SE NÃO
AGORA,
QUANDO?
(LIGUE 188, PARA
VIVER.
ou
UM ESPETÁCULO
DE UTILIDADE PÚBLICA.
ou
UM GRITO DE ALERTA.)
Ir ao TEATRO, para mim, é, acima de tudo, um enorme
prazer, além de um exercício de cidadania e fortalecimento da minha cultura,
seja a peça encenada num Teatro da Zona Sul, do Centro, da
Barra da Tijuca, da Zona Norte ou da periferia. Para mim,
não há a menor diferença. Vou repetir o que já escrevi mais de uma vez,
parafraseando dois gênios, Milton Nascimento e Fernando Brant, em
“Nos Bailes da Vida”: Todo crítico tem que ir aonde o TEATRO está.
O que importa é que seja um bom espetáculo. TEATRO BOM, DE QUALIDADE.
E não me importo se é uma superprodução, milionária, com um elenco
numeroso, ou se é um solo, franciscano, realizado com muito esforço, sem
patrocínios e contando com a colaboração dos amigos, para que a montagem
possa se erguer. Muitas vezes, estes nos surpreendem e são melhores que muitos
daqueles, como é o caso de “SE NÃO AGORA, QUANDO?”, em cartaz no Teatro
II, do SESC Tijuca (VER SERVIÇO.).
SINOPSE:
Uma mulher
decidida a se matar.
Da janela do
seu apartamento, ela acompanha, diariamente, a vida dos vizinhos do prédio da
frente.
Como nada do
que planejou para a sua vida deu certo, ela se alimenta do que acontece com
eles.
Porém, depois
de um tempo, nem a vida deles lhe interessa mais.
Tudo é igual,
vazio e sem graça.
Na sacada do
seu apartamento, a mulher solitária está decidida, como nunca antes estivera, a
se matar, projetando-se no espaço.
De repente,
uma luz se acende no 5º piso do prédio da frente.
É um novo
morador!
Surpresas...
...
Quem escreveu o texto e o interpreta é MARCÉLLI
OLIVEIRA, atriz, dramaturga e roteirista.
Tendo vindo de Gravataí, que faz parte da Grande Porto Alegre para o Rio de Janeiro, para investir
na Arte Dramática, MARCÉLLI já escreveu alguns textos para os
palcos, mas foi em 2014, quando a conheci, que ganhou destaque com a
peça “Às Terças”, dividindo o palco, também como atriz, com
Gottsha, Stella Maria Rodrigues e Carina Saccheli. Há
quatro anos, trabalha como roteirista, na Rede Globo, tendo
integrado o programa “Zorra” e, atualmente, a “Nova Escolinha do
Professor Raimundo”.
Embora
ligada, a autora, pelo que se pôde ler acima, ao universo do humor,
“SE NÃO AGORA, QUANDO?” não é o que pode chamar de uma comédia; muito pelo contrário.
A dramaturga, entretanto, via personagem, consegue amenizar o
sofrimento, a agonia do espectador empático, com pequenas gotas de um ótimo
humor, que faz as pessoas rirem; de nervoso, creio, algumas vezes. Particularmente,
adorava, quando ela me fazia rir um pouco, e eu conseguia me livrar
daquela situação de angústia que estava vivenciando, ao me lembrar de fatos,
referenciados na peça, que marcaram a minha infância e adolescência. Dos
12 aos 18 anos, aproximadamente, vi três pessoas praticarem suicídio,
na minha vizinhança. Não se assustem, porém, pois nada é traumatizante, na
peça; apenas nos leva a reflexões, muito necessárias, nos dias de hoje. Há quem
se emocione mais, como eu, por uma particular identificação com algumas coisas
existentes na dramaturgia.
O
texto é inédito, muito preciso e de utilidade pública. É como se o CVV
(Centro de Valorização da Vida) se transferisse para um pequeno palco de um
acanhado Teatro, detalhes dimensionais que são extremamente
fundamentais, para que o espetáculo dê certo e cumpra o seu objetivo,
porque ele é intimista e é mais que solicitada uma aproximação muito
grande da atriz com o público, a fim de que seja construída a
cumplicidade que o texto propõe.
