domingo, 15 de março de 2015


S’IMBORA, O MUSICAL – A HISTÓRIA DE WILSON SIMONAL

 

 

 

(FALTOU “CHAMPIGNON”)

 

 

 


 

 

 

Esta é uma resenha (crítica) que não deveria ter sido escrita, uma vez que não tenho (não tinha) o hábito de discorrer sobre peças que não me agradam, que não me representam.  É a primeira vez que o faço, e com muita tristeza. 

Mas há toda uma história de bastidores ligada ao espetáculo em questão, que me levou a postar um longo comentário sobre ele, numa rede social, que mais parecia uma crítica.  Resolvi, então, me valer daquele texto e enxertá-lo com alguns detalhes. 

Sempre que escrevo sobre alguma peça, neste blogue, chamo o meu texto de “resenha”, fugindo ao vocábulo “crítica”, como assumem os que escrevem sobre TEATRO. 

É que, no Brasil, tal termo, para a grande massa, tem uma conotação negativa, de modo que, quando alguém diz a outrem que vai fazer uma crítica a algo ou a alguém, o receptor fica na expectativa de ouvir, apenas, comentários desabonadores.

Na verdade, a palavra “crítica” significa “análise avaliativa de alguma coisa; ação de julgar ou de criticar; função ou atividade que consiste no exame e avaliação de uma obra científica, artística ou literária”.  Tem, como sinônimos, análise, apreciação, exame, julgamento, não importando se a opinião elogia ou não o objeto da crítica.  Isso pode ser encontrado em qualquer bom dicionário da língua portuguesa.  Portanto, CRITICAR É DAR UMA OPINIÃO, SEJA ELA DE CUNHO POSITIVO OU NEGATIVO, razão pela qual, a partir de agora, assumo-me “CRÍTICO” e passarei a escrever “CRÍTICAS”.

 

 

 


Simonal no auge de sua carreira.

 

 

Deixo bem claro que os pontos negativos aqui atribuídos, a quem quer que seja, não representam críticas às pessoas, mas, apenas, ao trabalho executado por elas nesta peça.  Por muitas delas, tenho grande apreço pessoal, sou amigo de algumas, e as admiro, profundamente, como profissionais.

 

 

 


Carlos Imperial e as “imperialetes”.

 

 


Programa Tutti-Frutti.

 

 

Ícaro Silva no papel de Wilson Simonal durante ensaio do musical

Simonal, apadrinhado por Imperial.

 

 

Eis, a minha opinião sobre S’IMBORA, O MUSICAL – A HISTÓRIA DE WILSON SIMONAL, em cartaz no Teatro Carlos Gomes, Rio de Janeiro:

 

No dia 28 de janeiro deste ano (2015), assisti ao espetáculo S’IMBORA, O MUSICAL – A HISTÓRIA DE WILSON SIMONAL. 

Era uma chamada “sessão VIP”, para convidados. 

Saí do Teatro Carlos Gomes completamente decepcionado com o que vi.  Não tive, sequer, coragem de cumprimentar meus amigos do elenco.  Não escrevi uma linha sobre a peça nem fiz a menor alusão a ela. 

A minha sensação era de profunda frustração, tristeza e pena, pois esperava encontrar um grandioso espetáculo – torcia muito por isso - e não me foi oferecida a metade do que eu esperava. 

Sei, perfeitamente, quão é difícil fazer TEATRO neste país de “mensalões”, “petrolões”, “lava-jatos” e outras falcatruas mais, quanto os artistas se empenham, para oferecer o melhor ao público, e, quando as coisas não saem bem, a sensação é a pior possível. 

 

 


Simonal, no Beco das Garrafas.  Sucesso!

 

 

Os únicos comentários que fiz sobre o espetáculo, à época, foram com quem me perguntava se já o tinha visto e o que achei dele, quando me perguntavam, inclusive os meus amigos atores, do elenco, que, do palco, me viram na plateia, naquela sessão, e estranharam o fato de não tê-los esperado, ao final da sessão, como ocorre sempre; Tudo, porém, lhes foi dito com a máxima educação e respeito.

A pedidos e convites de alguns, para que eu assistisse, novamente, ao musical - gênero que me é muito caro e sobre o qual, sem nenhuma falsa modéstia, entendo bastante - e tentasse vê-lo com outros olhos, resolvi ir no último domingo, 8 de março, de coração aberto, disposto a retificar a minha “primeira impressão”.

