VAMP
-
O
MUSICAL
(PONHA SEU PESCOÇO NA PISTA
E
SE PERMITA SER MORDIDO/A,
NA CALADA NOITE PRETA!)
E
a febre dos musicais não arrefece.
NÃO HÁ MAIS VOLTA! GRAÇAS A DEUS!!!
O público
brasileiro embarcou, de vez, nessa modalidade
teatral, apaixonou-se por ela e enche, cada vez mais, os teatros deste país, principalmente os
do eixo Rio-São Paulo.
Mas outros
estados brasileiros já dão sinais de que também estão entrando na onda. E olha
que é uma onda gigantesca, de assustar os mais experientes surfistas.
Se, apenas,
com as duas maiores capitais deste país, já fazemos parte dos primeiros lugares
no “ranking” dos países que mais
produzem e consomem musicais,
imaginem no dia em que este “país de
dimensões continentais” (Coisa mais cafona!) resolver produzir musicais “do Oiapoque ao Chuí”!!! (Hoje, eu acordei
com vontade de ser cafona!).
Tudo vira musical, tudo pode render um musical. Às vezes, ótimos; outras, bons;
muitas, infelizmente, ainda, ruins; e não falta lugar para os péssimos. Isso,
porque, todo mundo acha que sabe fazer
musical, o que não é coisa para amadores. Não o é mesmo! É para os fortes,
para quem entende do riscado.
Não raro,
vemos milhões de reais, escorrendo pelo ralo, aplicados num só musical, quando poderiam cobrir várias
produções de qualidade. Faz parte...
A AVENTURA ENTRETENIMENTO, especializada,
ou melhor, criada para a produção de
musicais, capitaneada, atualmente, por ANIELA
JORDAN, LUIZ CALAINHO e FERNANDO CAMPOS, já pecou em várias de
suas produções –
MINHA OPINIÃO -, ainda que com a melhor das intenções, e já
marcou muitos tentos também.
Desta vez, ela
aposta bem, na transposição, para o palco, de uma novela, de 1991/1992, que marcou uma geração e, até hoje, é lembrada, com
carinho e muita saudade, pelos milhões de telespectadores, que não se
desgrudavam da telinha, para ver “VAMP”,
uma ideia despretensiosa, mas muito divertida, de ANTÔNIO CALMON, para a TV
GLOBO, no horários das 19 horas,
próprio para o público mais jovem, mas que era de interesse dos marmanjos
também.
SINOPSE:
Como
na novela, exibida em 1991/1992, a
trama conta a história de NATASHA
(CLÁUDIA OHANA), uma cantora, que vende a alma para o CONDE VLAD (NEY LATORRACA), em troca do sucesso na carreira.
Ele,
apaixonado por sua presa, fará de tudo para conquistá-la, mas, com o passar do
tempo, NATASHA, arrependida, só
tentará se livrar dele e da maldição de ser vampira para sempre.
Para
isso, parte em busca do Medalhão do
Poder, escondido na cidadezinha litorânea de Armação dos Anjos, onde encontra a família do capitão JONAS (LUCIANO ANDREY).
NATASHA
vai até lá, com a desculpa de gravar o clipe de uma música, causando comoção na
cidade.
VLAD
descobre seu plano e, para se vingar, transforma o paraíso em uma cidade tomada
por vampiros.
O
final é surpreendente e muito diferente do da novela.
“VAMP”, agora, está no palco do
maravilhoso TEATRO RIACHUELO RIO,
fazendo um imenso sucesso, com lotações esgotadas, desde sua estreia, na última 4ª feira, dia 22 (sessão
VIP), e promete ser assim durante a longa
temporada, que só terminará no início de junho, se não for prorrogada.
Sim, eu vi “VAMP”, na última 6ª feira, dia 24 (abri mão da sessão VIP) e gostei.
Todo
espetáculo tem um propósito e o de, apenas, divertir é tão válido quanto o
desejo de formar mentes pensantes, fazer denúncias, criticar o que merece ser
criticado, levantar bandeiras...
