“QUERIDO
EVAN HANSEN”
ou
(UM MUSICAL
IR-RE-TO-CÁ-VEL!)
ou
(VONTADE DE
QUE NÃO ACABASSE.
Ao
contrário de alguns “xiitas”, que amam o TEATRO, porém detestam musicais,
enxergando neles uma “arte menor”, gosto é de TEATRO,
não me importando se os espetáculos vêm embalados desta ou daquela forma,
contanto que sejam bons. Gosto é do BOM
TEATRO. Adoro musicais – jamais disse o contrário -, até
porque são obras de arte, sim, dificílimas de serem montadas e, também, porque
há espaço para tudo e todos. A prova da minha paixão pelos musicais é
que, até o dia 18 próximo passado (junho de 2024), já havia assistido
a 24
deles, a grande maioria em São Paulo, a “capital brasileira do TEATRO Musical”,
quase todos de excelente qualidade, ótimos, e, até mesmo, algumas OBRAS-PRIMAS
do gênero, De alguns deles, certamente, sairão – ou pelo menos, deverão/deveriam
sair – muitas indicações a prêmios, com o final da temporada de 2024,
mas, naquele 18 de junho de 2024, tive a oportunidade de conhecer um espetáculo
que me tirou do sério, no melhor dos sentidos, quando as minhas expectativas,
embora boas, ficaram imensamente bem abaixo do que vi. Falo da grande sensação
do momento, no panorama teatral do Rio de Janeiro: “QUERIDO EVAN HANSEN”, em cartaz no Teatro Multiplan VillageMall,
até o dia 21 de julho próximo, cumprindo uma curta temporada de apenas seis semanas, o que considero “RIDÍCULO”, “UM ABSURDO”, se
considerarmos a grandiosidade da montagem, em todos os sentidos. Não vou entrar
no mérito dessa ínfima temporada, até porque já devo saber os motivos, mas
lamento, profundamente, que se ensaie, de forma muito exigente, exaustivamente, durante mais
tempo até do que o da temporada da peça. Isso é I-NAD-MIS-SÍ-VEL, ainda
mais quando o espetáculo é impecável, como “QUERIDO
EVAN HANSEN”.
“DEAR EVAN HANSEN”,
no original, que, no Brasil, recebeu tradução literal no
título, foi escrito pela dupla de compositores norte-americanos BENJ PASEK e JUSTIN PAUL, com libreto de STEVEN
LEVENSON. Chega aqui a menos de oito anos depois de sua estreia na Broadway,
em dezembro
de 2016, sob a aclamação do público e da crítica especializada,
tendo sido indicado a 9 prêmios “Tony”, incluindo Melhor Musical, Melhor Trilha Sonora, Melhor Libreto de Musical e Melhor Ator em Musical, para
Ben
Platt. Fosse eu, ainda, jurado de prêmios de TEATRO, este espetáculo
receberia indicações em várias categorias, com grandes possibilidades de vencer
em muitas delas.
SINOPSE:
“QUERIDO EVAN HANSEN” conta a história de Evan,
um estudante do ensino médio, às portas de ingressar na universidade, que
enfrenta transtorno de ansiedade e se sente invisível entre seus colegas, até
que uma pequena mentira o coloca no centro das atenções, levando-o a uma
jornada de autodescoberta e redenção.
Even Hansen se encontra em meio à turbulência que segue a
morte de um colega.
Através dessa narrativa comovente, o musical aborda
questões fundamentais da saúde mental dos jovens, incluindo fobia
social, depressão, “bullying”, a pressão da vida virtual,
relações
afetivas, a importância do pertencimento, e a necessidade do apoio emocional no
ambiente familiar e escolar.
Muitos
musicais alcançam o sucesso em função de seu tipo, os chamados “jukebox musicals”, aqueles que têm seu roteiro desenvolvido a partir de músicas bem
populares, já existentes e conhecidas pelo público em geral, como grandes “hits”
do pop,
rock,
country etc.. Não são
melhores nem piores do que outros, só por esse motivo. “QUERIDO EVEN HANSEN” não é um
musical “jukebox”. Suas canções foram escritas especialmente para a
peça e ajudam a contar a história. São belíssimas e se concentram numa
partitura de dificílima execução, para os músicos e intérpretes dos
personagens, o que me faz admirar mais ainda o elenco e a banda que o acompanha
ao vivo. Temos uma peça de TEATRO, um musical, que passa muito
distante do “oba, oba” e trata de assuntos gravíssimos, como fobia social, depressão, “bullying”,
a
pressão da vida virtual, relações afetivas, a importância
do pertencimento, e a necessidade do apoio emocional no ambiente
familiar e escolar.
