S’IMBORA,
O MUSICAL – A HISTÓRIA DE WILSON SIMONAL
(FALTOU “CHAMPIGNON”)
Esta é uma
resenha (crítica) que não deveria ter sido escrita, uma vez que não tenho (não
tinha) o hábito de discorrer sobre peças que não me agradam, que não me
representam. É a primeira vez que o
faço, e com muita tristeza.
Mas há toda
uma história de bastidores ligada ao espetáculo em questão, que me levou a
postar um longo comentário sobre ele, numa rede social, que mais parecia uma
crítica. Resolvi, então, me valer
daquele texto e enxertá-lo com alguns detalhes.
Sempre que
escrevo sobre alguma peça, neste blogue, chamo o meu texto de “resenha”, fugindo ao vocábulo “crítica”, como assumem os que escrevem
sobre TEATRO.
É que, no
Brasil, tal termo, para a grande massa, tem uma conotação negativa, de modo
que, quando alguém diz a outrem que vai fazer uma crítica a algo ou a alguém, o
receptor fica na expectativa de ouvir, apenas, comentários desabonadores.
Na verdade, a
palavra “crítica” significa “análise
avaliativa de alguma coisa; ação de
julgar ou de criticar; função ou atividade que consiste no exame e avaliação de
uma obra científica, artística ou literária”.
Tem, como sinônimos, análise,
apreciação, exame, julgamento, não
importando se a opinião elogia ou não o objeto da crítica. Isso pode ser encontrado em qualquer bom
dicionário da língua portuguesa.
Portanto, CRITICAR É DAR UMA
OPINIÃO, SEJA ELA DE CUNHO POSITIVO OU NEGATIVO, razão pela qual, a partir
de agora, assumo-me “CRÍTICO” e passarei
a escrever “CRÍTICAS”.
Simonal no auge de sua carreira.
Deixo bem
claro que os pontos negativos aqui atribuídos, a quem quer que seja, não representam
críticas às pessoas, mas, apenas, ao trabalho executado por elas nesta
peça. Por muitas delas, tenho grande apreço
pessoal, sou amigo de algumas, e as admiro, profundamente, como profissionais.
Carlos Imperial e as “imperialetes”.
Programa Tutti-Frutti.
Simonal, apadrinhado por Imperial.
Eis, a minha opinião sobre S’IMBORA, O MUSICAL – A HISTÓRIA DE WILSON
SIMONAL, em cartaz no Teatro Carlos
Gomes, Rio de Janeiro:
No dia 28 de
janeiro deste ano (2015), assisti ao espetáculo S’IMBORA, O MUSICAL – A HISTÓRIA DE WILSON SIMONAL.
Era uma
chamada “sessão VIP”, para
convidados.
Saí do Teatro Carlos Gomes completamente
decepcionado com o que vi. Não tive,
sequer, coragem de cumprimentar meus amigos do elenco. Não escrevi uma linha sobre a peça nem fiz a
menor alusão a ela.
A minha
sensação era de profunda frustração, tristeza e pena, pois esperava encontrar
um grandioso espetáculo – torcia muito por isso - e não me foi oferecida a
metade do que eu esperava.
Sei,
perfeitamente, quão é difícil fazer TEATRO
neste país de “mensalões”, “petrolões”, “lava-jatos” e outras falcatruas mais, quanto
os artistas se empenham, para oferecer o melhor ao público, e, quando as coisas
não saem bem, a sensação é a pior possível.
Simonal, no Beco das Garrafas. Sucesso!
Os únicos
comentários que fiz sobre o espetáculo, à época, foram com quem me perguntava
se já o tinha visto e o que achei dele, quando
me perguntavam, inclusive os meus amigos atores, do elenco, que, do palco,
me viram na plateia, naquela sessão, e estranharam o fato de não tê-los
esperado, ao final da sessão, como ocorre sempre; Tudo, porém, lhes foi dito com a máxima educação e respeito.
A pedidos e
convites de alguns, para que eu assistisse, novamente, ao musical - gênero que
me é muito caro e sobre o qual, sem nenhuma falsa modéstia, entendo bastante -
e tentasse vê-lo com outros olhos, resolvi ir no último domingo, 8 de março, de
coração aberto, disposto a retificar a minha “primeira impressão”.
Continuo, porém, firme, na minha opinião de
não gostar do espetáculo, no geral, embora, depois da segunda vez, algumas
coisas nele tenham merecido a minha aprovação, além do trabalho impecável e inquestionável do ator protagonista, ÍCARO SILVA.
