“32º FESTIVAL DE CURITIBA”
“SONHO DE UMA
NOITE DE VERÃO”
ou
(O MEU SONHO NUMA
QUENTE NOITE
DE OUTONO.)
Estar
em Curitiba e não ir à sede da
“Trupe Ave Lola – Espaço de Criação”
significa que a viagem não valeu, ficou incompleta, deixando uma lacuna a ser
preenchida, principalmente para quem tem o TEATRO correndo nas veias, como eu. Para mim, é sempre um
motivo de extrema alegria rever os amigos de lá, tão talentosos e, antes de
tudo, generosos e grandes anfitriões, com destaque para as queridas ANA ROSA,
LAURA e HELENA, mãe e duas filhas, respectivamente, todas TEZZA.
Estar lá e sendo recebido por essa família é uma experiência indescritível. Na
mais recente viagem à capital paranaense, para viver, intensamente, as delícias
do “32º FESTIVAL DE CURITIBA”,
passei o final da tarde e a noite do último dia 28 de março na companhia daqueles amigos, quando fui assistir à
mais nova montagem teatral da “Trupe”,
o clássico “SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO”, de William Shakespeare.
Para
quem não conhece, e não sabe o que
está perdendo, o “AVE LOLA”
é uma companhia de TEATRO que,
há quase uma década e meia, vem encantando o público com espetáculos premiados,
os quais circulam pelo Brasil,
com experiências também no exterior, reconhecida por sua pesquisa no campo do TEATRO POPULAR BRASILEIRO, sempre
buscando aprimorar sua linguagem teatral. Além disso, assina a produção de
livros, filmes, exposições, oficinas e a articulação com artistas do mundo
todo, sendo berço de projetos artísticos de diversas áreas culturais, como
consta no “release” que me foi
encaminhado por LARISSA DE LIMA, atriz
do grupo e sua diretora de comunicação.
A companhia já conquistou 34 prêmios,
entre eles 20 premiações do “Gralha Azul”, a de maior relevância
local, e indicações para os prêmios “Shell”
e “Cesgranrio”. Desde sua
fundação, em 2010, a “AVE LOLA” soma um público de mais de 90 mil pessoas, nas quais,
com muito orgulho e prazer, me incluo, gente que se delicia com seus
espetáculos. Toda a gestão é feita por mulheres – detalhe mais que interessante e proeminente -, garantindo espaço
e visibilidade a elas no mundo das ARTES,
a começar por ANA ROSA GENARI TEZZA, fundadora, diretora
e dramaturga, com mais de 30 anos de TEATRO, tendo
seus últimos trabalhos, como diretora de produção e como artista, amplamente reconhecidos
pelo público e pela crítica especializada. Conta com indicações e premiações
nacionais e internacionais, além de parcerias firmadas com grupos do Chile, Alemanha, Dinamarca,
Holanda e França. Um detalhe muito
interessante, envolvendo a forma como um espectador deve pagar para assistir a
algum espetáculo da “grife” “AVE LOLA”, ainda pouco praticado,
mas já seguido por outras companhias, é o “pagar por quanto vale”, em
contribuições espontâneas, o que torna aquele reduto da ARTE um espaço democrático, aberto a um público bem variado.
O
motivo da minha mais recente visita àquele aprazível “Espaço”, onde, durante o tempo todo em que lá ficamos, se
respira ARTE e camaradagem,
situado no Centro da Cidade,
foi para assistir à montagem de um espetáculo que fazia parte do “32º FESTIVAL DE TEATRO DE CURITIBA”,
um clássico da literatura dramática universal, a COMÉDIA “SONHO DE UMA NOITE
DE VERÃO”, “A Midsummer Night’s
Dream”, no original, de Shakespeare,
escrita em meados da década de 1590 (A precisão, quanto aos escritos
do “Bardo Inglês”, nunca pode ser, realmente, garantida.). Crê-se que
teriam ocorrido entre 1594 e 1596 a escrita e a primeira encenação da peça. Alguns
autores, estudiosos da obra shakespeariana, defendem a tese de que o texto
possa ter sido escrito, sob encomenda, para o casamento de Sir Thomas Berkeley e Elizabeth
Carey, em fevereiro de 1596.
SINOPSE:
A história se inicia com o Duque
Teseu (MARCELO RODRIGUES) preparando-se
para se casar com Hipólita (WILLA THOMAS).