Continuo, porém, firme, na minha opinião de não gostar do espetáculo, no geral, embora, depois da segunda vez, algumas coisas nele tenham merecido a minha aprovação, além do trabalho impecável e inquestionável do ator protagonista, ÍCARO SILVA.

 

 


Ícaro Silva, o Simonal.

 

 

 


Thelmo Fernandes, Carlos Imperial.

 

 


Juliana Carneiro da Cunha, Tereza.

 

 

 

Não sou dono da verdade, nunca o fui e jamais o serei, e acho que a minha opinião deve valer muito pouco, ou nada, para o público, que superlota o gigantesco teatro e, discordando de mim, gosta muito da peça (Que ótimo!!!).  Talvez, também, para o elenco, possa não ter o menor peso o que penso sobre o espetáculo e seu trabalho.

 

Acho que todo o problema desta montagem recai sobre dois aspectos:

 

1º) Um texto muito ruim, distante de uma boa dramaturgia, o que, aliás, acontece na maioria dos musicais biográficos brasileiros, com raras exceções; muito óbvio, nos diálogos; desconexo e demasiadamente longo (alguns trechos e cenas, se excluídos, não fariam falta alguma à estrutura dramática da peça, se é que esta existe; chegam a ser ridículos e irritantes). 

Quero registrar, aqui, que li todos os livros de NÉLSON MOTTA, o qual divide a autoria do texto com PATRÍCIA ANDRADE, e gosto de todos.  Traduzindo, gosto do escritor, não do “dramaturgo”.  A cigana que lhe indicou o caminho da dramaturgia estava redondamente enganada.

 

2) O outro aspecto diz respeito à direção, também, a meu juízo, falha em muitos aspectos (muitos mesmo), apesar de eu admirar o diretor da peça, PEDRO BRÍCIO, não só como diretor (já vi excelentes trabalhos anteriores seus), mas também como ator e dramaturgo. 

 

Acontece que MUSICAL é diferente.  Se o é, para quem nele atua, não seria diferente para quem o escreve e o dirige. 

Há costureiras que se especializam em fazer vestidos de noiva.  E fazem-nos lindos, com o toque da perfeição.  São imbatíveis.  Outras, excelentes profissionais da costura, não se atreveriam a fazer um único traje para núpcias, “por não ser a praia delas”.

Para trabalhar com musicais, é preciso, além de entender bastante do assunto, gostar desse gênero de TEATRO.  O amor ao que se faz e o entusiasmo nisso aplicado são importantíssimos, em qualquer atividade, que vai do varrer o chão até ser presidente de uma nação.

 

 

 


“Vamos voltar à pilantragem!”

 

 

Gosto de algumas cenas (poucas), sobre as quais falarei adiante, e de umas três boas soluções estéticas encontradas pela direção.

 

Não me agrada, no geral, o cenário, de HÉLIO EICHBAUER, se bem que as projeções, que são incorporadas a ele, dos competentíssimos irmãos RICO VILAROUCA e RENATO VILAROUCA, dos quais sou fã de carteirinha, sejam ótimas. 

Também não me agradaram muito os figurinos (a maioria), de MARÍLIA CARNEIRO, conhecida por outros excelentes trabalhos, embora a fidelidade à moda da época possa ser encontrada em muitos deles.   

A luz, de TOMÁS RIBAS, não compromete, mas está “anos-luz” (perdão pela brincadeira) de distância dos seus melhores trabalhos. 

A direção de movimento e a coreografia, de RENATO VIEIRA, estão muito aquém da competência do consagrado profissional. 

É bom o trabalho da banda, formada por oito músicos, sob o comando, sempre competente, de ALEXANDRE ELIAS, um dos músicos, que também é responsável pela direção musical, arranjos vocais, e ainda divide os arranjos musicais com MAX DE CASTRO.

 

 

 


Simonal e Tereza, a quem o cantor conheceu no programa de Imperial.

 

 

MARCELO CLARET, craque no que faz, é o designer de som, mas, neste espetáculo, não é reconhecido como tal, pois havia vários problemas de equalização e volume do som, que dificultavam a compreensão do que era dito ou cantado.  Isso aconteceu nas duas vezes em que assisti à peça.  Pensei que pudesse ser um problema de acústica do espaço, mas, logo, logo, abandonei essa “desculpa”, quando me lembrei de tantos musicais que já assisti naquele mesmo teatro, sem que ocorresse tal ponto negativo.

Gosto do visagismo, de responsabilidade de ROSE VERÇOSA.