Esqueçam tudo
isso e se fixem numa única coisa: “VAMP”
é puro entretenimento, cumpre, com
esmero, aquilo a que se propõe: é uma
grande celebração, uma homenagem ao talento do diretor JORGE FERNANDO,
responsável pela concepção e direção
geral do espetáculo.
É
despretensioso? Sim. E daí? Que mal há nisso?
Só pretende
divertir? Sim. Isso é pecado? Capital ou original? Ou seria mortal? (Não
entendo de pecados, porque não creio neles.)
Trata-se de um espetáculo leve, muito
engraçado e extremamente bem produzido.
Não fui
esperando ver mais do que vi. Aliás, esperava até menos e tive uma grata surpresa.
Diverti-me, às toneladas, do primeiro ao último momento.
Há “gorduras”,
“gordurinhas”, que deveriam ser cortadas? Há. Mas, como não chegam a
caracterizar uma obesidade, muito menos mórbida, podem permanecer em cena.
Há obviedades,
cenas e falas presumíveis? Sim, para mim, que sou “rato de TEATRO” (vou todos
os dias) e tenho um conhecimento técnico e olhos de lince para o que vejo
em cena, além de um espírito crítico apurado, que, às vezes, falha. Mas, para o
grande público, aquele que procura o TEATRO só
para se divertir, para tornar mais leve a sua lida diária, “VAMP” é um prato cheio e ninguém nota nada de excessos ou
impropriedades.
O mais importante é ver um trabalho mais do
que honesto, poder sentir uma plateia lotada, às gargalhadas, divertindo-se
muito, feliz, e um palco entupido de excelentes profissionais, gente empregada,
em meio a uma grande crise, de todos os tipos, por que passa o país, ganhando o
seu sustento e, também, demonstrando muito prazer no que estão fazendo, do que
tive certeza, depois de conversar, após a sessão, com muitos amigos que estão no elenco. Todos estão muito felizes e se divertindo à farta. E nada melhor do que trabalhar com prazer.
Um espetáculo como “VAMP” não é para ser
elogiado? Claro que sim!
O fato de o texto ter sido escrito pelo próprio
autor da novela, ANTÔNIO CALMON, já
é um fator positivo. Ninguém recriou nada. O próprio autor da ideia desenvolveu-a, adaptou-a para o palco, com um final
diferente do que se viu na novela, o que é ótimo. Deu um gás à história.
O elenco, com alguns atores e atrizes
convidados e a maioria selecionada em audições, é excelente, cada um na defesa
de seu personagem, mostrando o seu talento, já visto em musicais anteriores.
Não tenho
condições de avaliar o trabalho de todo do elenco.
Vou me deter nos principais personagens e naqueles que mais me chamaram a
atenção.
NEY LATORRACA, como o CONDE VLAD, dispensa maiores
comentários. É um dos artistas mais carismáticos e de fácil comunicação com o
púbico. É ovacionado, logo em sua primeira aparição, como grande celebridade da TV, que é. Merece aplausos especiais,
não só por conta de seu talento, como também pela vitalidade demonstrada em
cena, do alto dos seus 72 anos de idade.
É um menino travesso, o anti-herói, o bandido amado, pelo qual todos torcem,
independentemente de ser “do mal”.
É um mestre
nos improvisos, no que prova sua inteligência. Um bom ator tem de ser
inteligente. Já tive o prazer de dividir o palco com ele, quando da primeira
versão de “Hair”, no Rio de Janeiro,
em 1970 (Somos da velha guarda, mas nem por isso estamos mortos.).
CLÁUDIA OHANA é a titular da personagem
NATASHA, entretanto, no dia em que
assisti à peça, ela, por motivo de saúde, segundo me foi passado pela assessoria de imprensa (BRUNA TENÓRIO),
foi substituída por LÍVIA DABARIAN,
sua alternante. É a apresentação desta que avaliarei.