Ícaro Silva, o Simonal.
Thelmo Fernandes, Carlos Imperial.
Juliana Carneiro da Cunha, Tereza.
Não sou dono da verdade, nunca o fui e
jamais o serei, e acho que a minha opinião deve valer muito pouco, ou nada,
para o público, que superlota o gigantesco teatro e, discordando de mim, gosta
muito da peça (Que ótimo!!!). Talvez, também, para o elenco, possa não ter
o menor peso o que penso sobre o espetáculo e seu trabalho.
Acho que todo
o problema desta montagem recai sobre dois aspectos:
1º) Um texto muito ruim, distante de uma boa
dramaturgia, o que, aliás, acontece na maioria dos musicais biográficos
brasileiros, com raras exceções; muito óbvio, nos diálogos; desconexo e
demasiadamente longo (alguns trechos e cenas, se excluídos, não fariam falta
alguma à estrutura dramática da peça, se é que esta existe; chegam a ser
ridículos e irritantes).
Quero
registrar, aqui, que li todos os livros de NÉLSON
MOTTA, o qual divide a autoria do texto com PATRÍCIA ANDRADE, e gosto de
todos. Traduzindo, gosto do
escritor, não do “dramaturgo”. A cigana
que lhe indicou o caminho da dramaturgia estava redondamente enganada.
2) O outro
aspecto diz respeito à direção,
também, a meu juízo, falha em muitos
aspectos (muitos mesmo), apesar de
eu admirar o diretor da peça, PEDRO
BRÍCIO, não só como diretor (já vi excelentes trabalhos anteriores seus),
mas também como ator e dramaturgo.
Acontece que MUSICAL é diferente. Se o é, para quem nele atua, não seria
diferente para quem o escreve e o dirige.
Há costureiras
que se especializam em fazer vestidos de noiva.
E fazem-nos lindos, com o toque da perfeição. São imbatíveis. Outras, excelentes profissionais da costura,
não se atreveriam a fazer um único traje para núpcias, “por não ser a praia
delas”.
Para trabalhar
com musicais, é preciso, além de entender bastante do assunto, gostar desse
gênero de TEATRO. O amor ao que se faz e o entusiasmo nisso
aplicado são importantíssimos, em qualquer atividade, que vai do varrer o chão
até ser presidente de uma nação.
“Vamos voltar à pilantragem!”
Gosto de
algumas cenas (poucas), sobre as quais falarei adiante, e de umas três boas
soluções estéticas encontradas pela direção.
Não me agrada,
no geral, o cenário, de HÉLIO EICHBAUER, se bem que as projeções, que são incorporadas a ele, dos
competentíssimos irmãos RICO VILAROUCA
e RENATO VILAROUCA, dos quais sou fã
de carteirinha, sejam ótimas.
Também não me
agradaram muito os figurinos (a
maioria), de MARÍLIA CARNEIRO,
conhecida por outros excelentes trabalhos, embora a fidelidade à moda da época
possa ser encontrada em muitos deles.
A luz, de TOMÁS RIBAS, não compromete, mas está “anos-luz” (perdão pela
brincadeira) de distância dos seus melhores trabalhos.
A direção de movimento e a coreografia, de RENATO VIEIRA, estão muito aquém da competência do consagrado
profissional.
É bom o
trabalho da banda, formada por oito
músicos, sob o comando, sempre competente, de ALEXANDRE ELIAS, um dos músicos, que também é responsável pela direção musical, arranjos vocais, e ainda divide os arranjos musicais com MAX DE
CASTRO.
Simonal e Tereza, a quem o cantor conheceu
no programa de Imperial.
MARCELO CLARET, craque no que faz, é o designer de som, mas, neste espetáculo,
não é reconhecido como tal, pois havia vários problemas de equalização e volume
do som, que dificultavam a compreensão do que era dito ou cantado. Isso aconteceu nas duas vezes em que assisti
à peça. Pensei que pudesse ser um problema
de acústica do espaço, mas, logo, logo, abandonei essa “desculpa”, quando me
lembrei de tantos musicais que já assisti naquele mesmo teatro, sem que
ocorresse tal ponto negativo.
Gosto do visagismo, de responsabilidade de ROSE VERÇOSA.