Antes do casamento, é chamado para
resolver uma disputa amorosa, envolvendo a romântica Hérmia (HELENA DE JORGE PORTELA) e o seu pai, Egeu
(KAUÊ PERSONA).
A moça ama Lisandro (PEDRO RAMIRES), mas Egeu
tem a ideia de forçá-la a casar-se com Demétrio (WENRY BUENO).
O Duque, então, decide que Hérmia
tem, como limite de escolha, até seu casamento com Hipólita, para selar o
seu destino: casar-se com Demétrio, morrer ou converter-se, no
altar de Diana, e abandonar o interesse pelos homens, para viver em
solidão.
Como única solução para o impasse, Lisandro
propõe à sua amada que ambos fujam de Atenas, e ela concorda.
Hérmia conta o seu plano
à sua amiga Helena (HELENA TEZZA),
a qual morre de amores por Demétrio.
Helena acaba informando-o
da fuga, com a intenção de aproveitar e ficar sozinha com ele na floresta.
Os quatro, então, entram em uma
floresta, povoada por elfos, fadas e outros
seres encantados.
O Rei dos Duendes, Oberon
(KAUÊ PERSONA) arma, com Puck
(CESAR MATHEUS), um elfo, um plano
extraordinário, envolvendo uma flor mágica, a qual fará com que qualquer pessoa
se apaixone pelo primeiro “ser” que vir pela frente, seja
rato, cobra ou leão, com a intenção de pregar um peça em Titânia (HELENA DE JORGE PORTELA), Rainha
das Fadas, o que acaba por faz com que esta se apaixone, perdidamente,
por um burro.
Enquanto isso, um grupo de artesãos,
que também são atores amadores, ensaia uma peça para o casamento de Teseu:
“A
Mais Lamentável Comédia e a Mais Cruel Morte de Píramo e Tisbe”.
BOBINA (HELENA TEZZA) acaba sendo transformado,
por
Puck, em um burro falante, pelo qual Titânia se apaixona, por
culpa da flor mágica.
Puck também arma outras
confusões, que levam Lisandro e Demétrio a caírem de
amores por Helena, deixando Hérmia de lado.
Vai daí...
Na trama, Helena
ama Demétrio,
que ama Hérmia, que ama Lisandro, que... ...também a ama (Isso
lembra, até certo ponto, um poema de Carlos Drummond de Andrade: “Quadrilha” – “João amava Teresa que amava Raimundo que amava
Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os
Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria
ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não
tinha entrado na história.”. Momento descontração.). O único casal que tem a paixão correspondida, depara-se,
porém, com um empecilho: o pai da moça. Este quer que a filha, Hérmia,
se case com Demétrio, motivo pelo qual ela decide fugir com Lisandro,
e os dois marcam um encontro no bosque. Vai daí... O enredo da peça propõe
que o tema principal seja a percepção dos sentimentos que envolvem as relações interpessoais,
bem como as ações que são geradas por essas emoções, como a traição, por
exemplo.
Aqueles que,
quando ouvem falar de Shakespeare, logo associam seu nome
a tragédias, com temas pesados, como “Hamlet”, “Romeu e Julieta”, “Otelo”,
“O
Rei Lear”, “Julius Caesar” e “Macbeth”, as mais conhecidas,
ignoram, ou não se lembram (de) que sua habilidade para criar
peças de TEATRO também prosperou no braço da COMÉDIA, com textos leves
e bem-humorados, como o da peça em tela, a qual trata de amores não
correspondidos, desilusões amorosas e sentimentos passíveis de mudanças, quando
menos se espera, e, no caso desta, ainda com um toque especial de fantasia. E,
para que não pese a ideia de que o dramaturgo era, predominantemente, trágico,
eis os títulos de algumas de suas obras cômicas mais conhecidas, além da que
está sendo aqui comentada, considerada, por muitos críticos e estudiosos, a
melhor COMÉDIA que, como dramaturgo, Shakespeare escreveu, o
que não bate, exatamente, com a minha avaliação: “A Comédia dos Erros”, “O
Mercador de Veneza”, “Noite de Reis” e “A
Tempestade”; esta, a meu juízo, uma COMÉDIA “até
a página 5”.).