Sobre LÍVIA, só posso dizer que a cantriz faz um trabalho digno dos
maiores elogios. Tem uma bela presença física, um domínio de palco, representa
e dança muito bem e, no quesito “voz”,
no ato de cantar, é de uma competência invejável. Afinadíssima, atinge as notas
mais altas com surpreendente perfeição e facilidade. Sem desfazer do trabalho
da titular, que não tive o prazer de conhecer, mas pretendo voltar ao RIACHUELO, para conferir, acho que não
fomos logrados, pela participação de uma “sub”;
muito pelo contrário, senti-me no lucro.
CLÁUDIA NET TO,
uma deusa dos musicais, faz uma participação especial, como Madrácula, a mãe de VLAD, uma vampira portuguesa, com
certeza, bastante engraçada (ótima jogada do autor). Lamento que o papel seja
tão pequeno para uma atriz de tantas qualidades. Mas o que vale não é a
quantidade. Em suas poucas cenas, CLÁUDIA
domina o espaço cênico e seus solos são executados com a perfeição profissional
de sempre.
EVELYN CASTRO é uma das grandes sensações
da peça, na pele da caça-vampiros, MISS PENN TAYLOR. Para quem já conhece seu trabalho, não é nenhuma novidade, entretanto
tenho certeza de que uma grande parte da plateia daquele dia, pelo menos, não a
conhecia e ficou encantada com ela, a julgar pelos comentários que
ouvi, enquanto aguardava meus amigos do elenco,
para um cumprimento. Várias pessoas manifestavam o prazer de tê-la visto em
cena. Eu, então, só faço agradecer à EVELYN
o quanto ela me divertiu e me deliciou com sua fantástica voz, nos seus solos.
OSVALDO MIL, ator de grandes
possibilidades, já comprovadas em tantos outros musicais, como em “O Rei Leão”, por exemplo, que só
trazia “feras” no elenco, faz um MATOSO muito bom.
PEDRO HENRIQUE LOPES! Esse é o cara!
Grande no nome, maior, ainda, no talento. Um dos atores mais competentes e
batalhadores do TEATRO MUSICAL, com
lindos trabalhos para crianças, aqui se destaca, com seu GERALD. O ator canta muito bem e domina a arte de fazer rir, com um
tempo de comédia que funciona demais, no espetáculo.
THADEU MATOS, o MATOSÃO, é outro que cresce, a cada dia, a olhos vistos, ele, que já não tem mais para onde crescer, fisicamente. Ator
talhado para musicais, sabe
representar, cantar e dançar, que é o seu forte. Já participou de muitos musicais de sucesso, porém, neste “VAMP”, parece ter encontrado sua
grande chance de mostrar a sua versatilidade
em cena. Faz uma brilhante “performance”!
OSCAR FABIÃO, cujo trabalho já é meu
velho conhecido, me surpreendeu, neste espetáculo, cantando. Nunca o havia
visto, interpretando canções que exigem tanto do ator/cantor. Fiquei muito feliz com seu trabalho e com sua
felicidade, confessa, em fazer parte desse elenco.
Costumo
brincar, sobre o ator mirim XANDE VALOIS
(Daqui a pouco, deixará de ser.), dizendo que ele não é uma criança, ou melhor,
um pré-adolescente; ele é um anão, já que seu comportamento, em cena, é o de um
adulto. Embora seja mais conhecido por suas atuações na TV, XANDE nasceu para os palcos, para os
musicais. Adorei o seu MATOSINHO!
Devido ao deslocamento
de LÍVIA DABARIAN, para o papel de NATASHA, a personagem da qual ela é
titular, MARY MATOSO, foi feita, no
dia em que assisti à peça, por CAROL
COSTA, que se houve muito bem no papel.
Os demais 25 atores, incluindo as crianças, que
completam o imenso elenco, se apresentam com correção e também contribuem para
o sucesso desta produção.
