elementos técnicos (luz, som -
música ao vivo -, figurinos, cenário...).
A direção, brilhante, é de
MARCO ANDRÉ NUNES, que também assina
a cenografia, uma incrível instalação cênica, na verdade.
O elenco tem uma atuação comovente. Tentei pensar num nome (são cinco) que pudesse
merecer um destaque e fiquei bastante indeciso: CAROLINA VIRGÜEZ, ALEX NADER, EDUARDO SPERONI, FELLIPE
MARQUES e MATHEUS MACENA
"dão um banho de interpretação", cada um se destacando num aspecto.
Renovação no TEATRO BRASILEIRO.
MUITO FELIZ, MESMO, POR TER TIDO A RARÍSSIMA OPORTUNIDADE DE ASSISTIR A
ESTE ESPETÁCULO (São apenas 27 espectadores por sessão.)
Esta montagem está
incluída na OCUPAÇÃO AQUELA CIA,
como parte das comemorações pelos dez anos do grupo, durante os quais tantos
ótimos espetáculos já encenaram.
É INADMISSÍVEL que um espetáculo da grandeza criativa de “CARANGUEJO OVERDRIVE” tenha sido
montado para se apresentar em apenas dez sessões, para um público de 270
pessoas.
Por favor, amigos
pauteiros, é preciso que haja espaços, no Rio de Janeiro, para que este
espetáculo siga carreira, em muitas outras temporadas, para o deleite de muito
mais gente.
Agora, é só marcar o
casamento.
Cena inicial. Alex Nader no
comando.
Chegou a hora,
então, de esmiuçar um pouco aquela minha explosão de sentimento. Momentânea?
NÃO! Até hoje, estou sob o impacto do que vi
naquele Mezanino. E quero rever.
Acima, grafei
um vocábulo entes aspas: “peça”. O motivo é muito simples: não se trata,
propriamente, de uma “peça”, mas,
antes de tudo, de um ESPETÁCULO, com
todas maiúsculas, de uma magnífica “performance”
(“OVERDRIVE”).
Passo a
transcrever o pequeno texto extraído do programa da “peça”, valendo como sinopse:
SINOPSE:
“CARANGUEJO OVERDRIVE” propõe uma poética do mangue e tenta unir
dois pontos distintos em um mesmo território: de um lado, Recife, de Josué de Castro,
Chico Science e Manguebeat, e, do outro, Rio
de Janeiro, final do século XIX, e a construção do Canal do Mangue, primeira grande obra sanitária da cidade.
Nosso mangue, portanto, é
uma geoficção: traços imaginários de territórios reais. Não se pode dizer que é apenas teatro-documentário,
apesar de lidar com documentos e arquivos históricos de nossa cidade. Não se pode dizer que é apenas uma celebração
do legado do pensamento de Josué de
Castro, autor de obras fundamentais, como “Geografia da Fome: a Fome do Brasil” (1946) e o romance “Homens Caranguejos” (1967), que
influenciaram, diretamente, Chico
Science e o Manguebeat, na
efervescente Recife dos anos
90.
Nosso mangue é um
território onde, em meio à escassez de recursos, experimentamos a saturação de
palavras, imagens, corpos, lama, tambores e guitarras.”
(AQUELA CIA)
Felippe Marques “contracena” com o
caranguejo.
E então? Lendo essa “sinopse”, não dá vontade de ir correndo ao Espaço SESC? E, depois de
ver tudo isso materializado, de forma esplêndida, em cena, fica o gosto do “quero mais”. Não tenham dúvida disso.
O pequeno
público, de menos de três dezenas de espectadores, por sessão, é tomado de
impacto logo que procura se acomodar, quando se depara com o cenário, ou melhor, uma fantástica instalação cênica, na verdade, onde se
destacam uma gaiola, pendurada, com três caranguejos vivos, um dos quais terá
uma “participação”, no espetáculo, como “ator coadjuvante” ou, quem sabe, numa
“participação especial”, e uma caixa de madeira, rasa, de uns quatro metros
quadrados, talvez, cheia de areia.
Em cena, já
estão três excelentes músicos, FELIPE STORINO, MAURÍCIO CHIARI e PEDRO
KOSOVSKI, este autor do excelente texto
(“Não
se pode dizer que sou eu que falo. As palavras valem muito pouco, diante da
força do apetite, porque apetite e palavra são coisas que se resolvem na
boca. As palavras existem em função da
defesa. Então, falo em nome de um
ataque”.).
Detalhe da instalação cênica.
