“CABARÉ
CORAGEM”
ou
(UM CABARÉ
“HIGHTECH” (?)
DE RAIZ.)
ou
(UMA CATARSE
COLETIVA.)
ou
(É DISSO QUE
O BRASILEIRO
ESTÁ CARENTE.)
Aguardo cada passagem
meteórica do “GRUPO GALPÃO”, pelo Rio
de Janeiro, com a mesma ansiedade como esperei o Cometa Halley, na noite
de 27 de novembro de 1986. Tinha eu 36 anos. Mas há diferenças entre a minha experiência com um e
outro. A visita do Halley foi frustrante, já que ele passou a uma distância de 90
milhões de quilômetros da Terra, deixando à mostra um minúsculo ponto
no céu. Frustração total. Quanto ao “GALPÃO”,
eu sempre o vi de perto; bem de perto. Quanto mais perto, melhor! Acho que a
distância maior entre mim e os artistas do GRUPO, em ação, foi de, no máximo, uns 20 ou
30 metros. E nunca fiquei frustrado com as visitas deles; muito pelo
contrário, ainda que não tão contente, por duas únicas vezes apenas, detalhe compensado
pela indiscutível excelência de todas as outras. Mas isso não vem ao caso. Como o Halley só chega até aqui a
cada 75
anos, sua próxima aparição está prevista para o ano de 2061,
quando eu, se vivo fosse, estaria com 112 anos. Planejo uma longevidade
para mim, é verdade, mas não me atrevo a contar com o milagre de estar vivo até
lá. Já o “GALPÃO”, vira e mexe, está
dando o ar de sua graça por aqui – E que graça!!! -, como agora, trazendo
a sua mais recente montagem, o espetáculo “CABARÉ
CORAGEM”, ao qual assisti por duas vezes, no Teatro Rival, na última 4ª
feira (dia 6) e ontem (10/12/2023) – SE
PUDESSE, ASSISTIRIA À SESSÃO EXTRA DE HOJE (11/12) -, a convites de SHEILA GOMES, assessora de imprensa do Rival
(a primeira vez) e EDUARDO BARATA e GUILHERME SCARPA, da assessoria
de imprensa do espetáculo (a segunda).
SINOPSE:
O espetáculo,
em formato de cabaré, mescla dramaturgia, música ao vivo e dança, como forma de reafirmar a
arte como identidade, permanência e crítica social.
Bebendo na fonte de Brecht,
mas com foco na contemporaneidade, dentro do universo
do cabaré,
o espetáculo apresenta uma trupe de artistas envelhecida e decadente que, apesar das
intempéries e dos revezes, reafirma a ARTE como lugar de identidade e
permanência.
Ao mesclar
um repertório de músicas interpretadas ao vivo com números de variedades e
danças, fragmentos de textos da obra de Brecht e cenas de dramaturgia
própria, o “CABARÉ CORAGEM” convida o público a uma viagem
sonora e visual.
É mais uma noite no “CABARÉ CORAGEM”.
Numa atmosfera engraçada e delirante, os
artistas dançam, cantam e fazem números de variedades, enquanto estranhas
contradições daquele lugar vão despontando no palco.
Os artistas são os oprimidos, os empregados; a Madame (“Gulosa”), representada por TEUDA BARA, encarna a figura do opressor, o patrão.
Sempre fiel às
suas origens de TEATRO popular e de
rua, o “GRUPO GALPÃO” busca, nesta
nova montagem, a ocupação de espaços alternativos, como já ocorreu em
outras praças, após a estreia deste espetáculo no seu espaço próprio, em Belo
Horizonte, rompendo, uma vez mais, com a relação entre palco e plateia,
numa encenação que incorpora, radicalmente, a presença do público, sempre
convidado a compartilhar da encenação. Quanto a esta interatividade, sinto-me
muito à vontade para dizer - e nunca fiz segredo disto – que
não gosto de tal prática, porque, via de regra, as pessoas não são respeitadas
por quem as interpela (Já aconteceu comigo por três vezes, ao longo de mais de 50 anos de "rato de TEATRO".),
o que, ABSOLUTAMENTE, não acontece com os artistas do “GALPÃO”. Muito ao contrário, todas as
brincadeiras com o público são saudáveis e respeitosas (Eu fui alvo de uma delas – como
o Senhor Schmidt - e adorei ter sido escolhido para isso.).
