quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

 “O MÉTODO

GRÖNHOLM”

ou

(O QUE SE PODE

ESPERAR DE UM

PROCESSO

DE SELEÇÃO

INSÓLITO.)



        Como é bom ir a um Teatro, munido da melhor intenção de sair dele plenamente satisfeito com o “cardápio” que lhe serviram ou, como virou moda dizer, “o que lhe foi entregue”!!! Tem sido assim, ao final da quase totalidade das peças às quais já consegui assistir, desde a abertura da temporada teatral carioca de 2023, num total de nove, até anteontem, 16 de janeiro. Dessas, só não escrevi, nem escreverei, sobre uma, que não me agradou, a qual não revelo nem sob tortura chinesa. O que se poderia esperar de uma peça que mostra o desempenho de quatro candidatos, em um processo de seleção imprevisível, que deflagra a competitividade feroz e a falta de escrúpulos entre eles, processo que tem como meta o ganhar, apenas ganhar, não importando como? “Os fins justificam os meios”, frase, erroneamente, atribuída ao filósofo, historiador, poeta, diplomata e músico italiano Nicolau Maquiavel, porém, na verdade, cunhada por Ovídio, poeta romano, nascido no ano 43 a.C., na sua obra “Heroides”. A atribuição da famosa frase a Maquiavel se deve ao conjunto de ideias contidas em seu livro “O Príncipe”. Só isso já era motivo para despertar o meu interesse pela peça, porém, além desse, outros havia, sendo um deles o elenco: LUIS LOBIANCO, RAPHAEL LOGAM, GEORGE SAUMA e ANNA SOPHIA FOLCH.


O elenco e os diretores.





      O espetáculo estreou, no Rio de Janeiro, no dia 6 de março de 2020, uma semana antes da declaração de estado pandêmico no país, por conta de um “simples” vírus, o SARS-CoV-2 (COVID-19), no dia 13 de março, uma fatídica “sexta-feira,13”. Eu estava agendado, com a assessoria de imprensa do espetáculo, para assistir a ele, no Teatro Prudential, no dia 15, segundo domingo da temporada carioca. Mas isso não aconteceu. Os Teatros foram fechados e nós ficamos na ingênua esperança de que seria apenas por umas duas semanas; uns poucos meses, talvez, que se transformaram em mais de um ano, quase dois, de abstinência teatral. Fiquei profundamente triste, frustrado, e só me restou esperar que, um dia, eu pudesse assistir àquela peça, tão aguardada por mim e na qual eu depositava uma enorme certeza de que seria ótima, como, de fato, é.





        Bastante tempo depois de os Teatros começarem, ainda que de forma bem lenta e gradual, a abrir suas portas para o público, a peça estreou em São Paulo, no novo, e ótimo, Teatro Unimed. Estive duas vezes na capital paulista, durante a temporada, de três meses - de 24/06 a 28/08 -, com enorme sucesso, de público e de crítica, e pensei em assistir à COMÉDIA lá mesmo, porém, certo de que a montagem voltaria ao Rio, preferi dar prioridade a outros espetáculos que, certamente, não “aportariam” nesta cidade, que, um dia, já foi “Maravilhosa”.





      Finalmente, a COMÉDIA “O MÉTODO GRÖNHOLM” pode, agora, ser vista, desde o último dia 06, em curta temporada, infelizmente, marcada para ser encerrada no dia 05 de fevereiro, no novo, reformado, requintado e confortável Teatro Copacabana Palace. A sessão para convidados se deu no último domingo (15) e lá estava eu, como gosto, na primeira fila. E, para a minha extrema alegria, o que eu esperava ver, de bom, foi multiplicado muitas vezes.





 

SINOPSE:

Quatro candidatos a uma vaga de executivo de uma multinacional se encontram, ou melhor, “enfrentam-se”, para a fase final de testes seletivos, numa peculiar entrevista.

O processo de seleção é baseado no fictício e “bizarro” “Método Grönholm”, que consiste no confinamento dos candidatos em um ambiente onde lhes são dadas instruções e provas a serem cumpridas.

Os candidatos são submetidos a vários testes e tarefas, semelhantes, ou não, aos que eles poderão encontrar na empresa interessada, e que devem superar, para, no final, se decidir qual deles será escolhido para o cargo.

