"NEY MATOGROSSO – HOMEM COM H,
O MUSICAL"
ou
(PARA ENTRAR NA GALERIA
DE HONRA DO
TEATRO MUSICAL
BRASILEIRO.)
ou
(NADA “POR DEBAIXO DOS
PANOS”.)
Acabei
de fechar uma estada em São Paulo, de cinco dias, durante
a qual consegui assistir a oito espetáculos, todos de excelente
qualidade, o que me compele a escrever sobre todos, embora o tenha que
fazer de forma mais compacta, na medida do possível, diferente do meu estilo.
Não seguirei a ordem cronológica em que assisti a cada um deles, por motivos
vários, e vou começar, exatamente, pelo último, que vi na noite de um domingo,
dia 25 de setembro: “NEY MATOGROSSO – HOMEM COM H, O MUSICAL”, em cartaz no “033
Rooftop”, com LOTAÇÃO ESGOTADA, o que me deixa muito feliz,
porque, realmente, o musical é merecedor, por se tratar de uma ótima montagem,
simples, sem grandes sofisticações, porém de muito bom gosto e criatividade.
Muitos acertos!!! (VER SERVIÇO.).
Como
sempre, quando se trata de um musical biográfico, vou sempre “com
um pezinho atrás”, por conta das diversas decepções, grandes equívocos, pelos quais já passei,
inclusive muito recentemente, em dose dupla, o que não é o caso desta encenação,
a qual, de saída, já recomendo, com o maior empenho, pelo conjunto da
obra.
NEY
MATOGROSSO faz parte da minha história no TEATRO, pois, com ele, protagonizei
um musical infantil, no início dos anos 1970, no antigo Teatro
Casa Grande, no Rio de Janeiro, mencionado numa cena da
obra aqui analisada. Chamava-se “Dom Chicote Mula Manca E Seu Fiel
Companheiro Zé Chupança”, na qual, além de fazer o papel de um espantalho,
como é lembrado em “NEY MATOGROSSO – HOMEM COM H, O MUSICAL”, ele, ainda assinando
o nome artístico de Ney de Souza Pereira, interpretava
mais dois personagens: o Secretário do Rei e um Mercador.
Doce, tímido, “pavio curto”, quando lhe “pisam os calos”,
e muito talentoso, tivemos, durante meses, um agradabilíssimo convívio, de
muita amizade e cumplicidade recíprocas. Ótimo artista – cantor e
ator -, ótima pessoa, seu nome está, indelevelmente, escrito na minha
história de vida, artística e pessoal. Infelizmente, pelo vultoso rumo que,
graças a Deus e ao seu imenso talento, tomou sua carreira
artística, fomos perdendo o contato e, como ele é muito reservado e preza
sua intimidade, quase não aparecendo em público, a não ser quando se apresenta
profissionalmente, é muito raro um encontro casual nosso, num Teatro
da vida, ambos como espectadores; eu, também, na função de crítico de
TEATRO. A última vez que nos falamos foi em outubro de 2017, no Teatro Cesgranrio, no Rio de Janeiro.
Desde
quando soube que iria ser montado um musical sobre NEY, já
acendeu, dentro de mim, aquele desejo enorme de poder testemunhar esse momento,
o que me fez viajar a São Paulo – foi um dos motivos -, visto
que, muito provavelmente, o musical não venha para o Rio de
Janeiro, o que lastimo profundamente, até porque gostaria muito de
poder reassistir a ele, até mais de uma vez, de tanto que me agradou.
Existem,
pelo que sei, três biografias do artista, creio que todas autorizadas,
sendo que o meu nome aprece em duas delas, o que me deixa muito honrado. A
última que li, e a mais recente, foi escrita pelo jornalista, repórter
e crítico musical do jornal “O Estado de São Paulo”, o “Estadão”,
Júlio Maria, a quem concedi uma modesta entrevista, por telefone.