As
pinceladas de humor maquiam, propositalmente, a dureza da temática explorada na
peça, que se traduz em solidão, depressão e suicídio.
Pensei em pesquisar, como sempre faço, ir atrás de
estatísticas, acerca do número de suicidas, no Brasil, e encontrei farto
material, do qual utilizarei apenas muito pouco, para não tornar enfadonha a
leitura. Faço-o, porém, para que possam ver o espetáculo com mais do que
olhos de um espectador. A própria autora, para dar forma ao seu texto,
fez semelhante pesquisa. Extraí do “release”, enviado por BRUNO
MORAIS (MARROM GLACÊ ASSESSORIA), embora não tenha a certeza de que os
dados se refiram apenas ao Brasil ou se refletem o quadro mundial, o que
não faz a menor diferença, infelizmente, uma vez que é assustador, em qualquer
dimensão: “A cada 40 minutos, uma pessoa comete suicídio e, a cada três
segundos, alguém tenta fazê-lo. Foi de olho nesses números alarmantes que
MARCÉLLI OLIVEIRA desenvolveu seu primeiro solo, (...). Partindo da premissa de
que assuntos como depressão, solidão e suicídio precisam deixar de ser tabu,
para se tornarem assuntos naturais, tratados de forma cuidadosa e respeitosa
(...).”.
O material que encontrei é muito recente, tudo de 2019,
e, para nós, é um assunto de imensa gravidade, visto que, na contramão da tendência mundial, a taxa de
suicídio aumentou 7%, no Brasil, de 2010 a 2016, ao passo que o índice
global atingiu uma queda de 9,8%, no mesmo período, segundo dados da OMS
(Organização Mundial de Saúde). E parece que, entre nós, esses números
continuam se expandindo, atingindo, principalmente, os mais jovens, incluindo
crianças, adolescentes e os idosos. Traduzindo em números, no Brasil,
em 2010, 5,7 suicídios a cada 100 mil habitantes no país; em 2016,
6,1 suicídios para a mesma quantidade de habitantes.
Em termos mundiais, apesar da
queda das taxas, em outros países, os números são, efetivamente, alarmantes, já
que cerca de 800 mil pessoas acabam com suas vidas, por ano, enquanto um
número também considerável não consegue atingir seu objetivo, todos os anos, correspondendo
a uma morte a cada 40 segundos, atingindo, principalmente,
habitantes de países pobres, de baixa e média renda (cerca de 79%).
Os meios
mais empregados, para dar cabo à própria vida, dizem as pesquisas, são a
ingesta de venenos (pesticidas), enforcamento, envenenamento e uso de armas de
fogo. De 2006 a 2015, segundo uma pesquisa da UNIFESP (Universidade
Federal de São Paulo), a taxa entre adolescentes que vivem nas
grandes cidades brasileiras aumentou 24%, sendo até três vezes maior
entre jovens do sexo masculino. As causas para isso, segundo a equipe de
pesquisadores, são, principalmente, a popularização da internet, as mudanças
sociais no país e a falta de políticas públicas de combate ao suicídio.
Essa pesquisa constatou, ainda, que a taxa entre jovens na faixa de 10 a 19
anos aumentou 24%, nas seis maiores cidades brasileiras: São
Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto
Alegre e Recife, enquanto cresceu 13% no interior do país. No
Brasil, a cidade com maior taxa de suicídio é Belo Horizonte,
seguida por Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife
e Salvador (dados de 2015). Ao todo, 20.445 adolescentes
tiraram a própria vida naquele ano, sendo que essa mesma pesquisa detectou que as
garotas tentam se matar mais, porém as tentativas dos meninos são atingidas em
maior número. Eles são mais “intensos”, nessa seara. Enquanto estes utilizam,
com mais frequência, como método de suicídio, o enforcamento e as armas de
fogo, aquelas fazem mais uso dos pesticidas e de drogas ou se jogam de lugares
altos.
O suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com
idade entre 15 e 29 anos. E nunca podemos nos
esquecer de que o ato desesperado de um suicida vai refletir como uma
incomensurável tragédia, principalmente para as famílias, repercutindo,
terrivelmente, também, entre os amigos e a comunidade.
“SE NÃO AGORA, QUANDO” é uma peça
que merecia, com o apoio governamental, não importa de qual, ou quais,
esfera(s), percorrer o Brasil, principalmente ir às escolas, porque leva
uma mensagem de valorização da vida e de que somos capazes de combater e
vencer o desespero, uma vez que, diante de todas as portas e janelas fechadas,
sempre iremos descobrir que uma delas está, apenas, encostada, e é por ela que
sairemos do nosso desconforto, abandonaremos o nosso sofrimento e daremos um
salto para um futuro, que é incerto, é verdade – todo futuro sempre o será –,
mas pode nos reservar agradáveis surpresas e devemos seguir por ele, olhando para a frente, sempre, à procura da felicidade, das
realizações, por mais que isso nos pareça impossível.
Já passava da hora - OBRIGADO, MARCÉLLI - de se explorar
um assunto tão sério, tão grave, que ceifa milhares de vidas, precocemente, de
forma clara, direta, sem varrê-lo para debaixo do tapete, sem camuflar, sem
cochichar pelos cantos, sem que, como fazem muitas famílias, se esconda a
verdadeira causa da morte de um ente querido, por suicídio, fantasiando e
fingindo que tudo, na medida do possível, apesar da perda, está bem. Não foi à
toa, ou por acaso, que MARCÉLLI resolveu se debruçar sobre este tema. “As
pessoas ainda cochicham, para falar de depressão e suicídio. Enquanto isso, os
números só aumentam. Só no ano passado, três pessoas que eu conhecia cometeram
suicídio. No caso de duas delas, a família divulgou a morte como outra causa. A
gente precisa começar a gritar sobre o assunto e não mais cochichar. Precisamos
parar de esconder e falar sobre o assunto.”, diz a autora
e atriz da peça. E continua: “Eu quero que as pessoas
assistam à peça e conversem, depois, sobre esses temas numa mesa de bar. Quero
que elas vejam que está tudo bem se sentir sozinho, que é normal ter algum medo
e que está todo mundo se sentindo assim também. Não é vergonha, mas precisa ser
conversado.”.
Trecho
extraído do já citado “release”, que julgo importante fazer parte
deste trabalho: “A vida real inspira a ficção: pesquisas comprovam que
antidepressivos estão em segundo lugar, na fila dos remédios mais consumidos, e
estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que, em 2020, a
depressão será a segunda maior causa de afastamento do trabalho.”. Não
é vergonha alguma assumir um estado de depressão, doença cada vez mais
comum, nas frenéticas sociedades modernas, a qual, há pouco mais de vinte anos,
bateu à minha porta e me fez procurar um psiquiatra, sem que eu estivesse
“maluco”, como, por ignorância, muitas pessoas desinformadas acham. Fiquei
curado, em quatro ou cinco meses, e não voltei a passar pelo mesmo problema, de
lá até hoje. Isso é “normal”, pode acontecer com qualquer pessoa, a qualquer hora, em qualquer idade, por ou sem motivo aparente; e TEM CURA.
Agora, é
o diretor, LEONARDO HINCKEL, quem expõe um pensamento,
extremamente verdadeiro: “Precisamos abordar esses assuntos com
naturalidade e dar a eles a devida importância que têm. No Brasil,
aproximadamente 32 pessoas se matam por dia. A gente diz que está tudo bem, mas
o coração anda, a cada dia, mais acelerado, a ansiedade é cada vez maior.”.