Embora possa
parecer contraditório, “SONHO DE UMA
NOITE DE VERÃO”, apesar das obstruções, dos
óbices, das trevas e dificuldades, é uma COMÉDIA de amor, que inspirou o
filósofo, historiador e político italiano Benedetto Croce, no século
XIX, a escrever sobre a peça, com uma discreta pitada de ironia: (nela)
“o amor é sincero, ainda não engana e é enganado, mas imagina-se ser firme e
constante, e torna-se frágil e fugaz”. Uma das características mais
marcantes da “carpintaria teatral” de “SONHO...” é a estrutura do
entrelaçamento de diferentes classes sociais e distintos universos, a partir de
suas constituições: a nobreza, as fadas e os seres e espíritos da floresta
(personagens fantásticos), os cidadãos e os artesãos. Há outra, porém,
como o fato de ser uma “COMÉDIA ligeira” e apresentar um roteiro
com intrigas e confusões, vindo esta a florescer, com maior vigor, na França,
no século
XV, com o surgimento de um tipo especial de TEATRO, chamado “vaudeville”.
(A
base da maioria das informações contidas neste e no parágrafo anterior foi
pesquisada na internet; leia-se “Wikipédia”.)
Já assisti a
algumas encenações deste texto, incluindo uma, tão “anárquica” quanto
genial, na versão do ano passado do mesmo “FESTIVAL DE CURITIBA”, encenada nos
simpáticos jardins do “Dizzy Café”, dirigida por Maurício
Vogue, numa livre adaptação, criativa e hilária, com muita música. O
próprio diretor, que representou, irreverentemente, a personagem Titânia,
dizia que “não é pra ser levada a sério”; mas eu levei, diverti-me
bastante, como também ocorreu naquela “quente noite de inverno”, para os
padrões curitibanos, e até escrevi sobre a encenação. (Aqui está o “link” da crítica,
para quem se interessar: https://oteatromerepresenta.blogspot.com/2023/06/31-festival-de-curitiba-sonho-de-uma.html).
Por ser uma obra
escrita há quase quatro séculos e meio, o que permite, legalmente, a
qualquer diretor(a), fazer a sua leitura pessoal - da peça e do(a) diretor(a) -,
jamais vi uma montagem que se assemelhasse a outras, como também aconteceu
desta vez. Sempre há um diferencial, em cada encenação, nem sempre tão
interessante, sob a minha ótica, o que não é o caso,
absolutamente, da montagem em análise.
A primeira “originalidade”, aqui, consiste no fato de a montagem acontecer
dentro de uma tenda, a “Tenda Ave Lola”, de 150m²,
erguida, especialmente para esta montagem, com o propósito de poder
proporcionar a um número maior de pessoas a oportunidade de assistir à peça,
visto que o Teatro do “Espaço” é muito pequeno, e a
quantidade de gente que deseja assistir a todas as produções lá encenadas é
sempre muito grande. Não raro, dezenas de pessoas voltam para as suas casas
frustradas, por falta de lugares disponíveis. Mesmo assim, com a “Tenda”,
que ocupa um terreno contíguo à sede da “AVE
LOLA”, não é possível acomodar a todos, pela grande procura do público,
apesar do esforço hercúleo de ANA ROSA,
para “acomodar
todos os pintinhos sob as suasa asas”, como já a ouvi dizer,
carinhosamente, em tom de brincadeira.
Um traço
identificador desta versão da COMÉDIA, uma espécie de “digital”,
cuja direção,
brilhante, diga-se de passagem, como todas as dela que já testremunhei, é
assinada por ANA ROSA GENARI TEZZA,
consiste numa estética que, além de bem popular, explora o texto por meio de
formas de diferentes linguagens, com lufadas “bufônicas” (Acabei
de criar um “neologismo”, com o sentido de um adjetivo relativo a “bufão”, o
grotesco, aquele que faz rir por comportar-se de modo cômico, aquele a quem
falta seriedade nas relações humanas), e “convida o público para testemunhar momentos de paixão, magia e loucura”. Com
relação ao original, a direção trocou nomes de personagens e omitiu um ou
outro, de menor relevância, cuja ausência não interfere em nada no desfilar da
trama. Todas as adaptações e toques pessoais da diretora são muito bem-vindos
nesta leitura da peça. Ainda que o espetáculo não seja classificado como um
musical, ANA ROSA optou, como é comum em seus trabalhos – e isso é muito bom e funciona bem -
pela inclusão da música, com
canções especialmente compostas para a peça, executadas ao vivo, cantadas pelo
elenco, acompanhado por dois talentosos músicos, ARTHUR JAIME e BRENO MONTE
SERRAT.