Todos os candidatos estão reunidos numa sala e o método sustenta-se nos diálogos e conflitos, que podem ser ou não táticos, entre os participantes.

Enquanto aguardam, descobrem que estão sendo observados, avaliados e entrevistados por uma equipe da empresa contratante, que age como uma espécie de corpo julgador, com poder de contratação e eliminação, e que, na verdade, o teste já começou.

Com o decorrer do tempo, vão sendo enviadas provas para que eles as realizem em conjunto.

A disputa vai ficando acirrada, ao passo que eles avançam; a competição é inevitável e expõe a verdadeira natureza de cada participante.

 

 


 




“O MÉTODO GRÖNHOLM” é uma peça de diálogos extremamente inteligentes e ágeis, que explora o humor, a partir do quão ridículo pode ser o ser humano em um ambiente competitivo. O texto propõe uma provocação, com muito humor ácido e ironia, sobre até onde uma pessoa é capaz de ir, na disputa pelo emprego dos sonhos. Aplicação total do dito popular “Farinha pouca, meu pirão primeiro.”. Para isso, o dramaturgo catalão JORDI GALCERÁN bolou uma “irresistível história de quatro executivos ambiciosos que disputam uma única vaga de emprego. Confinados em uma sala e observados, como que em um ‘reality’, eles são submetidos a provas pouco convencionais” (Texto extraído do “release” que me foi enviado por DOUGLAS PICCHETTI (Pombo Correio – Assessoria de Comunicação).





        Os quatro personagens, três homens e uma mulher, sem que se conheçam, estão a um passo da conquista de uma vaga desejada. Veem-se envolvidos em situações tão surpreendentes quanto constrangedoras, numa trama pautada por uma complexa “urdidura de fios entrelaçados”, de tal forma, que, quanto mais se puxa a ponta do fio, parece maior se tornar o novelo, uma conjuntura sempre recheada de inesperadas revelações, causando vários impactos no público. Tenho que me policiar bastante, para não “escorregar” e dar margem a “spoilers”, o que não é, absolutamente, a minha intenção e, se o fosse, isso faria com que nem valesse a pena, para os que me leem, conferir a encenação. À medida que o quarteto vai se envolvendo com o jogo, a verdadeira natureza de cada participante é exposta, sem que eles se deem conta disso. Em clima de crescente tensão e recheado de um farto e inteligente humor ácido e ironia, o espetáculo traz diversas reviravoltas, “despistando o público” e revelando o lado mais ridículo do ser humano. Há certas situações e falas que chegam a beirar o patético, o surreal.





   É dessa forma, muito inteligente e divertida, que o dramaturgo traduz as dificuldades, os obstáculos, as situações-limite(s) que muita gente enfrenta, quando diante da necessidade de lutar por uma boa vaga de trabalho e tudo aquilo que as pessoas fazem para conseguir seus objetivos, passando por cima de tudo e de todos, desprezando, completamente, os conceitos de ética e empatia. A civilidade passa bem ao largo.





 Embora a peça tenha sido escrita em 2002, seu tema, totalmente universal, é atemporal; uma excelente COMÉDIA que parece ter sido escrita ontem e vem de um fabuloso sucesso, de público e de crítica, ao redor do mundo, há 20 anos, tendo originado o filme espanhol “El Método”, dirigido por Marcelo Piñeyro, em 2005, e lançado, no Brasil, com o título “O que Você Faria?”. Essa pergunta é dirigida, indiretamente, a cada um dos ocupantes de uma poltrona do Teatro e provoca uma profunda reflexão, se o espectador conseguir enxergar as entrelinhas do texto e não ficar, apenas, na superfície, limitando-se a gargalhar bastante com as farpas e estocadas desferidas por um adversário em outro. É claro que deve, e pode, rir à vontade, contudo, como, por trás de todas as situações humorísticas, existe uma crítica implícita e, não raro, ensinamentos, é preciso que a plateia se conscientize do peso de cada frase colocada na boca dos personagens.