O que me satisfaz, no espetáculo, o fio que me prende a ele, e que não se romperá nunca – e isso já havia acontecido da vez anterior, reforçado na segunda vez –  é o trabalho da maioria dos atores, porém alguns detalhes, na interpretação, chegam a me irritar, como as imitações dos cantores Eduardo Araújo e Roberto Carlos, pelo tom caricato, o que soube, posteriormente, ser proposital.  Para mim, não poderia caber naquele espetáculo. 

Afirmo, entretanto, com a maior isenção e grande entusiasmo, que o que faz, em cena, ÍCARO SILVA, no papel do protagonista, é digno de premiação.  Seu trabalho de construção do personagem (postura e voz, além de cantar bem) e manutenção do mesmo excelente nível de atuação, ao logo de quase três horas de espetáculo, é magnífico.  Todos os aplauso, de pé, para o trabalho deste jovem ator, que já vem provando, há algum tempo, que é um ator de, e para, musicais. 

 

Alguns outros destaques gerais:

1) O bom trabalho de GABRIELA CARNEIRO DA CUNHA​ (TEREZA, mulher do cantor).

 

 


Tereza e Simonal.

 

 

2) THELMO FERNANDES​, adorável pessoa e um dos meus atores preferidos, em outros espetáculos, nos quais deu aulas de interpretação, inclusive em musical (Tom & Vinícius, o Musical) deixa a desejar neste, já que o seu CARLOS IMPERIAL está um pouco “exagerado”, para o meu gosto.  Conheci bem o compositor, produtor musical e apresentador e ele não era tão histriônico, como está representado no palco do Teatro Carlos Gomes.  A direção deveria saber disso.  Não sei se, também, é de propósito.  Certo é que fiquei com muita saudade do THELMO de O Estranho Caso do Cachorro Morto; A Arte da Comédia; Não Sobre Rouxinóis; MacBeth; Tom & Vinícius, o Musical; A Ópera do Malandro; Gota D’Água; Tudo no Timing, O Que Diz Molero, dentre tantos outros trabalhos fantásticos do ator.  

3) Não aprovo o querido e competente VICTOR MAIA​, nas duas imitações, anteriormente citadas, mas gosto dos outros personagens que interpreta na peça.  VICTOR, além de grande bailarino e coreógrafo, também é bom ator, já o tendo provado em Quase Normal, Aurora da Minha Vida e The Book of Mormon, por exemplo.  Está muito mal aproveitado nesta montagem.  Mas isso é problema da direção, que parece estar satisfeita com o trabalho.

4) CÁSSIA RAQUEL​, como sempre, está ótima.  Canta como um rouxinol, comparação nada original.  Sua interpretação para The Shadow of Your Smile, como Sara Vaughan, junto com ÍCARO, vale o que se paga pela peça.

5) GABRIEL STAUFFER, que merecia algo à altura de seu talento, revelado  em O Grande Circo Místico, faz, corretamente, o seu​ Miele, além de outros personagens.

6) MARINO ROCHA​ destaca-se como Jô Soares e Boni, além de fazer outros personagens.

7) PAULO TRAJANO também dá bem o seu recado, como Delegado, Flávio Cavalcanti e outros personagens.

 

 

 


Ícaro Silva: vigor em cena.

 

 

Alguns detalhes positivos:

1) A cena em que SIMONAL se apresenta, simultaneamente (na encenação, é óbvio) em dois dos grandes programas que marcaram a TV Record, de São Paulo, em tempos idos, O Fino da Bossa e Jovem Guarda.  Uma boa solução encontrada pelo diretor.  Funciona muito bem, por ser bastante criativa.

 

 


Jovem Guarda.

 

 

2) A cena de “aquecimento” da plateia, feita por THELMO FERNANDES, na gravação do programa de IMPERIAL, enquanto há a troca de fita do “videotape” (Será que os mais jovens saberão do que estou falando?).

3) Os instrumentos musicais (piano, bateria e baixo) cenográficos, apenas a imagem em tamanho natural, sendo “tocados” pelos músicos do Som Três, dando a impressão de serem reais.

4) A cena em que SIMONAL passeia de carro conversível, importado, com a utilização de apenas três cadeiras no palco e uma ótima dupla projeção, em duas telas.  Perfeita sincronia, um bom elemento estético-visual.

5) É bonita e emocionante a cena em que SIMONAL interpreta Tributo a Martin Luther King.  A força da letra, do próprio SIMONAL, conjugada à impecável interpretação de ÍCARO SILVA e o apoio de projeções de imagens do líder pacifista americano, homenageado na canção, e de outros negros que lutaram contra a discriminação racial formam um belo conjunto.