ANA ROSA GENARI TEZZA
Há muitas diferenças
entre uma COMÉDIA clássica,
antiga, e as modernas, embora haja convergência de intenções entre as duas: distrair e divertir uma plateia. Mas
não é apenas isso. De origem na Grécia
Antiga, esse gênero do TEATRO,
que eu valorizo tanto, indo
contra a equivocada opinião de muitos, até mesmo – PASMEM! - da classe artística, que a consideram uma “ARTE menor”, também, na maioria das
vezes, tem o propósito de fazer críticas sociais de forma engraçada,
sendo o engano uma de suas características principais. Com frequência, a graça
é provocada pelo fato de um personagem, ou mesmo mais de um, ser enganado, ao
longo de toda a peça, como ocorre nesta aqui comentada, ou, simplesmente, por
tudo dar errado para os personagens. O riso pretendido também pode ser obtido
via o absurdo da história. Praticamente, todos esses ingredientes entram na receita
da montagem desta versão de “SONHO DE
UMA NOITE DE VERÃO”.
O material humano de que a
diretora dispõe, para contar a história, é de altíssima qualidade. Alguns atores
do elenco já eram meus conhecidos, de produções anteriores da companhia. Todos
interpretam mais de um personagem, quer sejam os principais, quer sejam
coadjuvantes (Os personagens são coadjuvantes; não os atores), e cada um
deles consegue um excelente rendimento em qualquer dos papéis que representa,
contudo, se a atuação coletiva é nivelada bem por cima, não posso deixar de
destacar o trabalho de HELENA TEZZA,
num patamar um pouco mais alto que o dos demais companheiros de elenco, não só na
personagem homônima, como também quando encarna Bobina. A atriz é de uma
sagacidade teatral e de uma leveza em cena impressionantes. Sabe como explorar
seu corpo franzino e criar máscaras faciais que nos levam a prestar atenção
nela, até quando afastada do foco da cena. Acrescente-se a isso seu preciso “timming”
para a COMÉDIA, sem o que, nenhum ator ou atriz consegue mover o
espectador para o riso. Sua primeira aparição em cena é cercada de uma grande
surpresa (Não vou dar “spoiler”.). É uma pena que atores do gabarito de HELENA TEZZA, por exemplo, cujas
atuações acontecem, predominantemente, em seus redutos residenciais, afastados
do eixo Rio/São Paulo, não tenham seu trabalho mais conhecido e
valorizado.
Se todos os brilhantes
atores seguem, atenciosamente, a “batuta da maestrina”, ANA ROSA GENARI TEZZA, os artistas
de criação não se apresentam de forma diferente, todos dando sua
valiosa contribuição para o excelente resultado final da encenação. São eles,
os principais: DANIEL PINHA, que
assina um cenário simples, sem maiores complicações, no qual se
sobressaem a abundância de praticáveis, de tamanhos e alturas variáveis, e uma
cortina translúcida, ao fundo, que permite, ao espectador, acompanhar os
deslocamentos dos atores de um ambiente ao outro, tudo totalmente a serviço da
montagem; ANA ROSA GENARI TEZZA e HELENA TEZZA, na concepção dos figurinos,
seguindo a mesma linha de criação que pautou a proposta da cenografia; MARIA ADÉLIA, que caprichou nos
adereços e cabeças; e BETO BRUEL e RODRIGO ZIOLKOWSKI, responsáveis pelo desenho
de luz. Uma FICHA TÉCNICA na
qual consta o nome de BETO, um mestre
em seu ofício, é digna do maior respeito. A dupla de iluminadores propõe uma variação
de luz que dialoga com a cenografia, criando identidades
distintas, e facilmente percebidas, de realidade e mistério, estas bem próximas
ao onírico.
