“O BALCÃO”
ou
(QUEBREI UM
JURAMENTO
E NÃO ME
ARREPENDO.)
ou
(VIVEMOS NUM
ETERNO “BALCÃO”;
ELES AINDA ESTÃO AÍ.)
Na última
sexta-feira (15 de julho de 2022), quebrei um juramento. E não me sinto
nem um pouco culpado por isso. É que, depois que assisti, no início de 1970,
à emblemática e icônica montagem de “O BALCÃO”, de JEAN GENET,
dirigida pelo argentino Victor García, radicado na França, jurei
que “nunca mais assistiria a qualquer outra montagem daquela peça”,
de tão encantado e impactado que saí do Teatro Ruth Escobar, em São
Paulo. E não o fiz mesmo, embora tivesse tido a oportunidade de
assistir, no Rio de Janeiro, a algumas montagens, feitas por amadores e/ou estudantes
de TEATRO.
Em 1968,
a atriz, produtora e ativista Ruth Escobar,
portuguesa, de nascimento, e brasileira, de coração, acreditou, piamente, que
poderia, e iria, colocar a cidade de São Paulo, onde era
proprietária de um Teatro que levava o seu nome, “no mapa
da vanguarda teatral”. Para isso, trouxe, da França, onde
era radicado, o encenador argentino Victor García, para dirigi-la,
ao lado de um notável elenco (Carlos Augusto Strazzer, Fábio Camargo, Flávio Porto, Íris Bruzzi, JonasMello, Margot Baird, Paulo César Pereio, Stênio Garcia e outros) , na peça,
que marcou época, na História do Teatro Brasileiro, “Cemitério de
Automóveis”, do grande dramaturgo espanhol Fernando Arrabal.
Após isso, Ruth resolveu manter García na cidade,
em nome de um projeto “megalomaníaco”, para muitos incrédulos,
que incluía a montagem de “O BALCÃO”, cuja trama era ambientada em um
bordel, frequentado por políticos, policiais, juízes e padres, espaço o qual,
na visão do consagrado e arrojado diretor, servia de metáfora para os
bastidores da ditadura militar brasileira, iniciada em 1964. Destemida,
uma mulher de extrema coragem e claras convicções políticas, acostumada a “bater
de frente” com os “gorilas milicos”, que mandavam e
desmandavam, naquele regime autoritário, respondendo, à altura, aos desafios e
ameaças que lhe chegavam, Ruth, sem temer represálias,
derrubou o palco italiano de seu Teatro, situado na Rua dos
Ingleses, no bairro da Bela Vista, e começou uma reforma
radical, para atender às exigências do diretor, a começar pelo
reaproveitamento do espaço. Para isso, “foi construída uma estrutura de
ferro, no formato de um cone invertido, que ia do porão até o teto, e incluía,
ao redor, as acomodações para o público. As obras levaram mais de um ano,
causando brigas e trocas no elenco — afinal, os artistas duvidavam da
viabilidade e abandonavam os ensaios. Mas “O BALCÃO” não virou lenda e estreou,
em 29 de dezembro de 1969. Ruth, Raul Cortez, Paulo César Pereio, Sérgio
Mamberti, Célia Helena e Ney Latorraca, entre outros, brilhavam em cenas de
forte conotação política e carregadas de referências sexuais.”.
Ao final do espetáculo
a “ousadia” do encenador houve por bem colocar o ator
Carlos Augusto Strazzer, já falecido, infelizmente, pendurado,
por cabos de aço, refletindo a imagem do guerrilheiro Che Guevara,
em uma associação a Jesus Cristo. Em dois anos, aquela inesquecível
e arrojadíssima montagem de “O BALCÃO” recebeu espectadores ilustres, como
o próprio GENET, que veio, especialmente, para ver a montagem
brasileira. A “loucura” de Ruth Escobar, a quem
o TEATRO BRASILEIRO deve muito, não parou por aí, visto que ela também
levou a São Paulo alguns dos mais controvertidos, ousados
e incensados diretores da época, como o americano Bob Wilson,
o romeno Andrei Serban e o polonês Jerzy Grotowski.