Nunca, como agora, se soube de tanta gente,
principalmente os jovens, incluindo crianças, diagnosticada com transtornos
neurológicos, como, principalmente, o autismo ou transtorno do espectro autista
(TDA)
e transtorno
de déficit de atenção e hiperatividade (TDHA), que acabam
gerando problemas e situações de “bulliyng”, medo de estar convivendo com
pessoas, síndrome do pânico, depressão e necessidade de se sentir aprovado
socialmente. Isso faz com que o indivíduo tenha necessidade de um
acompanhamento especial, por parte da família, o que nem sempre se dá, por
motivos vários, até mesmo por ignorância da extensão do problema.
A
história é linda e emocionante e, ao mesmo tempo, muito séria é a temática,
além de mais que pertinente, num momento em que se discute tanto a necessidade
de uma atenção maior à saúde mental do planeta, tão comprometida pelos muitos e
graves percalços do dia a dia, muitos deixados, como sequelas, pela terrível e avassaladora pandemia de COVID-19. Creio que todos conhecemos um Evan
Hansen ou o temos em nossas famílias; ou, até mesmo, dentro de nossas
próprias casas. Evan, em que pese algum fator, genético ou não, que tenha
nascido com ele, é vítima de uma conjunção de fatores, que bem poderiam ser
evitados. Ou não. Ou não? A falta da presença física da mãe, que trabalha
pesado e estuda à noite, para garantir o próprio sustento e o do filho amado,
já que o pai abandonou a família ainda na infância do protagonista, seria uma
das causas do comportamento “estranho” do rapaz? Sim, poderia
ser. Mas como resolver isso? É certo que o jovem precisaria de um maior contato
direto com a mãe, por mais tempo, mas quem proveria a casa? Heidi
Hansen (VANESSA GERBELLI), a
mãe de Evan, ama profundamente o filho e, na medida de suas
possibilidades, dispensa a ele atenção, amor e compreensão, mas não o
suficiente, provocando a queixa do rapaz. Esse quadro está presente, na vida
real, muito mais do que temos conhecimento dele. É imensa a quantidade de mãe que, por necessidade, acumula o papel de pai. Conhecendo a índole
introvertida do filho, ela sugere que ele aproveite o braço engessado, fruto de
uma fratura, após a queda de uma árvore, e peça aos colegas de escola que deixem
suas assinaturas no gesso; um gesto simples, que poderia desencadear o início
de um processo de socialização, mas ninguém demonstra interesse em fazê-lo, a não
ser um rapaz, aquele de quem nenhum dos colegas poderia esperar tal gesto: Connor
Murphy (HUGO BONEMER). Essa assinatura
será muito importante, no decorrer da trama (Não darei “spoiler”.).
Tudo, na peça, acontece em função de um “acidente” que envolve Connor
(Também
não darei “spoiler”.) e, em seguida a isso, uma mentira sobre a relação deste com Evan. O enredo é muito inteligente,
parte de uma ideia genial, e a carpintaria dramatúrgica é da melhor qualidade,
prestando-se a chamar a atenção de todos para problemas seriíssimos que vêm
crescendo nos últimos tempos, atingindo a população mais jovem. Os diálogos são
econômicos e muito ricos. O enredo transcorre linearmente, sem oferecer nenhuma
dúvida para se acompanhar o drama que envolve Evan e os que o cercam.
Cumprindo, à risca, sua função, as letras das canções vão prestando apoio aos
personagens no desenvolvimento da narrativa. E já que falei nas canções, as
linhas melódicas de todas são muito agradáveis aos ouvidos. Saí do Teatro
em estado de graça e cantarolando alguns trechos de músicas que ficaram
gravados na minha memória afetiva.
