“ATLÂNTIDA –
UMA COMÉDIA MUSICAL”
ou
(MEXERAM MUITO COM O MEU EMOCIONAL E A MINHA MEMÓRIA AFETIVA.
E TAMBÉM ME DIVERTIRAM BASTANTE.)
Via de regra, uma pessoa descobre sua
vocação para as ARTES desde bem cedo. Comigo, aconteceu por volta dos 10
anos de idade, quando eu voltava do cinema, aonde, com meu irmão e
minha irmã, éramos levados por meus pais, para assistir, nas matinês das 5ªs
feiras, dia de folga nas escolas públicas do Rio de Janeiro, às “chanchadas”
da Atlântida, as quais, além dos grandes comediantes da época – Oscarito,
Grande
Otelo, Dercy Gonçalves, Violeta Ferraz, Ankito, Wilson
Grey, Zé Trindade, José Lewgoy, Zezé Macedo... -, sempre
traziam um casal romântico, com destaque para a dupla Cyll Farney e Eliana
(Macedo). Ele, o galã; ela, a graciosa e ingênua mocinha, de nove entre
dez chanchadas (Adelaide Chiozzo era outra, menos prestigiada, porém, pelo público.).
E eu sonhava ser, um dia, lá na frente, não “o”, mas “um”,
Cyll
Farney. (Os outros mocinhos eram John Herbert e Anselmo Duarte, estes “menos
votados”.) Minha
brincadeira favorita era, comigo mesmo, inventar cenas ou tentar imitar o que
via na telona. É claro que os lençóis da minha mãe viravam cortinas e figurinos,
o que me rendeu uns bons “sopapos”, numa época em que ninguém se tornava marginal, se levasse uns “cascudinhos” dos pais. Mas isso é
outra história, e dispenso as críticas que alguém já esteja pensando em fazer
ao Sr.
Oswaldo e à Dona Lygia, meus saudosos genitores, aos quais agradeço MUITO,
pelos “tapinhas” que, certamente, mereci.
O
foco desta crítica é o espetáculo
“ATLÂNTIDA – UMA COMÉDIA MUSICAL”, recriado sobre uma outra peça, escrita e
encenada há mais de duas décadas (2000), “Atlântida – O Reino da Chanchada”, das mesmas autoras, ANA VELLOSO e VERA NOVELLO, as quais se ocuparam em fazer ajustes no texto, para
fazê-lo mais condizente com a proposta da nova montagem, com direção
de uma das dramaturgas, ANA VELLOSO, e
ÉDIO NUNES, este também responsável
pelas coreografias. ANA e VERA garantem que “A paixão pelo gênero musical, a
essência do texto que criamos, a partir de uma pesquisa cuidadosa, e o desejo
de homenagear os artistas da Atlântida continuam os mesmos.”, o que
ratifico, sem pestanejar.
Mas
será que a Atlântida merecia mesmo
ser tema de um espetáculo musical? É CLARO QUE SIM!” É só partir para
uma pesquisa – os mais novos, principalmente –, para se avaliar a enorme
importância que teve essa produtora para o cinema nacional e – por que não
dizer - a economia do Brasil. A reboque, porém não menos
importante, para a cultura nacional. A Atlântida
Cinematográfica foi uma produtora de cinema, genuinamente
brasileira, fundada em 18 de setembro de 1941 – no Rio de Janeiro, por Moacir Fenelon (Moacyr Fenelon
de Miranda Henriques e José Carlos Burle. Produziu, entre os anos de 1940 e 1962, um
total de 66 filmes. Em 1962, teve encerradas
suas atividades, tendo-se transformado, durante esse tempo, na mais bem
sucedida fábrica de produção de filmes do Brasil. Seu “carro-chefe” eram as “chanchadas”,
apelido, aparentemente pejorativo, mas que não era,
dado ao gênero COMÉDIA, lá produzidas, as quais atraíam multidões às salas de
cinema de todo o país, pessoas que iam prestigiar produções nacionais, num
momento em que a indústria cinematográfica brasileira apenas engatinhava. Além
das célebres “chanchadas”, a Atlântida também produziu alguns dramas
e documentários.