Pelo que vi e ouvi, no “033 Rooftop”, naquela noite, parece-me
que foi o livro de Júlio que serviu mais de base para que MARÍLIA
TOLEDO e EMÍLIO BOECHAT escrevessem a dramaturgia da peça,
bastante interessante, principalmente pela fidelidade dos diálogos, os cortes
de uma cena para outra e os textos que entram na execução de várias canções, interrompendo-as, o que, a meu juízo, lhes confere mais valor ainda. Dizem os autores do texto
que, para chegarem à escritura do texto da peça, se valeram
das três biografias, além de matérias jornalísticas, vídeos
e depoimentos do próprio NEY, o que garantiu muita fidelidade aos fatos
mais importantes de sua vida privada e profissional, “mas com a liberdade
lúdica que o teatro pede”.
SINOPSE:
O musical explora
momentos e canções marcantes na trajetória do cantor, sem seguir,
necessariamente, uma ordem cronológica.
A história
começa em um “show” do “Secos & Molhados”, em plena ditadura militar,
quando uma pessoa da plateia o xinga de “veado”.
Essa cena se
funde com momentos da infância e adolescência do artista.
E, dessa
forma, outros episódios vão se encadeando na cena.
Além da
própria trajetória do homenageado, o musical discute um tema cada vez mais
relevante para a realidade brasileira: a liberdade, “principalmente a liberdade
de ser quem se é, a qualquer custo”.
NEY combateu a
ditadura; não com palavras, mas com sua atitude cênica, entrando maquiado e,
praticamente, nu, no palco e na televisão, na época de maior censura que o país
já viveu.
As
ambiguidades que ele sempre trouxe para o público foram pauta na década de 70 e
permanecem em pauta até os dias de hoje.
Ele também
sempre foi adepto do amor livre e deixou clara a sua bissexualidade, desde o
início da carreira.
Bruno Boer
O texto termina como uma obra aberta, como a sugerir que
NEY, do alto dos seus 81 anos, “não pendurou as chuteiras” e
ainda tem muito vigor, talento, voz, carisma e presença de palco, para esticar,
por mais algum tempo, sua vitoriosa carreira. O texto e a brilhante
direção, a quatro mãos, de FERNANDA CHAMMA e MARÍLIA
TOLEDO deságuam num espetáculo bastante dinâmico, que exige muito do
elenco, em termos físicos, e agrada à plateia, a qual não se cansa de aplaudir,
freneticamente, a cada final de uma cena ou canção, ou mesmo em
cena aberta. Fiz isso várias vezes, e não reprimi a minha vontade de lançar
ao ar alguns “gritinhos” e outros “gritões”: BRAVO!
BRAVA! BRAVI!
Falando
de direção, o fato de uma codiretora ser, também, coautora
do texto facilita bastante o trabalho e a chegada a soluções brilhantes,
para a realização de cada cena e de alguns detalhes muito interessantes,
responsáveis por um certo diferencial, na peça, como a já citada ideia
de intercalar algumas canções com pequenos textos de uma cena
e, também, de promover, via liberdade de criação, licença poética,
o “encontro” de um NEY muito jovem e o outro, já adulto,
fazendo-os, inclusive, cantar em duetos, magnificamente interpretados
por DANTE PACCOLA, o NEY jovem, e RENAN MATTOS, o adulto. Em
uma sessão, por semana, o talentoso ator e cantor BRUNO BOER, “cover”
de RENAN, vive o protagonista, na fase adulta. Gostaria muito de
poder rever o espetáculo, tendo BRUNO como NEY MATOGROSSO,
visto que, de há muito acompanho sua carreira e admiro seu trabalho. Com
relação à direção, acho muito pertinente a ideia de fazer com que as trocas de
figurinos e até maquiagens, inclusive, serem feitas na frente do público, “brincando
com as ideias de oculto e o explícito, todo o tempo”.
Todas
as soluções de marcação são excelentes. Não notei nada de forçado ou
artificial, falso, nos deslocamentos do elenco, em cena, e as coreografias,
como não poderiam deixar de ser, criadas pela grande coreógrafa FERNANDA
CHAMMA, são criativas, alegres e muito bem executadas por todo o elenco.
