BEATLES
NUM
CÉU DE DIAMANTES
(PAIXÃO À PRIMEIRA VISTA.
E “FOREVER”, COMO OS BEATLES)
Vou
falar de um fenômeno do TEATRO
BRASILEIRO: BEATLES NUM CÉU DE
DIAMANTES.
Há
quem, mesmo aplaudindo o espetáculo, de pé, nem o considere TEATRO, mas, sim, um “show”, um
recital, com canções dos quatro rapazes de Liverpool. Para mim, pouco importa a classificação, quanto
ao gênero, dessa montagem. Tendo assistido,
até agora, a BEATLES NUM CÉU DE DIAMANTES 56
vezes (você não está lendo errado, muito menos eu errei ao digitar),
prefiro chamá-lo apenas de OBRA-PRIMA.
“Estranho seria, se eu não me apaixonasse por você...”
O
espetáculo, que reestreou, no Teatro do
Leblon, Sala Marília Pêra, onde ficará
em cartaz até 1º de março, faz sucesso há sete anos, com várias formações
de elenco, e já viajou pelo Brasil inteiro, tendo, até mesmo, cruzado as
fronteiras, para apresentações, a convite, na cidade de Lyon, na França.
Em
todo o seu longo tempo de existência, eu nunca tracei uma linha sobre o
espetáculo, não sei por quê. Ou melhor,
sei. Agora, que resolvi escrever sobre
ele, parece ficar claro, para mim, o quanto é difícil falar de uma obra-prima,
ao mesmo tempo, paradoxalmente, tão simples, e com a qual estive, estou e
sempre estarei, desde o primeiro momento de nossa relação, envolvido,
emocionalmente, até o pescoço. Estou,
realmente, numa situação difícil, sem saber por onde começar. Mas é preciso escrever sobre BEATLES, ao apagar das luzes de mais
uma vitoriosa temporada.
Para
que estes comentários não se alonguem muito, vou me limitar a fazer poucas
citações sobre todas as montagens anteriores e me fixar mais na atual.
O
espetáculo, que já foi visto por mais de 600 mil espectadores, surgiu, como
embrião, no final de 2007, mais propriamente, em dezembro daquele ano, por um
convite feito a CHARLES MÖLLER e CLÁUDIO BOTELHO, para que fizessem um
“musical jovem”, com o objetivo de estrear no verão
de 2008 (10 de janeiro), na Arena do
Espaço SESC (Copacabana).
Estreia: primeira, de várias temporadas.
Sem que entendessem muito bem o que a administração do
SESC estava querendo dizer com um “musical
jovem”, os dois pensaram em escrever alguma coisa sobre os BEATLES, praticamente uma unanimidade, “here, there and eveywhere”, porém
recearam que montar um espetáculo com canções dos BEATLES pudesse soar meio anacrônico e fora de proposta. Mas
acontece que o que é bom nunca envelhece. BEATLES
e anacronismo, definitivamente, não combinam.
Oriundos da mesma geografia, se Shakespeare
será eterno, por que não eles, guardadas
as devidas proporções, até pelo trabalho diferenciado de cada um dos dois
grandes representantes da cultura inglesa?
Ainda que CHARLES E CLÁUDIO sejam muito céleres
nas suas montagens, fruto de um profissionalismo invejável e de uma organização
perfeita, a dupla bateu seu próprio recorde de tempo, e a peça ficou pronta em
um mês, estreando em 10 de janeiro de 2008 no Teatro de Arena do Espaço Sesc, em Copacabana, tornando-se a grande
atração daquele verão carioca. Pessoas,
como eu, saíam de uma sessão vesperal e já estavam com o ingresso na mão, para
a próxima.
O elenco
original era formado por 11 atores-cantores — a maioria vinda de “7 — O Musical”, na minha opinião, o melhor espetáculo da dupla de
criadores, acompanhados por piano, violoncelo e percussão.
Elenco original: Cristiano Gualda, Jules
Vandystadt, Jonas Hammar, Raul Veiga, Fabrício Negri, Rodrigo Cirne, Chris
Penna, Kacau Gomes, Marya Bravo, Tatih Köhler e Gottsha.