Produzidas, em sua grande maioria, no Rio
de Janeiro, entre os anos 40 e 60, elas foram um
estrondoso sucesso de público. Multidões eram atraídas pelo cinema brasileiro,
para ver na tela seus ídolos do rádio, do disco e do TEATRO MUSICAL, fazendo filas nas portas dos cinemas, decorando as
letras dos principais sambas e marchinhas e transformando as sessões em
verdadeiras festas. É bom dizer que a maioria dos seus lançamentos se dava
entre os meses de dezembro e janeiro, época que precedia o carnaval, e que os
grandes sucessos do período momesco eram lançados nas chanchadas. Além deles, muitos
dos grandes "hits" da MPB da época, chamados de “músicas
de meio de ano”, também surgiram nelas. Faço aqui uma pequena digressão
para sugerir que assistam, pelo YouTube, a um vídeo em que Dercy
Gonçalves, de forma muito gaiata e atabalhoada, interpreta “Ninguém
me Ama”, grande sucesso na carreira da cantora Nora Ney, composta por Antônio
Maria, canção considerada um “paradigma do samba-de-fossa brasileiro”,
no filme ("chanchada") “Depois
Eu Conto”, de 1956. (Observação: Por acaso,
este filme não foi uma produção da Atlântida Cinematográfica, e sim de sua
“rival”
“Cinedistri”.)
As “chanchadas” eram produções bem
populares, de baixo custo, que revelaram grandes artistas: atores, diretores,
criativos e técnicos. Dentre seus principais títulos, destaques para "Nem Sansão nem Dalila"; "Matar ou Correr", uma paródia do “western”
“Matar
ou Morrer”, do cineasta Fred Zinnemann; "Aviso aos Navegantes"; “Segura Essa Mulher”; "Carnaval no Fogo"; "Carnaval Atlântida"; "Barnabé, Tu És Meu"; "Papai Fanfarrão"; "Colégio de Brotos"; "De Vento em Popa"; "Esse Milhão É Meu"; e "O Homem do Spunitik", um dos maiores sucessos, de público e de bilheteria, da Atlântida. Esse gênero dominou o mercado até meados da década de 1950. Além dos atores já
citados, eram “habitués”, nas produções da Atlântida, Renata
Fronzi, Eva Todor, Renato Restier, Fregolente, Zezé
Macedo, Catalano, Colé, Sônia Mamede, Berta Loran, Emilinha Borba, Francisco
Carlos...
As "chanchadas" privilegiavam a comédia e o
riso, usando o humor, para trazer para a tela vários aspectos da sociedade
brasileira. Eram
filmes críticos, com um tipo de sátira ligada à vida cotidiana, retratando os
migrantes, as mulheres, os pobres e seus desejos de ascensão e debochando da
própria imitação ao cinema americano.
Marly (CASSIA SANCHES), uma garota ingênua,
do interior, que sonha em ser artista de cinema, vai para o Rio
de Janeiro tentar a sorte.
Ela consegue uma vaga, como corista, em
um filme da Atlântida Cinematográfica.
Durante as filmagens, Marly
acaba se apaixonando pelo diretor de cinema, Luiz Alberto (DANIEL CARNEIRO).
O romance dos dois ganha força quando Luiz
Alberto salva a mocinha das garras do perigoso bandido
Navarro (ÉDIO NUNES), que
invade a Atlântida, atrás de uma joia valiosa, roubada de uma joalheria,
e que, por engano, foi parar em um dos depósitos dos cenários dos filmes.
O espetáculo nos brinda com uma sequência
de quiprocós e entradas e saídas surpreendentes divertidos, que lembram o velho
e bom “vaudeville”.
Ainda uma seleção de canções - icônicos números musicais que foram sucessos da Atlântida - embala a trama.
