domingo, 17 de abril de 2016


1ª MARATONA TEATRAL
EM SÃO PAULO - 2016
 
 
(PARTE I)
 
 
COM AMOR, BRIGITTE
 
(O LIMITE ENTRE
O DIREITO À VIDA PRIVADA
E A
LIBERDADE DE EXPRESSÃO.
 
ou
 
“NÃO HÁ BELEZA
NEM FELICIDADE
NA VELHICE”
– BRIGITTE BARDOT.)
 
 
 
 
 
 
 
            Pela primeira vez, inicio uma crítica com um agradecimento a uma amiga, Julyana Caldas, assessora de imprensa, no Rio de Janeiro, que, sabendo que eu estaria em São Paulo, durante a Semana Santa, me recomendou, com empenho, um espetáculo ao qual ela assistira, e que julgou excelente. Diante de tanta recomendação, fui, ao Pequeno Auditório do MASP, numa noite de sábado, para assistir ao espetáculo “COM AMOR, BRIGITTE”, texto de FRANZ KEPPLER, direção de FÁBIO OCK, com BRUNA THEDY e ANDRÉ CORRÊA no elenco.
 
Fui conferir. Lá fora, na Paulista, uma multidão, na porta do prédio da FIESP, manifestando-se politicamente. Dentro do aconchegante espaço do MASP, eu me deliciava com um ótimo espetáculo. Julyana, você errou, quando disse que a peça era “ótima”. Ela é muito melhor do que você me passou, com o seu entusiasmo, que já não era pouco.
 
            O texto é baseado num fato, dito, real, envolvendo um dos maiores ícones do cinema mundial, BRIGITTE BARDOT (garotada, “Tio” GOOGLE espera por vocês), que, encantada com o Brasil, aqui esteve, por mais de uma vez, e, até, reza a lenda, adquiriu um clube, no Rio de Janeiro (Alto da Boa Vista), o Enchanted Valley Club, e passou um bom tempo em Búzios, quando aquele aprazível ponto turístico do Rio de Janeiro se resumia a uma simples vila de humildes pescadores. Chamava-se Armação de Búzios, então, e ainda era um simples distrito de Cabo Frio. Depois da visita de BARDOT, tudo mudou por aquelas bandas.
 
A história de que trata a peça se deu nos anos 60, quando de uma de suas viagens ao Rio de Janeiro, enquanto aguardava a chegada do namorado, Bob Zagury, um playboy e produtor marroquino, que vivera muitos anos no Brasil e com quem iria se encontrar, no Copacabana Palace Hotel, para, depois, juntos, seguirem até Búzios, a fim de um período de merecido descanso, antes de viajar para o México, onde filmaria um de seus grandes sucessos: “Viva Maria!”.
 
 
Bruna Thedy e André Corrêa.
 
 
 
 
SINOPSE:
 
Nos anos 60, BRIGITTE BARDOT era considerada um ícone da beleza, da sensualidade e da moda. Ditava, junto com outros artistas, o comportamento daquela época.
 
No entanto, ela não conseguiu carregar o peso dessa “responsabilidade” e se retirou do “show business”, na década de 70, muito em função da obsessiva ação da mídia, que devassava sua vida pessoal. 
 
A peça apresenta a atriz em um apartamento de um camareiro de hotel, para onde ela foge, depois de uma conturbada passagem pelo Copacabana Palace Hotel.
 
É sobre o encontro inusitado entre dois mundos completamente diferentes que gira o conteúdo da peça, que aborda o conflito entre o direito à vida privada e a liberdade de expressão.
 
 
 
 
Brigitte e Álvaro.
 
 
            Direito à vida privada X liberdade de expressão.
 
Não poderia ser mais atual a temática desenvolvida pelo ótimo texto, de FRANZ KEPPLER, que, apesar do nome, é brasileiro, um dramaturgo paulistano. O texto foi encomendado, a KEPPLER, por BRUNA THEDY, que vive a lendária personagem, e o diretor, FÁBIO OCK.
 
É, por demais, difícil tomar uma posição sobre essa discussão, uma vez que quem se deixa envolver pela fama, quem opta por uma vida pública sabe, de antemão, que estará vivendo entre bônus e ônus, que passará a ser recebida com pompas e circunstâncias, por onde andar, bajulada e prestigiada por milhões de pessoas (o bônus), mas que, por outro lado, parte de sua privacidade deixará de lhe pertencer e passará a ser, obrigatoriamente, compartilhada com seus fãs (o ônus), alguns dos quais exageram na adoração ao mito, ou por simples admiradores, os quais também desejam fazer parte da vida íntima da “personalidade VIP”.
 
