“RITA LEE –
UMA AUTOBIOGRAFIA
MUSICAL”
ou
(SEMPRE FEZ,
E CONTINUARÁ FAZENDO,
MUITA GENTE FELIZ.)
ou
(UM JUSTO E
MERECIDO TRIBUTO.)
ou
(UMA ODE À VIDA
E À FELICIDADE!
Foi com
muita pena que, em 2014, vi terminar a temporada de “Rita Lee Mora ao Lado”,
no Teatro
das Artes, em São Paulo, um espetáculo musical,
que, salvo engano, não veio para o Rio de Janeiro, em que MEL LISBOA, segundo todos os meus
amigos que assistiram a ele disseram, esbanjava talento, numa homenagem a Rita
Lee, e eu, infelizmente, não pude conferir a montagem. Fiquei na esperança
de que pudesse conferir a peça numa outra temporada, mas não fui feliz na minha
pretensão. Fiquei na saudade, frustrado, não só porque havia acabado de ler a
biografia que serviu de base para o texto da peça, mas também porque sou fã
incondicional de Rita e um grande admirador do trabalho da MEL. Passados dez anos, eis que a atriz presta uma segunda
homenagem, esta póstuma, infelizmente, um verdadeiro tributo, mais que oportuno
e merecido, àquela mulher corajosa, debochada, de língua afiada, sobre a qual todos falavam; bem ou mal, mas falavam.
Ninguém conseguia ignorar a existência de Rita Lee.
Agora,
dez anos após aquele estrondoso sucesso e um transcorrido da morte da multiartista, MEL LISBOA, novamente, encarna a personagem
num outro musical, que tem roteiro e pesquisa
de GUILHERME SAMORA, direção
de MARCIO MACENA e DÉBORA DUBOIS e direção musical de MARCO FRANÇA e MARCIO GUIMARÃES, desta vez baseado na autobiografia da “rainha
do rock brasileiro”, que eu li no segundo semestre do ano passado. O
musical é um justo e merecido tributo a uma artista cuja existência “transformou
uma geração, abriu caminhos artísticos e na sociedade e faz muita gente feliz”, como diz a própria MEL.
Quando se jogou de cabeça naquele
projeto de 2014, mudando, radicalmente o visual, chegando, inclusive, a
emagrecer vários quilos, a atriz não poderia imaginar, embora cônscia da
qualidade do trabalho, que ele faria tanto sucesso, a ponto de ficar em cartaz
durante meses, com casas cheias, lotação esgotada, que receberia a aprovação e
a bênção da homenageada, que assistiu à montagem, e que lhe renderia prêmios de
TEATRO,
como “Melhor
Atriz”, projetando-a, de vez, entre os maiores nomes do TEATRO
NACIONAL. Desta vez, não está sendo diferente. E a prova maior disso é
ver o Teatro Porto, onde o musical vem sendo apresentado desde o dia 26 de
abril passado (2024), recebendo lotação máxima, em todas as sessões, o
que já aconteceu durante a venda prévia dos ingressos, antes da estreia, para
as primeiras sessões. E mais: a temporada, antes prevista para ser encerrada no
dia 30
de junho próximo acaba de ser prorrogada até 15 de setembro deste ano.
Um detalhe interessante é que, via de regra, mesmo quando está fazendo muito
sucesso e a produção resolve esticar a temporada de um espetáculo, o anúncio só
é feito próximo à data prevista para o seu encerramento – jogada de “marketing” -,
entretanto a certeza de que o público continuará prestigiando o espetáculo é tão
certa – Muitas pessoas assistem a ele várias vezes. -, que, um mês
antes do encerramento previsto, já foi anunciada a nova data de término. E será
que terminará mesmo?
SINOPSE:
Diferentemente do vitorioso
projeto anterior, de 2014, desta vez, MEL LISBOA conta a história de Rita
Lee, como a própria, com base no livro da cantora, lançado em 2016
e um dos maiores sucessos editoriais do Brasil.
O espetáculo narra os altos e baixos da carreira da atriz e tem
passagens divertidas, como a do “primeiro disco voador avistado por ela”
ao “último
porre”.
Há passagens sobre a infância e os primeiros passos na vida
artística, de “Mutantes” a “Tutti-Frutti”; de sua prisão, em 1976,
durante a ditadura; do encontro de almas com Roberto de Carvalho; das
músicas e dos discos clássicos e icônicos; e do ativismo pelos direitos dos
animais.
A autobiografia, base
do roteiro, narra os vários momentos da carreira de Rita com uma honestidade
escancarada, a ponto de ter sido
apontado como “ensinamento à classe artística”, pelo jornal “O
Estado de São Paulo”.
