segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

 

“CABARÉ CORAGEM”

ou

(UM CABARÉ

“HIGHTECH” (?)

DE RAIZ.)

ou

(UMA CATARSE COLETIVA.)

ou

(É DISSO QUE O BRASILEIRO

ESTÁ CARENTE.)

 


 





 

Aguardo cada passagem meteórica do “GRUPO GALPÃO”, pelo Rio de Janeiro, com a mesma ansiedade como esperei o Cometa Halley, na noite de 27 de novembro de 1986. Tinha eu 36 anos. Mas há diferenças entre a minha experiência com um e outro. A visita do Halley foi frustrante, já que ele passou a uma distância de 90 milhões de quilômetros da Terra, deixando à mostra um minúsculo ponto no céu. Frustração total. Quanto ao “GALPÃO”, eu sempre o vi de perto; bem de perto. Quanto mais perto, melhor! Acho que a distância maior entre mim e os artistas do GRUPO, em ação, foi de, no máximo, uns 20 ou 30 metros. E nunca fiquei frustrado com as visitas deles; muito pelo contrário, ainda que não tão contente, por duas únicas vezes apenas, detalhe compensado pela indiscutível excelência de todas as outras. Mas isso não vem ao caso. Como o Halley só chega até aqui a cada 75 anos, sua próxima aparição está prevista para o ano de 2061, quando eu, se vivo fosse, estaria com 112 anos. Planejo uma longevidade para mim, é verdade, mas não me atrevo a contar com o milagre de estar vivo até lá. Já o “GALPÃO”, vira e mexe, está dando o ar de sua graça por aqui – E que graça!!! -, como agora, trazendo a sua mais recente montagem, o espetáculo “CABARÉ CORAGEM”, ao qual assisti por duas vezes, no Teatro Rival, na última 4ª feira (dia 6) e ontem (10/12/2023) – SE PUDESSE, ASSISTIRIA À SESSÃO EXTRA DE HOJE (11/12) -, a convites de SHEILA GOMES, assessora de imprensa do Rival (a primeira vez) e EDUARDO BARATA e GUILHERME SCARPA, da assessoria de imprensa do espetáculo (a segunda).


 

 

 SINOPSE:

         O espetáculo, em formato de cabaré, mescla dramaturgia, música ao vivo e dança, como forma de reafirmar a arte como identidade, permanência e crítica social.

Bebendo na fonte de Brecht, mas com foco na contemporaneidade, dentro do universo do cabaré, o espetáculo apresenta uma trupe de artistas envelhecida e decadente que, apesar das intempéries e dos revezes, reafirma a ARTE como lugar de identidade e permanência.

Ao mesclar um repertório de músicas interpretadas ao vivo com números de variedades e danças, fragmentos de textos da obra de Brecht e cenas de dramaturgia própria, o “CABARÉ CORAGEM” convida o público a uma viagem sonora e visual.

É mais uma noite no “CABARÉ CORAGEM”.

Numa atmosfera engraçada e delirante, os artistas dançam, cantam e fazem números de variedades, enquanto estranhas contradições daquele lugar vão despontando no palco.

Os artistas são os oprimidos, os empregados; a Madame (“Gulosa”), representada por TEUDA BARA, encarna a figura do opressor, o patrão.

 

 





         Sempre fiel às suas origens de TEATRO popular e de rua, o “GRUPO GALPÃO” busca, nesta nova montagem, a ocupação de espaços alternativos, como já ocorreu em outras praças, após a estreia deste espetáculo no seu espaço próprio, em Belo Horizonte, rompendo, uma vez mais, com a relação entre palco e plateia, numa encenação que incorpora, radicalmente, a presença do público, sempre convidado a compartilhar da encenação. Quanto a esta interatividade, sinto-me muito à vontade para dizer - e nunca fiz segredo disto – que não gosto de tal prática, porque, via de regra, as pessoas não são respeitadas por quem as interpela (Já aconteceu comigo por três vezes, ao longo de mais de 50 anos de "rato de TEATRO".), o que, ABSOLUTAMENTE, não acontece com os artistas do “GALPÃO”. Muito ao contrário, todas as brincadeiras com o público são saudáveis e respeitosas (Eu fui alvo de uma delas – como o Senhor Schmidt - e adorei ter sido escolhido para isso.) 