O texto procura contar a história de COSME, um voluntário da pátria, que
havia se alistado para lutar na Guerra do Paraguai, durante a qual sofrera um
surto de psicose, o que o fez retornar ao Rio de Janeiro, quando descobre que a
região do mangue, onde nasceu, fora aterrada, tendo-se aberto, então, o que
conhecemos, hoje, como o Canal do Mangue, em torno do qual surgiu uma área de
“casas de tolerância”; no popular, bordéis; no chulo, “puteiros”. A construção do Canal foi considerada uma
obra faraônica para a época, que, em muito, faz lembrar os dias de hoje, na
ex-Cidade Maravilhosa, transformada num gigantesco canteiro de obras. Senti uma pontinha de crítica ao atual
alcaide do Rio, com o que concordo plenamente.
O elenco deste espetáculo é fabuloso, não
havendo, de verdade, condições para destacar um nome.
CAROLINA VIRGÜEZ, a única mulher do
quinteto, em atuação esplêndida, arranca MUITAS
gargalhadas da plateia, principalmente em dois momentos.
O primeiro é
quando aparece como professora, ministrando uma aula sobre caranguejos, “crustáceos da
infraordem Brachyura, caracterizados por terem o corpo totalmente protegido por
uma carapaça, quatro pares de patas (pereópodes), terminadas em unhas pontudas, o primeiro dos quais,
normalmente, transformado em fortes pinças e,
geralmente, apresentam o abdômen reduzido
e dobrado por baixo do cefalotórax e que, por terem
cinco pares de patas ambulatórias, são da ordem de crustáceo chamada Decápoda...”
Blá...blá...blá...
O outro é
quando, na pele de uma “funcionária do Mangue”, eufemismo para meretriz, uma
falsa paraguaia, ou seja, falsidade em dose dupla, oferece seus serviços a COSME, que os recusa. Ela, então, para garantir alguma “plata”,
sugere ser, para ele, guia da cidade, da nova cidade, que o rapaz não conhecia
ainda. Nesse momento, é impossível não
dobrar o riso, quando ela, num “up service”, um “plus”, conta ao rapaz a
história do Brasil, a partir de Juscelino
Kubitscheck, até os dias atuais, enfocando, principalmente, os escândalos e
os desmandos de cada governo, nos mínimos detalhes. Mínimos mesmo! É, simplesmente, hilário! Uma aula de humor inteligente e de interpretação.
Carolina Virgüez, em destaque.
E, já que
estamos falando em “aula de
interpretação”, não posso deixar de dizer que o quarteto de atores se
iguala, em talento, à CAROL.
ALEX NADER atua e narra partes do
espetáculo, além de cantar uma canção original, especialmente composta, por MAURÍCIO CHIARI, para o espetáculo: “Como Caranguejo”, em que a palavra “Como”, pode ser decodificada no
sentido do verbo “comer” ou na
acepção da conjunção subordinativa
comparativa. Muito interessante a
letra da canção, valorizada pela bela voz e interpretação do ALEX.
Alex Nader interroga Cosme (Matheus Macena).
EDUARDO SPERONI (Guardem bem este nome!!!)
é uma presença muito forte em cena. Já o
vira em outros espetáculos, um dos quais há menos de duas semanas do dia em que
vi o “CARANGUEJO...”, e, apesar de
não ter gostado daquela peça, fiquei impressionado com o trabalho desse jovem
ator. Para a minha grata surpresa,
encontro-o no elenco deste trabalho, melhor, ainda, neste do que naquele, com
um total domínio do corpo, fazendo passar, com a ajuda de sua marcante voz,
toda a carga emotiva, exigida pelas cenas em que atua.
Eduardo Speroni, sustentando Cosme (Matheus
Macena).
E, por falar
em “guardem bem este nome” e “domínio do corpo”, temos que mencionar
os nomes e FELLIPE MARQUES e MATHEUS MACENA, os outros dois atores
do brilhante elenco.
Tudo o que foi
dito a respeito do trabalho de EDUARDO
SPERONI pode ser estendido aos dois.
A
transformação de FELLIPE em
caranguejo, assumindo, inclusive, uma postura para lá de incômoda, durante,
acredito, quase dez minutos, é fantástica.
Ótimo ator!
Quanto a MATHEUS, de compleição física, até,
podemos dizer, frágil, é impressionante o trabalho de corpo desse rapaz,
principalmente quando representa os surtos do personagem. Que trabalho magnífico, de expressão corporal
e facial!!! Vale, aqui, um elogio a quem
(Márcia Rubin?) cuidou da preparação corporal.
Adiciona-se a tudo isso o timbre de voz do ator, que, “não combina” com
o seu estereótipo. Fiquei profundamente
admirado e comovido com seu trabalho.
ALIÁS, COM O DOS CINCO.
Fellipe Marques, coberto de lama e em
posição de caranguejo.