A concepção do
espetáculo foi feita especialmente para o espaço em que seria apresentado, uma
arena. Tanto que, nas temporadas
seguintes, todas em palco italiano, foram feitas adaptações, que, se não levaram
o espetáculo a perder o seu intenso brilho, fizeram-no diminuir, felizmente,
apenas um percentual mínimo de seu charme da primeira temporada.
Qual o segredo
de tanto sucesso? Procuro, procuro,
procuro... E não acho outro: os BEATLES
e a simplicidade como são tratados os seus “hits”. São pouquíssimos recursos cênicos, como
guarda-chuvas, malas, bolhas de sabão, papel picado e cadeiras. Mais nada.
Sim, mais a música dos BEATLES,
uma belíssima luz, um figurino discreto e acertado. Elencos impecáveis. Acima de tudo, a magia das canções dos BEATLES.
Help!
Um
pouco das palavras da dupla MÖLLER &
BOTELHO sobre o espetáculo:
“Pois
assim foi. O verão chegou e nossa
pequena ‘fantasia com as canções dos Beatles’ se tornou o maior sucesso da
temporada - seis sessões por semana era algo que o Rio não via há mais de 20
anos.
Pois
o verão foi embora, tivemos uma breve passagem pelo gigantesco Teatro Guaira,
no Festival de Teatro de Curitiba, com lotação esgotada, e emplacamos,
novamente, o espetáculo, com casas lotadas, no Teatro do Leblon, chegando a
completar um ano e um mês em cartaz. Um
recorde, que, há algum tempo, não se via no Rio de Janeiro, em temporada
contínua.
Uma
temporada de seis meses em São Paulo e, em seguida, um convite inédito:
apresentar o espetáculo num dos teatros mais importantes da Europa, a Maison de
La Danse, na cidade de Lyon na França, entre 30 de setembro e 4 e
outubro A temporada inicial seria de quatro
espetáculos, mas uma corrida antecipada às bilheterias fez com que os ingressos
se esgotassem em apenas três dias, de modo que sessões extras foram abertas e,
rapidamente, esgotadas novamente. O total
de sete espetáculos, com todos os 1.200
lugares do teatro absolutamente lotados, dava um frio na barriga antes da
estreia.
Éramos
um grupo de artistas brasileiros, apresentando um musical totalmente cantado em
inglês para uma plateia de franceses... Era
inédito e, de certo modo, um pouco surreal.
Os
deuses do TEATRO foram generosos e
saímos de Lyon com a alma lavada. Ovações de cerca de dez minutos ao fim de
cada performance, críticas extremamente elogiosas, além do convite de
empresários que vinham de outros países, para iniciarmos uma turnê pela Europa,
em 2010, convenceram-nos de que havia, no mínimo, uma boa comunicação do nosso
trabalho com aquela plateia estrangeira.
Fio
condutor? Há algum, sim, mas que,
certamente, não é convencional nem cronológico. Se querem uma historinha, imaginem Alice na Toca do Coelho... A chave que vai abrindo portas grandes para
mundos pequenos, e vice-versa. Seria
isso. Cada quadro do espetáculo
representa, ou insinua, uma parada da viajante: o sonho; a fuga; a descoberta;
o amadurecimento; a volta. Os BEATLES
eram fãs fervorosos de Lewis Carrol
e da Alice no País das Maravilhas...
Alice
fala, o tempo todo, de ‘tamanho’ e de ‘labirintos’. De ritos de passagem. Alice quer entender o seu tamanho nesse mundo. Diante das coisas. O sentimento de ser mínimo em alguns momentos,
gigante em outros. Temas que atravessam
as canções dos BEATLES, de modo
quase obsessivo. Talvez, por isso mesmo,
a obra deles ainda seja tão jovem e tão genialmente simples, pois o mundo mudou,
mas esses questionamentos não. Isso
sempre permanecerá jovem: eterno!