Embora não careça de
apresentações, é sempre bom lembrar a trajetória do “GRUPO GALPÃO” e sua importância para o TEATRO Brasileiro
e para a CULTURA, de uma forma geral. Criado por cinco atores, em 1982,
a partir do espetáculo “A Alma Boa de Setsuan”, montagem conduzida
por diretores do “Teatro Livre de Munique”, da Alemanha, o “GALPÃO” se valeu dessa rica
experiência para se lançar numa proposta de construção de um TEATRO
de grupo, de pesquisa, e com raízes profundamente populares – ligado à tradição
do TEATRO
popular e de rua.
Com 12 integrantes no elenco,
o “GRUPO” é formado por ANTONIO
EDSON, ARILDO DE BARROS, BETO FRANCO, CHICO
PELÚCIO, EDUARDO MOREIRA, FERNANDA VIANNA, INÊS
PEIXOTO, JÚLIO MACIEL, LYDIA DEL PICCHIA, PAULO
ANDRÉ, SIMONE ORDONES e TEUDA BARA.
Há 41 anos, o GRUPO desenvolve um TEATRO que alia rigor, pesquisa e
investigação de linguagens, com montagens de peças com grande poder de
comunicação com o público. Formado por atores que trabalham, e trabalharam, com
diferentes diretores convidados, como Gabriel Villela, Cacá
Carvalho, Paulo José, Yara de Novaes e Marcio
Abreu, além dos próprios integrantes, que também já dirigiram
espetáculos do “GRUPO”, o “GALPÃO” formou sua linguagem artística
a partir desses encontros diversos, criando um TEATRO que dialoga com o
popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o TEATRO de rua e o palco,
o universal e o regional brasileiro.
Uma “radiografia numérica” do
GALPÃO revela 26 espetáculos montados e encenados, sendo o mais recente "CABARÉ
CORAGEM"; quase 2 milhões de espectadores; 100 prêmios brasileiros; mais de 3.000 apresentações, em mais de 285 cidades; apresentações em 19 países diferentes;
67 festivais internacionais; 173 festivais nacionais. Não
precisam mais de “crachás”
para entrar em qualquer lugar. Em todos são, e sempre serão, bem-vindos.
Depois do longo recesso
compulsório, imposto pela pandemia de COVID-19, período durante o qual o “GRUPO” aproveitou para pesquisar
bastante e testar novas formas de experiência teatral, sem perder o foco em
suas digitais, surgiu a ideia de fazer algo que tivesse relação com o “cabaré”,
projeto
que considero um acerto total, assim como a de não convidar alguém “de
fora” para dirigir o espetáculo, ficando a tarefa nas mãos de JÚLIO MACIEL, também ator no “GRUPO”,
o qual disse que ele e seus companheiros de ofício dedicaram
muitos meses, sentados ao redor de uma mesa de trabalho, na busca de um novo
espetáculo. Muitos sonhos e vontades, muitas leituras de Bertolt Brecht, “à
procura de inspiração e para entender o caos político e social que vivíamos,
enquanto uma persistente pandemia nos assombrava”, disse MACIEL. Em meio a tantas especulações,
uma palavra surgiu, numa daquelas reuniões: “CABARÉ”. A partir de lá,
foram surgindo questionamentos, compartilhados entre todos: Um CABARÉ
Brecht; um CABARÉ Brasileiro; um Clássico; jovem; contemporâneo; político;
feroz;
“drag”;
vedete;
TEATRO
de Revista? Seria uma peça sobre um Cabaré de Beira de Estrada? Um Inferninho, com
tipos excêntricos? Ou um “show”, uma festa de reencontro com o público? E
tudo isso, junto e misturado, temperado com os bons “ingredientes brasileiros”,
“gestou”
este magnífico “CABARÉ CORAGEM”. JÚLIO conseguiu reunir todas as
excelentes ideias e, como um dos atores da trupe e conhecedor do potencial artístico
de cada um de seus colegas de palco, conduziu os trabalhos com total maestria,
distribuindo, com esplêndida perfeição, as tarefas entre os sete
artistas que participam desta produção, e criou momentos que jamais
serão esquecidos por quem conseguiu assistir a esta delícia de espetáculo. Ele
soube tirar partido das “facilidades” advindas da tecnologia,
sem permitir que a essência mais pura de um espetáculo popular, de “CABARÉ”,
fosse deixada de lado, conseguindo, assim, uma bela combinação entre o “hightech”
e a raiz “fincada num chão de terra batida”. E que
resultado surpreendente! Um
espetáculo, até certo ponto, “ingênuo”, em termos de humor, em se
tratando de um “CABARÉ”, voltado, ouso dizer, para as famílias, indo de
encontro à classificação etária, que é de 18 anos, como aparece no "SERVIÇO".