Ainda
sobre as canções da peça, repito que a trilha sonora original traz uma
partitura bastante sofisticada, na divisão dos compassos e em outros aspectos,
que observo, mas não sei como expressar, por não ser especialista no assunto.
Esse grau de dificuldade me foi confirmado por alguns atores e músicos, após a
sessão para convidados, realizada na última terça-feira, dia 18.
Notei dois detalhes que muito me impressionaram na parte musical. Um deles é a
quantidade de solos do protagonista, brilhantemente representado por GAB LARA, os quais apresentam a
transposição da chamada “voz de cabeça” para o canto
em falsete, o que o jovem ator executa com total perfeição e precisão.
O segundo é de uma responsabilidade inestimável para alguns atores, como,
principalmente, MOUHAMED HARFOUCH.
Trata-se de determinadas canções em que o(a) ator/atriz inicia o canto antes
dos primeiros acordes da banda. Bastaria uma pequena distração no tom, que um
desastre se armaria. Isso, porém, não acontece e merece ser aplaudido.
TADEU AGUIAR, além de ótimo ator, tem
larga experiência na direção de musicais, sendo, para mim, suas melhores criações “Quase Normal” (2012), “Ou Tudo Ou Nada” (2015), “Quatro Faces do Amor (2011 e 2016), “Bibi, uma Vida em Musical (de 2018 até hoje) e “A Cor Púrpura, O Musical” (2019). Destes, os dois
últimos merecem, da minha parte, a classificação de OBRAS-PRIMAS, às quais se
junta este “QUERIDO EVAN HANSEN”. Aqui,
como nos demais, seu trabalho de direção de atores é perfeito; ele sabe lidar
com o talento alheio e, dessa forma, extrai o melhor de cada actante. Suas
marcações são muito precisas e adequadas e suas soluções de cenas são criativas
e geram uma estética deveras agradável. Esta história, nas mãos de outra
pessoa, poderia desaguar em um espetáculo “pesado”, pela temática abordada,
entretanto o diretor a torna leve e poética.
TADEU,
como tantos outros diretores, conta com uma “patota de peso”, no
grupo de artistas de criação, os quais, sempre presentes em seus
trabalhos, jamais se prestam a criar o óbvio, o simples, ainda que estes também
possam gerar ótimos resultados. NATÁLIA
LANA criou uma cenografia com um toque “hightech”, utilizando muitas telas
de LED,
que se prestam a projeções durante os números musicais, principalmente. O conjunto
cenográfico pode ser dividido em três setores, dois além dos telões, os
quais ficam localizados ao fundo. Em cada uma das laterais, dois conjuntos de
escadas, que servem de “escape” para os atores e se ligam
por plataformas sobre as quais se dão algumas cenas, principalmente as que se
passam na casa do protagonista. No centro do palco, dentro de algo que nos
remete a uma espécie de “cápsula espacial”, desfilam espaços
diversos, que, quando não estão à vista do público, são ocultos por uma parede giratória,
que forma um cilindro. Excelente ideia!
Foto: Gilberto Bartholo.
Dois grandes artistas, que assinam os figurinos
da peça, são NEY MADEIRA e DANI VIDAL (Espetacular
Produções & Artes). Eles desenharam mais de um traje
para cada personagem, todos bem ao estilo de cada um. Com relação a isso, chamo
a atenção para um detalhe importante. No grupo dos jovens, todos adolescentes,
de um mesmo colégio, fica bem marcado o temperamento de cada um, pelas roupas
que vestem. Enquanto GUI FIGUEIREDO e TATI CHRISTINE, “amigos” de Even Hansen,
e a irmã deste, Zoe (THATI LOPES), felizes e "descolados", usam roupas mais arrojadas e
coloridas, o protagonista, introspectivo e “estranho”, sempre aparece em
trajes "comportados", em tons pastéis, refletindo o seu interior, sem muita cor.
O personagem Connor, irmão de Zoe, um jovem "problemático", para se dizer o
mínimo, envolvido com drogas, veste roupas fechadas, em tons escuros, sem
abandonar o capuz, como se quisesse se esconder, sabe-se lá de que ou de quem.