É muito gratificante assistir a um musical
autoral brasileiro, “despretensioso”, feito para
divertir a família, em forma de uma bela e merecida homenagem a um momento
fértil do cinema nacional, ainda que, infeliz e injustamente, muita gente não
consiga enxergar a sua importância; para a formação de plateias, por exemplo, como aconteceu a mim. Alguns amigos do elenco, em depoimentos obtidos por mim em
ligeiros “papos”, após o espetáculo, revelaram-se muito felizes com o
trabalho, no qual disseram se divertir muito. Isso é facilmente percebido pelo
espectador. Nada é forçado e tudo é muito alegre e divertido. Um TEATRO “digestivo”, diriam
alguns; ou muitos. Sim. E por que não? Qual o problema? O TEATRO pode ter – E TEM –
diversos objetivos, e, simplesmente, divertir, apenas divertir, também
é uma de suas nobres funções. É para isso que se montou “ATLÂNTIDA
– UMA COMÉDIA MUSICAL”.
Meus aplausos ao espetáculo já começam na elaboração do texto/roteiro,
fruto de uma profunda e acurada pesquisa das duas dramaturgas, ANA VELLOSO e VERA NOVELLO. Não se trata de contar, cronologicamente, a vitoriosa
trajetória da Atlântida, mas, sim, de se pautar na sua representatividade e “modus
operandi”, para a criação de uma trama ingênua e plenas dos elementos
presentes nas chanchadas. É boa a estrutura dramatúrgica do
espetáculo, dentro daquilo a que ele se propõe, como, da mesma forma, qualifico
a seleção musical que forma a trilha sonora da peça, assinada,
creio, pelas autoras do texto, já que não existe o devido registro na FICHA
TÉCNICA. São palavras de ANA
VELLOSO: “Nunca quisemos falar, didaticamente,
sobre a Atlântida. Queremos que o público vá ao teatro e capte o espírito das
chanchadas, entenda o ambiente em que os filmes eram produzidos, as pessoas que
estavam por trás delas. Eram artistas e técnicos de grande valor, que faziam
filmes em que o povo se reconhecia.”. Alcança-se tal desejo? Certamente!
- "Comigo
Não, Comigo Sim" (Oscarito)
- "Inflação
de Mulheres" (Mario Pinto e Erastóstenes Frazão)
- "Seu Romeu" (Ruy Rei, João Rosa e Arnaldo Moraes)
- "No
Tabuleiro da Baiana" (Ary Barroso)
- "Flor Amorosa" (Catulo da Paixão Cearense e Joaquim Callado)
- "Beijinho
Doce" (Nhô Pai)
- "Chove Lá Fora" (Tito Madi)
- "Bate o
Bombo, Sinfrônio" (Humberto Teixeira)
- "Malandrinha" – (Freire Júnior)
- "Escandalosa" (Djalma Esteves e Moacyr Silva)
- "Mambo
Caçula" (Getúlio Macedo e Bené Alexandre)
- "Alguém
Como Tu" (José Maria de Abreu e Jair Amorim)
- Pout
Pourri de Marchinhas: "Vai com Jeito" (João de Barro); "Tomara que Chova" (Paquito e Romeu Gentil); "Marcha
do Neném" (Armando Cavalcânti e Klécius Caldas); "Marcha do Sapinho" (Humberto Teixeira e Norte Victor).
- "Trabalhar
Eu Não" (Almeidinha)
- "Mocinho
Bonito" (Billy Blanco)
- Marcha do
Gago (Klécius Caldas e Armando Cavalcânti)
- "Rio de Janeiro" – (Ari Barroso)
Observando a estrutura das "chanchadas",
o texto
desta peça conta com seus personagens-tipo, “que se envolviam em histórias
românticas, cheias de quiproquós e reviravoltas, antes de chegar ao ‘final
feliz’. A trama, aqui, tem, como cenário, o próprio estúdio da Atlântida, e
seus personagens são atores, produtores, roteiristas, diretores, coristas,
técnicos, assistentes, numa alusão a todos os que fizeram da Atlântida um
verdadeiro polo da ‘sétima arte’ no Brasil, num esforço pioneiro”. Os
mais velhos, na plateia, conseguem reconhecer, nos números musicais deste
espetáculo, momentos antológicos de alguns dos célebres filmes da produtora cinematográfica
homenageada.