Para “costurar” tudo, no papel, antes de ser encenado, entrou em
ação VINICIUS DE SOUZA, responsável pela supervisão dramatúrgica.
O nome escolhido para batizar o espetáculo, “CABARÉ CORAGEM”, é uma homenagem a Bertolt Brecht, numa menção
à icônica personagem Mãe Coragem, da peça “Mãe Coragem e os Seus
Filhos”,
escrita em 1941. Considerada,
por muitos, como uma das mais significativas do século XX e, talvez, a
mais importante peça de TEATRO, de
todos os tempos, seu texto, universal e atemporal, se coloca contra o horror e a estupidez de uma
guerra, tocando-nos muito de perto, em função,
por exemplo, dos atuais conflitos entre judeus e os terroristas do Hamas.
A personagem Mãe Coragem, uma “hiena no campo de batalha”,
é a única que não aprende nada com a guerra, mantendo-se indiferente à
realidade ao seu redor. Mesmo perdendo seus três filhos, continua, nas estradas,
com seu comércio, cada vez mais escasso e mais apegada à sua carroça
de vendas. A guerra, que lhe ceifou a vida dos três filhos, é a mesma que
favorece os seus lucros, com as vendas. Esse era Brecht. Neste “CABARÉ CORAGEM”, a personagem é trazida a
lume, numa das melhores cenas da peça, por uma das grandes damas do TEATRO BRASILEIRO, Dona TEUDA BARA (O “Dona”
é como me dirijo sempre às grandes atrizes do nosso TEATRO, em idade avançada – ela tem 82 anos (Não só como uma
forma de “respeito”, mas, principalmente, de homenagem, reconhecimento e reverência.).
Não bastasse dizer um trecho do texto da personagem, Dona TEUDA ainda canta/recita, ao final dele, “Mamãe Coragem”, uma
obra-prima da MPB, composta por Caetano Veloso e Torquato
Neto, gravada por Nara Leão, no antológico disco “Tropicália
ou Panis et Circensis”, de julho de 1968.
(Fotos: Gilberto Bartholo.)
Além dessa marcante e emocionante cena, várias outras há, nesta peça,
que merecem um registro, por este ou aquele motivo, como a de uma “boneca”
(INÊS PEIXOTO), explorada por um “ventríloquo”
(EDUARDO MOREIRA), hilária, da primeira
à última fala, porém com um extremo conteúdo político e de denúncia, nas suas
entrelinhas.
O número de “acrobacia”, executado por EDUARDO
MOREIRA e ANTONIO EDSON, leva a
plateia a dobrar as gargalhadas, lembrando os mais bizarros cirquinhos de interior
e beira de estrada. Virei criança nessa hora. Viramos todos.
Outra cena que nos provoca um “riso frouxo” é quando a personagem
interpretada por SIMONE ORDONES sobe
num pequeno praticável, para dizer piadas “infames” e trocadilhos, do tipo “turma
da 5ª série” – de outros tempos -, totalmente sem
a menor graça, mas que, exatamente, por tal motivo, fazem com que nos “arrebentemos”,
de tanto rir. Fazer rir do grotesco, gargalhar mesmo, do que, pela lógica, não
merecia sequer um sorriso. Só o “GALPÃO”
é capaz de tal proeza.
