O
GAROTO
DA
ÚLTIMA
FILA
(UMA SURPREENDENTE REVELAÇÃO;
UM GRANDE ESPETÁCULO.
ou
UM TRIBUTO AOS VERDADEIROS
PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO.)
É impressionante a
força do TEATRO!
A garra e a coragem de
quem faz TEATRO são incomensuráveis!
Em meio a uma crise
sem precedência, em todos os sentidos, por que passa o Brasil, devastando a CULTURA
e, principalmente, o TEATRO, este resiste e é quase inacreditável
que, do meio do caos, estejam surgindo excelentes produções teatrais, a maioria
sem patrocínios, como o que vem ocorrendo neste ano de 2017, no Rio de Janeiro.
Acredito que, em São Paulo e em
outras praças, também.
É verdade que, vez
por outra, “pipoca” uma produção rica, com orçamento na casa dos milhões, cheia
de patrocínios, daquelas de causar a famosa “vergonha do alheio”, mas,
felizmente, são apagadas, por boas produções, como, por exemplo, o espetáculo a
que assisti, há poucos dias, no Teatro
das Artes (Shopping da Gávea).
Recém-estreada, a
peça “O GAROTO DA ÚLTIMA FILA”,
praticamente, lotou os cerca de 400
lugares do Teatro, na noite em
que assisti a ela (27/7/2017), e sem
contar com atrações globais, mas com um texto
primoroso, uma direção das melhores
que vi, este ano - realmente,
sensacional -, e um elenco
excelente.
Tive receio de não
encontrar tempo para escrever sobre a peça, em função de muitas atribulações,
às vésperas de uma viagem ao exterior, entretanto a vontade de tornar pública a
excelente impressão que esse trabalho me causou era tão grande, que sacrifiquei
alguma coisa da minha rotina diária, para me dedicar ao prazer de dissertar
sobre a peça.
Sem grande
divulgação nas mídias, tenho certeza de que o resultado de uma casa cheia, em plena quarta-feira, é resultado de uma
boa divulgação “de boca em boca” (A
expressão “boca a boca” não deve ser empregada, neste sentido; está INCORRETA.),
método mais do que comprovado que é a melhor forma de divulgação de um
espetáculo.
SINOPSE:
“O GAROTO DA ÚLTIMA FILA” é uma peça sobre a escola e a família, em
que se encontram dois personagens totalmente opostos.
Um é um professor de
literatura, de liceu, GERMANO (ISIO
GHELMAN), que tem por volta de 50
anos. Escolheu essa profissão, porque pensava que ia lhe permitir viver em
contato com os grandes livros e transmitir o seu amor por eles.
GERMANO, um dia, tenta explicar a noção do seu ponto de vista aos
alunos, totalmente desinteressados em aprender e alienados, e, para isso, pede-lhes
que escrevam sobre o que fizeram no último fim de semana. E entre redações
horríveis, descobre uma inesperada, pelo seu conteúdo e forma, que é a do outro
personagem especial, o garoto da última
fila. Aí se produz um encontro complexo, cheio de desencontros.
GERMANO chegou à profissão pelas razões erradas, e os sonhos de
conviver com as grandes obras literárias foram abafados pelo cotidiano de
tentar ensinar a jovens na fase da rebeldia, o que o deixa bastante desanimado.
Não só com o presente, com o seu momento, mas com o futuro de todos. Mas,
quando ele pede, aos seus alunos, que façam uma redação, para poderem perceber
o conceito de ponto de vista, uma folha pautada distingue-se das restantes.
CLÁUDIO (GABRIEL LARA) senta-se sempre na última fila. E é com esse
olhar, que GERMANO reconhece os seus
tempos de aluno – “Ninguém nos vê, mas nós vemos a todos”.
CLÁUDIO entra na casa do seu colega RAFA (VICENTE CONDE), com um pretexto “nobre”, com uma “boa intenção”,
e documenta tudo a que assiste lá.
GERMANO e JOANA (LUCIANA
BRAGA), sua mulher, tornam-se os seus ávidos leitores, alternando entre a
desaprovação, pela intrusão em vidas alheias e a curiosidade pelos
acontecimentos do capítulo seguinte.