Com muita experiência no ramo dos
musicais, como atores, ANA VELLOSO e
ÉDIO NUNES entendem bastante do gênero
e fizeram uma apreciável direção, limpa e criativa, explorando, ao máximo, o
mínimo de que dispunham, em termos orçamentários, contando com uma equipe de
ótimos profissionais, todos empenhados em entregar um espetáculo bastante
alegre e divertido.
Num momento em que, por diversos
motivos, dentre os quais o destaque vai para a falta de recursos financeiros,
os monólogos imperam no panorama teatral carioca, a maioria, felizmente, de boa
qualidade, um elenco com 10 atores/atrizes em cena pode ser
considerado um “luxo”; ou uma “deliciosa ousadia”, uma prova de muita
coragem e amor ao TEATRO,
por parte das produtoras. E mais ainda, quando os artistas são profissionais competentes
e devotos ao seu ofício, como o desta produção, a maioria nomes respeitados no TEATRO MUSICAL. São eles ANA VELLOSO, CASSIA SANCHES, DANIEL
CARNEIRO, ÉDIO NUNES, FÁBIO D'LELIS, HUGO KERTH, LU VIEIRA, MILTON FILHO, PATRÍCIA COSTA e VERA
NOVELLO. Todos exploram o que têm
de melhor para nos oferecer e são responsáveis por uma atuação bastante homogênea,
nivelada por cima, com um ligeiro destaque para os trabalhos de ANA VELLOSO, e sua “gringa trambiqueira”; DANIEL CARNEIRO, com sua versatilidade,
como ator e musicista; ÉDIO NUNES, e
seu jeito brejeiro de atuar e dançar, “só no sapatinho, no passinho miudinho”;
HUGO KERTH, ótimo como ator e
cantor, dono de uma linda e possante voz; e MILTON FILHO, por tudo
quanto sabe, e domina, no plano do humor. Também como parte do elenco, podemos
considerar os três músicos que acompanham todos os números musicais ao vivo. Bom
trabalho executam RICARDO RENTE, VITOR BARRETO e FÁBIO D’LELIS.
NATÁLIA LANA
e MARTIETA SPADA formam a dobradinha que
assina a cenografia, simples, porém perfeita, atendendo às necessidades
do texto. Num palco quase nu, dois elementos que não podiam faltar na produção
de uma chanchada: escada e cortinas. Utilizando materiais
reaproveitados de outra produção de ANA
VELLOSO e VERA NOVELLO, “Copacabana
Palace – O Musical”, as duas cenógrafas criaram a icônica escadaria,
por onde, em quase todos os filmes da Atlântida, as vedetes desciam e
exibiam suas pernas, sonho de consumo dos marmanjos. Esse elemento cênico é muito
bem explorado pela direção. No alto, numa das extremidades, um pequeno jirau,
que serve a mais de uma locação. Como uma rica embalagem para presente, não
poderiam faltar muitos metros de uma brilhante cortina, ao fundo. Algumas peças
entram (em) e saem de cena, obedecendo ao que estava na crista da onda naquela
época, no que se refere ao mobiliário.
Um dos pontos altos desta montagem são
os figurinos,
de NEY MADEIRA, opinião que
constatei ser uma unanimidade, sempre que conversei com alguém sobre o
espetáculo. Realmente, merece muitos aplausos quem, com tão pouco dinheiro,
consegue criar um figurino do porte das muitas roupas que o elenco vai
trocando, ao longo da peça. Figurinos dignos de indicação, em prêmios de TEATRO, e fortes candidatos à vitória.