         Embora não careça de apresentações, é sempre bom lembrar a trajetória do “GRUPO GALPÃO” e sua importância para o TEATRO Brasileiro e para a CULTURA, de uma forma geral. Criado por cinco atores, em 1982, a partir do espetáculo “A Alma Boa de Setsuan”, montagem conduzida por diretores do “Teatro Livre de Munique”, da Alemanha, o “GALPÃO” se valeu dessa rica experiência para se lançar numa proposta de construção de um TEATRO de grupo, de pesquisa, e com raízes profundamente populares – ligado à tradição do TEATRO popular e de rua.



Com 12 integrantes no elenco, o “GRUPO” é formado por ANTONIO EDSONARILDO DE BARROSBETO FRANCOCHICO PELÚCIOEDUARDO MOREIRAFERNANDA VIANNAINÊS PEIXOTOJÚLIO MACIELLYDIA DEL PICCHIAPAULO ANDRÉSIMONE ORDONES e TEUDA BARA.



41 anos, o GRUPO desenvolve um TEATRO que alia rigor, pesquisa e investigação de linguagens, com montagens de peças com grande poder de comunicação com o público. Formado por atores que trabalham, e trabalharam, com diferentes diretores convidados, como Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Yara de Novaes e Marcio Abreu, além dos próprios integrantes, que também já dirigiram espetáculos do “GRUPO”, o “GALPÃO” formou sua linguagem artística a partir desses encontros diversos, criando um TEATRO que dialoga com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o TEATRO de rua e o palco, o universal e o regional brasileiro.



Uma “radiografia numérica” do GALPÃO revela 26 espetáculos montados e encenados, sendo o mais recente "CABARÉ CORAGEM"; quase 2 milhões de espectadores; 100 prêmios brasileiros; mais de 3.000 apresentações, em mais de 285 cidades; apresentações em 19 países diferentes; 67 festivais internacionais; 173 festivais nacionais. Não precisam mais de “crachás” para entrar em qualquer lugar. Em todos são, e sempre serão, bem-vindos.



Depois do longo recesso compulsório, imposto pela pandemia de COVID-19, período durante o qual o “GRUPO” aproveitou para pesquisar bastante e testar novas formas de experiência teatral, sem perder o foco em suas digitais, surgiu a ideia de fazer algo que tivesse relação com o “cabaré”, projeto que considero um acerto total, assim como a de não convidar alguém “de fora” para dirigir o espetáculo, ficando a tarefa nas mãos de JÚLIO MACIEL, também ator no “GRUPO”, o qual disse que ele e seus companheiros de ofício dedicaram muitos meses, sentados ao redor de uma mesa de trabalho, na busca de um novo espetáculo. Muitos sonhos e vontades, muitas leituras de Bertolt Brecht, “à procura de inspiração e para entender o caos político e social que vivíamos, enquanto uma persistente pandemia nos assombrava”, disse MACIEL. Em meio a tantas especulações, uma palavra surgiu, numa daquelas reuniões: “CABARÉ”. A partir de lá, foram surgindo questionamentos, compartilhados entre todos: Um CABARÉ Brecht; um CABARÉ Brasileiro; um Clássico; jovem; contemporâneopolítico; feroz; “drag”; vedete; TEATRO de Revista? Seria uma peça sobre um Cabaré de Beira de Estrada? Um Inferninho, com tipos excêntricos? Ou um “show”, uma festa de reencontro com o público? E tudo isso, junto e misturado, temperado com os bons “ingredientes brasileiros”, “gestou” este magnífico “CABARÉ CORAGEM”. JÚLIO conseguiu reunir todas as excelentes ideias e, como um dos atores da trupe e conhecedor do potencial artístico de cada um de seus colegas de palco, conduziu os trabalhos com total maestria, distribuindo, com esplêndida perfeição, as tarefas entre os sete artistas que participam desta produção, e criou momentos que jamais serão esquecidos por quem conseguiu assistir a esta delícia de espetáculo. Ele soube tirar partido das “facilidades” advindas da tecnologia, sem permitir que a essência mais pura de um espetáculo popular, de “CABARÉ”, fosse deixada de lado, conseguindo, assim, uma bela combinação entre o “hightech” e a raiz “fincada num chão de terra batida”. E que resultado surpreendente! Um espetáculo, até certo ponto, “ingênuo”, em termos de humor, em se tratando de um “CABARÉ”, voltado, ouso dizer, para as famílias, indo de encontro à classificação etária, que é de 18 anos, como aparece no "SERVIÇO".