O espetáculo é leve, divertido e não tem pretensões maiores do que alegrar e prestar um belo preito à memória de Rita, mas também emociona os espectadores, mormente os fãs da artista, como este crítico. Li, não me lembro onde, que MEL, salvo engano, teria dito perceber que a plateia reage como se estivesse num “show”, ao vivo, da cantora. Agora, acrescento eu: “como se estivesse vendo sua “ídola” em carne e osso” – mais osso que carne (Momento descontração!). (Um esclarecimento: o vocábulo “ídola” existe, na língua portuguesa, ao contrário do que muitos pensam, registrado no VOLP – Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, editado pela Academia Brasileira de Letras, uma publicação que lista, oficialmente, todos os vocábulos do nosso léxico.)
"Ver" Rita Lee naquele palco não
é muito difícil, uma vez que MEL LISBOA
prepara o terreno para isso; ela e seus companheiros de cena. Durante o
espetáculo, não tive só a atenção voltada para isso, porém, após ter lido
aquele depoimento da protagonista da peça, concordo com a observação da atriz.
Diria que, praticamente, todos os quase 500 espectadores (496, exatamente, é o
número que corresponde à lotação do Teatro.) cantam junto com a solista
e os demais do elenco, à feição do que fazemos nos “shows” de nossos intérpretes
favoritos. Asseguro-lhes que o espetáculo é
uma catarse total e uma admirável celebração. Uma ode à vida e à felicidade. Precisa de mais alguma coisa?!
Imagino quão difícil tenha sido, para o pesquisador e roteirista e, também, para o dramaturgo ter que limitar o número de canções do “set list” deste musical,
levando-se em conta que 80% (Chutei!) do repertório de Rita correspondem a “hits” estrondosos, e o serão para sempre, restando apenas
uns 20% que poderiam ser atribuídos ao que chamamos de “lado B do disco”, as canções pouco executadas. Acho que, dos 25 títulos, eu só não conhecia duas ou três músicas daquele excelente rol
selecionado: “Chega Mais”, “Banho De Espuma”, “Agora Só Falta
Você”, “Ando Meio Desligado”, “Domingo No Parque”, “Panis Et
Circensis”, “Top,Top”, “Mutante”, “Disco Voador”, “Bruxa Amarela”, “Mamãe Natureza”, “Bandido Corazón”, “Menino Bonito”, “Mania De Você”, “Cor De Rosa
Choque”, “Shangrilá”, “Luz Del Fuego”, “Ovelha Negra”, “Orra, Meu”, “Alô, Alô, Marciano”, “Vida De Cachorro”, “Eu E Meu Gato”, “Doce Vampiro”, “Jardins Da
Babilônia” e “Papai Me Empresta O Carro”.
O elenco do musical
comporta-se muito positivamente. Dividem o palco com MEL LISBOA 9 atores/atrizes: BRUNO FRAGA, FABIANO AUGUSTO, CAROL
PORTES, DEBORA REIS, FLAVIA STRONGOLLI, YAEL PECAROVICH, ANTONIO
VANFILL, GUSTAVO REZÊ e ROQUILDES JUNIOR, os quais se
desdobram em mais de um personagem. Conhecia o trabalho de alguns, já os tendo
aplaudido em espetáculos anteriores: BRUNO
FRAGA (“O Frenético Dancin’ Days”, “Wicked”,
“Homem de La Mancha”, “Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz”, “S’imbora - A História de Wilson Simonal”.), FABIANO AUGUSTO (“Carmen, A Grande Pequena
Notável”, “Chaves – Um Tributo
Musical” e “Codinome Daniel”)
e DEBORA REIS (“Hebe, O Musical” e “O
Frenético Dancin’ Days.). É possível que já os tenha visto em outros
trabalhos, assim como a alguns dos demais, porém minha calejada memória, agravada
por uma sequela da COVID-19, não me ajuda muito neste momento. Todos se saem muito
bem no palco, nesta produção. Chamo a atenção para algumas cenas nas quais alguns membros do elenco interpretam personagens muito conhecidos do grande público. BRUNO FRAGA merece muitos elogios por
sua interpretação de Roberto de Carvalho, o grande amor
da vida de Rita, companheiro de muito anos, o qual acompanhou alguns
ensaios da peça e, vez por outra, volta ao Teatro Porto, para aplaudir o
espetáculo. DÉBORA REIS é um
assombro, como Hebe Camargo, uma “reencarnação” da consagrada
apresentadora, repetindo sua “performance”, como protagonista,
num musical de Miguel Falabella, dedicado a Hebe (“Hebe, O Musical”), que lhe
rendeu merecidos prêmios. FABIANO
AUGUSTO me surpreendeu – acho que a todos – na pele de Ney Matogrosso,
não só cantando, como também reproduzindo seus provocantes movimentos corporais.