QUEREM
MAIS DO QUE ISSO?!
Mas não é para
falar daquela montagem que me sentei diante de um computador e, menos
ainda, para estabelecer qualquer tipo de comparação entre as duas versões. E,
jamais, eu ousaria dizer que uma é melhor ou pior do que a outra. Dois
momentos, duas realidades, sendo que, na política, no (DES)governo
federal, estamos muito próximos daquela década. E vivemos – isso ninguém
pode negar – sob um regime em que um “balcão de negócios”, no
qual os mais escabrosos escândalos e barganhas possíveis acontecem, DESCARADAMENTE, todos os dias, desde o dia 1º de janeiro de 2019, nos nossos
narizes, contrariando o “Estado Democrático de Direito”,
ignorando-se a “Constutição de 1988”, e ficamos sem poder reagir,
“engolindo todos os sapos”, impostos por um “presidente” (?),
equivocadamente, eleito, ainda que de forma democrática, regime que ele não
respeita. Tudo para tentar manter no poder um ... (Prefiro não comentar.) Mas tenho fé em que esses dias estão contados e, em dois meses e
meio, voltaremos a ter orgulho das cores da nossa bandeira.
Como GENET,
falecido em 1986, era um autor extremamente apegado a metáforas e
alegorias, em praticamente, toda a sua obra dramatúrgica, esse fato faz
com que os diretores realizem leituras muito diversas de seus textos,
umas das outras, não, necessariamente, uma melhor que a outra, e se permitam pôr
em cena a sua, da forma mais original possível.
A história de
vida de JEAN GENET parece estar presente nas suas peças, ou tê-lo
influenciado, a começar pelo fato de ter nascido de uma mãe prostituta, que o
criou até os sete meses de vida, e de pai desconhecido. Foi posto para adoção e,
depois, criado numa família adotiva, amorosa e atenciosa, segundo seus
biógrafos. Estudou em boas escolas, mas, na infância, tentou fugir de casa,
várias vezes, e foi pego, realizando pequenos furtos. Após a morte de sua mãe
adotiva, foi morar com um casal mais velho, com quem ficou por menos de dois
anos. Passava as noites fora, usava maquiagem e roubava com frequência. Seus
delitos, contravenções e atos, repetidos, de vadiagem fizeram com que ele fosse
enviado, com 15 anos de idade, para a Colônia Penal de Mettray,
onde ficou detido por cerca de dois anos e meio. Ao ser libertado,
alistou-se na "Legião Estrangeira Francesa", mas foi dispensado, sem honras, por "atos
indecentes" com outros colegas. Depois disso, ele passou um tempo
vagando e roubando e, algumas vezes, se prostituindo, para poder sobreviver. GENET
retornou a Paris, em 1937, e entrou e saiu da prisão por
uma série de crimes menores, como furtos e falsificações. Tornou-se famoso,
graças à influência de Jean Paul Sartre, que virou um grande admirador do que ele escrevia, ainda na
prisão. Quase experimentou uma condenação à prisão perpétua. Será que isso é o
bastante, para entendermos suas peças, suas temáticas e seus personagens?
A peça “O BALCÃO”, em cartaz na Arena, do SESC Copacabana, é a primeira encenação profissional dela no Rio de Janeiro. E lá se passaram mais de 50 anos, e eu consegui manter o juramento, até não resistir e ter ido assistir à concepção do espetáculo, feita por RENATO CARRERA, um diretor relativamente jovem, porém com um vasto currículo, em 33 anos de TEATRO, também considerado um encenador vanguardista, “à frente do seu tempo”, ousado, um quase “sem limites” (E não vejam, por favor, nessas palavras, nenhuma conotação de crítica negativa. Gosto muito do seu trabalho; de quase tudo. E aprovei o seu olhar para “O BALCÃO”.), mas que até “se comportou bem”, à frente de sua proposta de direção. Caberiam, perfeitamente, por exemlo, neste espetáculo, cenas de nudez explícita, um recurso do qual CARRERA não se utilizou. Eu esperava ver algo mais “forte”, entretanto a opção do encenador parece-me ter sido ater-se mais ao texto do que à concepção de cenas mais ousadas, ainda que existam algumas, as quais, certamente, “chocam” algumas pessoas mais conservadoras. Vi umas poucas deixando o Teatro no meio da encenação. São “ossos do ofício”.