            Irritada com o assédio da imprensa e dos fãs, que a aguardavam, já na pista do aeroporto do Galeão e a seguiram até o hotel, logo que chegou ao Copacabana Palace, cuja porta de vidro, da entrada, chegou a ser quebrada, pelo excesso da ação daqueles que, hoje, são chamados de “papparazzi”, BRIGITTE, contando com a cumplicidade de um funcionário do luxuoso hotel, um simpático e eficiente camareiro, que falava francês, aprendido com a avó, foge, deixa o hotel, de madrugada, e vai para o apartamento dele – conseguiu convencer-lhe disso – num local não revelado, na peça, mas que dá a impressão de ser um subúrbio carioca.
 
 
Não precisa de legenda. Projeção na barriga da atriz.
 
 
            Por mais surrealista que possa parecer, consta que o fato seja, realmente, verdadeiro. Lá, naquele simples apartamento, ela se isolava do mundo, descansava do entediante universo do “glamour” e aproveitava para fazer suas reflexões e um balanço de sua vida, questionando, a si própria e a seu novo “amigo”, se valeria a pena tanto sacrifício para ter conquistado e, depois, manter a fama.
 
Para que não houvesse a menor desconfiança de que ÁLVARO, o personagem de ANDRÉ CORRÊA, pudesse estar envolvido naquele “sumiço”, o funcionário ia trabalhar, normalmente, durante aqueles quatro dias, e levava, a BRIGITTE, as notícias e todos os comentários sobre aquilo que, nos dias de hoje, imediatamente, seria interpretado como um “sequestro” e mobilizaria (Quem sabe?) até as Forças Armadas, em função da importância da “sequestrada”.
 
            BRIGITTE, no seu “bunker”, desnuda-se, completamente, para ÁLVARO, em termos de lhe dar acesso a suas intimidades, falando de sua origem burguesa; de seu rompimento com a família, para seguir o seu destino; de seus quatro casamentos, com Roger Vadim, Jacques Charrier, Gunter Sachs e Bernard d’Ormale, e de muitos outros relacionamentos extraconjugais ou simples namoros; do único filho, que tivera com Jacques Charrier, Nicholas-Jaques Charrier, hoje, com mais de 50 anos, e que foi renegado por ela; de suas glórias e fracassos; de seus acertos e erros; de suas várias tentativas de suicídio, a primeira das quais, aos 15 anos, abrindo a torneira do gás e colocando a cabeça dentro de um forno; de sua vida sofrida, apesar de passar o oposto. Tudo isso, sem que ÁLVARO lhe pedisse que o fizesse, apesar de, no fundo, guardar uma curiosidade sobre aquele mito, que marcou tanto a vida de muita gente, inclusive a minha.
 
 
BB.
 
            Lembro-me de que, durante a minha adolescência, assisti, praticamente, a todos os filmes de BARDOT, de forma clandestina, ocupando um espaço na cabina (Estou escrevendo em português, não em francês.) do velho, e já desaparecido, Cine Carmoly, na Praça do Carmo, num subúrbio carioca, graças à generosidade e cumplicidade do “Seu Marinho”, um velho amigo de infância de meu pai, que trabalhava naquele cinema. Os filmes de BRIGITTE BARDOT eram “rigorosamente proibidos para menores de 18 anos”. Cheguei a pegar a época em que alguns, dependendo de seu tom “picante”, exigiam a maioridade (21 anos), para que o espectador fosse admitido na sala de projeção. E eu lá, escondido, na cabina, devorando amendoins e dropes (Façam uma nova visita ao "Tio" GOOGLE), olhando tudo, inclusive as ousadas cenas de nudez frontal, por uma janelinha, desconfortavelmente instalado num banco alto, de madeira dura. A complementação daquele prazer aconteceria em casa, na solidão do meu quarto ou no banheiro, sempre requisitado por alguém da casa, exatamente quando eu estava ocupando-o. Gente inconveniente! Parece que não entendiam o que era, para quem estava sendo apresentado ao sexo, assistir a um filme de BRIGITTE BARDOT.
 
            Mas deixemos de tantas divagações e vamos à análise da peça.
 
