“32º FESTIVAL DE CURITIBA”
“TATUAGEM”
ou
(UM CASAMENTO
PERFEITO.)
Peças de TEATRO viram filmes e filmes transformam-se em peças teatrais. Isso é comum, mas nem sempre dá certo. No caso de “TATUAGEM”, um musical de TEATRO, que teve sua origem num premiado filme do cineasta recifense Hilton Lacerda (“Kikito de Ouro”, no “Festival de Gramado”, 2013), a experiência foi mais do que bem sucedida, a julgar pela receptividade do público, as muitas críticas positivas, por parte de pessoas especializadas, e a coroação de uma jornada vitoriosa, ocorrida no “32º Festival de Curitiba”, quando o espetáculo lotou o Teatro Guairinha (472 lugares), nas duas vezes em que foi apresentado, nos dias 27 e 28 de março próximos passados. E lotaria tantas outras vezes, caso novas sessões tivessem sido oferecidas.
O musical é uma produção da CIA. DA REVISTA e foi montado para celebrar os 25 anos do grupo, fundado, em setembro de 1997, pelo multiartista KLEBER MONTANHEIRO. Estreou em 14 de abril de 2022, em São Paulo, e o sucesso foi tão grande, que a primeira temporada se estendeu até o dia 29 de outubro do mesmo ano, uma verdadeira raridade, nos últimos tempos, uma temporada de mais de seis meses, quando a média de permanência de uma peça teatral em cartaz, nos principais polos de TEATRO do Brasil, por temporada, é de apenas um mês. Ensaia-se, exaustivamente, por muito mais tempo do que o de apresentações, uma surreal constatação. O musical é o segundo espetáculo da trilogia de peças “Conexão São Paulo-Pernambuco”, que teve início em 2021, com a estreia de “Nossos Ossos”, a partir do romance do escritor pernambucano Marcelino Freire. A CIA. DA REVISTA tem como compromisso o debate de ideias, a luta pelas minorias e a popularização e o acesso a bens culturais na cidade de São Paulo. A proposta do projeto “Conexão...” é dialogar e fazer reverberar, ou seja, entender e aprofundar alguns pontos que defendem, em potência artística, e discutir, com o público, a questão do imigrante nordestino e sua relação com a cidade de São Paulo, a comunidade LGBTQIA+ presente na cidade e a função do artista, que conta sua própria história através de espelhos do dia a dia e, dessa forma, registra a história do nosso tempo.
SINOPSE:
Recife, 1978.
A trama acompanha a fictícia trupe teatral recifense “Chão de Estrelas”, inspirado no “Teatro Vivencial”, uma trupe pernambucana que fez sua arte nos anos de 1970 e 1980, ficando conhecida por sua militância poética e como ícone da contracultura.
A trupe é liderada pelo extravagante Clécio Wanderley (PEDRO ARRAIS) e tem Paulete (ANDRÉ TORQUATO) como a principal estrela do grupo.
Numa noite de “show”, eles recebem a visita do cunhado de Paulete, o jovem Fininha (MATEUS VICENTE), que é militar.
Encantado com o universo criado pela companhia, ele logo é seduzido por Clécio.
Os dois iniciam um tórrido relacionamento, que coloca Fininha frente a um grande problema: lidar com a repressão existente no meio militar em plena ditadura.
Um espetáculo sobre o amor e a liberdade em tempos de opressão.
Mais uma vez, foi o “Festival de Curitiba” que me proporcionou a felicíssima oportunidade de conhecer um espetáculo a que eu não havia conseguido assistir, anteriormente, a despeito de ter ficado tanto tempo em cartaz, durante o qual, estive mais de uma vez em São Paulo, entretanto não tive como matar meu desejo de ver a peça, por desencontros de agendas e por falta de ingresso, visto que foram seis meses de lotação esgotada. “TATUAGEM” é uma produção que me abre um leque de oportunidades para comentários, em função do que o musical representou, representa e continuará a representar, por muito tempo, para o despertar de consciências, em prol de uma liberdade de expressão, de críticas e reivindicações. Antes de mais nada, os primeiros aplausos para esta encenação são direcionados à coragem de KLEBER MONTANHEIRO e da CIA. DA REVISTA, por terem se decidido por esta montagem exatamente num momento – felizmente, já em seu final (até a página 5) – de trevas, pelo qual passava o país, sob o (DES)governo de uma criatura maléfica, um presidente desclassificado, um “ditador eleito”, representante de uma extremíssima direita podre, que tanto prejudicou o povo brasileiro, subtraindo-lhe todos os direitos, no que está incluída uma terrível perseguição aos artistas, de um modo geral, talvez com um peso maior para o TEATRO.