O
meu encantamento pela peça deu-se logo na primeira cena, entre ISIO e LUCIANA. Comecei
a me identificar com o personagem dele, um professor
de literatura, profissão que abracei por 47 anos, a princípio, com o máximo de prazer e, ao final da
carreira, totalmente desiludido, como o personagem, diante do péssimo comportamento dos
“alunos” de hoje, em sua grande maioria, desinteressados em aprender,
arrogantes, mal-educados e detentores de uma ignorância abissal, sem falar na
falta de valores éticos e morais, o que é tão bem discutido no magnífico texto de JUAN MAYORGA, traduzido por JOSÉ
WILKER, relativamente próximo ao seu precoce e lamentável falecimento. Senti,
na pele, o sofrimento, a angústia e a sensação de perda de tempo, vivenciados
pelo professor GERMANO.
Primeira
montagem, no Brasil, o texto de MYORGA enquadra-se no que se pode chamar de “dramaturgia contemporânea”, não só pela temática, mas também pela carpintaria
textual, diferente da dramaturgia
“convencional”, extremamente valorizada pela direção de VICTOR GARCIA
PERALTA. Trata-se de uma peça de vanguarda.
Extraído do “release”, enviado por LEANDRO
GOMES e ANDRÉA PESSOA (MNIEMEYER
ASSESSORIA E COMUNICAÇÃO), “...a peça circula entre a ação e a
narração, em que GERMANO, um professor de literatura, se depara com o atual
desinteresse de professores e alunos e com o fraco desempenho de quem deveria
estar interessado em aprender. Ao corrigir as redações da classe, descobre um
excelente contador de histórias, que o leva para o mundo da ficção, misturado
com o real, tornando o texto uma discussão sobre os valores éticos”.
“Instigante”
é o mínimo que se pode dizer sobre o espetáculo, além de fascinante e tantos
outros adjetivos, uma vez que o que se vê, em cena, é o texto propondo uma interseção
realidade/ficção, o ser e o parecer, alternando-se, muitas vezes, de modo
tão sutil, que o espectador não muito atento pode se confundir. É preciso,
portanto, não piscar e ficar ligado às ações e às falas dos personagens. Não se trata de TEATRO digestivo, para puro
entretenimento.
Ainda retirado do “release”, e que julgo interessante
registrar aqui: “A peça ajuda na reflexão e procura mostrar que é necessário que a
fantasia se faça presente nas vidas de todos, sempre, e é isso que o autor
introduz, no duelo entre o professor e o seu aluno: importantes reflexões sobre
a arte de construir uma história, pois até a vida mais banal esconde dramas e
interrogações de alcance universal e, sem ela, teríamos uma originalidade vazia”.
Ainda que não me canse, serei sempre
repetitivo, ao dizer que um bom espetáculo
teatral começa no texto, embora
este, sozinho, não garanta o sucesso da montagem. Já vi excelentes textos caírem em mãos erradas e serem
completamente estragados, deturpados, tornando-se irreconhecíveis. É mais fácil
um texto não tão bom ser valorizado
por uma direção e um elenco competentes do que o contrário.
Aqui, um dos fatores que mais me chamaram a atenção são os diálogos
entrecruzados, terminando como deixas para a próxima cena. Muito interessante a
arquitetura textual, quanto a tal
aspecto.
Quando os DEUSES DO TEATRO conspiram a favor e apresentam um excelente texto, para ser desenvolvido por
pessoas da maior competência, aí é festa, é só “correr para o abraço”.
Foi o que aconteceu nesta montagem
de “O GAROTO DA ÚLTIMA FILA”. O texto, habilmente construído, que é de
grande sensibilidade e força emotiva, com diálogos extremamente fortes e
recheados de um humor ácido e inteligente, caiu no colo e nas graças de um
grande encenador, como VICTOR GARCIA PERALTA,
que soube decodificar as entrelinhas nele contidas e optou por uma direção inteligente, prática, criativa;
enfim, brilhante, uma das melhores deste ano, até o presente momento.
No original, a peça se passa em três
locais diferentes: a casa do professor, a sala de aula e a casa de uma outra
família. Isso pedia muitas entradas e saídas dos atores, além de contínuas
mudanças de cenário, pois são muitas cenas em cada uma dessas “locações” (Num
filme, seria fácil). VICTOR optou
por permitir que a plateia “visse e distinguisse” os diferentes espaços,
mantendo todos os atores em cena e utilizando um só cenário, que será alvo de um particular e destacado comentário adiante.