            Sobre o texto, ele muito me agradou, não só pela ideia, como também por seu desenvolvimento e sua organização, em ótimos diálogos, por meio dos quais percebemos dois mundos completamente diferentes e, ao mesmo tempo, tão iguais.
 
 
Brigitte canta e Álvaro a acompanha.
 
De vez em quando, vêm à tona discussões sobre a questão do direito à privacidade, principalmente no caso de pessoas públicas, e do igual direito de se escrever suas biografias não autorizadas. Muito se discute o tema, os casos chegam às raias dos tribunais, mas ainda não se bateu o martelo sobre uma decisão que conseguisse conciliar os interesses e direitos de ambas as partes. O texto desta peça abre espaço para novas discussões, e o espectador tem o direito de refletir e tentar chegar a uma posição quanto ao problema.
 
            De acordo com o “release” da peça, que me chegou, via assessoria de imprensa (MORENTE FORTE), “O personagem masculino da peça também tem como função questionar BRIGITTE sobre o endeusamento de artistas e celebridades, criando, assim, um panorama para que pensemos: Por que você é mais do que eu? Como valorar uma pessoa e considerá-la mais importante do que outras?
 
Apesar de tratar de uma personagem que é real e está viva, o espetáculo não trabalha com a obrigação de reproduzir BRIGITTE BARDOT, e sim com o objetivo de explorar a sua simbologia e o que ela representou. A ideia é trabalhar um olhar subjetivo desse ícone, sem regras e compromissos.
 
BRIGITTE BARDOT, uma pessoa publica, representando um ícone da moda e da sexualidade, foi escolhida, pelo dramaturgo, para acionar o dispositivo que faz acionar esta bomba. ‘Considero as câmeras de segurança uma das ferramentas mais representativas, quando falamos em invasão de privacidade. Seja na mão de um ‘papparazzi’ ou nas fachadas de prédios, as lentes que invadem nossas imagens, e capturam o que fazemos no cotidiano, são instrumentos que desenham esse quadro que chamamos de século XXI. Diante dessa visão bem particular que queremos dividir com o público, vou instalar várias câmeras de segurança no cenário, que, em momentos distintos, vão espionar os atores e, outras vezes, contracenar com eles’”, explica o diretor.
 
Não posso deixar de dizer que essa ideia é genial e funciona muito bem, despertando a curiosidade do público. Eu mesmo, embora não quisesse, por algumas vezes, desviei o olhar da cena, para fixá-lo, por alguns segundos, nas telas e monitores, instalados no cenário, que mostravam imagens de câmeras, flagrando, e invadindo, a intimidade dos espectadores, sem que isso me incomodasse.
 
A direção, de FÁBIO OCK, tem como dois de seus maiores méritos saber utilizar o acanhado espaço cênico do Pequeno Auditório do MASP e conseguir extrair, dos dois atores, o tom exato das interpretações que ambos teriam de dar a seus personagens, sem falar nas excelentes soluções práticas e criativas para a montagem, como, por exemplo, a cena em que BARDOT “descansa”, numa cama, que nada mais é do que uma cama elástica, redonda, para exercícios físicos (Enquanto “descansa”, movimenta-se – o cotidiano da vida de BARDOT.) e a cena da tentativa de suicídio, num forno.
 
 
Tentativa de suicídio.

 
Sob sua orientação, o casal de atores deixa-se levar pelo inusitado daquele encontro e mantém, ele, o tom discreto de que quem jamais poderia ter sonhado, um dia, abrigar, em seu humilde lar, a sua “ídola”, e ela, sua natural descontração, às vezes um pouco exacerbada.
 
Um detalhe muito interessante reside no fato de os atores falarem em português, como se fosse francês, e numa cena em que ambos estão ouvindo um rádio e o locutor faz referência (Em português, é claro!) ao “sumiço” da atriz, quando ela pede a ÁLVARO para traduzir, para o português, o que o homem estava dizendo, uma vez que entendera, naquele texto, em “língua estranha”, num determinado trecho, apenas o seu nome. Entendera que estava se referindo a ela e a seu desaparecimento. 
 
Sua direção oferece, ao público, uma sucessão de agradáveis surpresas, mesmo para quem já conhece um pouco sobre a vida da protagonista, sofrida, parecida com a de várias outras divas, como Judy Garland e Edith Piaf, por exemplo, guardadas as devidíssimas proporções, a começar pela origem das três. Refiro-me à exploração e invasão de privacidade sofrida por elas.
 