A mesma atriz volta ao referido banquinho, em outro momento do
espetáculo, para “denunciar” Brecht, “contar os seus podres”, quando
reproduz frases ditas ou escritas por ele, que são engraçadas “até
a página 5”, já que, por trás de cada uma delas, existe uma verdade e
uma grande e verdadeira crítica, como estas: “Para aquele que tem uma boa posição
social, falar de comida é coisa baixa. É compreensível; eles já comeram.”,
“De
todas as coisas seguras, a mais segura é a dúvida.”, “Perante
um obstáculo, a distância mais curta entre dois pontos pode ser a curva.”,
“Primeiro,
vem o estômago; depois, a moral.”, “Miserável
país aquele que não tem heróis. Miserável país aquele que precisa de heróis.”, “Tenho pressa. Tenho muito o que fazer. Preparo o meu
próximo erro.”, “O que é roubar um banco, comparado a
fundar um banco?” e “O que vem a ser mesmo o homem? Não sei nem
quero saber, tenho raiva de quem sabe. O que o homem é eu não sei. Dele eu só
conheço o preço.” .
Outro momento em que a plateia explode em
gargalhadas – Saí, nas duas vezes, com dores nos maxilares. – é na cena em
que um “hipnotizador”, “mais falso que uma cédula de mil dólares”
(EDUARDO MOREIRA) anuncia um número
de transformação de uma mulher (LYDIA
DEL PICCHIA) num ser esdrúxulo (um monstro) e agressivo (SIMONE ORDONES), cujas “violência
e agressividade se tornam incontroláveis”, sempre que se depara com
alguém vestido de vermelho, sendo que “a única coisa capaz de acalmá-la, de
aplacar a sua ira, é uma joia”. Quem nunca viu a loura que se transforma na gorila "Monga"? É por aí... Podem imaginar a dinâmica da cena? Tentaram?
Qualquer coisa pensada ainda será pouco.
Um momento de grande emoção, inclusive
para o próprio ator, ANTONIO EDSON, é quando
ele interpreta, com muita verdade e sentimento, a canção “Los Hermanos”, da compositora,
musicista e cantora chilena Violeta Parra (“Yo tengo tantos hermanos, que no
los puedo contar.”). Na sessão de ontem, os aplausos duraram muito
tempo, e vi, ao meu redor, muita gente que “teve os olhos invadidos por ciscos”,
como me ocorreu.
Por fim, uma citação do número final, de “antropofagia”,
no qual os artistas, famintos e explorados pela dona do “CABARÉ CORAGEM”, a Madame (“Gulosa”) (TEUDA BARRA) partem para cima da “vilã”,
fazendo a cobrança do que lhes é de direito. Além desses, merecem também um
destaque todos os números de plateia e os apresentados pela banda do “CABARÉ”, na qual os artistas, à
exceção de Dona TEUDA, tocam vários
e diferentes instrumentos musicais.
O elenco trabalha em total harmonia, todos excelentes profissionais. Cada um tem direito aos seu “15 minutos de fama” e não desperdiça a oportunidade. Além dos seis nomes já citados, acrescento o de LUIZ ROCHA, o qual, com seu talento eclético, é um dos responsáveis pela integração plateia/palco.
(Foto: Gilberto Bartholo.)
Pelo conjunto da dramaturgia, que engloba textos de TEATRO,
letras de canções, poemas e outra formas de expressão verbal, “CABARÉ CORAGEM” apresenta-se como um
espetáculo que, “por meio da música e do humor, permite que as pessoas pensem no velho
sistema em que vivem, no qual alguns poucos levam uma vida de privilégios,
enquanto a maioria sente fome”: “Analisando
essa cadeia hereditária, / Quero me
livrar dessa situação precária, / Onde
(SIC) o rico, cada vez, fica mais rico / E o pobre, cada vez, fica mais
pobre. / E o motivo todo mundo já conhece: / É que o de cima sobe e o de baixo
desce.”) (“Xibom Bombom” - Compositores: Rogério Gaspar e
Wesley Rangel).
“A estrutura do espetáculo é a seguinte, dentro de um divertido e
irônico “show” de variedades: os atores e atrizes encarnam figuras de um
decadente cabaré, apresentando números de canto, dança, acrobacia e outros
entretenimentos, no entanto, ao modo das personagens de Brecht, as figuras
desse cabaré são extremamente carentes, vítimas da guerra e da exploração,
esquecidas ou marginalizadas, mas cheias de sonhos e pulsões de vida.”, segundo VINICIUS DE SOUZA, o dramaturgo.