Voltemos
a MARCÉLLI: “Nos sentimos sozinhos, mesmo em uma sala lotada de
gente, e nos isolamos, mesmo querendo companhia. Numa crise de pânico, faltamos
ao trabalho, alegando enxaqueca, virose ou a morte de algum parente. Admitir
que se tem depressão é, ainda, visto como sinal de fraqueza. O tabu precisa ser
vencido depressa e, muitas vezes, o humor é a forma de se falar de assuntos
pesados, porque ele tem a coragem de falar sobre coisas que as pessoas pensam,
mas não dizem,”. Aqui, entro eu, chamando a atenção para a diferença
entre “estar sozinho” e “estar só”, envolvendo a questão da “solidão”,
embora pareçam ser a mesma coisa É muito tênue a diferença entre ambos, mas o “estar
sozinho” se aproxima mais do sentido da “solitude”, o fato de não se
ter outras pessoas por perto, ao redor, ocupando o mesmo espaço físico, sem se sentir, necessariamente, “solitário”
(Sou um exemplo vivíssimo disso.), ao passo que o “estar só” dialoga,
este sim, com a “solidão”, um fechamento interno, mesmo que se esteja
cercado de gente; é o famoso “sozinho na multidão”. O “sem-voz”,
o “sem-vez”, o “não-percebido”, o “isolado”. “A
solidão é uma forma de abandono emocional”, ainda que, até, não seja concebida
por vontade própria, no plano lógico-racional.
Gosto
do texto: enxuto, misturando, dentro da ficção, o real com o onírico,
escrito numa linguagem de fácil alcance para o público “comum”, sem
sofisticação; direto, preciso. Todos os/as personagens que fazem parte,
direta ou indiretamente, do universo da protagonista têm nomes, reais ou
inventados, já que, para ela, existe o “mundo de cá” e o “mundo
de lá”, além-janelas. Ela, porém, é anônima, perceptivelmente um
detalhe intencional, da dramaturga, para que fique bem claro que
qualquer pessoa pode ser aquela personagem: mulher, atriz, desempregada, sem
perspectivas, tentando suprir sua solidão, seu estado depressivo, com sonhos
que ela torna “verdadeiros”.
Gosto da direção, de LEONARDO HINCKEL, o qual
conseguiu perceber que o texto precisava ser dito de forma a atrair a
plateia para o espaço cênico, para o que criou marcações pontuais,
algumas muito originais, e explorou um lado performático da atriz. O
detalhe dos desenhos e das anotações, que a personagem vai fazendo, no
chão e nas paredes, ao longo da encenação, é bastante pertinente, pois
vai ajudando o espectador a acompanhar a narrativa e joga luz sobre detalhes e
nomes importantes na trama. Acertou a direção, ao colocar a atriz
já atuando, por meio de expressão corporal e a emissão de alguns
gritos e sons indecodificáveis, à medida que o público vai entrando na sala
e se acomodando. Cria um clima de curiosidade, que já vai prendendo a atenção
da plateia.
Gosto da interpretação de MARCÉLLI, que tem a
difícil incumbência de não permitir que a montagem se tornasse
melodramática, piegas. O espetáculo passa muito longe disso. Um tema
profundamente triste e pesado é tratado de forma – pode-se dizer - leve, até um
pouco lúdica, não só por conta do humor, contido no próprio texto, mas
também, na mesma medida, pelo trabalho de interpretação de MARCÉLLI,
muito segura nas transições entre os momentos mais tensos e os que servem de
válvula de escape para o espectador.
Gosto muito da simples e interessantíssima concepção, de MARIETA
SPADA, para um cenário que, desmontado, caberia, com jeitinho, na
mala de um fusca (E fusca lá tem mala?!). Tão logo tomei assento na minha
cadeira, passei a imaginar o que poderiam significar aquelas várias molduras,
retangulares e de dimensões diferentes, penduradas no teto, em várias alturas,
horizontal ou verticalmente. Um bom exercício de imaginação criativa, para
aguardar o início da peça. Não vou revelar o que representam, para não
lhes roubar a delícia da surpresa, muito interessante, tanto quanto simples e
de baixo custo.