FLÁVIA STRONGOLLI também compõe uma
interessante Elis Regina, ousada, no episódio em que Rita foi presa pela
repressão da ditadura.
Não
me esqueci, obviamente, de dedicar meus aplausos ao brilhantíssimo trabalho de MEL LISBOA, uma atriz completa, que me
chamou a atenção, desde quando a vi, pela primeira vez, como milhões de
telespectadores, aos 19 anos, estreando, já como
protagonista, na minissérie televisiva “Presença de Anita”. Muitos foram
seus trabalhos que me agradaram na telinha e na telona. No TEATRO, participou de várias
peças, como “Cyrano”, “Homem Não Entra”, “Peer Gynt”,
“Boca de Ouro”, “Dogville”, “Hedda Gabler” e “Missery”,
aquelas às quais assisti. De todas, guardo boas recordações, principalmente
da personagem que interpretou em “Dogville”, com direção de Zé
Henrique de Paula, espetáculo que me impactou bastante, muito por seu
trabalho de atriz. Embora não tenha tido a intenção de imitar Rita,
como também li em algum lugar, instintivamente, a atriz “é” a personagem em cena,
por conta de muitas horas de pesquisa e observação, por um acurado trabalho de
construção de uma personagem, para o que ajudou muito o visagismo, excelente trabalho
de ANDERSON BUENO, que se estende,
também, às caraterizações de Hebe Camargo, Ney Matogrosso e Elis Regina,
principalmente. Mil vivas a MEL LISBOA!
Sendo um musical biográfico e
baseado numa autobiografia, não se poderia esperar nada diferente do texto.
O responsável por transpor, das páginas de um livro para um palco, a “existência”
de Rita
Lee, o autor da dramaturgia, MÁRCIO MACENA, pinçou, do papel, o que de mais relevante saiu da
cabeça da própria Rita, em suas “memórias”, ainda que, a meu juízo,
tudo o que está no livro não me pareça irrelevante, mas, se todo o seu conteúdo
fosse mantido em cena, todos os momentos e fatos que pontuaram, positiva ou
negativamente, a vida da estrela, daria um espetáculo de um dia de duração.
Para quem passou pela experiência de ler a publicação, torna-se mais agradável
ainda o musical, visto que tudo o que imaginamos, quando da leitura, parece se
materializar no palco. “Assim (pelo menos) é,
se ME parece”. Algumas cenas são mais
marcantes, como a do "primeiro disco voador avistado por ela", assim como o último porre. Com relação à cena da conversa com o pai, sobre a "visão do disco", um objeto ao feitio de um "ovni" cruza o palco, de ponta a ponta, cheio de luzes brilhantes, o que me pareceu uma peça cenográfica acoplado a um drone. Também marcam alguns detalhes da sua infância; da sua vida artística; do seu relacionamento
afetivo e amoroso com o companheiro Roberto de Carvalho; as gravações
dos discos clássicos; o ativismo pelos direitos dos animais... É muito
comovente a cena da visita de Elis Regina a Rita, quando ela estava
presa. Um gesto de empatia e muita coragem de outra grande estrela da MPB.
MEL LIBOA foi muito feliz, é o que penso, quando disse
(Está
no “release” que recebi de ADRIANA BALSANELLI, assessora de imprensa do Teatro Porto.):
“A
vida de Rita precisa ser contada e recontada. Sua existência transformou toda
uma geração. E continua a conquistar fãs, cada vez mais jovens. Rita não é
‘somente’ a roqueira maior. Ela compôs, cantou e popularizou o sexo do ponto de
vista feminino em uma época em que isso era inimaginável. Ousou dizer o que
queria e se tornou a artista mais censurada pela ditadura militar. Na época,
foi presa grávida. Deu a volta por cima e conquistou uma legião de ‘ovelhas
negras’. Se tornou a mulher que mais vendeu discos no país e a grande poetisa
da MPB”.