Feitas as apreciações sobre o texto, a direção e o elenco,
faltam comentários sobre os elementos de criação. A cenografia,
assinada por MÁRCIO MEDINA, se
ajusta a cada espaço em que o espetáculo é apresentado. Aqui, o cenário
é um típico ambiente de um cabaré, com muitos detalhes interessantes, que se
estende a algumas mesas da plateia, sobre as quais há pequenos abajures. Ao
fundo do palco, ficam à mostra pequenos camarins, que servem para aproximar
mais os espectadores dos artistas, num grande “congraçamento em família”.
MEDINA também é responsável pelos
ótimos e criativos figurinos, tão “exóticos” quanto bem realistas, com
um toque de desgaste, provocado pelo tempo, e pobreza e decadência.
RODRIGO MARÇAL criou um corretíssimo desenho de luz. O mesmo deve ser dito sobre LUIZ ROCHA, responsável pelos arranjos musicais, a direção musical e a trilha sonora do espetáculo, e RAFAEL BACELAR, que responde pela direção de cena (de movimento) e as coreografias, propositalmente bem simples, as quais, mesmo assim, também intencionalmente, não são tão bem executadas pelo elenco. Realismo a toda prova.
FICHA TÉCNICA:
Dramaturgia:
Coletiva
Supervisão de Dramaturgia:
Vinícius de Souza
Direção: Júlio Maciel
Assistência de Direção:
David Maurity
Direção Musical: Luiz
Rocha
Elenco: Antonio Edson, Eduardo Moreira, Inês Peixoto, Luiz Rocha, Lydia Del Picchia, Simone Ordones e Teuda Bara
Cenografia: Márcio
Medina
Assistência de Cenografia:
Vinícius de Andrade
Figurinos: Márcio Medina
Assistência de Figurinos:
Paulo André e Gilma Oliveira
Iluminação: Rodrigo
Marçal
Assessoria de Iluminação:
Marina Arthuzzi
Direção de Cena: Rafael
Bacelar
Coreografia: Rafael
Bacelar
Arranjos Musicais: Luiz
Rocha
Trilha Sonora: Luiz
Rocha
Adereços e Pintura de Arte:
Marney Heitmann
Preparação Corporal e do
Gesto: Fernanda Vianna
Preparação Vocal: Babaya
Colaboração Artística:
Cida Moreira, Ernani Maletta, João Santos e Paulo André
Maquiagem e Perucaria:
Gabriela Dominguez
Assistente de Maquiagem
e Perucaria: Ana Rosa Oliveira
Construção de Cenário:
Artes Cênica Produções
Instalação de luminárias
Cênicas: Wellington Santos
Assessoria de Imprensa:
Polliane Eliziário (Personal Press)
Assessoria de
Comunicação no Rio: Barata Comunicação e Dobbs Scarpa
Comunicação “on-line”: Rizoma Comunicação & Arte
Fotos: Mateus Lustosa, Beto Hektor, Gustavo Mendes, Alessandro Imperial, Edvalma Santana e Bruna Brandão
Registro e Cobertura Audiovisual:
Alicate
Projeto Gráfico: Filipe
Lampejo e Rita Davis
Operação de Luz: Rodrigo
Marçal
Sonorização e Operação de
Som: Fábio Santos
Assistência Técnica:
William Teles
Produção Executiva:
Beatriz Radicchi
Direção de Produção:
Gilma Oliveira
Produção: Grupo Galpão
Músicas “Alabama Song”, “Moritat”,
“Singapura” e “Tango dos Açougueiros Felizes”, a partir dos arranjos musicais de
Ernani Maletta.
Fragmento do Texto
“Discurso Sobre Nada”, de Marcio Abreu.