Nem todos os casamentos são felizes; muitos desandam pelo meio do caminho. A ideia, de KLEBER MONTANHEIRO, de transpor para o palco a história contada por Hilton Lacerda, em seu filme homônimo, “TATUAGEM”, selou um casamento perfeito entre as duas linguagens. MONTANHEIRO teve a ideia de adaptar o filme para o TEATRO, e na forma de um musical, quando, durante a pandemia, isolado em casa, por imposição de um maldito vírus que ameaçava a perpetuação da raça humana, forçando todas as pessoas que acreditam na Ciência e a respeitam, a um isolamento compulsório. Era um momento em que o consagrado artista estava revisitando obras que marcaram sua vida, assistindo a filmes nacionais, revendo os que mais lhe haviam tocado. “TATUAGEM” era um deles. Foi, então, que percebeu que a música seria o ponto de partida para uma adaptação do filme, ao notar que “as canções d’As Baías se encaixavam perfeitamente em várias cenas... parecia que as músicas tinham sido feitas para o filme”. Segundo declarações do adaptador e diretor do espetáculo, durante a coletiva de imprensa, realizada no dia da primeira apresentação da peça, no “Festival de Curitiba”, a dramaturgia teatral “é a mais fiel possível, seguindo à risca o roteiro e os diálogos do filme”. “O roteiro para o TEATRO é, praticamente, o roteiro do filme. E isso foi uma escolha. É o corte final do filme ali, mas inserindo as músicas, transformando num musical”, descreve o diretor. Ratifico tal afirmação, uma vez que já havia assistido ao magnífico filme.
Na ficção, a turma da “Chão de Estrelas” guarda uma identidade muito forte com o “Teatro Vivencial”, uma trupe real pernambucana, no que tange à uma militância poética e como ícone da contracultura, o que, de certa forma, também representa um ponto comum entre ambas e o próprio trabalho desenvolvido pela CIA. DA REVISTA. Assistindo à encenação, consegui me transportar para os “anos de chumbo”, da ditadura militar no Brasil, iniciada em 1964, quando destemidos artistas de TEATRO “deram a cara a tapa” – alguns até a morte -, lutando pela volta do regime democrático, ao estado democrático de direito.
Abordar a temática explorada na peça, num momento tão difícil para a CULTURA brasileira, como foi o quatriênio 2019/2022, não era tão perigoso como o foi durante o período de repressão, que se estendeu por 21 anos, de 1964 a 1985, contudo foi uma atitude arriscada e, felizmente, muito bem sucedida. Se, nos dias de hoje, a população LGBTQIA+ ainda sofre, na pele, pela “ousadia” de ser “diferente”, de querer assumir quem é e como é, imaginemos o que representava, há mais de quatro décadas, para um jovem, militar, numa região de “poucas luzes culturais”, conservadora, em termos de costumes, em plena ditadura, ser “gay”, tentando exercer seu livre direito de amar a quem bem entendesse, ter liberdade para expor seu afeto por outro homem. Como deveria ficar a cabeça de alguém, Fininha, no caso, que era obrigado a “representar” um personagem contra a sua vontade, o qual não estava afinado com o “ator” que o interpretava? De todos os conflitos de Fininha, esse era o de maior foco. Além de “baitolo” (ou “baitola”), ainda não se alinhava com o regime de exceção, ditatorial. E o pior de tudo, ter que provar isso às pessoas.