A ação começa com apenas dois atores em cena. Os outros vão chegando,
aos poucos, e ninguém abandona o palco. Enquanto ocorre uma cena, os que não
estão envolvidos, diretamente, na ação, contracenando, permanecem no palco,
porém com um pequeno detalhe: não são os atores que ali estão; são os
personagens. Indiretamente, atuam ininterruptamente. Há, sempre, uma ação
central e outras periféricas. Mesmo não participando, diretamente, de uma cena,
cada ator não deixa de representar o tempo todo. É só desviar, um pouco, o
olhar dos que estão falando, para se observar o silêncio significativo dos que
não estão. Há “textos” para todos,
durante os 90 minutos de duração da
peça, os quais passam sem que se perceba o tempo cronológico, tão dinâmica é a direção.
E não pensem que esses atores ficam sentados, nas laterais do palco,
aguardando sua vez de entrar em cena, sem iluminação direta sobre eles, como já
vimos em tantas montagens. Nada contra, mas eles permanecem é à vista de todos,
no espaço cênico, devidamente expostos, sob uma luz intensa, de costas para a
ação principal, na maior parte do tempo, realizando alguma atividade “menor”.
Uma das mais importantes funções de um diretor é saber escalar o seu elenco,
não se atendo a nomes incensados pela mídia, mas buscando a matéria-prima
própria ao desenvolvimento de cada personagem. Por melhor que seja o(a) ator(atriz),
nem sempre ele(ela) consegue moldar o personagem como deveria. Não é o caso
aqui. Cada um parece ter sido talhado para o papel que representa, com destaque
para ISIO GHELMANN, um dos meus
atores preferidos, tanto no drama quanto na comédia.
ISIO recebeu a incumbência de
dar vida a um personagem difícil, uma vez que o professor GERMANO vive se equilibrando sobre um frágil fio, procurando manter
uma estabilidade emocional, que não lhe permita tombar para o lado cru da realidade,
para a qual, durante todo o tempo, sua mulher, JOANA, tenta puxá-lo, ou para o lado ideal, utópico, ao qual ele
procura dar vazão, na tentativa de valorizar um suposto, ou verdadeiro, talento
literário, de CLÁUDIO, o qual lhe
entregava, repetidamente, redações incompletas, sem a parte final, sempre
cedendo espaço a uma palavra: “CONTINUA”,
entre parênteses, fator que aguçava, cada vez mais, o interesse do professor por
aquele aluno “diferenciado”. Era como se fosse um livro em capítulos.
O Professor GERMANO vivia
abastecendo CLÁUDIO, em forma de
presentes ou de empréstimos, com livros, clássicos da literatura universal, com
a intenção de fazê-lo aprimorar-se em conhecimentos e técnicas para continuar
escrevendo.
Ao mesmo tempo que tenta compreender o comportamento, até certo ponto,
estranho, do rapaz, de apenas 17 anos,
não consegue fechar os olhos aos seus excessos, sempre alertado pela esposa.
Mesmo sem querer, deixava-se influenciar por esta, contestando-a, durante as
conversas, porém acabando por levar seus argumentos ao jovem.
GERMANO, no fundo, era um
escritor frustrado.
Como sempre, ISIO se destaca
em qualquer peça em que atue.
LUCIANA BRAGA também tem uma
bela participação na trama, fazendo o contraponto com o marido de sua personagem.
Esposa do professor GERMANO, sempre
mantém os pés no chão e, às vezes, até, um pouco exagerada, com relação às
possíveis consequências que poderiam advir da “corda” que o marido dava ao
jovem CLÁUDIO.
Paradoxalmente, a racionalidade da personagem choca-se com o quase “non
sense” que ela demonstra, quando fala de arte, o que está relacionado à sua
atividade profissional, como dona ou curadora (?) de uma galeria de arte, que
se propõe a expor e vender obras, no mínimo, de gosto duvidoso. Ou não!!! Todos
os diálogos entre ela e o marido, envolvendo o assunto de seu trabalho são
hilariantes, desde sua definição para “arte” até a proposta de expor o que ela
chamava de “pintura verbal”, que não passava de telas em branco, acompanhadas
de um áudio, por meio do qual o “artista” ia dizendo como era o quadro, que ele
idealizou, porém não pintou, para que as pessoas pudessem imaginá-lo, "vê-lo". E por que não admirá-lo? Sem
comentários. Delírio da arte e do artista. Tudo eram tentativas para que a galeria
não fechasse suas portas.