O que me
satisfaz, no espetáculo, o fio que me prende a ele, e que não se romperá nunca
– e isso já havia acontecido da vez anterior, reforçado na segunda vez – é o trabalho da maioria dos atores, porém alguns
detalhes, na interpretação, chegam a me irritar, como as imitações dos cantores
Eduardo Araújo e Roberto Carlos, pelo tom caricato, o que soube, posteriormente,
ser proposital. Para mim, não poderia
caber naquele espetáculo.
Afirmo,
entretanto, com a maior isenção e grande entusiasmo, que o que faz, em cena, ÍCARO SILVA, no papel do protagonista,
é digno de premiação. Seu trabalho de
construção do personagem (postura e voz, além de cantar bem) e manutenção do
mesmo excelente nível de atuação, ao logo de quase três horas de espetáculo, é
magnífico. Todos os aplauso, de pé, para o trabalho deste jovem
ator, que já vem provando, há algum tempo, que é um ator de, e para,
musicais.
Alguns outros
destaques gerais:
1) O bom
trabalho de GABRIELA CARNEIRO DA CUNHA
(TEREZA, mulher do cantor).
Tereza e Simonal.
2) THELMO FERNANDES, adorável pessoa e um
dos meus atores preferidos, em outros espetáculos, nos quais deu aulas de
interpretação, inclusive em musical (Tom
& Vinícius, o Musical) deixa a desejar neste, já que o seu CARLOS IMPERIAL está um pouco “exagerado”,
para o meu gosto. Conheci bem o
compositor, produtor musical e apresentador e ele não era tão histriônico, como
está representado no palco do Teatro Carlos
Gomes. A direção deveria saber
disso. Não sei se, também, é de
propósito. Certo é que fiquei com muita
saudade do THELMO de O Estranho Caso do Cachorro Morto; A Arte da Comédia; Não Sobre Rouxinóis; MacBeth;
Tom & Vinícius, o Musical; A Ópera do Malandro; Gota D’Água; Tudo no Timing, O Que Diz
Molero, dentre tantos outros trabalhos fantásticos do ator.
3) Não aprovo
o querido e competente VICTOR MAIA,
nas duas imitações, anteriormente citadas, mas gosto dos outros personagens que
interpreta na peça. VICTOR, além de grande bailarino e coreógrafo, também é bom ator, já
o tendo provado em Quase Normal, Aurora da Minha Vida e The Book of Mormon, por exemplo. Está muito mal aproveitado nesta montagem. Mas isso é problema da direção, que parece
estar satisfeita com o trabalho.
4) CÁSSIA RAQUEL, como sempre, está
ótima. Canta como um rouxinol, comparação
nada original. Sua interpretação para The Shadow of Your Smile, como Sara Vaughan, junto com ÍCARO, vale o que se paga pela peça.
5) GABRIEL STAUFFER, que merecia algo à altura de seu talento, revelado
em O
Grande Circo Místico, faz, corretamente, o seu Miele, além de outros personagens.
6) MARINO ROCHA destaca-se como Jô Soares e Boni, além de fazer outros personagens.
7) PAULO TRAJANO também dá bem o seu
recado, como Delegado, Flávio Cavalcanti e outros personagens.
Ícaro Silva: vigor em cena.
Alguns
detalhes positivos:
1) A cena em
que SIMONAL se apresenta,
simultaneamente (na encenação, é óbvio) em dois dos grandes programas que
marcaram a TV Record, de São Paulo,
em tempos idos, O Fino da Bossa e Jovem Guarda. Uma boa solução encontrada pelo diretor. Funciona muito bem, por ser bastante
criativa.
Jovem Guarda.
2) A cena de
“aquecimento” da plateia, feita por THELMO
FERNANDES, na gravação do programa de IMPERIAL,
enquanto há a troca de fita do “videotape” (Será que os mais jovens saberão do
que estou falando?).
3) Os
instrumentos musicais (piano, bateria e baixo) cenográficos, apenas a imagem em
tamanho natural, sendo “tocados” pelos músicos do Som Três, dando a impressão de serem reais.
4) A cena em
que SIMONAL passeia de carro conversível,
importado, com a utilização de apenas três cadeiras no palco e uma ótima dupla
projeção, em duas telas. Perfeita
sincronia, um bom elemento estético-visual.
5) É bonita e
emocionante a cena em que SIMONAL
interpreta Tributo a Martin Luther King. A força da letra, do próprio SIMONAL, conjugada à impecável interpretação
de ÍCARO SILVA e o apoio de
projeções de imagens do líder pacifista americano, homenageado na canção, e de
outros negros que lutaram contra a discriminação racial formam um belo
conjunto.