Quero registrar, aqui, um momento muito especial, que inicia o segundo ato.
Confesso que, quando o espetáculo recomeçou, após um intervalo,
desnecessário, a meu juízo, apesar de achar belíssima a coreografia,
entre dois atores/bailarinos, tendo, ao fundo, a canção “Adiós,
Nonino”, que eu adoro, do grande e saudoso compositor e musicista
argentino, Astor Piazzolla, um número de extrema
sensualidade e erotismo, sem qualquer toque de “apelação”,
fiquei imaginando o porquê daquela cena, até que, ao final do número,
ficamos sabendo que ela não estava ali por acaso, estando aquilo ligado à cena
seguinte, quando NEY se encontra com o consagrado músico e compositor,
para gravar a sua obra. É uma das cenas mais belas e impactantes do
espetáculo, para mim.
São
tantas as excepcionais canções que ouvimos, durante a peça, muito
bem selecionadas, que, por vezes, tive a impressão de que há mais música que
texto, no espetáculo, entretanto devemos nos lembrar de que, num musical,
as letras das canções também são texto, e, neste, todas as
canções estão adequadas às cenas que as antecedem ou se seguem a elas. Nada
é por acaso, nada “cai de paraquedas”. Ainda com relação à parte
musical, além das canções que fazem parte do vasto repertório de NEY,
ainda há espaço para outras, de artistas com os quais o protagonista
cruzou, pelos caminhos do sucesso musical, como Elis Regina e Cazuza,
por exemplo. Este, em especial, foi muito marcante na vida de NEY.
Confiram no espetáculo! E não poderia concluir esta parte da minha crítica
sem destacar o nome de DANIEL ROCHA, responsável pela corretíssima
direção musical, quer nos arranjos musicais, quer nos vocais,
e, também, ressaltar os excelentes músicos que compõem a orquestra.
CARMEM
GUERRA, na minha opinião, foi felicíssima, ao propor um cenário bem “descolado”,
simples, permitindo, à direção, “brincar” com os espaços
em que se dão as cenas. São vários, porém devem ser imaginados, pelo público,
a partir dos poucos elementos cenográficos, que entram, para se juntar
aos fixos: praticáveis, rampas e três balanços, os dois
primeiros amplamente deslocados, pelos próprios atores, a fim de
construir um espaço novo. O “diálogo” direção/cenografia é
de alta qualidade. Dinamismo total!!!
Foto: Gilberto Bartholo,
Todas as peças do figurino
funcionam muito bem em cena, principalmente os trajes mínimos que vestem o personagem
NEY MATOGROSSO, trabalho creditado a MICHELLY X, uma artista
de criação que eu não conhecia e passei a admirar. MICHELLY “mergulhou
em uma intensa pesquisa dos trajes originais, usados pelo artista-camaleão,
para poder reproduzi-los com bastante fidelidade”. Para essa composição
estética do personagem, entrou a participação de EDGAR CARDOSO,
com seu ótimo visagismo. O NEY “fake” está muito
próximo ao NEY real.
O
espetáculo ganha muito destaque, ou melhor, tudo o que está à vista do espectador
ganha destaque, ampliado pelo belo desenho de luz, criação de alguém de perceptível
competência, cujo nome, por uma falha, não sei de quem, não aparece na FICHA
TÉCNICA do espetáculo. De qualquer forma, meus aplausos a quem criou
aquela iluminação.
O
som é um dos elementos da maior importância num musical e, vez
por outra, infelizmente, constatamos problemas no som, na sua equalização,
entretanto, neste espetáculo, graças ao desenho de som, sob a
responsabilidade de EDUARDO PINHEIRO, nada se perde, em termos do que é
dito ou cantado, a despeito de o ator que interpreta o protagonista
rolar pelo chão e fazer movimentos bruscos, exigidos pelas cenas.