Talvez o que mais justifique o grande sucesso alcançado pela peça seja o fato de ela funcionar como “a voz de milhares de pessoas que lutam pelos mesmos direitos”, o que é feito por meio do deboche e, até mesmo, do escracho. Sem a menor sombra de dúvida, é uma peça totalmente atemporal; está viva, como seria há 60 anos, pelo teor de seu argumento, questionador e libertário. Nos dias de hoje, há quem possa ser comparado a grandes heróis da luta pela libertação do Brasil do jugo militar, em sua história recente, como Carlos Marighella, Zuzu Angel e Vladimir Herzog, mencionados no texto, todos merecedores do maior respeito, pela luta por liberdade em um contexto repressivo, que, infelizmente, voltamos a vivenciar, há bem pouco tempo. Na ficção, a trupe se coloca contrária ao regime militar, defendendo a liberdade democrática e a possibilidade de fazer seus “shows”, em oposição ao governo que os censurava e perseguia.
A CIA. DA REVISTA, como seu próprio nome atesta, bebe bastante na prodigiosa e rica fonte do TEATRO de Revista, gênero muito importante, na história do TEATRO Brasileiro, ao qual KLEBER MONTANHEIRO dedica uma pesquisa de mais de 30 anos. E a maior prova disso pode ser observada na estética desta montagem, que também se aproxima do estilo cabaré. No palco, uma explosão de cores e sons que inebriam o público. Tanto a cenografia quanto os figurinos, ambos também assinados por KLEBER MONTANHEIRO, estão completamente adequados ao universo da peça: um ambiente meio decadente, que se esforça por se manter de pé e atuante, pelo qual circulam personagens do “bas fond” recifense, pessoas pobres, sem recursos financeiros, mas que, à sua maneira, se “arrumam”, para conquistar, no palco, o brilho que lhes é negado fora dele.
Para construir o ambiente, o espaço cênico recebe andaimes, nas laterais; um palquinho, em dois níveis; uma profusão de cortinas ordinárias; praticáveis; escadas; mesas e cadeiras de bar; letreiro em neon; além de pequenos objetos de cena. O grande detalhe da cenografia é a inventividade do cenógrafo, que utiliza as peças que tem em mãos, para sugerir espaços diferentes, interiores e externos, como uma residência ou uma área de um quartel do Exército Brasileiro, por exemplo, além, evidentemente, do local onde são apresentados os “shows”, de “gosto duvidoso”, convenhamos, porém fiéis à realidade e que agradavam à fiel clientela.
Os figurinos seguem a linha das revistas e dos espetáculos de cabaré: coloridos, originais, divertidos e, até certo ponto, exóticos. Os trajes vestidos pelos personagens são de um realismo ímpar, confeccionados com material barato, dentro do orçamento de uma produção franciscana como aquela, da ficção, com a utilização de tecidos de diferentes texturas, “aditivados” com trabalhos de bordados e aplicações de pequenas peças e objetos de sucata. Um custo barato, materialmente falando, e riquíssimo em plasticidade e significação. Uma solução extremamente inventiva e mais um grande acerto do renomado figurinista.
Para destacar tudo o que deve ser mostrado em cena, da mesma forma como serve para ocultar o que “não deve ficar à mostra”, GABRIELE SOUZA lança mão de um desenho de luz totalmente a serviço de cada cena: colorido e escancarado, durante os números artísticos; “natural”, nas cenas “comuns”; e sombrio e misterioso, quando “não é de bom tom” mostrar uma cena de sexo entre homens, por exemplo. Por oportuno, quando se estudam as “funções da linguagem”, toma-se conhecimento de um tipo, chamado de função críptica da linguagem, que corresponde ao emprego dos palavrões ou vocábulos considerados chulos. Foi assim batizada com base no significado de “cripta”, tipo de pedra ou laje que fecha um túmulo, deixando-o selado hermeticamente, com o objetivo de esconder, isolar, o que não deve ter contato com o mundo exterior, ou seja, um cadáver putrescente. Resumindo: ocultar o “proibido”. Destarte, por vezes, a iluminação, em “TATUAGEM”, também tem a sua função “críptica”. Mas o que vale é dizer que é excelente o trabalho da iluminadora, que utiliza, obviamente em acordo com o cenógrafo, lustres e luzes coloridas, para diminuir a intensidade de luz, fontes de iluminação típicas daquele tipo de ambiente.