Atualmente, revendo, bissextamente, na TV, alguns trechos de capítulos da telenovela “Tieta”, em reprise, levada ao ar entre 1989 e 1990, percebo quão talentosa LUCIANA já era, desde o início de sua carreira.
O elenco, formado por quatro
atores mais experientes e dois incipientes, tem uma atuação fantástica.
Destaco, além dos dois nomes já comentados, as duas ótimas atuações de CELSO TADEI (RAFA PAI), um executivo
insatisfeito com o seu trabalho, nunca reconhecido como deveria, e decidido a
se tornar um empreendedor, de forma não muito lícita, e LORENA DA SILVA (ESTER), sua esposa, extremamente fútil e não muito
atenciosa para com o filho, RAFA FILHO.
Os dois personagens, conquanto sejam coadjuvantes,
têm uma grande relevância na trama, o que corrobora a minha afirmação de que é
errado falar em “ator coadjuvante”; “coadjuvante” é o personagem, às vezes,
nem tanto. Os atores são sempre
principais, independentemente de serem ou não os “protagonistas”. CELSO e LORENA valorizam muito seus personagens, merecendo, por isso, meus
aplausos.
Ficou para o final a ala jovem do elenco, representada por GABRIEL LARA (CLÁUDIO) e VICENTE CONDE (RAFA FILHO), ambos, se
não me equivoco, até então, desconhecidos para mim. Penso nunca tê-los visto
atuando. A partir de agora, mais dois promissores talentos na minha lista.
GABRIEL interpreta o
enigmático CLÁUDIO, o “garoto da última fila”, aquele que,
por timidez ou desinteresse pelos estudos, faz tudo para se manter no
anonimato, imperceptível, durante as aulas. Não consegue, porém, esconder sua
personalidade e seu talento para as letras, expostos nas redações que produz,
durante as aulas de literatura, completamente destoantes do péssimo nível das que
são escritas por seus pares.
Seria CLÁUDIO uma espécie de
vítima? E por quê? Talvez seu comportamento “diferente” estivesse ligado ao fato
de a mãe tê-lo abandonado, aos nove anos e idade? E qual seria o real motivo
que o fazia se interessar em saber como era o lugar em que o colega RAFA morava e como seria sua família?
Apenas curiosidade ou frustração, já que era pobre e morava longe e mal? Ou algo mais?
Durante pouco tempo, cheguei a pensar numa atração homoafetiva, que julguei ter
percebido nas entrelinhas, o que, logo, logo, esvaiu-se no ar. Seu desejo em
ajudar o colega a aprender Matemática, na casa deste, não seria um mero
pretexto para se sentir “em família”?
CLÁUDIO se revelou ousado, em
algumas atitudes, como a de entregar, à mãe do colega, um poema de amor ou de
dar-lhe um beijo (Ou teria sido apenas imaginação?). Também, da forma mais
natural do mundo, sepultando qualquer resquício de moral e pudor, chegou a propor
ao professor GERMANO que roubasse a
prova de Matemática, para beneficiar o colega RAFA. Dá para vê-lo mais como um jovem amoral? Também se mostra
destemido, ao ousar ir à casa do professor GERMANO.
Com as mesmas intenções que o levaram à casa de RAFA?
Agradou-me muito o trabalho do ator GABRIEL
LARA. Muito mesmo!!!
VICENTE CONDE, que interpreta
o personagem RAFA (FILHO), também
executa um bom trabalho. Seu personagem talvez seja o menos interessante da
trama, entretanto um bom ator, como VICENTE,
sabe como jogar purpurina sobre o que poderia não brilhar tanto.
CAROL LOBATO foi bastante
parcimoniosa, na idealização dos figurinos,
até porque o texto não exige muito,
quanto a esse elemento técnico. CAROL
utilizou peças que se adéquam a cada personagem, sem se importar com o elemento
tempo, uma vez que não há uma rigidez ou precisão temporal na trama.
É um grande achado a cenografia
de MIGUEL PINTO
GUIMARÃES. Chamou-me a atenção, tão logo a vi, ao adentrar o teatro.