Dele mesmo, talvez. Com relação aos personagens adultos, nota-se também um
contraste, considerando-se o nível socioeconômico do casal Murphy,
bem-sucedidos, e a mãe de Evan, sem muitos recursos, que trabalha e estuda
para manter a casa.
Um belo “desenho
de luz”, pensado e criado por
DANI SANCHEZ, abraça e marca todo o espetáculo, com cores, intensidade e
direcionamento de focos bem acertados, de acordo com o clima de cada cena.
SUELI GUERRA, também do “time
do TADEU”, assina uma coreografia simples, mas que agrada,
e a direção
de movimento, que lhe deve ter dado bastante trabalho. Mas trabalho
mesmo teve LILIANE SECCO,
responsável pela direção musical do “show”. Ainda que leigo no assunto,
já pensava isso ao final do primeiro ato, por conta de uma partitura que exige
muito de quem se propõe a executá-la, tocando algum instrumento ou cantando.
Tive tal certeza quando, terminada a sessão, conversei com a LILI e ela me confirmou aquilo que eu
supunha. Os arranjos musicais são uma beleza; os vocais não ficam atrás. E GABRIEL D’ANGELO e seu desenho
de som garantem que possamos ouvir, nitidamente, tudo o que se diz ou
canta no palco, mesmo quando quase se sussurra e se emitem as notas musicais
bem baixinho, por exigência do momento.
Integrado à cenografia, merece louvor o belo trabalho de conteúdo e imagens, tudo o que é projetado nas muitas telas, produzido pela Agência Control + - Leia-se LUCAS PIMENTA, que acumula a função de assistente de direção de TADEU AGUIAR.
O elenco é um punhado de “oito
cerejas, da melhor procedência, que ornam o bolo, agregando-lhe um sabor
especialíssimo”, formado, meio a meio, por atores convidados (VANNESSA GERBELLI, MOUHAMED
HARFOUCH, FLÁVIA SANTANA e HUGO BONEMER)
e os que foram aprovados em concorridas audições (GAB LARA, THATI LOPES, GUI FIGUEIREDO e TATI
CHRISTINE). Ninguém destoa de um conjunto super homogêneo e o resultado
é um trabalho sem o menor borrão. Todos, quero crer, acostumados a atuar em
musicais, uns mais que outros, apresentam um rendimento impecável. Talvez eu
não devesse me fixar num destaque, entretanto não ficaria em paz com a minha consciência,
se não assinalasse, com um sarrafo acima dos demais, o magnífico trabalho de GAB LARA, a quem já aplaudi em três ou
quatro outros musicais, mas nunca tanto quanto agora. Esse rapaz me deixou de queixo caído. Penso que a escolha do ator para
interpretar o protagonista não poderia ter sido mais acertada. GAB tem o “physique du rôle” do
personagem, uma aparência (apenas isso) frágil, de quem precisa de ajuda e
acolhimento, interpreta e canta incrivelmente bem e seus falsetes são de nos
transportar a uma dimensão acima da Terra. Com que facilidade ela
transita pelas notas musicais, pelos graves e agudos! Que carisma carrega
consigo o GAB!.
A tarimba de VANESSA,
MOUHAMED, FLÁVIA e HUGO,
representada por seus tantos “anos de janela”, é responsável por
suas marcantes e emocionantes atuações. Apesar de ter uma situação
socioeconômica privilegiada, a personagem Cynthya Murphy, representada por FLÁVIA SANTANA, não ostenta sua riqueza
e isso, a meu ver, é um bom caminho percorrido pela atriz. Uma atuação sóbria e
elegante. Heidi Hansen, personagem de VANESSA GERBELLI pertence a um mundo totalmente oposto ao de Cynthia
e, como tal, se veste e age; comporta-se, enfim. Há, contudo, um traço comum às
duas, que as faz sofrer: ambas procuram encontrar uma forma de se conectar com
seus filhos. Connor, um “bad boy”, agressivo e egocêntrico,
mergulhado em drogas; Even, “apenas” um rapaz “estranho”.
Preocupava-me ver HUGO BONEMER, um
excelente ator, não só de musicais, com idade bem superior à de seu personagem.
Como ele se sairia? Para a composição de Connor, HUGO assumiu uma “postura jovem”, que todo bom ator
pode atingir, quando necessário, muito ajudado por sua aparência física.