Uma
citação também merece ANDRÉIA VITFER, pelo trabalho de preparação
vocal, para que o resultado fosse o que o espectador merece ouvir.
Passemos
a falar do numeroso elenco, no qual todos recebem a incumbência de “colocar
um tijolinho”, para a construção de um "muro alto e resistente". Achei
que essa metáfora cabia, para elogiar o desempenho de todos, do protagonista
aos que atuam no “ensemble”. Aliás, com relação a este elemento, o
qual muitas pessoas não valorizam, “as diretoras apostam em um 'ensemble' potente”, que apoia o protagonista, do começo ao fim, e,
praticamente, sem sair de cena. Um dos melhores grupos de “ensemble”
com que travei contato nos últimos tempos. Os que fazem parte dele são, também,
importantíssimos, nesta montagem.
O elenco
é de primeira linha, nas três exigências de quem participa de um musical:
interpretar, cantar e dançar. Os atores têm um personagem
fixo, mas também interpretam outros, esporadicamente, à exceção de RENAN
MATTOS, o NEY MATOGROSSO adulto, escolhido, para interpretar o
homenageado, após um intenso processo de audições. Conhecedor e grande
admirador, há bastante tempo, do trabalho de RENAN, custava-me um pouco,
antes de ter a oportunidade de vê-lo no personagem, imaginá-lo na pele
de NEY MATOGROSSO, até porque os dois são bem diferentes, fisicamente,
mas, em TEATRO, tudo é possível, sempre na dependência do que um bom diretor
tem à mão e do talento dos atores e artistas de criação. Não
conseguia imaginar RENAN, com sua voz natural, interpretando NEY,
quando canta. Acontece, porém, que competência e trabalho são capazes de
verdadeiros prodígios, como o timbre de voz que RENAN encontrou,
para cantar muito perto da voz de NEY. Igualar-se a ele jamais
acontecerá, porque NEY MATOGROSSO é único, mas chegar próximo isso é bem possível, e RENAN MATTOS consegue um
excelente rendimento no papel. Fiquei impressionado com o seu trabalho
de corpo, a potência de sua voz, que eu já conhecia e admirava, e com a rapidez
com que troca de figurino e faz e retira a maquiagem, à frente do público. O ator/cantor
convence, facilmente, na pele do personagem.
Os demais,
do elenco, também têm seus momentos para a demonstração de seus talentos
individuais e os aproveitam “com garras e dentes”. Isso se aplica
a todos, principalmente, por ordem alfabética, a ADRIANO TUNES, ARTHUR
BERGES, DANTE PACCOLA, MARCOS LANZA, MARIA CLARA MANESCO,
RHENER FREITAS e VINÍCIUS LOYOLA, na minha visão.
Bruno Boer
Faz parte
do “release” do espetáculo, que recebi, via VINÍCIUS
OLIVEIRA (Assessoria de Imprensa), um depoimento de RENAN
MATTOS, que achei bastante pertinente nesta crítica: “Eu não
me sinto interpretando o NEY, e sim pedindo licença e pegando emprestado tudo
aquilo que ele transformou, na música e na vida das pessoas, todos os caminhos
que ele abriu para pessoas e artistas como eu, e isso é muito significativo.”.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Marília
Toledo e Emílio Boechat
Direção: Fernanda Chamma e Marília Toledo
Direção Musical: Daniel Rocha
Elenco, por
ordem alfabética: Adriano Tunes – Gérson Conrad; Arthur Berges – Vicente
Pereira; Bruno Boer – Cover de Ney Matogrosso; Dante Paccola – Ney (jovem); Fábio
Lima – Ensemble; Giselle Lima – Beíta; Hellen de Castro – Rita Lee; Laura
Carolinah – Regina Chaves; Marcos Lanza – Moracy do Val; Maria Clara Manesco –
Luli; Maurício Reducino – Ensemble; Natália Antunes – Dance Captain; Renan
Mattos – Ney Matogrosso; Rhener Freitas – João Ricardo; Tatiana Toyota – Elvira;
Vinícius Loyola – Cazuza; Vitor Vieira – Matto Grosso; Yudchi Taniguti – Frejat
Coreografia: Fernanda Chamma
Cenografia: Carmem Guerra
Figurinos:
Michelly X
Visagismo: Edgar Cardoso
Desenho de Som: Eduardo Pinheiro
Preparação Vocal: Andréia Vitfer
Realização: Paris
Cultural
Apresentado
por: Santander Seguros e Previdência
Patrocínio:
Santander e EMS
Apoio:
Trousseau
Produção
Geral: Paris Cultural
SERVIÇO:
Temporada: De
09 de setembro a 30 de outubro de 2022.