Poucas vezes, vi cenários tão
simples, significativos e práticos numa peça. Apenas uma longa mesa e alguns
bancos e uma única cadeira, de espaldar alto, à sua volta. A mesa serve a
várias utilizações. Tudo em branco. Ao descrever esse cenário, em palavras, talvez eu não consiga demonstrar quão sensacional
ele é. Uma ilustração, uma imagem, fala mais que mil palavras.
Quanto à iluminação, de MANECO QUINDERÉ, desejo fazer um
comentário especial; não uma crítica negativa, até porque não aprovar uma iluminação assinada por MANECO é quase uma heresia.
MANECO optou por manter o
palco todo iluminado, com luz branca (se não me engano, o tempo todo, sem variações
de cores), apenas mudando, vez por outra, a sua intensidade. Assim, todos os atores,
os que estão contracenando e os que não, estão sempre iluminados. É óbvio que
existe uma intenção nisso, que imagino ser a de mostrar aquele detalhe ao qual
já me referi, qual seja o de que todos permanecem em cena, atuando, direta ou
indiretamente. Isso funciona? Sim. Muito. Sem dúvida. Eu, que estou vivendo uma
fase de supervalorização da luz,
numa peça, com toda a minha ignorância técnica no assunto, pensei numa iluminação setorial, priorizando apenas
as áreas em que estariam acontecendo os diálogos. Penso que isso poderia trazer
mais dinamismo, ainda, à montagem. Mas é apenas um palpite. Perdão, (São) MANECO!!!
FICHA TÉCNICA:
Texto:
Juan Mayorga
Versão
Brasileira: José Wilker
Direção:
Victor Garcia Peralta
Elenco:
Celso Taddei (Rafa Pai), Gabriel Lara (Cláudio)), Isio Ghelman (Professor
Germano), Lorena da Silva (Ester), Luciana Braga (Joana) e Vicente Conde (Rafa
Filho)
Iluminação:
Maneco Quinderé
Cenário:
Miguel Pinto Guimarães
Figurino:
Carol Lobato
Projeto
Gráfico: Vento Estúdio
Fotos: Felipe Panfili e Ricardo Brajterman
Assessoria
de Imprensa: MNiemeyer
Direção
de Produção: Cristiana Lara Resende e Tatianna Trinxet
Idealização:
Cristiana Lara Resende e Victor Garcia Peralta
Realização:
Cris Lara Produções Artísticas Ltda.
SERVIÇO:
Temporada:
De 20 de julho a 31 de agosto.
Local:
Teatro das Artes.
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 52, Gávea –
Rio de Janeiro (Shopping da Gávea - 2º Piso).
Dias e Horários: 4ªs e 5ªs feiras, às 21h.
Contato com a Bilheteria: Telefone: (21) 2540-6004.
Horário de Funcionamento da Bilheteria: De 2ª feira
a domingo, das 15h às 20h, para ingressos antecipados. Após esse horário,
apenas para peças do dia.
Valor
dos ingressos: R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia entrada).
Tempo
de duração: 90 minutos.
Classificação
Indicativa: Livre.
Gênero:
Drama ou Comédia Dramática.
“O
GAROTO DA ÚLTIMA FILA” é um espetáculo da melhor qualidade, que entretém e,
principalmente, faz pensar, porque “discute a ética, até onde podemos ir, onde
cruzamos essa linha, o compromisso com o outro, invasão de privacidade, falhas
de caráter, manipulação (...), além da discussão da necessidade da literatura e
da arte contemporânea. A arte é útil? A arte ensina alguma coisa?”. O
destaque em negrito foi retirado do programa
da peça e foi escrito por CRISTIANA
LARA RESENDE, grande idealizadora do
projeto, ao lado de PERALTA, a
responsável por sua concepção geral
e diretora de produção, dividindo a
tarefa com TATIANNA TRINXET.
Um aplauso especial à determinação
de CRIS LARA, pela coragem de
empreendedora, sem contar com patrocínios, e por se aliar a tanta gente
competente, para que, juntos, pudessem concretizar o sonho de “O GAROTO...”.
“O
GAROTO...” é daqueles espetáculos que eu recomendo sem pestanejar e sem
esperar que alguém reclame da indicação.
Todos ao TEATRO!
Todos a “O GAROTO DA ÚLTIMA FILA”!
(FOTOS:
FELIPE PANFILI
e
RICARDO BRAJTERMAN.)
e
RICARDO BRAJTERMAN.)
(Aplausos: foto de Regina Cavalcanti.)