 

 

 


Tributo a Martin Luther King.

 

 

 


O fino da Bossa.

 

 

6) Vale a pena repetir que a cena em que SIMONAL entrevista, em seu programa de TV, a diva Sara Vaughan, e divide, com ela, a interpretação de The Shadow of Your Smile vale o preço do ingresso.

 

 

 


Ícaro (Simonal) Silva e Cássia (Sara Vaughan) Raquel.  Magníficos!

 

 

7) É boa a ideia de aproveitar, em projeções, as charges do inesquecível cartunista Henfil, criticando a “suposta” atitude de delator de SIMONAL.  Pena que sejam tão rápidas, que a plateia não consegue ler tudo nelas escrito.

 

Alguns momentos e detalhes completamente desnecessários e, por conseguinte, que comprometem a qualidade do espetáculo:

1) Os momentos (vários, infelizmente) em que as três cantoras negras, uma espécie de “back vocals” e assistentes de palco de CARLOS IMPERIAL, dizem seus textos cantando, em uníssono ou solando.  É extremamente desagradável e sem propósito algum.  Só porque se trata de um musical?

2) O sotaque de mineiro do interior, que VICTOR MAIA faz, ao interpretar o cantor EDUARDO ARAÚJO, é extremamente exagerado e se aproxima mais do caipira do interior paulista.  Muito longe da realidade do cantor, é muito caricato.

 

 

 


Victor (Eduardo Araújo) Maia.

 

 

 


Eduardo Araújo, Simonal e Carlos Imperial, cantando juntos, no programa deste.  “Licença poética”.

 

 

3) Numa cena em que é usado um “orelhão” e outros aparelhos de telefone, estes são representados por simples microfones.  Dá vontade de rir do absurdo.  Uma ideia estapafúrdia.

4) A inclusão do bordão “Dez, nota dez”, repetido, algumas vezes, por IMPERIAL, em cena, que, na verdade, era o que ele utilizava, como apresentador da apuração dos desfiles das escola de samba do Rio de Janeiro, na década de 80, quando chegou a ser, inclusive, vereador do Rio de Janeiro.  Se queriam utilizar o referido bordão, marca registrada do apresentador, imitada até hoje naquelas apurações, e que, RIDICULAMENTE, virou “patrimônio cultural da cidade do Rio de Janeiro”, por meio de um esdrúxulo decreto, assinado, recentemente, pelo polêmico prefeito desta cidade, que criassem uma cena em que ele coubesse.  Mas não; é dito do nada, pelo nada e para o nada...

5) Na cena sobre o programa O Fino da Bossa, sem nenhuma necessidade, parte do elenco fica em cena, no fundo do cenário, mal colocados os atores e atrizes, sem nenhuma função.

6) Gostaria de entender que sentido há em colocar os quatro atores que fariam a produção de um novo programa de Simonal, para a TV, falando, durante uma reunião de pauta, estalando os dedos.  O que é aquilo?  O que acrescenta à cena?

 

 

 


Cena da reunião de pauta para o novo programa de Simonal.

 

 

7) A cena em que uma mulher, aparentemente insana, do ponto de vista mental, interrompe, da plateia, o apresentador SIMONAL, em um dos seus programa, e é convidada, por este, a subir  ao palco, para cantar, é totalmente desnecessária e de um mau gosto incrível, sem falar do quanto soa falsa.

8) A canção Nem Vem, Que Não Tem, em francês, também me parece fora do contexto, ainda que inserida no momento em que o cantor faz uma turnê na França.  Foi para isso?  Só para isso?

9) Toda a sequência inicial do segundo ato, sobre a Copa do Mundo de 1970 poderia, e deveria, ser reduzida.  É longa e ruim.  Aliás, o espetáculo é muito longo, sem a menor necessidade.

10) Não consegui identificar a apresentadora de um programa de TV, da TV Tupi, se não me engano, que entrevista SIMONAL.  Esse, aliás, também era o comentário das pessoas ao meu redor.  Alguém arriscou que seria Hebe Camargo.  Se o  for, a pobre Hebe precisaria de um túmulo bem amplo, para poder dar muitas cambalhotas.  A cena é péssima, principalmente pela atuação da atriz que a interpreta, que parece estar sob efeito de drogas, além de “representar” a personagem com uma voz esganiçada, irritante.  Por favor, detonem a cena, assim como a da mulher da plateia.

 

 

 


“Gordura”, irritante, na peça.

 

 

11) Ficou muito a desejar a cena que  mostra SIMONAL na prisão.  Este fato, sim, poderia render uma boa cena, mas ficou só na intenção.