Local: 033 Rooftop
(cobertura do Teatro Santander).
Dias e Horários: Sextas-feiras,
às 20h30min; sábados, às 15h30min e às 20h30min; domingo, às 15h30min e às 20h.
Valores dos
Ingressos: Setor VIP = R$250,00; Setor 2 = R$75,00.
Canais de Vendas Oficiais:
Sem taxa de
serviço: Bilheteria do Teatro Santander - Todos os dias, das 12h às 18h. Em
dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da
apresentação.
Autoatendimento:
A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento, para
compras de ingressos, sem taxa de conveniência, 24h por dia.
Com taxa de
serviço: https://site.bileto.sympla.com.br/teatrosantander/
Formas de pagamento: Dinheiro, Cartão de Débito e Cartão de Crédito.
Duração do
espetáculo: 120 minutos (com 15 minutos de intervalo).
Capacidade: 313 lugares.
ASSESSORIA DE IMPRENSA - MUSICAL “NEY MATOGROSSO – HOMEM COM H, O MUSICAL” - POMBO CORREIO ASSESSORIA DE IMPRENSA
ASSESSORIA DE
IMPRENSA – TEATRO SANTANDER / 033 ROOFTOP - MARRA COMUNICAÇÃO
Clientes Santander têm direito a 15% de desconto nas compras no bar do 033 Rooftop.
Gênero: Musical.
Desde
pequeno, NEY queria ser ator, uma ideia fixa, sem a menor vontade
de cantar, mas, como diz o poeta Chico Buarque de Holanda,
“A gente vai contra a corrente, até não poder resistir”. NEY
se tornou um cantor/ator, dado que, ao subir num palco e sentir os
refletores sobre si, ele se transforma num personagem, um ser
camaleônico, intenso, um “tsunâmi” em forma humana, um
ser “híbrido”, “andrógeno”, ou seja, um ser que
apresenta características sexuais ambíguas, o que incomoda e escandaliza alguns
e agrada à grande maioria das pessoas, as quais veem nele um dos maiores artistas
deste país. Na visão das encenadoras, “NEY é um artista único,
com uma visão cênica impressionante. Ele cuida de todas as etapas de sua ‘performance’.
Além da escolha de repertório e banda, pensa no figurino, na iluminação, na
direção geral. E, quando está em cena, transforma-se em diferentes
personagens. Ele nunca estudou dança e, quando o vemos em cena, parece que
nasceu sabendo dançar. Mas ele jamais se coreografa. É sempre um movimento
livre.”.
É
isso o que os espera, no “033 Rooftop”, a garantia de um espetáculo
inesquecível, que, mais uma vez, volto a recomendar, com empenho.
FOTOS: FONTES VARIADAS
GALERIA PARTICULAR:
Foto: Leonardo Soares Braga.
Com o querido e talentoso Renan Mattos.
(Foto: Leonardo Soares Braga.)
E VAMOS AO TEATRO,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS
DE ESPETÁCULO
DO BRASIL,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
A ARTE EDUCA E
CONSTRÓI, SEMPRE!!!
RESISTAMOS, SEMPRE
MAIS!!!
COMPARTILHEM ESTE
TEXTO,
PARA QUE, JUNTOS,
POSSAMOS DIVULGAR
O QUE HÁ DE MELHOR NO
TEATRO BRASILEIRO!!!
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