Matheus Macena, sob surto psicótico.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Pedro Kosovski
Direção: Marco André Nunes
Elenco: Carolina Virgüez, Alex Nader, Eduardo Speroni, Fellipe Marques
e Matheus Macena
Músicos: Felipe Storino, Maurício Chiari e Pedro Kosovski
Direção Musical: Felipe Storino
Instalação Cênica: Marco André Nunes
Iluminação: Renato Machado
Design Gráfico: Karin Palhano
Assessoria de Imprensa: Luciana Medeiros e Leila Leal
Direção Geral de Produção: Verônica Prates
Fotos: Elisa Mendes
Ideia Original: Maurício Chiari
Canção “Como Caranguejo”: Maurício Chiari
Vou pôr um
freio na minha emoção (é assim que me sinto, ao escrever estas linhas) e muita
água na boca de quem não viu o espetáculo.
(FOTOS:
ELISA MENDES)
LAIO
E CRÍSIPO
Tão instigante
quanto “CARANGUEJO OVERDRIVE” é “LAIO E CRÍSIPO”, o outro espetáculo
desta Ocupação, ao qual assisti no
dia seguinte, ainda sob o grande impacto do primeiro.
Aqui,
identificamos muitas das características de outros trabalhos de sucesso
encenados por AQUELA CIA, principalmente “Outside, um Musical Noir” e “Edypop”. Aliás, foi este o estopim para a explosão de “LAIO E CRÍSIPO”. Vou explicar melhor, transcrevendo o texto do
programa da peça, também a título de sinopse.
Erom Cordeiro (Laio) e Ravel Andrade
(Crísipo).
Triângulo amoroso.
SINOPSE:
“Durante a pesquisa para “Edypop” (2014), nossa peça anterior,
entramos em contato com a mitologia de Édipo
e suas origens, que remontam à dinastia dos Labdácidas, a qual fundou a cidade de Tebas e nela reinou. Foi
nesse contexto que nos chamou a atenção a história da juventude de LAIO, futuro pai de Édipo, e sua relação afetiva com o
jovem CRÍSIPO, filho do rei da Frígia, Pélops.
Na época, o impacto dessa
narrativa sobre nós foi tamanho, que julgamos que deveríamos realizar uma outra
peça que se concentrasse apenas nessa linha de ação: a relação homoafetiva
entre LAIO e CRÍSIPO. Esse tema foi
objeto de, ao menos, duas tragédias, perdidas na história, escritas por Ésquilo e Eurípedes. Assim nasceu a
ideia de “LAIO E CRÍSIPO”.
Contemporaneamente, qual o
interesse de abordar umas das primeiras narrativas da história do ocidente a
mencionar uma relação homoafetiva?
Sabemos a importância que as narrativas de Édipo têm sobre a formação de nossa cultura. Mas por que ninguém quase não menciona que o
pai assassinado, LAIO, teve, em sua
juventude, uma arrebatadora paixão por CRÍSIPO? O desejo de esquecimento e as tragédias
perdidas também são matéria de nossa peça.
Pensamos, então, em um
suposto triângulo amoroso mitológico, vivido por LAIO, CRÍSIPO e Jocasta, que, possivelmente, enquanto
detonador de uma narrativa, não interessaria tanto aos gregos, mas que, a nós,
contemporâneos, interessa muito. Como se
daria o encontro entre esses três personagens, que, em suas juventudes, ainda
não dimensionavam a amplitude de seus futuros trágicos? LAIO,
ao que se sabe, acaba morto pelas mãos de seu próprio filho. Jocasta,
em “Édipo Rei”, de Sófocles, comete suicídio, após se dar
conta de que seu parceiro amoroso era o seu próprio filho. Já, em “As
Fenícias”, de Eurípedes, Jocasta também se suicida, mas não por
esse motivo. E CRÍSIPO? Bem, e CRÍSIPO perdeu-se na história ou acabou
engavetado pela censura, séculos depois, no renascimento da cultura clássica.
Em “Laio E Crísipo”, esses três personagens encontram-se em um
inferninho de beira de estrada, mais precisamente, em uma boate de “peep-show”, daquelas onde putos e
putas fazem “strip-tease”. Esse é o nosso ponto de vista contemporâneo
sobre os três personagens clássicos.
Nada mais vulgar. Mas não apenas
isso. O “peep-show”, em sua origem, é um dispositivo ótico, que remonta a Alberti (Leon Battisti – século XV, na
Europa): a tradicional caixa preta fechada, cujo interior é unicamente acessível
através de um pequeno orifício. A ideia
aqui é tentar olhar, com certa intimidade, para esses personagens, que, muitas
vezes, cultuamos, distanciadamente, como se habitassem em altares ou
sepulcros.”
(AQUELA CIA)
Crísipo e Jocasta.
Ravel Andrade e Carolina Ferman.
Laio (Erom Cordeiro) e Crísipo (Ravel Andrade).