Para “costurar” tudo, no papel, antes de ser encenado, entrou em ação VINICIUS DE SOUZA, responsável pela supervisão dramatúrgica. O nome escolhido para batizar o espetáculo, “CABARÉ CORAGEM”, é uma homenagem a Bertolt Brecht, numa menção à icônica personagem Mãe Coragem, da peça Mãe Coragem e os Seus Filhos”, escrita em 1941. Considerada, por muitos, como uma das mais significativas do século XX e, talvez, a mais importante peça de TEATRO, de todos os tempos, seu texto, universal e atemporal, se coloca contra o horror e a estupidez de uma guerra, tocando-nos muito de perto, em função, por exemplo, dos atuais conflitos entre judeus e os terroristas do Hamas. A personagem Mãe Coragem, uma hiena no campo de batalha”, é a única que não aprende nada com a guerra, mantendo-se indiferente à realidade ao seu redor. Mesmo perdendo seus três filhos, continua, nas estradas, com seu comércio, cada vez mais escasso e mais apegada à sua carroça de vendas. A guerra, que lhe ceifou a vida dos três filhos, é a mesma que favorece os seus lucros, com as vendas. Esse era Brecht. Neste “CABARÉ CORAGEM”, a personagem é trazida a lume, numa das melhores cenas da peça, por uma das grandes damas do TEATRO BRASILEIRO, Dona TEUDA BARA (O “Dona” é como me dirijo sempre às grandes atrizes do nosso TEATRO, em idade avançada – ela tem 82 anos (Não só como uma forma de “respeito”, mas, principalmente, de homenagem, reconhecimento e reverência.). Não bastasse dizer um trecho do texto da personagem, Dona TEUDA ainda canta/recita, ao final dele, “Mamãe Coragem”, uma obra-prima da MPB, composta por Caetano Veloso e Torquato Neto, gravada por Nara Leão, no antológico disco “Tropicália ou Panis et Circensis”, de julho de 1968.



(Fotos: Gilberto Bartholo.)


Além dessa marcante e emocionante cena, várias outras há, nesta peça, que merecem um registro, por este ou aquele motivo, como a de uma “boneca” (INÊS PEIXOTO), explorada por um “ventríloquo” (EDUARDO MOREIRA), hilária, da primeira à última fala, porém com um extremo conteúdo político e de denúncia, nas suas entrelinhas.



O número de “acrobacia”, executado por EDUARDO MOREIRA e ANTONIO EDSON, leva a plateia a dobrar as gargalhadas, lembrando os mais bizarros cirquinhos de interior e beira de estrada. Virei criança nessa hora. Viramos todos.



Outra cena que nos provoca um “riso frouxo” é quando a personagem interpretada por SIMONE ORDONES sobe num pequeno praticável, para dizer piadas “infames” e trocadilhos, do tipo “turma da 5ª série” – de outros tempos -, totalmente sem a menor graça, mas que, exatamente, por tal motivo, fazem com que nos “arrebentemos”, de tanto rir. Fazer rir do grotesco, gargalhar mesmo, do que, pela lógica, não merecia sequer um sorriso. Só o “GALPÃO” é capaz de tal proeza.