Agradou-me muito o seu trabalho. Quanto ao personagem Larry Murphy, de MOUHAMED HARFOUCH, assim como aconteceu
com FLÁVIA SANTANA, o ator optou
pelo tom certo de interpretação. Todo o elenco atua de forma bastante natural. Todos
cantam bem, mas, além da voz do GAB,
chamou-me muito a atenção o potencial vocal de THATI LOPES. Já sabia que ela cantava, mas não daquele jeito, com
tanta afinação, atingindo notas muito agudas e deleitando os nossos ouvidos.
Na ala jovem, THATI LOPES está excelente em seu papel. Os demais atores jovens, além dela e de GAB LARA, também não deixam nenhuma
brecha para críticas negativas. São os personagens de GUI FIGUEIREDO (Jared Kleinman) e de TATI CHRISTINE (Alana Beck), colegas de
escola do protagonista. São dois personagens igualmente importantíssimos na
trama. Aliás, antes que eu me esqueça, apesar de todo o protagonismo da peça
recair sobre o personagem Evan Hansen, não vejo como negar um
pouco de protagonismo aos demais sete atores/personagens do elenco.
De uma forma mais direta ou menos, todos têm uma incomensurável importância no
enredo. GUI funciona como uma
espécie de válvula de escape para as tenções, graças ao seu bom humor e uma dose
de ironia; um rapaz, um tanto quanto, sem-noção é o seu personagem. Ri-se bastante com suas piadas
“tiradas
da cartola”. TATI também tem
uma correta atuação e destaco, em seu trabalho, o talento vocal.
FICHA TÉCNICA:
Texto Original: Benj Pasek e Justin Paul
Libreto: Steven Levenson
Concepção, Tradução e
Direção Geral: Tadeu Aguiar
Elenco: Gab Lara (Evan
Hansen), Vannessa Gerbelli (Heidi Hansen), Mouhamed Harfouch
(Larry Murphy), Flavia Santana (Cynthia Murphy), Hugo Bonemer (Connor Murphy),
Thati Lopes (Zoe Murphy), Gui Figueiredo (Jared Kleinman) e Tati Christine
(Alana Beck)
Direção Musical: Liliane
Secco
Direção de Movimento e
Coreografias: Suely Guerra
Cenografia: Natália Lana
Figurinos: Ney Madeira e
Dani Vidal
Design de Luz: Dani
Sanchez
Design de Som: Gabriel
D’Angelo
Conteúdo e Imagens:
Agência Control+
Assessoria de Imprensa:
GPress Comunicação - Grazy Pisacane
Fotos: Carlos Costa e
Everaldo Rodrigues
Produzido por Estamos
Aqui Produções e Touché Entretenimento
Produção Geral: Renata
Borges Pimenta (Touché Entretenimento)
e Eduardo Bakr (Estamos Aqui Produções)
SERVIÇO:
RIO DE JANEIRO:
Temporada: De 13 de junho a 21 de julho de 2024.
Local: Teatro Multiplan
– VillageMall.
Endereço: Avenida das
Américas, nº 3900 - Piso SS1 - Barra da
Tijuca - Rio de Janeiro – RJ.
Dias e Horários: 5ªs e 6ªs
feira, às 20h; sábados, às 18h; domingos, às 16h.
Valor dos Ingressos: Variando entre R$
60 a R$ 350, dependendo da localização e da sessão.
Vendas: “Site” Sympla – “on-line” (com
taxa de conveniência) ou na Bilheteria do Teatro (sem taxa de conveniência).
Horário de Funcionamento
da Bilheteria: De 3ª feira a domingo, das 13h às 21h.
Ponto
de Autoatendimento VillageMall: De 2ª feira a domingo, das 13 às 21h.
Consultar os possíveis descontos.
Duração: 2h30min (com intervalo
de 15min).
Classificação Etária: 14
anos.
Gênero: Musical.
SÃO PAULO:
Temporada: De 02 a 30 de agosto de 2024.
Local: Teatro Liberdade.
Endereço: Rua São Joaquim, nº 129, Liberdade, São
Paulo – SP.