Numa boa produção teatral, é sempre muito
bem-vinda a colaboração de um “mestre das luzes”, como AURÉLIO DE SIMONI. AURÉLIO brinca com uma extensa paleta de cores e tons, os quais o
premiado iluminador vai distribuindo, nas cenas, criando ambientes requeridos
pela dramaturgia.
Musical sem coreografia é o mesmo que
“farofa
sem farinha” ou “Romeu sem Julieta”. ÉDIO NUNES assina as muitas coreografias
que permeiam o espetáculo. Nada muito sofisticado, porém dando um toque de
leveza e alegria à peça, em números executados corretamente pelo elenco.
Texto: Ana
Velloso e Vera Novello
Direção
Artística: Ana Velloso e Édio Nunes
Elenco: Ana
Velloso, Cassia Sanches, Daniel Carneiro, Édio Nunes, Fábio D'Lelis, Hugo
Kerth, Lu Vieira, Milton Filho, Patrícia Costa e Vera Novello
Músicos:
Ricardo Rente, Vitor Barreto e Fábio D’Lelis
Direção
Musical e Arranjos Vocais: Ricardo Rente
Cenário:
Natália Lana e Marieta Spada
Figurino:
Ney Madeira – Espetacular Produções
Iluminação:
Aurélio de Simoni
Coreografia: Édio Nunes
Preparação
Vocal: Débora Garcia
Engenheiro
de Som: Branco Ferreira
Programação
Visual: Cacau Gondomar
Ilustrações:
Clara Rente
Fotografia
de Divulgação: Claudia Ribeiro
Assessoria
de Imprensa: Alessandra Costa
Redes
Sociais: Fernanda Portella
Produção
Executiva: Ana Velloso e Vera Novello
Assistente
de Produção: Clara Rente
Estagiários
de Produção: Vinícius Lavall e Érick Villas
Direção de
Produção e Realização: Lúdico Produções
Temporada:
De 19 de novembro a 16 de dezembro de 2023.
Local:
Teatro Dulcina.
Endereço:
Rua Alcindo Guanabara, nº 17 – Centro (próximo à Estação do Metrô Cinelândia).
Dias e
Horários: Sextas-feiras e sábados, às 19h; domingos, às 18h.
Sessões Extras: Matinês nos sábados, 02, 09 e 16 de dezembro, às 16h30min.
Valor dos Ingressos: R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia-entrada).
Capacidade:
429 lugares.
Classificação:
Livre.
Duração: 90
minutos.
OBSERVAÇÕES: 1) Não haverá espetáculo no dia 15/12/2023 (sexta-feira). 2) O espetáculo fará 02 sessões gratuitas, para público social, sendo 01 ensaio aberto, no dia 18 de novembro, às 19h, e 01 espetáculo para escolas públicas, no dia 24 de novembro, às 14h30min. 3) Sessões com tradução em Libras e audiodescrição, nos dias 09 e 16/12 (sábados), às 19h.
Gênero : COMÉDIA ("chanchada")
Minha
considerável e pública paixão por musicais se torna ainda mais robusta, quando
me vejo diante de um autoral, genuinamente brasileiro, principalmente quando
consigo identificar nele uma total entrega de todos os envolvidos no projeto e,
um detalhe importantíssimo: o elenco
demonstra, o tempo todo, muita felicidade e prazer no que está fazendo. Isso é
contagiante, e a plateia responde à altura, cantando junto com os atores, dando
boas gargalhadas e aplaudindo, à farta, o que estão vendo no palco. Ainda que
esta seja a última semana da temporada, recomendo o espetáculo. Neste ano, assisti a algumas peças que comprovam ser possível, com um baixo, ou baixíssimo, orçamento, se erguer um bom espetáculo de TEATRO, de qualidade, e "ATLÂNTIDA - UMA COMÉDIA MUSICAL" é um desses.
FOTOS:
CLAUDIA RIBEIRO
VAMOS AO TEATRO!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE
ESPETÁCULO DO BRASIL!
A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE; E SALVA!
RESISTAMOS SEMPRE MAIS!
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