A
produção conta com inestimáveis colaborações dos artistas criativos, o que
também pesa, positivamente, na encenação: a ótima direção musical e os arranjos,
de MARCO FRANÇA e MÁRCIO GUIMARÃES; a cenografia,
simples, porém ajustada, assinada, a seis mãos, por DÉBORA DUBOIS, MÁRCIO MACENA
e MARISA FIGUEIREDO, com apenas uma estrutura fixa ao fundo, sobra a qual se coloca a banda que acompanha as canções, ao vivo, e o aceréscimo de algumas peças móveis, que entram em cena e saem dela, de acordo com a necessidade de cada momento ou "set"; os criativos e
fiéis figurinos, de CAROL
LOBATO; o colorido e “frenético” desenho de luz, de WAGNER PINTO, acompanhando, justamente,
o que pede cada cena; o cristalino desenho de som, responsabilidade de BRUNO PINHO; a alegre coreografia,
criada por TAINARA CERQUEIRA; além
do já citada e fidelíssimo visagismo, de ANDERSON BUENO.
DÉBORA DUBOIS e MARCIO MACENA repetem o trabalho de direção, em dupla, já posto em prática, há uma década, em “Rita Lee Mora ao Lado”, que, a julgar pelo grande sucesso daquela produção, à qual – repito -, infelizmente, não assisti, parecem repetir o trabalho agora. A dupla encontrou ótimas soluções para as cenas, assim como as marcações, não permitindo que o fluxo de interesse do público pelo espetáculo arrefeça em nenhuma cena. É tudo muito perfeito e dinâmico.
FICHA
TÉCNICA:
Pesquisa e roteiro: Guilherme Samora
Texto: Márcio Macena
Direção: Débora Dubois e Márcio Macena
Diretora Assistente: Glaucia da Fonseca
Direção musical e arranjos: Marco França e Márcio Guimarães
Elenco: Mel Lisboa (Rita Lee), Bruno Fraga (Roberto de Carvalho, Ronnie Von), Antonio Vanfill (Charles Jones - pai e Arnaldo Baptista), Carol Portes (Vivi - irmã, Bárbara e Dona Solange), Débora Reis (Chesa, Hebe Camargo, Detenta “Orra Meu”), Fabiano Augusto (Ney Matogrosso, Baratão e Chefe de Polícia), Flávia Strongolli (Mary - irmã, Lucinha Turnbull e Elis Regina), Gustavo Rezê (Sérgio Dias, Raul Seixas e Carcereiro), Roquildes Junior (Gilberto Gil), Yael Pecarovich (Ellen - Teenage Singers, Gal Costa, Dona Nair e Mendonça - detenta)
Músicos: Felipe Mota, Jackie Cunha, Márcio Guimarães, Ricardo Berti e Rovilson Pascoal
Arranjo música “Coisas da Vida”: André Aquino
Cenário: Débora Dubois, Márcio Macena e Marisa Figueiredo
Figurinos: Carol Lobato
Desenho de Luz: Wagner Pinto
Desenho de Som: Bruno Pinho
Coreografia: Tainara Cerqueira
Visagismo: Anderson Bueno
Direção de Vídeo: Denis Kageyama
Assistente de Direção: Lui Vizotto
Arranjo e Preparação Vocal e Assistência de Direção Musical: Juliana Ferretti
Assistente de Coreografia: Priscila Borges
Assistente de Figurinos: Renato Gremião
Associada de Desenho de Som: Ligia Ferraz
Produção de Luz: Carina Tavares
Assistente de Luz: Jeff Robert e Gabriel Greghi
Mapa de Luz: Gabriela Cezario
Montagem de Luz: Julio Greghi, Barbara Rodrigues e Lucas Giovannini
Cenotecnia: Casa Malagueta (Alício Silva, Giorgia Massetani, Igor B. Gomes,
Dandhara Shoyama, Renato Gomes, Mariana Maschietto, Mano Shampzss, Juçara
Bezerra, Adriano Silva, Julia Leandro)
Cenotécnico: Evas Carretero
Equipe Cenotécnica: Edison Rodrigues da Silva, Eduardo Gazaffi, Elvis Pereira
da Silva, Felipe Masatto, Fernando Lacerda, Jhonatan Camara Bloquensqui, Murilo
Inforsato, Pedro Henrique, Sergio Murilo
Confecção de Perucaria: André Goes
Equipe de Maquiagem e Perucaria: Elizabeth Seabra, Guilherme Saibro, Larissa
Sena
Costureiras: Jo Felix, Railda Costa, Salete Paiva, Tielison Antônio
Estagiárias de Figurino: Alice Paraiso, Ana Luiza Martins, Natanya Soares
“Designer” Gráfico: Fabricio Sindice
Vídeo: Halei Rembrandt
Operação de Luz: Jeff
Operação de Som: Ligia Ferraz
Microfonista: Kika Fernandes
Diretor de Palco: Ricardo Santana
Técnicos de Palco: Elvis Silva, Gogoh, Lorenzo Saliba
“Roadie” e Assistente de Microfone:
Vinicius Reis
Camareiras: Débora Santos, Lalá Alves, Sandra Matos
Peruqueira: Karina Sato
Terapeuta Corporal: Toque Vital - Terapias Integrativas (Sheila Lima)
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Fotografia de Estúdio: Priscila Prade
Fotografia de Cena: João Caldas Fº
Mídias Sociais: Jessica Fioramonte
Tráfego Pago: Gabriel Correa
Leis de incentivo: Cristiani Zonzini e Sônia Odila
Prestação de Contas: Cenne Gots
Assessoria Contábil: Beltrame Assessoria Contábil
Assessoria Jurídica: Larissa Galvão
Equipe de Estagiários e Assistentes de Produção: Arthur Diniz, Izadora Vieira,
Lorenzo Saliba, Rafaela Lovato
Produção Executiva e Administração: Fabrício Síndice e Vanessa Campanari
Coordenação de Produção: Edinho Rodrigues
Produtores Associados: Débora Dubois, Edinho Rodrigues, Márcio Macena
Realização: Brancalyone Produções Artísticas
SERVIÇO:
Temporada:
De 26 de abril a 15 de setembro de 2024.