Quando nos damos conta, por meio da mídia, de que as empresas estão, cada vez mais, “se especializando” em aplicar os mais esdrúxulos métodos de seleção, para compor o se “staff”, alguns beirando ao ridículo, percebemos que a aplicação daquele método fictício, de seleção de pessoal, por mais insólito que nos pareça, poderia estar sendo aplicado a um grupo, enquanto nos deliciamos com a COMÉDIA encenada num palco de Teatro.





Da primeira à última cena, o texto nos põe em contato com métodos pouco ortodoxos, com o intuito de selecionar um profissional para uma empresa, “fazendo deliciosas provocações sobre os comportamentos reais das pessoas em momentos como este, em que um processo de seleção vira um combate”. Tão logo os quatro personagens se reúnem, para a avaliação, surge a informação de que um deles é um funcionário infiltrado na empresa, o que faz disparar, para os espectadores, o gatilho da curiosidade, todos, em seus lugares, brincando de detetives, tentando descobrir quem seria o “impostor”.





Aquele momento é mais um, a última etapa do processo de seleção, no qual os quatro em cena atingiram o último patamar, o decisivo, para a conquista da tão almejada vaga na empresa e se veem diante da obrigação de eliminar quem eles mesmos julgam como menos aptos à função. “Confinados, por vontade própria, em um ambiente controlado, os candidatos devem obedecer a instruções e encarar desafios, idealizados de modo a que surjam conflitos e desconfianças entre o grupo, ao mesmo tempo que segredos sejam revelados.”. O texto nos lembra o trajeto de um carro de montanha-russa, do início do percurso até a chegada, com muitos movimentos de sobe-e-desce, com direito a algumas quedas vertiginosas e a alguns “loopings”. Não admito a menor possibilidade de haver alguém, na plateia, que não se deixe envolver por essa fabulosa trama, em que a arquitetura dramatúrgica é um primor, na minha modesta opinião, uma obra de gênio.





        Nada mais a acrescentar, em termos de comentários sobre o texto, um dos melhores com os quais tive contato, nos últimos tempos, passo a jogar luz sobre o ótimo trabalho de direção, de LÁZARO RAMOS, luxuosamente dividido com TATIANA TIBÚRCIO. Uma peça em que toda a ação se passa num único tempo e no mesmo espaço, uma sala de reuniões de uma empresa, ou seu departamento de “RH”, depende muito de um bom trabalho de direção, para que seja evitada a monotonia, no que se sai muito bem a dupla de diretores. As marcações são bem precisas e naturais, estabelecendo um clima de dinamismo às ações, durante os 70 minutos de duração de peça. Com olhos de lince, LÁZARO e TATIANA mergulharam, “abissalmente”, nas profundezas da “gênese” dos personagens e conduziram o trabalho de direção de modo a que, contando, evidentemente, com o talento dos atores, as personalidades, com todas as qualidades e defeitos, de cada um se revelassem por inteiro.





        A peça teve uma montagem anterior, no Brasil, em 2007, na qual LÁZARO RAMOS atuava no papel ora interpretado por RAPHAEL LOGAM, ao lado de Taís Araújo, Ângelo Paes Leme e Edmilson Barros, este um querido amigo a quem muito agradeço por ter me informado os nomes dos quatro personagens, que não me ocupei de decorar e acabei não encontrando em lugar nenhum. Por algum motivo, do qual não me lembro, não assisti àquela montagem, pelo que não me perdoo, mas acredito que, conquanto se trate de um tema universal e bem atual, como já mencionado, o texto, na tradução do próprio LÁZARO, tenha merecido alguma atualização, quanto à linguagem, para atingir uma maior identificação do público com ele. A peça nos leva a pensar em até que ponto vale tudo para que um ser humano possa alcançar seus objetivos. O universo do mundo corporativo é amplamente explorado e salta aos nossos olhos a intensidade com que o texto faz piadas contra o opressor, e nunca contra o oprimido, podendo gerar, na plateia, para alguns, pelo menos, um processo de catarse. Quantos estariam com o desejo de estar na pele dos quatro personagens: Fernando Fontes (LUIS LOBIANCO), Carlos Figueiredo (GEORGE SAUMA), Henrique Madeira / Eduardo Rivas (RAPHAEL LOGAM) e Mercedes Delgado (ANA SOPHIA FOLCH)?