A mesma atriz volta ao referido banquinho, em outro momento do espetáculo, para “denunciar” Brecht, “contar os seus podres”, quando reproduz frases ditas ou escritas por ele, que são engraçadas “até a página 5”, já que, por trás de cada uma delas, existe uma verdade e uma grande e verdadeira crítica, como estas: “Para aquele que tem uma boa posição social, falar de comida é coisa baixa. É compreensível; eles já comeram.”, “De todas as coisas seguras, a mais segura é a dúvida.”, “Perante um obstáculo, a distância mais curta entre dois pontos pode ser a curva.”, “Primeiro, vem o estômago; depois, a moral.”, Miserável país aquele que não tem heróis. Miserável país aquele que precisa de heróis.”, “Tenho pressa.  Tenho muito o que fazer. Preparo o meu próximo erro.”, “O que é roubar um banco, comparado a fundar um banco?” e “O que vem a ser mesmo o homem? Não sei nem quero saber, tenho raiva de quem sabe. O que o homem é eu não sei. Dele eu só conheço o preço.” .




Outro momento em que a plateia explode em gargalhadas – Saí, nas duas vezes, com dores nos maxilares. – é na cena em que um “hipnotizador”, “mais falso que uma cédula de mil dólares” (EDUARDO MOREIRA) anuncia um número de transformação de uma mulher (LYDIA DEL PICCHIA) num ser esdrúxulo (um monstro) e agressivo (SIMONE ORDONES), cujas “violência e agressividade se tornam incontroláveis”, sempre que se depara com alguém vestido de vermelho, sendo que “a única coisa capaz de acalmá-la, de aplacar a sua ira, é uma joia”. Quem nunca viu a loura que se transforma na gorila "Monga"? É por aí... Podem imaginar a dinâmica da cena? Tentaram? Qualquer coisa pensada ainda será pouco.



Um momento de grande emoção, inclusive para o  próprio ator, ANTONIO EDSON, é quando ele interpreta, com muita verdade e sentimento, a canção “Los Hermanos”, da compositora, musicista e cantora chilena Violeta Parra (“Yo tengo tantos hermanos, que no los puedo contar.”). Na sessão de ontem, os aplausos duraram muito tempo, e vi, ao meu redor, muita gente que “teve os olhos invadidos por ciscos”, como me ocorreu.



Por fim, uma citação do número final, de “antropofagia”, no qual os artistas, famintos e explorados pela dona do “CABARÉ CORAGEM”, a Madame (“Gulosa”) (TEUDA BARRA) partem para cima da “vilã”, fazendo a cobrança do que lhes é de direito. Além desses, merecem também um destaque todos os números de plateia e os apresentados pela banda do “CABARÉ”, na qual os artistas, à exceção de Dona TEUDA, tocam vários e diferentes instrumentos musicais.



O elenco trabalha em total harmonia, todos excelentes profissionais. Cada um tem direito aos seu “15 minutos de fama” e não desperdiça a oportunidade. Além dos seis nomes já citados, acrescento o de LUIZ ROCHA, o qual, com seu talento eclético, é um dos responsáveis pela integração plateia/palco.


(Foto: Gilberto Bartholo.)


Pelo conjunto da dramaturgia, que engloba textos de TEATRO, letras de canções, poemas e outra formas de expressão verbal, “CABARÉ CORAGEM” apresenta-se como um espetáculo que, “por meio da música e do humor, permite que as pessoas pensem no velho sistema em que vivem, no qual alguns poucos levam uma vida de privilégios, enquanto a maioria sente fome”: Analisando essa cadeia hereditária, / Quero me livrar dessa situação precária, / Onde (SIC) o rico, cada vez, fica mais rico / E o pobre, cada vez, fica mais pobre. / E o motivo todo mundo já conhece: / É que o de cima sobe e o de baixo desce.”) (“Xibom Bombom” - Compositores: Rogério Gaspar e Wesley Rangel).



“A estrutura do espetáculo é a seguinte, dentro de um divertido e irônico “show” de variedades: os atores e atrizes encarnam figuras de um decadente cabaré, apresentando números de canto, dança, acrobacia e outros entretenimentos, no entanto, ao modo das personagens de Brecht, as figuras desse cabaré são extremamente carentes, vítimas da guerra e da exploração, esquecidas ou marginalizadas, mas cheias de sonhos e pulsões de vida.”, segundo VINICIUS DE SOUZA, o dramaturgo.