Não há nenhum detalhe especial a ser comentado, referente ao figurino,
de TIAGO RIBEIRO, a não ser que ele se adéqua à personagem e ao
momento em que se passa a ação.
Fiquei encantado com a iluminação, de PAULO CESAR
MEDEIROS, o qual, por falta de verba, não faz uso de recursos sofisticados,
mas prova, mais uma vez, que é possível criar uma luz bonita e funcional,
com parcos recursos, quando sobram, no iluminador, inteligência,
criatividade e bom gosto. A iluminação, basicamente foi criada em função
da “geografia” do espaço físico, nada convencional (a "geografia"). Assim, PAULINHO
explorou pontos de luz que saem de recortes ou reentrâncias que existem na
edificação. Os efeitos são muito bonitos, significativos e enriquecem a montagem.
Há uma boa direção musical, a cargo de LEANDRO
CASTILHO. e um belo trabalho de desenho gráfico, assinado por RAQUEL ALVARENGA.
FICHA TÉCNICA:
Texto:
Marcélli Oliveira
Direção:
Leonardo Hinckel
Elenco:
Marcélli Oliveira
Cenário:
Marieta Spada
Figurino:
Tiago Ribeiro
Luz: Paulo
Cesar Medeiros
Diretor Musical: Leandro
Castilho
"Design" Gráfico: Raquel Alvarenga
Videomaker: Jony
Luz
Fotógrafa: Lívia
Kessedjian
Assessoria de
Imprensa: Marrom Glacê Assessoria – Gisele Machado & Bruno Morais
Produção: Rubi
Schumacher - Curiosa Cultural
Idealização:
Marcélli Oliveira
SERVIÇO:
Temporada: De 07
a 16 de fevereiro (PAUSA) e de 06 a 15 de março de 2020.
Local: SESC
Tijuca – Teatro II.
Endereço: Rua
Barão de Mesquita, 539 – Andaraí – Rio de Janeiro.
Telefones:
(21) 3238-2164 / 3238-2428 / 3238-2139.
Dias e
Horários: De 6ª feira domingo, sempre às 19h.
Valor dos Ingressos:
R$30,00 (inteira), R$15,00 (meia entrada) e R$7,50 (Associados do SESC).
Duração: 60
minutos.
Classificação
Etária: 16 anos.
Gênero:
Comédia Dramática
Por tratar, o tema, de um gravíssimo
problema de saúde pública, uma prioridade, para a OMS, e pelos tantos
acertos da montagem, recomendo-a, menos, até, mas também, como
uma forma de lazer, porém, sobretudo, como uma maneira de sensibilizar
as pessoas e quebrar um tabu, até chamando a atenção do público para o fato
de que muitas de nossas ações são importantíssimas, para um alcance de
progressos na prevenção do suicídio.
Nunca se esqueça disto: “O
suicídio é um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes
origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Saber
reconhecer os sinais de alerta, em si mesmo ou em alguém próximo a você, é o
primeiro, e mais importante, passo.
Por oportuno, caso você não saiba, no Brasil, existe o CVV
– Centro de Valorização da Vida -, que realiza um belíssimo e importantíssimo trabalho de apoio
emocional e prevenção do suicídio, atendendo, voluntária e gratuitamente,
todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone
(Basta discar 188), “e-mail” e “chat”, 24 horas todos os
dias. É só dar um GOOGLE!
(FOTOS: LÍVIA KESSEDJIAN.)
E VAMOS AO TEATRO!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!!!
A ARTE EDUCA E CONSTRÓI!!!
RESISTAMOS!!!
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PARA QUE, JUNTOS, POSSAMOS DIVULGAR
O QUE HÁ DE MELHOR NO
TEATRO BRASILEIRO!!!
(GALERIA PARTICULAR.):
(Foto: Gilberto Bartholo.)
(Foto: Gilberto Bartholo.)
Com Marcélli Oliveira.