SINOPSE:
“O BALCÃO”, de JEAN GENET, é ambientado em uma grande casa de prostituição
de luxo, frequentada por bispos, juízes, militares, policiais
e políticos, servindo de metáfora para os bastidores da atual sociedade
brasileira.
Enquanto uma
revolução ameaça tomar conta do reino, fregueses do bordel, o “GRANDE
BALCÃO”, satisfazem suas mais secretas fantasias de sexo e poder,
representando as figuras que compõem a mitologia da sociedade e que são
responsáveis pela ordem estabelecida.
IRMA (CARMEN
FRENZEL) é a dona do “BALCÃO”, o sofisticado
prostíbulo, que oferece, aos clientes, a possibilidade de vivenciarem suas
fantasias, interpretando papéis que, talvez, desejam ocupar dentro da
sociedade.
Suas
prostitutas são uma espécie de coparticipantes das “cenas”,
tornando mais palpável a realização do desejo de seus clientes.
Um BISPO
(RICARDO LOPES), um JUIZ (ALEXANDRE BARROS) e um GENERAL (IVSON
RAINERO) abençoam, julgam e cavalgam suas ilusórias manifestações, através
de seus desejos não sucumbidos.
Porém uma
revolta está prestes a estourar.
IRMA teme pelos seus clientes e por seu “BALCÃO”, mantido, graças ao
seu “bom relacionamento” com o poder estabelecido.
E é de dentro
de sua casa que sai a traidora, CHANTAL (YUMO APURINÃ), que, mais tarde,
se tornará o símbolo da revolução.
Com a
revolução chegando às portas do “BALCÃO”, cria-se a expectativa de que o
jogo de papéis seja, enfim, destruído e a liberdade de “ser”
possa, finalmente, retornar.
Através desses
jogos de opostos, com um revolucionário, que deseja o papel do chefe de
polícia, ou a heroína, que passeia com a morte, aos clientes, não resta outra
alternativa, a não ser continuar vivenciando seus promíscuos papéis, enquanto “O
BALCÃO” se rearranja, para que as ilusões continuem “ad eternum”.
Talvez os atores
possam mudar, mas as personagens e os papéis sociais continuarão
lá, sendo oferecidos, para quem os desejar.
A peça
é de uma beleza poética e de uma ironia ácida, que deixa o espectador
atônito, reflexivo e, por vezes, incomodado, por perceber que aqueles jogos
sórdidos, de fato, acontecem, e sempre aconteceram, com naturalidade, na vida
real.
Um paralelo
com o Brasil atual nos coloca numa situação semelhante,
escancarando, sem disfarces, as proezas nada fantasiosas de nossos governantes
e adjacentes.
Vivemos em um
imenso “balcão de trocas, falcatruas e imoralidades”.
JEAN GENET, de seu lugar dolorosamente privilegiado, quebrou pactos, para
escancarar como ele enxerga a sociedade.
Cabe
a nós decidir: continuar a aceitar o papel que nos é imposto ou sermos
protagonistas de nós mesmos?
Não resta a menor
sombra de dúvida de que se trata de um texto icônico, questionando, do
princípio ao fim, e pondo em xeque, a Igreja, a Justiça,
a Força Militar e a Polícia, considerados alguns
dos pilares de sustentação de um regime democrático. Não é para se
entender, facilmente, o texto da peça, principalmente nesta nova tradução,
de ANGELA LEITE LOPES. Pareceu-me bem hermética, mas aqueles que não
conseguirem acompanhar bem o andamento da trama vão aplaudir, com todo
merecimento, o fantástico trabalho de todos do elenco, sem distinções:
(em ordem alfabética): ALEXANDRE BARROS, ANDREZA BITTENCOURT, CARMEN FRENZEL, FERNANDA SAL, IVSON REINERO, JEAN MARCEL GATTI, JOSÉ KARINI, LUCAS ORADOVSCHI, RICARDO LOPES e YUMO APURINÃ. Dez atores em cena, uma raridade, nos
dias de hoje; dez profissionais artistas empregados; dez famílias
sobrevivendo do TEATRO. Isso é muito lindo e digno de aplausos.