Feitas as apreciações sobre o texto, a direção e o elenco, faltam comentários sobre os elementos de criação. A cenografia, assinada por MÁRCIO MEDINA, se ajusta a cada espaço em que o espetáculo é apresentado. Aqui, o cenário é um típico ambiente de um cabaré, com muitos detalhes interessantes, que se estende a algumas mesas da plateia, sobre as quais há pequenos abajures. Ao fundo do palco, ficam à mostra pequenos camarins, que servem para aproximar mais os espectadores dos artistas, num grande “congraçamento em família”. MEDINA também é responsável pelos ótimos e criativos figurinos, tão “exóticos” quanto bem realistas, com um toque de desgaste, provocado pelo tempo, e pobreza e decadência.



RODRIGO MARÇAL criou um corretíssimo desenho de luz. O mesmo deve ser dito sobre LUIZ ROCHA, responsável pelos arranjos musicais, a direção musical e a trilha sonora do espetáculo, e RAFAEL BACELAR, que responde pela direção de cena (de movimento) e as coreografias, propositalmente bem simples, as quais, mesmo assim, também intencionalmente, não são tão bem executadas pelo elenco. Realismo a toda prova.   


 


 FICHA TÉCNICA: 

Dramaturgia: Coletiva 

Supervisão de Dramaturgia: Vinícius de Souza

Direção: Júlio Maciel

Assistência de Direção: David Maurity

Direção Musical: Luiz Rocha 


Elenco: Antonio Edson, Eduardo Moreira, Inês Peixoto, Luiz Rocha, Lydia Del Picchia, Simone Ordones e Teuda Bara

 

Cenografia: Márcio Medina

Assistência de Cenografia: Vinícius de Andrade

Figurinos: Márcio Medina

Assistência de Figurinos: Paulo André e Gilma Oliveira

Iluminação: Rodrigo Marçal

Assessoria de Iluminação: Marina Arthuzzi

Direção de Cena: Rafael Bacelar

Coreografia: Rafael Bacelar

Arranjos Musicais: Luiz Rocha

Trilha Sonora: Luiz Rocha 

Adereços e Pintura de Arte: Marney Heitmann

Preparação Corporal e do Gesto: Fernanda Vianna

Preparação Vocal: Babaya

Colaboração Artística: Cida Moreira, Ernani Maletta, João Santos e Paulo André

Maquiagem e Perucaria: Gabriela Dominguez

Assistente de Maquiagem e Perucaria: Ana Rosa Oliveira

Construção de Cenário: Artes Cênica Produções 

Instalação de luminárias Cênicas: Wellington Santos

Assessoria de Imprensa: Polliane Eliziário (Personal Press)

Assessoria de Comunicação no Rio: Barata Comunicação e Dobbs Scarpa

Comunicação “on-line”: Rizoma Comunicação & Arte

Fotos: Mateus Lustosa, Beto Hektor, Gustavo Mendes, Alessandro Imperial, Edvalma Santana e Bruna Brandão

Registro e Cobertura Audiovisual: Alicate

Projeto Gráfico: Filipe Lampejo e Rita Davis 

Operação de Luz: Rodrigo Marçal

Sonorização e Operação de Som: Fábio Santos

Assistência Técnica: William Teles

Produção Executiva: Beatriz Radicchi 

Direção de Produção: Gilma Oliveira

Produção: Grupo Galpão

 

Músicas “Alabama Song”, “Moritat”, “Singapura” e “Tango dos Açougueiros Felizes”, a partir dos arranjos musicais de Ernani Maletta.

Fragmento do Texto “Discurso Sobre Nada”, de Marcio Abreu.