12) A cena em que SIMONAL vai assistir, incógnito, ao “show” dos dois filhos numa boate poderia ser melhor construída.  No livro, emocionou-me muito.  Só vale, no palco, o diálogo entre o cantor e a moça que está à porta da boate (NATASHA JASCALEVICH), uma “faz-tudo”, naquele momento como uma espécie de porteira.

13) A canção final é cantada em inglês.  Sob que justificativa mesmo?

           

Muitos outros pontos negativos, nesta produção, poderiam ser apontados.  Só não o faço, para não me alongar mais.  Para quem nem queria escrever sobre a peça...

 

Repito: ESTA É A MINHA VISÃO DO ESPETÁCULO, DO PONTO DE VISTA TÉCNICO.  Não é como o público, em geral, assiste à peça.  Eles gostam do que veem e sua reação é importantíssima, para o bom astral do espetáculo.  O retorno da plateia é enorme e realimenta os atores em cena, energiza-os.  Os espectadores da segunda vez em que assisti a ele, por exemplo, foram ao delírio.  Que ótimo!!!

 

Os artistas estão sendo aplaudidos e prestigiados, e fazendo, honestamente, o seu trabalho, que é o que mais importa.

 

PARABÉNS A TODOS!!!

 

Mas a história da vida de WILSON SIMONAL merecia ser contada de outra forma, bem melhor do que a que eu vi.

 

FALTOU CHAMPIGNON.

 

 


Não haveria melhor legenda: ESTE (ÍCARO SILVA) É O CARA!

 

 

 

 
FICHA TÉCNICA:
 
Elenco: ÍCARO SILVA, THELMO FERNANDES, GABRIELA CARNEIRO DA CUNHA, Ariane Souza, Cássia Raquel, Dennis Pinheiro, Gabriel Stauffer, JG D’Aleluia, JP Rufino, Jorge Neto, Kadu Veiga, Kotoe Karasawa, Marino Rocha, Natasha Jascalevich, Paulo Trajano e Victor Maia.
 
Músicos: Alexandre Elias (guitarra), Nanda Torres (teclado), Vinícius Lugon (trompete), Rômulo Duarte (baixo), Kim Pereira (bateria), Reginaldo Vargas (percussão), Denize Rodrigues (saxofone) e Antônio Neves (trombone)
 
Texto: Nélson Motta e Patrícia Andrade
 
Direção Geral: Pedro Brício
 
Direção Musical e Arranjos Vocais: Alexandre Elias
 
Arranjos Musicais: Max de Castro e Alexandre Elias
 
Produção Musical: Max de Castro
 
Direção de Movimento e Coreografia: Renato Vieira
 
Cenário: Hélio Eichbauer
 
Figurino: Marília Carneiro
 
Designer de Som: Marcelo Claret
 
Designer de Luz: Tomás Ribas
 
Visagismo: Rose Verçosa
 
Produção de Elenco: Cibele Santa Cruz
 
Programação Visual: Luiz Stein Design (LSD)
 
Direção e Criação Audiovisual: Rico Vilarouca e Renato Vilarouca
 
Produção Geral: Luiz Oscar Niemeyer
 
Direção de Produção: Joana Motta
 
Gerente Artístico: Jorge Davidson
 
Diretor assistente: Gustavo Wabner
 
Patrocínio: Cielo
 
Apoio Cultural: Bolt e Taesa
 
Realização: Planmusic
 

 

 


“Uma homenagem à beleza, ao charme e ao veneno da mulher brasileira”.

 

 

 

 
SERVIÇO:
 
Teatro Municipal Carlos Gomes (Praça Tiradentes, 19 - Telefone: 2232-8701)
 
Temporada: Até 12 de abril
 
Horários: de 5ª feira a sábado, às 20h; domingo, às 18h.
 
Vendas antecipadas na bilheteria do teatro.  Horário da bilheteria: de 3ª feira a 6ª feira, das 14h às 18h
 
Classificação Etária: não recomendado para menores de 12 anos
 
Capacidade do teatro: 685 lugares
 

 

 

 


Início da decadência: “show” na boate Urso Branco, depois da prisão de Simonal.

 

 


A decadência e a depressão.

 

 


Encontro inusitado: Simonal e Imperial, mortos (No céu?).

 

 

 


Final.

 

 

 


Cena final.

 

 

(FOTOS: LEO AVERSA – produção e divulgação – e outras, gentilmente cedidas por NÚBIA PERDIGÃO.)

 

 

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