Aqui,
o texto, ainda que muito bom, perde,
por uma cabeça de vantagem, para o de CARANGUEJO
OVERDRIVE, entretanto há de se destacar um detalhe marcante nele contido: a
força e a agilidade nos diálogos, muito bem construídos por PEDRO KOSOVSKI. Alternam-se, muito bem definidos e
delimitados, momentos de terno amor e de ódio e vingança.
A
direção, de MARCO ANDRÉ NUNES, também é fantástica. A simbiose entre PEDRO e MARCO ANDRÉ
remonta a um bom tempo e tem resultado em excelentes montagens. Oxalá essa parceria perdure, para o bem do TEATRO BRASILEIRO!
RENATO MACHADO destaca-se na iluminação deste espetáculo, mais que no
outro, embora ambos sejam de uma beleza e qualidade singulares.
Desta
vez, a cenografia caiu nas mãos de
uma de nossas mais competentes e premiadas profissionais, AURORA DOS CAMPOS, que houve por bem, e muito bem, estabelecer dois
espaços cênicos: à frente, mais próximo ao público, apenas uma área livre, que
servia a vários locais onde se passam as ações.
Ao fundo, um pouco acima do piso, construiu, com bastante fidelidade,
três caixas para o “peep-show”, uma reservada a cada um dos exibicionistas, com
placas indicativas de seus ocupantes.
Lembrou-me um pouco o excêntrico “Bairro Vermelho”, que visitei, há
pouco, em Amsterdã.
“Peep-show”.
Detalhe do cenário e da iluminação.
Para
mim, o ponto alto deste excelente espetáculo está na atuação do elenco de
ótimos atores, dois dos quais já
meus velhos conhecidos, EROM CORDEIRO
(LAIO) e CAROLINA FERMAN (JOCASTA),
e uma das mais gratas surpresas que tive, nos últimos tempos, em termos de
revelação de ator: RAVEL ANDRADE
(CRÍSIPO), um jovem ator gaúcho, radicado em São Paulo.
O
trio, perfeitamente ajustado em cena, demonstra uma cumplicidade tal, quer
atuando em duplas, quer quando estão os três reunidos, sem a qual não haveria o
brilhantismo deste espetáculo. São três
atores de muita personalidade e força persuasiva em seus personagens, responsáveis
por cenas belíssimas e outras de uma tensão a toda prova.
O
diretor, MARCO ANDRÉ NUNES, escolheu
os oito atores, das duas montagens, a dedo, com um faro de mestre.
Dois
músicos atuam, ao vivo, durante todo
o espetáculo, sublinhando, de forma precisa, cada uma das cenas e são parte
integrante do espetáculo, uma espécie de quarto e quinto atores: JOÃO PAULO e FELIPE STORINO.
A
direção de movimento é de quem entende
muito do assunto, MÁRCIA RUBIN, que
fez um trabalho primoroso.
São
muito bons os figurinos, de MARCELO MARQUES, totalmente ajustados à
contemporaneidade.
Carolina
Ferman.
Espero, sinceramente, que ambos os espetáculos ocupem outros palcos do Rio de Janeiro, em novas temporadas, permitindo a um público maior o prazer de conhece-los.
FICHA TÉCNICA:
Texto:
Pedro Kosovski
Direção:
Marco André Nunes
Elenco:
Carolina Ferman (Jocasta), Erom Cordeiro (Laio) e Ravel Andrade (Crísipo)
Músicos
em Cena: João Paulo e Felipe Storino
Direção
de Movimento: Márcia Rubin
Figurino:
Marcelo Marques
Cenário:
Aurora dos Campos
Preparação
Vocal: Danielle Lima
Professora
de Yoga: Tamara Barreto
Interlocuções
Artísticas: Alexandre Costa e Manoel Friques
Visagista;
Josef Chasilew
Canções
Originais: Felipe Storino
Fotos:
João Júlio Melo
Direção
Musical: Felipe Storino
Iluminação:
Renato Machado
Design
Gráfico: Karin Palhano
Assessoria
de Imprensa: Luciana Medeiros e Leila Leal
Direção
de Produção: Verônica Prates
(FOTOS: JOÃO JÚLIO MELO.)
SERVIÇO:
OCUPAÇÃO AQUELA CIA
Espaço
Sesc (Mezanino) - Rua Domingos Ferreira 160, Copacabana (2547-0156).
“LAIO E CRÍSIPO”
Temporada:
Até 19 de julho.
Dias e
Horários: De 5ª feira a sábado, às 21h; domingo, às 20h.
Classificação: 16 anos.
“CARANGUEJO OVERDRIVE"
Temporada:
Até 18 de julho.
Dias
e Horários: Às 3ªs e 4ªs feiras, às 21h; sábado, às 17h.
Classificação: 16 anos.
Valor do Ingresso, para ambos os espetáculos: R$20,00
Carol Ferman é TUDO!!! Grande atriz
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