Por conta de uma súbita
doença que acometeu o idealizador do
projeto e seu diretor geral, JORGE FERNANDO, sobrou para DIEGO MORAIS a incumbência de assumir o
timão e levar o barco ao seu destino. Mantidas as ideias de JORGINHO, DIEGO assumiu o comando de tudo e fez uma brilhante direção do espetáculo. Meus
aplausos pela sua competência e coragem!
A direção musical, arranjos e preparação vocal
– sim, porque ele não é de fazer pouco – é de responsabilidade do
competentíssimo TONY LUCCHESI, tão
jovem e já tão experiente e vitorioso em trabalhos anteriores. Não é diferente
em “VAMP”. “Barba, cabelo e bigode”,
e o resultado é um excelente trabalho
musical.
Para mim, a cereja do bolo, neste musical, está reservada à coreografia, assinada pelo mestre ALONSO BARROS.
Em todo
espetáculo coreografado por ALONSO,
eu saio do teatro com a impressão de
que ele atingiu o seu ápice profissionl, que nada melhor será feito,
entretanto, no próximo musical, lá
está ele se superando e nos surpreendendo.
Sem dúvida, PARA MIM,
o que mais me encantou em “VAMP” (e
muitas coisas me encantaram) foi a coreografia. Todos os números são muito diferentes do que já fez o ALONSO, com destaque para o final do primeiro ato, a cena do
cemitério, quando VLAD vai convocar
os mortos, os zumbis, para uma luta contra os vampiros “do bem”.
Quando ouvi os
primeiros acordes de “Thriller”, de Michael Jackson, confesso que tremi um
pouco, imaginando que pudesse ver algo parecido com a fantástica coreografia do
clipe, porém o que ALONSO nos
reservou foi algo muito melhor do que aquela. Aplaudi, freneticamente, sem vontade de parar. Adoro sapateado e,
aqui, vale um destaque para o solo de THADEU
MATOS.
Em cena, uma
excelente banda executa, ao vivo, a trilha sonora do musical: GUILHERME BORGES
(pianista regente), VICTOR PIRES
(teclado), LÉO BANDEIRA (bateria),
PEDRO AUNE (contrabaixo), MÁRCIO CARVALHO (guitarra), THAIS FERREIRA (violoncelo) e VÍTOR DE MEDEIROS (clarone, clarinete,
flauta, flautim e saxofone).
Na trilha sonora, há consagrados sucessos,
como “Noite Preta”, “Felicidade Urgente”, “Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás”, “Singapura”, “Doce Vampiro”, “Thriller”,
“Alô, Alô, Brasil”, “Pais e Filhos” e “Gita”. Além dessas e outras, há mais doze canções inéditas, compostas, especialmente, para o espetáculo,
por TAUÃ DELMIRO e TONY LUCCHESI.
É sensacional
a cenografia, a cargo de JOSÉ CLÁUDIO FERREIRA, com destaque
para as várias soluções encontradas para as muitas ambientações que o espetáculo
exige.
LESSA DE LACERDA, que também fez parte
da ficha técnica da novela, caprichou
nos figurinos utilizados no
espetáculo, todos muito criativos, bem de acordo com os personagens e as cenas
e de um ótimo acabamento.
Num espetáculo
como “VAMP”, um detalhe é
fundamental: o visagismo. O
responsável pelo excelente resultado obtido é MARTIN MACIAS, que criou ótimos visuais, alguns com detalhes
hilários.
E o que dizer
da magnífica luz, de MANECO QUINDERÉ? Nada, além de linda e
totalmente perfeita.
Quanto ao
desenho de som, feito a quatro mãos, por CARLOS
ESTEVES e HENRIQUE VILHENA,
tenho uma observação a fazer, que gostaria de que fosse revista, para o bem do
espetáculo. E o que eu vou dizer não incomodou só a mim; ouvi várias pessoas,
apontando o som como o único defeito
da peça. O fato é que está demasiadamente alto, durante as canções, e um pouco
baixo, às vezes, durante os diálogos, o que nos faz perder partes do texto. Uma correção, que julgo ser
simples, resolverá esse pequeno problema.