E,
para aqueles que não precisam ou não querem historinha - são diamantes apenas,
os mais bem lapidados que a música pop já produziu até hoje. Alguns aparecem, aqui, na íntegra; outros,
apenas trechos, frases, estrofes...”
Não
se pode esquecer que o espetáculo foi premiado, com o Prêmio Shell de Teatro, em 2008, pelos arranjos musicais, de DÉLIA FISCHER, e vocais, de JULES VANDYSTADT, realmente duas
obras-primas, dentro de uma mais gigantesca, e dois grandes esteios para a peça. O talento de DÉLIA e JULES é
infinito.
Além da beleza das canções e da plasticidade ímpar, o
espetáculo oferece, ainda, momentos de bom humor e muita energia, frutos das
cabeças privilegiadas de MÖLLER e BOTELHO.
Desde a primeira vez em que assisti à peça, ouço, sempre,
comentários de muitas pessoas, no sentido de que “faltou tal canção”. Eu mesmo já lamentei não ver, em cena, tantas
das quase todas maravilhosas canções do grupo.
Seria impossível agradar a todos.
Entretanto, na atual versão, mantendo cerca de 90% do “set list”
original, CLÁUDIO, CHARLES e JULES acrescentaram novos sucessos, que só fizeram enriquecer, mais
ainda, (se é que isso seja possível) o espetáculo. Eu me “desidrato”, a cada vez que assisto à
peça. Sempre foi assim. Não consigo deixar de cantar junto com os
artistas e chorar, simultaneamente.
Além das alterações na trilha sonora
e na formação de um novo elenco, cenários e figurinos também foram
refeitos, sem fugir muito aos originais.
É
humanamente impossível destacar qualquer pessoa em cena, uma vez que o talento
para descobrir talentos é algo insuperável, na dupla MÖLLER e BOTELHO, assim
como a sua generosidade, que faz com que cada ator/atriz tenha seus momentos de
solo, cada um mais fantástico que o outro.
No final, não dá para destacar ninguém.
É uma geração privilegiada, que abriu portas para outras, que já estão
vindo por aí. Mesclam-se, no palco,
alguns jovens veteranos com outras pessoas, que “mal abandonaram as mamadeiras”
e já se comportam como adultos, em cena, na arte de cantar, dançar e
representar.
Indubitavelmente,
é um espetáculo para ser visto muitas vezes e, certamente, um dos melhores a
que já assisti em toda a minha vida.
Para
mim, a peça tem um significado muito especial, pois, graças a ela, fiz alguns
excelentes amigos, aos quais admiro e respeito muito, como artistas e,
principalmente, como seres humanos, e conheci dezenas de outras pessoas, que,
até hoje, contribuem bastante para tornar a minha vida mais alegre. Muita saudade de alguns que já passaram pelos
palcos de BEATLES, e meu eterno
agradecimento a todos os que, direta ou indiretamente, deixaram sua marca
indelével no meu coração, por conta de BEATLES
NUM CÉU DE DIAMANTES. As dezenas, ou
centenas, de gritos de “BRAVO!”, que
não me cansei de lançar ao ar, vão agora, de uma só vez, para todos os
diamantes que ofuscam nossos olhos, quando em cena.
Sem palavras!
Muito
obrigado a vocês, QUERIDOS AMIGOS!!!
Tenho
a certeza de que, no próximo domingo, 1º de março, quando, infelizmente, não
poderei estar na plateia, não se encerrará a nossa história. Ainda virão outras temporadas, e novas
gerações poderão aprender o que é TEATRO
MUSICAL e como se deve fazer TEATRO.
Outras gerações haverão de vibrar com BEATLES e aplaudir outros elencos, os quais perpetuarão essa tão
vitoriosa empreitada.
BEATLES ARE FOREVER; MY LOVE FOR THEM AS WELL.