Tributo a Martin Luther King.
O fino da Bossa.
6) Vale a pena
repetir que a cena em que SIMONAL
entrevista, em seu programa de TV, a diva Sara
Vaughan, e divide, com ela, a interpretação de The Shadow of Your Smile vale o preço do ingresso.
Ícaro (Simonal) Silva e Cássia (Sara
Vaughan) Raquel. Magníficos!
7) É boa a
ideia de aproveitar, em projeções, as charges do inesquecível cartunista Henfil, criticando a “suposta” atitude
de delator de SIMONAL. Pena que sejam tão rápidas, que a plateia não
consegue ler tudo nelas escrito.
Alguns
momentos e detalhes completamente
desnecessários e, por conseguinte, que comprometem
a qualidade do espetáculo:
1) Os momentos
(vários, infelizmente) em que as três cantoras negras, uma espécie de “back
vocals” e assistentes de palco de CARLOS
IMPERIAL, dizem seus textos cantando, em uníssono ou solando. É extremamente desagradável e sem propósito
algum. Só porque se trata de um musical?
2) O sotaque
de mineiro do interior, que VICTOR MAIA
faz, ao interpretar o cantor EDUARDO
ARAÚJO, é extremamente exagerado e se aproxima mais do caipira do interior
paulista. Muito longe da realidade do
cantor, é muito caricato.
Victor (Eduardo Araújo) Maia.
Eduardo Araújo, Simonal e Carlos Imperial,
cantando juntos, no programa deste. “Licença
poética”.
3) Numa cena
em que é usado um “orelhão” e outros aparelhos de telefone, estes são
representados por simples microfones. Dá
vontade de rir do absurdo. Uma ideia
estapafúrdia.
4) A inclusão
do bordão “Dez, nota dez”, repetido,
algumas vezes, por IMPERIAL, em
cena, que, na verdade, era o que ele utilizava, como apresentador da apuração
dos desfiles das escola de samba do Rio de Janeiro, na década de 80, quando
chegou a ser, inclusive, vereador do Rio de Janeiro. Se queriam utilizar o referido bordão, marca
registrada do apresentador, imitada até hoje naquelas apurações, e que, RIDICULAMENTE, virou “patrimônio cultural da cidade do Rio de
Janeiro”, por meio de um esdrúxulo decreto, assinado, recentemente, pelo
polêmico prefeito desta cidade, que criassem uma cena em que ele coubesse. Mas não; é dito do nada, pelo nada e para o
nada...
5) Na cena
sobre o programa O Fino da Bossa,
sem nenhuma necessidade, parte do elenco fica em cena, no fundo do cenário, mal
colocados os atores e atrizes, sem nenhuma função.
6) Gostaria de
entender que sentido há em colocar os quatro atores que fariam a produção de um
novo programa de Simonal, para a TV, falando, durante uma reunião de pauta,
estalando os dedos. O que é aquilo? O que acrescenta à cena?
Cena da reunião de pauta para o novo
programa de Simonal.
7) A cena em
que uma mulher, aparentemente insana, do ponto de vista mental, interrompe, da
plateia, o apresentador SIMONAL, em
um dos seus programa, e é convidada, por este, a subir ao palco, para cantar, é totalmente
desnecessária e de um mau gosto incrível, sem falar do quanto soa falsa.
8) A canção Nem Vem, Que Não Tem, em francês,
também me parece fora do contexto, ainda que inserida no momento em que o cantor
faz uma turnê na França. Foi para
isso? Só para isso?
9) Toda a
sequência inicial do segundo ato, sobre a Copa do Mundo de 1970 poderia, e
deveria, ser reduzida. É longa e ruim. Aliás, o espetáculo é muito longo, sem a
menor necessidade.
10) Não
consegui identificar a apresentadora de um programa de TV, da TV Tupi, se não
me engano, que entrevista SIMONAL. Esse, aliás, também era o comentário das
pessoas ao meu redor. Alguém arriscou
que seria Hebe Camargo. Se o for, a pobre Hebe precisaria de um túmulo bem amplo, para poder dar muitas
cambalhotas. A cena é péssima,
principalmente pela atuação da atriz que a interpreta, que parece estar sob
efeito de drogas, além de “representar” a personagem com uma voz esganiçada,
irritante. Por favor, detonem a cena,
assim como a da mulher da plateia.
“Gordura”, irritante, na peça.