Local: Teatro Porto.
Endereço: Alameda Barão de
Piracicaba, nº 740, Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366-8700.
Capacidade: 496 lugares.
Dias e Horários: 6ª feira,
às 20h; sábado, às 16h e 20h; domingo, às 17h.
Valor dos ingressos: 6ª
feira: Plateia = R$ 100, Balcão e Frisa = 80, Valor Especial = R$ 40; Sábado e
Domingo: Plateia = R$ 120, Balcão e Frisa = R$100, Valor Especial = R$ 40.
OBSERVAÇÕES:
1) Em todos os
lugares, há valores de meia-entrada, destinados a todos os que, legalmente,
fizerem jus a ela.
2) O ingresso VALOR ESPECIAL é válido para todos os clientes e segue o
plano de democratização da Lei Rouanet, havendo uma cota deste valor
promocional por sessão.
3) Dias 26, 27 e 28/04: Sessões populares especiais, com ingressos a R$
40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada), em qualquer setor do Teatro.
4) Há descontos para os clientes Porto.
5) ACESSIBILIDADE: Os ingressos dos assentos reservados para
acessibilidade (PCD, PMR e PO) poderão ser adquiridos através de reserva pela
bilheteria (11) 3366-8700 (Funcionamento somente nos dias de peça, 2h antes da
apresentação) ou pelo e-mail contato@teatroportoseguro.com.br. Pessoas com
necessidade de tradução em LIBRAS, por favor, entrar em contato, pelos mesmos
canais, para agendamento.
6) NÃO SERÁ PERMITIDA A ENTRADA NA SALA APÓS
O INÍCIO DO ESPETÁCULO, NÃO HAVENDO A DEVOLUÇÃO DE VALORES E TROCA DE INGRESSOS
PARA OUTRA DATA.
Duração: 120 minutos.
Indicação Etária: 12 anos.
Gênero: Musical.
A montagem de “RITA LEE – UMA AUTOBIOGRAFIA MUSICAL” coincide com a comemoração dos 9 anos de um dos meus Teatros favoritos na capital paulista, o Teatro Porto, onde, sempre que vou, sou recebido com muito carinho, respeito e generosidade por todos, do mais humilde funcionário ao mais graduado, tratamento que percebo ser dedicado a todos os que lá frequentam.
Rita Lee dizia, e isto encerra seu livro, que
seu grande “gol” é ter feito um monte de gente feliz, do
que não há como discordar. E MEL LISBOA
dá continuidade a isso, no palco do Teatro Porto. Parece estar imbuída
de uma missão: não permitir que o nome de Rita se perca na falta de memória do
brasileiro, em geral. Aconselho a todos que leiam a autobiografia de Rita Lee, na qual ela trata com muito bom humor, e mesmo autodeboche, a doença que a levou de nosso convívio. RECOMENDO MUITO O ESPETÁCULO E FAREI TUDO
PARA PODER REVÊ-LO.
FOTOS: PRISCILA PRADE (Estúdio)
e
JOÃO CALDAS F° (Cena).
GALERIA PARTICULAR
(Fotos: Tony Coimbra.)
(Com o amigo Tony Coimbra.)
VAMOS AO TEATRO!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE
ESPETÁCULO DO BRASIL!
A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE; E
SALVA!
RESISTAMOS SEMPRE MAIS!
COMPARTILHEM ESTA CRÍTICA, PARA
QUE, JUNTOS, POSSAMOS DIVULGAR O QUE HÁ DE MELHOR NO TEATRO BRASILEIRO!
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