ATORES-CANTORES QUE
PARTICIPARAM DE BEATLES NUM CÉU DE DIAMANTES (por ordem alfabética):
ALESSANDRA
VERNEY, ANALU PIMENTA, ANDRÉ LODDI, CHRIS PENNA, CRISTIANO GUALDA, DÉLIA
FISCHER, ESTRELA BLANCO, FABRÍCIO NEGRI, FELIPE DE CAROLIS, GOTTSHA, IVANA
DOMMENICO, JONAS HAMMAR, JULES VANDYSTADT, KACAU GOMES, LUCIANO CORRÊA, LUI
COIMBRA, MALU RODRIGUES, MARYA BRAVO,
PEDRO
SOL BLANCO, RAUL VEIGA, RODRIGO CIRNE, SABRINA KORGUT, SÉRGIO DALCIN, TATIH
KÖHLER, THIAGO MARINHO e TONY LUCHESSI.
Sem comentários.
TEMPORADAS:
1ª
temporada RJ: 10 de janeiro a 2 de março de 2008 - Teatro de Arena do Espaço
Sesc, em Copacabana.
Apresentação
no Festival de Teatro de Curitiba: 21 e 22/03/2008 - Auditório Bento Munhoz da
Rocha Neto (Guairão).
2ª
temporada RJ: Estreia: 04/04/2008 - Teatro do Leblon (Sala Fernanda
Montenegro).
Temporada
em São Paulo (Teatro das Artes - Shopping Eldorado) 13/03 a 28/06 de 2009
Apresentações
na Maison de la Danse, em Lyon, França: de 30/09 a 04/10/2009
3ª
Temporada RJ: Espaço Rio Sul Cultura e Entretenimento - Shopping Rio Sul: de 05/03
a 09/05 / 2010.
4ª
Temporada RJ: Teatro Clara Nunes - de 15/10 a 19/12/2011. Retorno em 5 de janeiro de 2012 (até 29/01),
no mesmo teatro.
Pocket Show no Fashion Mall: 31
de janeiro de 2012
TURNÊ
NACIONAL:
Belo
Horizonte (Grande Teatro do Palácio das Artes) - 05 e 06/05/2012
Ribeirão
Preto (Theatro Pedro II) - 08/05/12
Recife
(Teatro da UFPE) - 19 e 20/05/2012
Campos
(RJ) (Teatro Trianon) - 26/05/2012
Teatro
da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ) - 01/06/2012
Santos
(SP) (Teatro Coliseu) - 06 e 07/06/2012
Brasília
(Centro de Convenções Ulysses Guimarães) - 09/06/12 (duas apresentações no
mesmo dia)
Goiânia
(GO) (Teatro Rio Vermelho do Centro de Convenções de Goiânia) - 16 e 17/06/2012
Porto
Alegre (RS) (Teatro do Bourbon Country) - 29 e 30/06/2012
5ª
Temporada RJ: Imperator (Méier) - 06
a 22/07/2012
6ª
Temporada RJ: Teatro Leblon (Sala Marília Pêra) - 08/01 a 01/03/2015
And I Love Her/Him.
ROTEIRO DO ESPETÁCULO:
ABERTURA – O SONHO
CAPÍTULO UM – A FUGA
CAPÍTULO DOIS – A DESCOBERTA
CAPÍTULO TRÊS – OS ENCONTROS
CAPÍTULO QUATRO – A DECEPÇÃO
CAPÍTULO CINCO – O AMADURECIMENTO
CAPÍTULO SEIS – UM SONHO DENTRO DO SONHO
CAPÍTULO SETE – A VOLTA
FINALE
I Wanna Hold Your Hands em ritmo de tango. Genial!