GRUPO GALPÃO:
ATORES: Antonio Edson, Arildo de
Barros, Beto Franco, Chico Pelúcio, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Inês
Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Simone Ordones e
Teuda Bara
EQUIPE:
CONSELHO EXECUTIVO: Beto
Franco, Eduardo Moreira, Fernando Lara, Gilma Oliveira e Lydia Del Picchia
EQUIPE GRUPO GALPÃO:
Gerência Executiva:
Fernando Lara
Coordenação de
Produção: Gilma Oliveira
Coordenação Administrativa: Wanilda D'Artagnan
Coordenação de
Planejamento: Alba Martinez
Coordenação de
Comunicação: Letícia Leiva
Coordenação Técnica e
Técnico de Luz: Rodrigo Marçal
Produção Executiva:
Beatriz Radicchi
Técnico de Som: Fábio
Santos
Assistência Financeira:
Cláudio Augusto
Assistência de
Planejamento: Júlia Castro
Assistência de
Comunicação: Fernanda Lara
Assistência Administrativa: Caroline Martins
Assistência Técnica:
William Teles
Serviços Gerais: Danielle Rodrigues
“Design”: Rita Davis e Carol Cafiero
Edição de Vídeos:
Matheus Gepeto
Assessoria de imprensa:
Polliane Eliziário – Personal Press
Comunicação “on-line”: Rizoma Comunicação & Arte
Assessoria Contábil:
Wellington D’Artagnan
Gestão Financeira de
Projetos – Artmanagers
PRODUÇÃO LOCAL: Caseiras Produções
Culturais – Ana Luisa Lima, Beatriz Lima e Helô Prando
Lei Federal de Incentivo
à Cultura
Mantenedor: Instituto Cultural Vale
Patrocínio: Cemig
Patrocinadora Oficial: Petrobras
Realização: Ministério da Cultura, Governo Federal: “UNIÃO E RECONSTRUÇÃO”
Temporada: De 03 de
novembro a 11 de dezembro de 2023.
Local: Teatro Rival.
Endereço: Rua Álvaro
Alvim, nº 33 – Cinelândia – Centro – Rio de Janeiro.
Dias e Horários: De 4ª
ferira a sábado, às 19h30min; domingos, às 18h30min; 2ª feira, às 19h30min.
Valor dos ingressos:
Setor A: R$90,00
(inteira) e R$45,00 (meia-entrada – casos previstos por lei – e Assinantes “O
Globo”, MetrôRio, Agente MAM). Setor B: R$80,00 (inteira) e R$40,00
(meia-entrada – idem). Ingresso especial Setor B: R$35,00 + 1kg de alimento não
perecível (1 kg de arroz; 1kg de feijão ou 2 embalagens com 500g; 1kg de
macarrão ou 2 embalagens com 500g; 1 lata de óleo de 900ml. OBSERVAÇÃO: Caso o
cliente não apresente nenhum dos itens informados acima, o desconto será
revogado e o cliente deverá complementar a diferença na bilheteria.
Horários de
funcionamento da bilheteria: De quarta a sexta-feira, das 15h às 20h; sábados e
feriados, das 16h às 20h30min (apenas em dias de espetáculos). Excepcionalmente,
no domingo (10/12) e segunda-feira (11/12), das 16h às 20h30min.
Duração: 90 minutos.
Classificação Etária: 18 anos.
Gênero: MUSICAL.
Pelo todo exposto, encerro esta modesta
crítica dizendo que “CABARÉ CORAGEM” “traz momentos de reflexão, com toques sociopolíticos”, um espetáculo com todas as
cores brechtianas, com os refletores pondo em evidência os aspectos
político e social que muito têm a ver com a realidade brasileira.
É lamentável que a temporada carioca tenha
sido tão curta, diante da importância do “GRUPO
GALPÃO” e da grandeza deste espetáculo, o qual espero que tenha uma vida
longa e possa voltar à (ex-)“Cidade Maravilhosa”. E tudo o que queria, neste exato momento, quando estou publicando este trabalho, era estar, de novo, no Teatro Rival, aplaudindo o "GRUPO GALPÃO".
FOTOS: BETO HEKTOR, GUSTAVO MENDES, ALESSANDRO IMPERIAL, EDIVALMA SANTANA, BRUNA BRANDÃO e MATEUS LUSTOSA.
GALERIA PARTICULAR:
Com Inês Peixoto.
Com Eduardo Moreira e Loreco Ferreira.
Com Antonio Edson.
Com Lydia Del Picchia.
VAMOS AO TEATRO!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE
ESPETÁCULO DO BRASIL!
A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE; E SALVA!
RESISTAMOS SEMPRE MAIS!
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