Louvo bastante
a iniciativa destra produção e todos
os envolvidos nela. Se você comprar o lindo e muito bem cuidado programa da peça e verificar,
cuidadosamente, o quantitativo de profissionais, direta ou indiretamente,
envolvidos nesta produção, entenderá
por que ela já é um sucesso e promete ficar em cartaz, no Rio de Janeiro e em outras praças, por muito tempo. São mais de 150 pessoas. Isso é incrível!!!
Vá ao TEATRO RIACHUELO RIO e confira o que eu
disse. Garanto que não se arrependerá! Afinal de contas, você assistirá a uma super produção, que envolve um total de 36
atores e 350 figurinos, além de 13 cenários e efeitos especiais.
É muito importante que o espetáculo seja livre, para que
os pais possam acostumar suas crianças a, desde cedo, assistir a musicais e desenvolver o gosto por
eles.
E VIVA O TEATRO MUSICAL BRASILEIRO!!!
FICHA TÉCNICA:
Texto – Antônio Calmon
Concepção e Direção Geral – Jorge Fernando
Direção – Diego Morais
Assistente de Direção – Pedro Rothe
Elenco: Ney Latorraca, Cláudia Ohana,
Evelyn Castro, Cláudia Netto, Luciano Andrey, Erika Riba, Pedro Henrique Lopes,
Xande Valois, Lívia Dabarian, Thadeu Matos, Osvaldo Mil, Gabriella Di Grecco,
Oscar Fabião, Mariana Cardoso, Duda Santa Cruz, Daniel Brasil, Rafa Mezadri,
Talita Real, Mariana Gallindo, Lana Rodhes, Laura Ávila, Carol Costa, Carol
Botelho, Jessica Gardolin, Renan Mattos, Lucas Nunes, Matheus Paiva, Leonardo
Senna, Franco Kuster, Murilo Armacollo, Gustavo Della Serra, Marina Mota,
Gabriel Querino, Andressa Tristão, Leonardo Rocha
Coreografia – Alonso Barros
Assistente de Coreografia – Alan Resende
Direção Musical, Arranjos e Preparação
Vocal - Tony Lucchesi
Orquestração e Assistente de Direção
Musical – Alexandre Queiroz
Cenografia – José Cláudio Ferreira
Assistente de Cenário - Daniele Fontes
Figurino – Lessa de Lacerda
Figurinista Assistente – Teresa Abreu
Visagismo – Martin Macias
Desenho de Luz – Maneco Quinderé
Desenho de Som – Carlos Esteves e Henrique Vilhena
Produção de Elenco – Marcela Altberg
SERVIÇO:
Temporada: De 17 de março a 04 de junho de 2017.
Local: Teatro
Riachuelo Rio.
Endereço: Rua do Passeio, 38/40 –
Cinelândia – Rio de Janeiro.
Dias e Horários: 5ªs e 6ªs feiras, às 20h30min; sábados, às 16h30min e
20h30min; domingos, às 18h.
Vendas: “Sites” www.vampomusical.com.br, www.teatroriachuelorio.com.br, www.ingressorapido.com.br
ou na Bilheteria Teatro Riachuelo Rio.
Preços: 5ªs e 6ªs feiras: R$130,00 (Plateia VIP); R$100,00 (Plateia
e Balcão Nobre); R$50,00 (Balcão).
Sábados, às 16h30min, e domingos: R$150,00
(Plateia VIP); R$120,00 (Plateia e Balcão Nobre); R$50,00 (Balcão).
Sábados, às 20h30min: R$180,00 (Plateia VIP);
R$120,00 (Plateia e Balcão Nobre); R$50,00 (Balcão)
Capacidade: 1.000 lugares
Duração: 120 minutos, com intervalo de 15 minutos.
Classificação Etária: Livre.
(FOTOS: FELIPE PANFILI.)