FICHA TÉCNICA ORIGINAL (2008):
Enredo:
Charles Möeller e Cristiano Gualda
Arranjos
Vocais: Jules Vandystadt
Arranjos:
Délia Fischer
Direção
de Movimento: Charles Möeller e Renato Vieira
Iluminação:
Paulo César Medeiros
Direção
de Arte: Charles Möeller
Desenho
de Som: Marcelo Claret
Direção
de Produção: Aniela Jordan, Beatriz Secchin Braga e Mônica Lopes
Produção:
Axion Produtores Associados
Direção:
Charles Möeller e Claudio Botelho
Elenco original: Gottsha, Kacau Gomes, Marya Bravo, Tatih
Köhler, Chris Penna, Fabrício Negri, Jonas Hammar, Jules Vandystadt, Raul Veiga,
Rodrigo Cirne e Cristiano Gualda
Músicos: Délia Fisher (piano), Luciano Corrêa
(violoncelo) e Jonas Hammar (percussão)
FICHA TÉCNICA (2015):
Roteiro:
CHARLES MÖELLER, CRISTIANO GUALDA e JULES VANDYSTAD
Elenco
e Músicos (em ordem alfabética): ESTRELA BLANCO, JONAS HAMMAR (Percussão),
JULES VANDYSTADT, KACAU GOMES, LUI COIMBRA (Violoncelo/Violão), MALU RODRIGUES,
MARYA BRAVO, PEDRO SOL (Violão/Ukulele), RODRIGO CIRNE, SÉRGIO DALCIN e TONY
LUCCHESI (Piano)
Cenário:
CHARLES MÖELLER
Re-Criação
do Figurino: CAROL LOBATO
Direção:
CHARLES MÖELLER
Direção
Musical: CLAUDIO BOTELHO
Iluminação:
PAULO CÉSAR MEDEIROS
Design
de Som: MARCELO CLARET
Arranjos
originais: DÉLIA FISCHER
Arranjos
Vocais/Arranjos Adicionais: JULES VANDYSTADT
Diretora
Assistente: BIANCA ANDREOLI
Coordenação
Artística: TINA SALLES
Produção
Executiva: EDSON LOPES
Administração/Assistente
de produção LAURA STORINO
Operador
de áudio: JOÃO GABRIEL MATTOS
Operadora
de microfones: ADRIANA LIMA
Operador
de luz: JARBAS SARDINHA
Operador
de canhão: JIMMY MENEZES
Camareira:
ANGELA FERREIRA
Cenotécnico
e Aderecista: ELTON CORTINHAS
Assistente
de figurino: TARSILA ALVES
Costureira:
SUELY GERHARDT
Pintura
artística de figurinos: CARLA FERRAZ
Assessoria
de imprensa: FACTORIA COMUNICAÇÃO
Programação
visual: BARBARA LANA
Edição
de conteúdo de websites e redes sociais: LEO LADEIRA
SERVIÇO:
Teatro do Leblon (Sala Marília Pêra)
— Rua Conde de Bernadote, 26, Leblon (3035-5200)
Temporada: Até 1º de março/2015; de 5ª feira a sábado, às
21h; domingo, às 20h
Valor
do ingresso:
de R$80,00 a R$100,00
Classificação: 12 anos
FOTOS DA MONTAGEM ATUAL:
Because...
O Sonho.
Detalhe da luz.
A Fuga.
If I fell (in love with you).
Plasticidade na beleza e na simplicidade.
Kakau Gomes (grávida) em três tempos.
Something.
Girl.
Momentos... detalhes...
Marya Bravo: pura energia na veia!
While My Guitar Gently Weeps.
Estrela Blanco e Malu Rodrigues: duas grandes aquisições para o elenco
atual.
All My Loving (to you...)
Uma das minhas sequências musicais prediletas, no espetáculo.
Ob-la-di, Ob-la-da...
Um dos maiores “achados” da peça: a junção de Let it Be com Yesterday.
Medley feminino: excelente novidade na atual montagem.
Across The Universe.
The End.
All You Need Is Love.
Love Is All You Need.
(FOTOS: DIVULGAÇÃO e LEO
LADEIRA)
Agradeço, imensamente, à querida TINA SALLES (TININHA), pelas
informações que me passou, para que eu pudesse escrever o máximo sobre a linda
trajetória deste inesquecível espetáculo, e à, não menos, queridíssima LAURA
STORINO, pelas calorosas acolhidas.
Um recado para CHARLES MÖLLER e CLAUDIO
BOTELHO: Os deuses do TEATRO só conseguem ser generosos com quem tem MUITO
TALENTO!!!