A caracterização externa dos personagens adquire um considerável relevo, por conta de um ótimo trabalho de visagismo, desenvolvido por LOUISE HELÉNE. É preciso que sempre se valorize o trabalho do(a) profissional encarregado dessa parte, uma vez que, como ator, sei que, durante o processo de ensaio de um espetáculo, o personagem vai tomando forma aos poucos, porém, só depois de vestido o figurino, maquiado e com o auxílio de próteses ou outros elementos que ajudam na construção do personagem, este pode ser considerado, realmente, nato; ou quase, pelo menos.
O filme bem poderia ter dado origem a um drama cômico ou uma COMÉDIA dramática, entretanto penso que a peça não atingiria o mesmo merecido sucesso que vem alcançando até hoje, em dois anos de vida, se não nos fosse servido no formato de um musical, como se apresenta. Nesta montagem, a música potencializa, sobremaneira, a obra. Nela, as canções cumprem a função de que, via de regra, são investidas, num espetáculo de TEATRO MUSICAL, qual seja a de ajudar a contar a história, e, por vezes, surgem para “indicar um pensamento de um(a) personagem ou para comentar uma ação anterior e, até mesmo, anuncia algo que está por vir”, como afirma o diretor da peça. São, ao todo, 24 canções: 23 compostas pelo grupo “AS BAÍAS”, formado por RAQUEL VIRGÍNIA, RAFAEL ACERBI e ASSUCENA, fazendo parte do seu repertório, e mais uma, original, escrita apenas por esta, chamada “Tatuagem”. O espetáculo apresenta vários pontos altos, e a trilha sonora, executada ao vivo, cantada pelo elenco, que é acompanhado por um ótimo quarteto de músicos (VER FICHA TÉCNICA.), efetivamente, faz parte deles. Ainda no terreno da música, aplausos para o ótimo trabalho – mais um, no currículo – de MARCO FRANÇA, à frente da direção musical do espetáculo.
Minha admiração pelo multiartista KLEBER MONTANHEIRO vem de longa data e se fortalece a cada novo trabalho de que ele participa. Seu nome, forjado por sua competência, enriquece qualquer FICHA TÉCNICA, seja como diretor, cenógrafo, figurinista, Iluminador, ator ou produtor. É detentor de vários prêmios de Teatro, em variadas categorias, e muitas indicações a eles, desde quando se iniciou no universo teatral. Em “TATUAGEM”, MONTANHEIRO se desdobra em quatro funções, todas executadas com a maestria de quem tem larga experiência em fazer um bom TEATRO. Além de adaptar o texto para o palco, incumbiu-se da excelente direção do espetáculo e, nesta função, ninguém melhor do que ele, para saber como queria os cenários e figurinos da peça. Sua direção é bastante criativa e segura, assim como seu desempenho nas demais ocupações.
(Kleber Montanheiro - Foto: Divulgação da Peça.)
O sucesso de uma boa direção começa na escolha do texto, no caso, aqui, na sua adaptação para as tábuas, e na escolha do elenco. Só isso já garante boa parte do sucesso. KLEBER foi muito feliz na escolha do seu, que me parece ter sido formado por atores convidados e outros escolhidos em audições, dentre os quais há alguns pernambucanos, segundo soube. Trata-se de um grupo coeso, homogêneo, desde os atores que assumem os papéis mais simples, de menor importância na trama, até os “protagonistas”. Usei o vocábulo no plural, porque, na minha concepção, existe uma tríade deles: ANDRÉ TORQUATO, MATEUS VICENTE e PEDRO ARRAIS (em ordem alfabética), os três vértices, ou lados, de um triângulo amoroso. Ainda que, considerando a camada principal da peça, o personagem Fininha, de MATEUS, pudesse assumir, sozinho, o rótulo, do ponto de vista geral, na encenação, os dois colegas, a meu juízo, também merecem tal classificação. ANDRÉ e PEDRO já colecionam vários sucessos em musicais de renome e estão muito seguros e à vontade em seus personagens. O mesmo pode ser dito com relação ao jovem MATEUS, em seu primeiro musical, se não estou enganado. Foi, para mim, uma grande e agradabilíssima surpresa. ANDRÉ foi agraciado com um papel à altura de outros, protagonistas ou não, que já representou. Quanto a PEDRO, sempre o considerei um bom ator de musicais, porém esta é a primeira vez em que o vejo num personagem que lhe permite mostrar todo o seu potencial, quando interpreta, canta ou dança. Todos os demais do elenco, assim como o trio citado, demonstram ter feito uma imersão profunda em seus respectivos personagens.