Muitos
aplausos, também, para os responsáveis pela direção, pelo cenário
e direção de arte, pelos figurinos, pela iluminação, pela caracterização
e pela trilha sonora, elementos da montagem sobre os quais falarei
um pouco.
Quanto à direção,
creio que já falei o suficiente, repetindo que RENATO CARRERA conta com
o meu aplauso, quanto à escolha do rumo que deveria tomar o seu trabalho.
Conduziu, com bastante segurança, a interpretação de cada ator/atriz,
obtendo um esplêndido resultado. Considero genial a ideia de que a personagem
CHANTAL fosse interpretada por um homem, o jovem e excelente ator
YUMO APURINÃ, filho de pai indígena e mãe branca, uma vez que esse detalhe
estaria relacionado, talvez, na minha percepção, à intenção de fazer, daquele “actante”,
um ser “híbrido”, quanto ao gênero e, quiçá, à sua etnia: É homem
ou mulher? As pinturas, no seu corpo, “são coisa de índios”.
Seria uma forma de abrir um espaço para reflexões sobre gênero, transexualidade
ou algo parecido? Creio que sim, e o resultado é ótimo. Também realço a
concepção de algumas cenas contundentes, assim como as marcações, chamando a
atenção para o fato de que o espetáculo foi montado, especificamente, para
um espaço como o da Arena do SESC Copacabana, dando margem a várias
entradas e saídas dos atores, em cena, o que, obviamente, merecerá
muitas modificações, se, e quando – e eu espero que SIM – a peça
for encenada em outros espaços, em palco italiano. Tenho, porém, a certeza de
que CARRERA encontrará outras soluções, e a montagem não sofrerá
nenhum prejuízo por esse motivo.
Renato Carrera.
Não é
impactante o cenário, de DANIEL DE JESUS, mas me agradou
bastante, assim como a sua direção de arte. São poucos elementos
cenográficos que o artista utiliza, entretanto são o suficiente para instigar
o espectador e levá-lo a “enxergar” o que não está,
fisicamente, no espaço cênico.
Carmen Frenzel.
Alexandre Barros.
Dos elementos
de criação, considero excelentes os figurinos, criados por MARIA
DUARTE, muito próximos da realidade de cada personagem. Da mesma
forma, para complementar o visagismo de cada um, em cena, achei muito boa
a caracterização, a cargo de MONA MAGALHÃES, principalmente com
relação à personagem CHANTAL.
Yumo Apurinã.
Outro elemento que agrega muitos pontos positivos a esta montagem é a linda iluminação, assinada, a quatro mãos, pelo mestre RENATO MACHADO e por MAURÍCIO FUZIYAMA. A dupla soube, muito bem, trabalhar com a luz, em sua plenitude, equilíbrio ou quase ausência, de acordo com a exigência de cada cena, utilizando uma paleta de cores que agrada aos espectadores. Muitas cenas se tornaram enriquecidas, graças à ótima iluminação.
Lucas Oradovschi.
Presente em, praticamente, todo o espetáculo, da primeira à ultima cena, aplaudo bastante a precisa trilha sonora, criada por GUSTAVO BENJÃO, que sublinha as ações, acompanhando o grau de tensão e sensualidade que há em cada uma delas. Confesso que foi dos elementos que mais me chamaram a atenção, e me peguei, vez por outra, apurando mais a audição, para a trilha, e não para o texto, do que a visão; da primeira fila, como sempre, meu lugar preferido nos Teatros, olhava para a Arena, mas os ouvidos estavam mais atentos à referida trilha.