É excelente a atuação de BRUNA THEDY e ANDRÉ CORRÊA. Apesar do protagonismo de BRIGITE, ambos têm um rendimento equivalente, em cena. Os dois convencem bastante em seus personagens e sabem aproveitar seus momentos de “solo”. Impressionou-me, deveras, a naturalidade das duas interpretações.
 
 
Bruna e André.
 
 
Além da beleza, igualmente notada na personagem e na atriz, BRUNA sabe representar o espírito de liberdade de BRIGITTE, ao mesmo tempo em que confere à personagem, sem apelações nem exageros, toda a sensualidade que fez de BARDOT um símbolo sexual. Para BRUNA, BRIGITTE BARDOT é "um ícone da libertação feminina. Ela tinha, nos anos 60, características que as mulheres buscam até hoje. Ela se mostrava do jeito como queria, sem respeitar um padrão, não tinha uma família tradicional, relacionava-se com todos os homens que queria, tinha a certeza de que era dona do seu corpo".
BRUNA THEDY, cujo trabalho eu só conheci em “Equus”, em 2102, com Leonardo Miggiorin, como protagonista, e direção de Alexandre Reinecke, espetáculo em que sua personagem não tinha tanto destaque. Talvez por isso – é quase certo – eu não guardasse a lembrança da atriz, embora, no todo, aquele espetáculo me tenha agradado muito. Aqui, em “COM AMOR, BRIGITTE”, BRUNA sabe tirar partido do protagonismo e faz um excelente trabalho, do qual, com certeza, jamais esquecerei.



Vai ficar na memória essa Brigitte / Bruna Thedy.

O personagem de ANDRÉ CORRÊA, ÁLVARO, é um (personagem) coadjuvante de luxo, uma vez que, sem sua coragem e desprendimento, não haveria a história. O personagem é muito interessante, por se mostrar bastante introvertido e habitante de um mundo interior, indevassável, oposto ao de BRIGITTE. Escrevia histórias, uma das boas surpresas da peça, sepultadas em gavetas, sem coragem de torná-las públicas. Um homem que contém os sentimentos e os desejos e se conforma com a sua pacata e modesta “vidinha”, de tão poucas pretensões e valorização, até encontrar BRIGITTE. Tal como me encantou o trabalho de BRUNA, aplaudo, também, a brilhante interpretação de ANDRÉ. Cabe ao personagem a coragem de mostrar a BRIGITTE que, no fundo, ela gosta da fama, uma vez que sente prazer em falar de si, o tempo todo.
 
  
Álvaro – André Corrêa.

 

“COM AMOR, BRIGITE” não se enquadra na categoria “teatro tradicional”, uma vez que, de modo bastante interessante, reúne linguagens distintas, como o TEATRO, em si, e vídeos, em muitas projeções de um material rico, em conteúdo, e de ótima qualidade. Por vezes, lembra um “reality show” da TV.
Agrada-me – e isso vem acontecendo com bastante frequência ultimamente – o fato de o espectador adentrar a sala de espetáculo e já encontrar os atores em cena, como ocorre nesta peça. Aqui, o público vai entrando e vendo o personagem de ANDRÉ vestindo-se, compondo o personagem, fisicamente, em cena. Também é bom esse detalhe, para lembrar aos “desavisados”, eufemismo para “mal-educados”, que não param de falar e fazer qualquer outro tipo de barulho, que o espetáculo já começou, muito embora alguns teimem em não perceber isso. Ao meu lado, por exemplo, havia uma senhora que tentava continuar seu piquenique, com confeitos, iniciado lá fora, no que foi impedida por mim (Minha senhora, por favor, deixe para comer depois, que esse barulho incomoda os atores e a mim.). Olhou-me, furiosa, e, em silêncio, xingou-me, mas adiou a festinha.
 
As projeções, praticamente durante toda a duração do espetáculo, são fundamentais nesta montagem. E, aqui, valem dois importantíssimos créditos: um para a dupla LAERTE KÉSSIMOS e FÁBIO OCK, pelo “video mapping” e criação dos vídeos, e outro, para ALEXANDRE GONZALES, operador das projeções, incrivelmente precisas, sincronizadas com o texto dos atores e as ações relacionadas às imagens projetadas. FÁBIO também assina a boa trilha sonora da peça.
 
 
Projeções.
 