GRUPO GALPÃO:

ATORES: Antonio Edson, Arildo de Barros, Beto Franco, Chico Pelúcio, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Simone Ordones e Teuda Bara

EQUIPE: 

CONSELHO EXECUTIVO: Beto Franco, Eduardo Moreira, Fernando Lara, Gilma Oliveira e Lydia Del Picchia

EQUIPE GRUPO GALPÃO:

Gerência Executiva: Fernando Lara

Coordenação de Produção: Gilma Oliveira

Coordenação Administrativa: Wanilda D'Artagnan

Coordenação de Planejamento: Alba Martinez

Coordenação de Comunicação: Letícia Leiva

Coordenação Técnica e Técnico de Luz: Rodrigo Marçal

Produção Executiva: Beatriz Radicchi

Técnico de Som: Fábio Santos

Assistência Financeira: Cláudio Augusto

Assistência de Planejamento: Júlia Castro

Assistência de Comunicação: Fernanda Lara 

Assistência Administrativa: Caroline Martins

Assistência Técnica: William Teles

Serviços Gerais: Danielle Rodrigues


“Design”: Rita Davis e Carol Cafiero 

Edição de Vídeos: Matheus Gepeto 

Assessoria de imprensa: Polliane Eliziário – Personal Press 

Comunicação “on-line”: Rizoma Comunicação & Arte

Assessoria Contábil: Wellington D’Artagnan

Gestão Financeira de Projetos – Artmanagers

 

PRODUÇÃO LOCAL: Caseiras Produções Culturais – Ana Luisa Lima, Beatriz Lima e Helô Prando

 

Lei Federal de Incentivo à Cultura

Mantenedor: Instituto Cultural Vale

Patrocínio: Cemig

Patrocinadora Oficial: Petrobras

Realização: Ministério da Cultura, Governo Federal: “UNIÃO E RECONSTRUÇÃO”

 

 


 

 

 

 

 SERVIÇO:

Temporada: De 03 de novembro a 11 de dezembro de 2023.

Local: Teatro Rival.

Endereço: Rua Álvaro Alvim, nº 33 – Cinelândia – Centro – Rio de Janeiro.

Dias e Horários: De 4ª ferira a sábado, às 19h30min; domingos, às 18h30min; 2ª feira, às 19h30min.

Valor dos ingressos: Setor A: R$90,00 (inteira) e R$45,00 (meia-entrada – casos previstos por lei – e Assinantes “O Globo”, MetrôRio, Agente MAM). Setor B: R$80,00 (inteira) e R$40,00 (meia-entrada – idem). Ingresso especial Setor B: R$35,00 + 1kg de alimento não perecível (1 kg de arroz; 1kg de feijão ou 2 embalagens com 500g; 1kg de macarrão ou 2 embalagens com 500g; 1 lata de óleo de 900ml. OBSERVAÇÃO: Caso o cliente não apresente nenhum dos itens informados acima, o desconto será revogado e o cliente deverá complementar a diferença na bilheteria.

Horários de funcionamento da bilheteria: De quarta a sexta-feira, das 15h às 20h; sábados e feriados, das 16h às 20h30min (apenas em dias de espetáculos). Excepcionalmente, no domingo (10/12) e segunda-feira (11/12), das 16h às 20h30min. 


Duração: 90 minutos.

Classificação Etária: 18 anos.

Gênero: MUSICAL.

 

 


 


         Pelo todo exposto, encerro esta modesta crítica dizendo que “CABARÉ CORAGEM” “traz momentos de reflexão, com toques sociopolíticos”, um espetáculo com todas as cores brechtianas, com os refletores pondo em evidência os aspectos político e social que muito têm a ver com a realidade brasileira.



         É lamentável que a temporada carioca tenha sido tão curta, diante da importância do “GRUPO GALPÃO” e da grandeza deste espetáculo, o qual espero que tenha uma vida longa e possa voltar à (ex-)“Cidade Maravilhosa”. E tudo o que queria, neste exato momento, quando estou publicando este trabalho, era estar, de novo, no Teatro Rival, aplaudindo o "GRUPO GALPÃO".

  

 

 

FOTOS: BETO HEKTOR, GUSTAVO MENDES, ALESSANDRO IMPERIAL, EDIVALMA SANTANA, BRUNA BRANDÃO e MATEUS LUSTOSA. 

 

 

 

GALERIA PARTICULAR:

 

 

Com Inês Peixoto.


Com Eduardo Moreira e Loreco Ferreira.


Com Antonio Edson.


Com Lydia Del Picchia.




VAMOS AO TEATRO!

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