       O elenco, cada um “tocando o seu instrumento”, atua “afinado pelo mesmo diapasão”, “em uníssono”. A qualidade do trabalho do quarteto é enorme. LUIS LOBIANCO interpreta um profissional que se revela um arrivista, calculista, ganancioso, oportunista, disposto a subir na carreira profissional a qualquer preço, mesmo através de falcatruas e meios “pouco éticos”, eufemisticamente falando. É quem parece ser – assim, pelo menos, foi o que me passou - o mais “perigoso” e nocivo de todos. LOBIANCO é um excelente ator, de múltiplas possibilidades, que sabe jogar bem tanto no campo do drama, como em sua irretocável atuação, em “Gisberta”, quanto no da COMÉDIA, que me parece ser o gênero de sua preferência e para a qual parece ter sido talhado.





        RAPHAEL LOGAM, um negro, “veste os trajes” do ser humano inseguro e sempre faz questão de deixar claro, aos outros, a sua origem humilde, utilizando essa circunstância, talvez, como um fator que pudesse levá-lo a ser o escolhido, por pena dos avaliadores. Uma estratégia também nada ética. Só conhecia o seu trabalho pelas telas, do cinema e da TV, e fiquei profundamente bem impressionado com seu talento no palco, que é, a meu juízo, onde os verdadeiros atores mostram a que vieram, no campo da representação, já que não contam com os recursos da tecnologia. Pretendo acompanhar, de perto, sua carreira, doravante, e assistir a todos os seus trabalhos no TEATRO, que espero sejam muitos.





        O personagem de GEORGE SAUMA me passou a impressão de estar naquele encontro apenas por mera diversão, revelando-se um representante do universo LGBTQIAP+, pelo que sofre “bulliyng”, por parte do personagem machista de LOBIANCO. Por oportuno, vale a pena dizer que a escolha de um personagem negro e outro homossexual não deve ter sido por acaso. Acho que GALCERÁN, de forma bem intencional, quis, pelas falas e ações dos dois, mexer em feridas que não podem ser esquecidas, desprezadas: a intolerância e o preconceito, com relação aos “diferentes”. Considero SAUMA um dos melhores atores de sua geração, o que ele ratifica, no palco do Teatro Copacabana Palace.





ANNA SOPHIA FOLCH vive a única personagem feminina, naquele encontro, o que é questionado no texto; ou seja, a desproporcionalidade entre candidatos homens e mulheres, um retrato do que ocorre, no Brasil, em todos os setores profissionais, seja na atividade pública, seja na privada, o que também é uma forma de preconceito e um traço da cultura machista, misógina e patriarcal, vigente neste país. Mais uma crítica bastante positiva, por parte do autor da peça. Mesmo assim, a personagem demostra ser bem-sucedida e sabe que precisará se impor naquele “universo de calças”, para marcar sua presença e importância. Tive alguns contatos bem esparsos com seu trabalho, nas telas, e só me lembro de tê-la visto, como atriz de TEATRO, nas peças “A Confissão” e “Relações Aparentes”, e cheguei à conclusão de que gostaria de vê-la mais atuante sobre as tábuas.





A peça conta com uma boa cenografia, que, nos últimos tempos, vem aparecendo, na FICHA TÉCNICA dos espetáculos, como este, com a rubrica “direção de arte”, normalmente reunindo cenários e figurinos, o que não é o caso aqui, de MAURO VICENTE FERREIRA, como convém a uma sala como aquela: uma mesa redonda, para reuniões, apenas quatro cadeiras de executivos e um pequeno móvel, uma espécie de bufê, sobre o qual há alguns objetos - garrafa de café, uma jarra com água, copos e xícaras -, com duas portas que se abrem na horizontal, chamado de “armário padaria” (Tenho dois, em casa.), para que os personagens tenham acesso aos envelopes e a outros objetos no seu interior. Ao fundo, um painel, pintado, retratando janelas abertas, que deixam à mostra a “topografia de concreto”, a “selva de pedra” de uma metrópole.





TEREZA NABUCO assina os figurinos, trajes elegantes e discretos, de fino acabamento, bem de acordo com os personagens que os usam, jovens executivos.