FICHA TÉCNICA
(Para as apresentações no “Festival de Curitiba”.)
Do filme de Hilton Lacerda
Adaptação: Kleber Montanheiro
Direção: Kleber Montanheiro
Direção Musical: Marco França
Elenco (por ordem alfabética): André Torquato (Paulete), Bia Sabiá (Deusa / Mãe), GuRezê (Joubert), Larissa Noel (Telminha / Jandira), Lua Negrão (Glauce), Lucas Truta (Érico), Mateus Vicente (Fininha), Natália Quadros (Soninha / Ceminha), Pedro Arrais (Clécio), Romário Oliveira (Marquinhos), Zé Gui Bueno (Zózima / Sargento / Traficante)
BANDA: Gabriel Hernandes (violão / baixo), Riba (guitarra), Rodolfo Schwenger (teclado) e Caro Pisco (bateria)
Cenografia: Kleber Montanheiro
Figurinos: Kleber Montanheiro
Iluminação: Gabriele Souza
Visagismo: Louise Heléne
Músicas: As Baías: Raquel Virgínia, Rafael Acerbi e Assucena
Música Composta: “Tatuagem”: Assucena
Assistência de Direção: João Victor Silva
Cofigurinista e Direção de Ateliê: Marcos Valadão
Costureira: Nonata Diniz
Aderecistas: Gustavo Zanela e Rebeca Oliveira
Cenotecnia: Evas Carretero
Músico Ensaiador: Gabriel Hernandes
Projeto “Feito Tatuagem”: Louise Heléne e Sérgio Santoian
Fotos “Feito Tatuagem”: Sérgio Santoian
Fotos do Elenco (Estúdio): Rodrigo Chueri
Fotos de Cena: Humberto Araújo e Maringas Maciel (Fotógrafos Oficiais do “Festival de Curitiba”)
Direção de Produção: Jota Rafaelli e Luciana Venâncio
Produção: Movicena Produções
Realização: Cia. da Revista
E assim começa a função, desafiando os “milicos”:
“Aqui, no reino do espetáculo, todo mundo faz parte dessa alegria.
Por isso a nossa arma é o deboche!
Olhe, olhe, que hoje vamos ter muita coisa!
Vamos ter Paulete Beirinha, Suzana Estilo de Gata, apresentação de Marquinhos Odara e o sensacional concurso ‘Membro de Ouro”!
Gostam, não é?
E eu, com as mais de quinhentas máscaras da mais notável noite do Recife, a noite que abala o quarteirão e faz tremer toda forma de autoridade.
O Moulin Rouge do subúrbio, A Broadway dos pobres, o Studio 54 da favela... bem-vindos ao ‘CHÃO DE ESTRELAS’!”
Embora muitos dos atores do elenco já estejam engajados em outros projetos, não me admiraria – e gostaria muito – se “TATUAGEM” voltasse ao cartaz, pois demanda de público por ele há. Tenho certeza de que muita gente gostaria de revê-lo, assim como os que ainda não tiveram essa oportunidade ficariam muito felizes com a experiência. Caso isso aconteça, já deixo aqui o meu recado: RECOMENDO MUITO O ESPETÁCULO!
FOTOS: RODRIGO CHUERI (Estúdio)
e
HUMBERTO ARAÚJO
e MARINGAS MACIEL (Cena.)
COLETIVA DE IMPRENSA
(Fotos: Gilberto Bartholo)
(Foto Oficial: Annelize Tozetto.)
VAMOS AO TEATRO!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!
A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE; E SALVA!
RESISTAMOS SEMPRE MAIS!
COMPARTILHEM ESTA CRÍTICA, PARA QUE, JUNTOS, POSSAMOS DIVULGAR O QUE HÁ DE MELHOR NO TEATRO BRASILEIRO!
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