Dias e Horários: Sessões: 6ªs feiras, às 21h; sábados, às 16h e às
20h; domingos, às 16h.
Valor dos Ingressos: Variando
entre R$ 60 e R$ 280.
Vendas: “Site” Sympla – “on-line” (com
taxa de conveniência) ou na Bilheteria do Teatro.
Horário de Funcionamento da Bilheteria:
De 3ª feira a sábado, das 13h às 19h; domingos e feriados (apenas em dias de
espetáculo), das 13h até a hora de início da sessão.
Consultar os possíveis descontos.
Duração: 2h30min (com intervalo
de 15min).
Classificação Etária: 14
anos.
Gênero: Musical.
Por
sua enorme importância, faço questão de transcrever um trecho extraído do “release”
que me foi enviado por GRAZY PISACANE
(Assessoria
de Imprensa – Gpress Comunicação), chamando atenção para o conteúdo da
mensagem, praticamente o que foi dito, numa belíssima e emocionante fala de RENATA BORGES PIMENTA, antes do início
da peça, dirigida a uma plateia que lotava os 1.000 lugares do Teatro
Multiplan VillageMall: “A saúde mental dos jovens é uma preocupação crescente e global, com
muitos enfrentando uma variedade de desafios únicos em um mundo cada vez mais
complexo e exigente. A falta de diálogo aberto e apoio emocional, dentro de
muitas famílias, pode agravar os sintomas de depressão e ansiedade, enquanto a
pressão social e acadêmica, juntamente com os dilemas da vida adulta,
contribuem para um ambiente intimidador para os jovens. Para enfrentar os altos e baixos da
vida, é crucial que todos tenham acesso a recursos de suporte, incluindo
aconselhamento psicológico, grupos de apoio e programas educacionais sobre
saúde mental. Além disso, é fundamental promover uma mudança cultural em
relação ao tema, ampliando a possibilidade de diálogo e incentivando a
abertura, compreensão e aceitação. A arte,
incluindo o TEATRO, desempenha um papel poderoso acerca da saúde mental dos
jovens, servindo, por vezes, como ponte para explorar questões difíceis, de uma
maneira emocionante e acessível. “QUERIDO
EVAN HANSEN” é um exemplo inspirador de como a ficção pode inspirar
conversas reais e significativas, oferecendo apoio, por meio de uma mensagem de
esperança e resiliência, através da empatia, compreensão e apoio mútuo, criando
um mundo onde todos se sintam vistos, ouvidos e amados.”.
Renata Borges Pimenta e Eduardo Bakr.
(Foto: Gilberto Bartholo.)
No “marketing”
de venda, o espetáculo é apresentado como “o musical dessa geração,
para todas as gerações”, com o que concordo plenamente. Trata-se de um espetáculo para jovens
de todas as idades, voltado a pessoas que praticam a empatia e trazem consigo a
disposição de se transformar. Não foi à toa que “QUERIDO EVAN HANSEN”
conquistou 6 “Prêmios
Tony”, na Broadway, e um “Grammy”, de Melhor
Álbum de Teatro Musical, além de 1 “Prêmio Laurence Olivier”, de Melhor
Musical, já tendo sido encenado nos Estados Unidos; Inglaterra; Canadá; Argentina, onde contou com o reconhecimento do Instituto Nacional Contra a
Discriminação, Xenofobia e Racismo (INADI), por sua contribuição na luta contra
a discriminação e pela saudável convivência social;
Finlândia; Israel; Austrália; Alemanha e República Tcheca. Que o
espetáculo, no Brasil, acenda o estopim para a promoção de uma política
voltada, com todo vigor, para a problemática abordada pela peça!
FOTOS: CARLOS COSTA
e
EVERALDO RODRIGUES.
GALERIA PARTICULAR
(Fotos: João Pedro Bartholo
e
Gilberto Bartholo.)
VAMOS AO TEATRO!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE
ESPETÁCULO DO BRASIL!
A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE; E
SALVA!
RESISTAMOS SEMPRE MAIS!
COMPARTILHEM ESTA CRÍTICA, PARA QUE, JUNTOS, POSSAMOS DIVULGAR O QUE HÁ DE MELHOR NO TEATRO BRASILEIRO!
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