O desenho de luz leva a marca de ANA LUZIA MOLINARI DE SIMONI, que dosa, com bastante esmero, cores e intensidades, de acordo com a natureza das cenas, comentário que venho repetindo, com frequência nas últimas críticas que venho produzindo. Sinto que os “designers” de luz vêm se preocupando em não exagerar, seguindo a linha do “menos é mais”.





A FICHA TÉCNICA não contempla o nome de alguém responsável pela sonoplastia, no entanto faço, aqui, o registro de que existe uma e funciona muito bem, surgindo em cenas que são enriquecidas por esse elemento técnico.

 





FICHA TÉCNICA:

Autor: Jordi Galcerán

Tradução: Lázaro Ramos

Direção: Lázaro Ramos

Codireção: Tatiana Tibúrcio

Assistentes de Direção: Rogério Chieza e João Vithor de Carli

 

Elenco: Luis Lobianco, George Sauma, Raphael Logam e Anna Sophia Folch 

Elenco substituto: Alcemar Vieira (no lugar de Luis Lobianco) e Orlando Caldeira (no lugar de Raphael Logam) 

 

Direção de Arte: Mauro Vicente Ferreira

Figurino: Tereza Nabuco

“Design” de Luz: Ana Luzia Molinari de Simoni

Operador de Luz e Som: Hermes Ericeira

Operador de Som: Emerson Mendes

Fotos: Chico Cerchiaro

Fotos de Cena: João Caldas

Tratamento de Imagem: Marisa Tomas

Vídeo: Camisa Preta Filmes

Assistente de Produção: Thais Pinheiro

Assessoria de Imprensa: Douglas Picchetti e Helô Cintra – Pombo Correio – Assessoria de Comunicação 

Assessoria de Comunicação (sessão para convidadios): Evandro Rius

Produção Executiva: Viviane Procópio

Direção de Produção: Radamés Bruno

Coordenação Geral: Anna Sophia Folch

Produção: Curumim Produções, LPLAZ Produções e BR Produtora 

Idealização e Realização: Lázaro Ramos e Anna Sophia Folch


 


 



 

 

SERVIÇO:

Temporada: De 06 de janeiro a 05 de fevereiro de 2023.

Local: Teatro Copacabana Palace.

Endereço: Avenida Nossa Senhora de Copacabana, nª 261 – Copacabana - Rio de Janeiro.

Dias e Horários: 6ª feira e sábado, às 20h; domingo, às 18h.

Valor dos Ingressos: Plateia: R$180,00; Balcão e Frisas: R$100,00; Camarote: R$160,00. 

Meia entrada disponível para todos os setores.

Vendas “on-line” na plataforma Sympla.

Capacidade: 332 lugares.

Acessibilidade: O espaço possui acessibilidade para pessoas com deficiências e mobilidade reduzida. 

Classificação Etária: 12 anos.

Duração: 70 minutos.

Redes sociais da peça: (Twitter, Facebook, Instagram): @ometodogronholm

Gênero: Comédia.


 


 



 

       Não tenho a menor dúvida de que esta deliciosa e inteligentíssima COMÉDIA conseguirá romper o “ranço”, o preconceito, que alguns jurados de prêmios de TEATRO nutrem contra o gênero, o que não acontece apenas no Brasil, e consiga abiscoitar os prêmios a que faz jus, ainda que estejamos apenas no início desta excelente temporada e “muita água ainda há de rolar por debaixo da ponte”.





        Recomendo, com todo o meu entusiasmo, este espetáculo e me confesso triste, por não poder encontrar, na agenda, uma data disponível para poder revê-lo, a não ser – assim espero – que haja outras temporadas nesta nossa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.







FOTOS (CENA): JOÃO CALDAS

 

GALERIA PARTICULAR

(FOTOS: LUCAS FIGUEIREDO.)

 

 

Com Lázaro Ramos.


Com Tatiana Tibúrcio.


Com Luis Lobianco.


Com George Sauma.


Com Lucas Figueiredo.

 


VAMOS AO TEATRO,

COM TODOS OS CUIDADOS!!!

OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO

 DO BRASIL,

COM TODOS OS CUIDADOS!!! 

A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE!!!

RESISTAMOS, SEMPRE MAIS!!!

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O QUE HÁ DE MELHOR NO

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