FICHA TÉCNICA:
Autor: William Shakespeare
Tradução: Bárbara Heliodora
Direção: Ana Rosa Genari Tezza
Assistência de Direção: Giovana de Liz
Direção Musical, Composição e Arranjos: Arthur
Jaime, Breno Monte e Julia Klüber
Elenco: Cesar Matheus (Puck e Mylord), Helena de Jorge Portela (Hérmia e Titânia), Helena Tezza (Helena, Bobina e Floresta), Kauê Persona (Egeu, Oberon e Quina), Larissa de Lima (Filostratro, Ervilha de Cheiro e Floresta), Marcelo Rodrigues (Teseu, Justino e Floresta), Pedro Ramires (Lisandro, Bicudo e Floresta), Wenry Bueno (Demétrio, Sanfona e Floresta) e Wila Thomas (Hipólita, Teia de Aranha, Mylady e Floresta)
Músicos: Arthur Jaime e Breno Monte Serrat
Cenografia: Daniel Pinha
Assistência de Cenografia: Stella Pugliesi e Rita
Sobrinho
Cenotécnica: Anderson Quinsler e Vilson Kurz
Figurinos: Ana Rosa Genari Tezza e Helena Tezza
Orientação de Figurino: Eduardo Giacomini
Costura: Ari Lima e Sandra Francisca Canonico
Adereços e Cabeças: Maria Adélia
Iluminação: Beto Bruel e Rodrigo Ziolkowski
Montagem e Operação de Luz: Alexandre Leonardo Luft
Coreografia e Preparação Corporal: Ane Adade
Preparação Vocal: Julia Klüber
Direção Executiva: Entre Mundos Produções Artísticas
Direção de Produção: Dara von Doorn, Elza Forte da
Silva Carneiro e Laura Tezza
Produção: Carlos Becker, Mattheus Boeck e Renata
Bruel
Direção de Comunicação: Larissa de Lima
Assistente de Comunicação: Cesar Matheus
Prestação de Contas: Laura Tezza e Matheus Munhoz
Ilustrações e Projeto Gráfico: Raro de Oliveira
“Design” Tenda Ave Lola: Gabriel
Rischbieter
Registro Audiovisual: Guilherme Danelhuk (Gnomos
Filmes)
Registro Fotográfico: Maringas Maciel e Caíque
Cunha
Produção de Vídeos para Redes Sociais: Amanda
Kissua e Willa Thomas
Assessoria de Imprensa: Literal Links
Artista Residente: Renata Lorca
Coordenação Técnica da Tenda Ave Lola: Alexandre
Leonardo Luft e Mattheus Boeck
Chefes de Cozinha: Karla Bruna e Yhamis Barreto
Chefe de Limpeza: Sirley de Souza
UMA PRODUÇÃO DA TRUPE AVE LOLA
SERVIÇO:
Temporada: De 27 de março a 21 de abril de 2024.
Local: Tenda Ave Lola.
Endereço: Rua Marechal Deodoro, nº 1227 – Centro –
Curitiba – PR.
Dias e Horários: De 27 a 31 de março às 19h; 03 de
abril às, 14h; 04 e 05 de abril, às 19h; 06 de abril às 10h; 07 de abril às
19h; de 10 a 14 de abril, às 19h30min; de 17 a 21 de abril, às 19h30min.
Sessão com audiodescrição e libras: 14 de abril, às
19h30min.
Valor do Ingresso: PAGUE O
QUANTO VALE (Distribuídos por ordem de chegada ao Teatro.).
Classificação Indicativa: 12 anos.
Duração: 120 minutos.
Gênero: COMÉDIA.
Hoje, 21 de abril de 2024, dia em que
consegui publicar esta crítica, o espetáculo, infelizmente, será visto pela
última vez, nesta curta e vitoriosa temporada, porém não tenho a menor dúvida
de que, por conta de sua qualidade e da maciça procura pelo público, deverá
voltar ao cartaz, em Curitiba
mesmo, e tem tudo para viajar pelo Brasil,
na dependência, obviamente, de patrocínios e/ou outros tipos de sustentação para
o deslocamento desta produção, a qual, por tudo o que escrevi sobre ela, RECOMENDO COM O
MAIOR EMPENHO.
FOTOS: MARINGAS MACIEL
e
CAÍQUE CUNHA
GALERIA PARTICULAR
(Fotos: Gilberto Bartholo.)
VAMOS AO TEATRO!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!
A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE; E SALVA!
RESISTAMOS SEMPRE MAIS!
COMPARTILHEM ESTA CRÍTICA, PARA QUE, JUNTOS, POSSAMOS DIVULGAR O QUE HÁ DE MELHOR NO TEATRO BRASILEIRO!
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