Também tem papel importante, na montagem, a luz, de FRAN BARROS, por vezes intimista, por outras, reveladora, intensa, esta função em menor predominância.
 
Louvo o trabalho de cenografia, de PEDRO DE ALCÂNTARA NETO, muito criativo e adequado ao espaço. PEDRO utilizou o diminuto palco e expandiu sua cenografia ao longo de uma parede lateral dele, criando espaços distintos, dentro do pequeno apartamento, utilizando elementos simples, mas muito expressivos, na construção do cenário.
 
 
 
 
ZÉ HENRIQUE DE PAULA criou ótimos figurinos para a peça, obedecendo às características dos personagens e à época em que se deu a ação.

O trabalho de "make up designer", visagismo, de BETO FRANÇA, também merece destaque, por ter aproximado bastante as duas imagens, a verdadeira e a copiada.
Sobre o que é feito de BRIGITTE, cumpre dizer que, após ter filmado "Colinot", em 1973, aos 39 anos de idade, ela se retirou da vida artística. Pouco antes de deixar as telas, declarou, à imprensa francesa, que não sentia prazer em ser atriz.
Deixou de se importar com sua aparência física, não deu mais tanto valor ao visual, e dedicou-se a defender a natureza e os animais. É notória sua luta pelo fim da venda de gatos e cachorros em anúncios classificados, pela proibição do uso de animais selvagens em circos, pelo final das touradas e das brigas de galo, e pelo fim da criação de animais para a fabricação de casacos de pele. Ela espera não morrer, sem conseguir, antes, ver terminada uma batalha de décadas: o fim do massacre das focas.
Abandonar o cinema, no auge da carreira, foi sua melhor escolha, do ponto de vista profissional e pessoal. Foi sua grande salvação, segundo ela, “num mundo que me era hostil”­.
 
Continua vivendo no sul da França, aos 81 anos de idade, entre a sua propriedade "La Madrague", em Saint-Tropez, em um pacato vilarejo de pescadores, e, no interior, onde possui uma segunda residência isolada, “La Garrigue”.
 
 
Esplendor em forma de mulher.
 
 

 

FICHA TÉCNICA:

 
Texto: Franz Keppler
 
Elenco: Bruna Thedy e André Corrêa
 
Direção: Fábio Ock
Cenário: Pedro de Alcântara Neto
Figurino: Zé Henrique de Paula
Make Up Designer: Beto França
Iluminação: Fran Barros
Assistente de Direção e Projeto Gráfico: Laerte Késsimos
Trilha sonora: Fábio Ock
Preparação Corporal: Einat Falbel
Fotos: Jefferson Pancieri
Vídeo Mapping e Criação dos Vídeos: Laerte Késsimos e Fabio Ock
Administração: Gabriel de Souza
Produção Executiva: Kátia Placiano
Coordenação de Projetos: Egberto Simões
Produtores Associados: Selma Morente, Célia Forte, Bruna Thedy e Fabio Ock
Realização: Morente Forte
Patrocínio: Nextel e Wheaton
 

 

 

           

Espero, com muita esperança, que o espetáculo venha para o Rio de Janeiro, onde, tenho certeza, ganhará uma boa receptividade, como vem acontecendo em São Paulo, onde é sucesso de público e de crítica.

 

 


 

SERVIÇO:

 

Temporada: De 26 de fevereiro a 29 de maio de 2016.
Local: Teatro do MASP – Pequeno Auditório (80 lugares).
Endereço: Avenida Paulista, 1578 – São Paulo – SP.
Informações: (11) 3149 5959.
Bilheteria: De 3ª feira a domingo, das 10h às 17h30min; 5ª feira, das 10h às 19h30min. Em dias de espetáculo nos Auditórios, a bilheteria funcionará até o horário de início da apresentação. Aceita dinheiro, débito e crédito a vista. Estacionamento Conveniado: PROGRESS PARK: Avenida Paulista, 1636 e CAR PARK: Alameda Casa Branca, 41.
Vendas: www.masp.org.br e www.ingressorapido.com.br
Dias e horários: 6ª feira e sábado, às 21h; domingo, às 19h.
Valor dos Ingressos: 6ª feira e domingo, R$50,00; sábado, R$60,00.
Duração: 80 minutos.
Recomendação Etária: 16 anos.
Gênero: Comédia dramática.
 
 


 
Com amor, Brigitte.
 
 


(FOTOS: JEFFERSON PANCIERI
e DIVULGAÇÃO.)

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