11) Ficou
muito a desejar a cena que mostra SIMONAL na prisão. Este fato, sim, poderia render uma boa cena,
mas ficou só na intenção.
12) A cena em
que SIMONAL vai assistir, incógnito,
ao “show” dos dois filhos numa boate poderia ser melhor construída. No livro, emocionou-me muito. Só vale, no palco, o diálogo entre o cantor e
a moça que está à porta da boate (NATASHA
JASCALEVICH), uma “faz-tudo”, naquele momento como uma espécie de porteira.
13) A canção
final é cantada em inglês. Sob que
justificativa mesmo?
Muitos outros
pontos negativos, nesta produção, poderiam ser apontados. Só não o faço, para não me alongar mais. Para quem nem queria escrever sobre a peça...
Repito: ESTA É A MINHA VISÃO DO ESPETÁCULO, DO
PONTO DE VISTA TÉCNICO. Não é como o
público, em geral, assiste à peça. Eles
gostam do que veem e sua reação é importantíssima, para o bom astral do
espetáculo. O retorno da plateia é
enorme e realimenta os atores em cena, energiza-os. Os espectadores da segunda vez em que assisti
a ele, por exemplo, foram ao delírio. Que ótimo!!!
Os artistas
estão sendo aplaudidos e prestigiados, e fazendo, honestamente, o seu trabalho, que é o que mais importa.
PARABÉNS A TODOS!!!
Mas a história
da vida de WILSON SIMONAL merecia ser
contada de outra forma, bem melhor do que a que eu vi.
FALTOU CHAMPIGNON.
Não haveria melhor legenda: ESTE (ÍCARO SILVA) É O CARA!
FICHA TÉCNICA:
Elenco:
ÍCARO SILVA, THELMO FERNANDES, GABRIELA CARNEIRO DA CUNHA, Ariane Souza, Cássia
Raquel, Dennis Pinheiro, Gabriel Stauffer, JG D’Aleluia, JP Rufino, Jorge Neto,
Kadu Veiga, Kotoe Karasawa, Marino Rocha, Natasha Jascalevich, Paulo Trajano e
Victor Maia.
Músicos:
Alexandre Elias (guitarra), Nanda Torres (teclado), Vinícius Lugon (trompete),
Rômulo Duarte (baixo), Kim Pereira (bateria), Reginaldo Vargas (percussão),
Denize Rodrigues (saxofone) e Antônio Neves (trombone)
Texto:
Nélson Motta e Patrícia Andrade
Direção
Geral: Pedro Brício
Direção
Musical e Arranjos Vocais: Alexandre Elias
Arranjos
Musicais: Max de Castro e Alexandre Elias
Produção
Musical: Max de Castro
Direção
de Movimento e Coreografia: Renato Vieira
Cenário:
Hélio Eichbauer
Figurino: Marília
Carneiro
Designer
de Som: Marcelo Claret
Designer
de Luz: Tomás Ribas
Visagismo:
Rose Verçosa
Produção
de Elenco: Cibele Santa Cruz
Programação
Visual: Luiz Stein Design (LSD)
Direção
e Criação Audiovisual: Rico Vilarouca e Renato Vilarouca
Produção
Geral: Luiz Oscar Niemeyer
Direção
de Produção: Joana Motta
Gerente
Artístico: Jorge Davidson
Diretor
assistente: Gustavo Wabner
Patrocínio:
Cielo
Apoio
Cultural: Bolt e Taesa
Realização:
Planmusic
“Uma homenagem à beleza, ao charme e ao veneno da mulher brasileira”.
SERVIÇO:
Teatro Municipal Carlos Gomes (Praça Tiradentes, 19 - Telefone: 2232-8701)
Temporada: Até 12 de abril
Horários: de 5ª feira a sábado, às 20h; domingo, às 18h.
Vendas antecipadas na bilheteria do teatro. Horário da bilheteria: de 3ª feira a 6ª feira,
das 14h às 18h
Classificação Etária: não recomendado para menores de 12 anos
Capacidade do teatro: 685 lugares
Início da decadência: “show” na boate Urso
Branco, depois da prisão de Simonal.
A decadência e a depressão.
Encontro inusitado: Simonal e Imperial, mortos (No céu?).
Final.
Cena final.
(FOTOS:
LEO AVERSA – produção e divulgação – e outras, gentilmente cedidas por NÚBIA
PERDIGÃO.)
muito boa critica, parabéns!
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