Jean Marcel Gatti.
“O BALCÃO”, uma das obras-primas de JEAN GENET, que também escreveu outras
maravilhas de peças, como “As Criadas”, “Querelle”
e “Nossa Senhora das Flores”, por exemplo. É uma peça que
expõe, com implacável lucidez, a lógica perversa das instituições da sociedade
burguesa. E
É SUPER ATUAL!!!
Ricardo Lopes.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Jean Genet
Idealização: Alexandre Barros, Carmen Frenzel e Renato Carrera
Direção: Renato Carrera
Assistente de Direção: Jean Marcel Gatti
Elenco (por ordem alfabética): Alexandre Barros (Juiz),
Andreza Bittencourt (Carmen), Carmen Frenzel (Irma), Fernanda Sal (Mulher e
Enviado), Ivson Rainero (General), Jean Marcel Gatti (Revolucionário e
Escravo), José Karini (Chefe de Polícia), Lucas Oradovschi (Carrasco e Roger),
Ricardo Lopes (Bispo) e Yumo Apurinã (Chantal)
Tradução: Angela Leite Lopes
Cenário e Direção de Arte: Daniel de Jesus
Figurino: Maria Duarte
Produção de Figurino: Márcia Pitanga
Caracterização: Mona Magalhães
Assistente de Caracterização: Everton Cherpinski
Iluminação: Renato Machado e Maurício Fuziyama
Programação Visual e Vídeo Projeções: Daniel de Jesus
Trilha Sonora: Gustavo Benjão
Fotografia: Sabrina da Paz
“Filmmaker”: Sandro Demarco
Assessoria de Imprensa: Júnia Azevedo (Escrita Comunicação)
Redes Sociais: Lucas Gouvêa
Produção: Gabriel Garcia
Assistente de Produção: Isabella Ferreira
Realização: “A Palavra Forte Produções Artísticas”
Apoio: Bossa Rio, Café Manuedu, Rádio Roquette Pinto e Restaurante La
Fiorentina
Ivson Rainero.
SERVIÇO:
Temporada: De
07 a 31 de julho 2022.
Dias e Horário:
De quinta-feira a domingo, sempre às19h.
Local: SESC
Copacabana (Arena).
Endereço: Rua
Domingos Ferreira, 160 – Copacabana – Rio de Janeiro.
Valor dos Ingressos:
R$7,50, para comerciários; R$15,00, para jovens de até 21 anos, estudantes e
maiores de 60 anos; e R$30,00, para os demais.
Vendas na
bilheteria do Teatro.
Classificação Etária:
18 anos.
Duração: 140
minutos.
Gênero: Drama.
José Karini.
Para encerrar
esta apreciação crítica do espetáculo, rendo minhas homenagens e
apresento meus agradecimentos, principalmente, a RENATO CARRERA, ALEXANDRE
BARROS e CARMEN FRENZEL, pelo fato de, muito corajosamente, serem os
idealizadores deste projeto, que proporciona, a muita gente, a
oportunidade de entrar em contato com a obra de um dos maiores nomes da
dramaturgia internacional, um “maldito bendito”, JEAN
GENET, e é óbvio que esses meus sentimentos se estendem a todos os que
colocaram um dedinho de seu trabalho nesta produção, além de dizer que,
como resumo de tudo o que escrevi, e ainda poderia ter escrito mais, se tempo
para isso eu tivesse, RECOMENDO
O ESPETÁCULO, ao qual pretendo assistir no final da temporada,
no último dia, talvez.
Fernanda Sal.
Andreza Bittencourt.
FOTOS: SABRINA DA PAZ
E VAMOS AO TEATRO,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS
DE ESPETÁCULO
DO BRASIL,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
A ARTE EDUCA E
CONSTRÓI, SEMPRE!!!
RESISTAMOS, SEMPRE
MAIS!!!
COMPARTILHEM ESTE
TEXTO,
PARA QUE, JUNTOS,
POSSAMOS DIVULGAR
O QUE HÁ DE MELHOR NO
TEATRO BRASILEIRO!!!
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