“ÓRFÃOS”
ou
(UM PASSAPORTE PARA A FELICIDADE?)
ou
(PROCURA-SE UM PAI,
DESESPERADAMENTE.)
Há espetáculos cujas montagens aguardo
ansiosamente, como “ÓRFÃOS”, em cartaz no Centro Cultural OI
Futuro, no Rio de Janeiro (VER SERVIÇO.). E não
por poucos motivos. Um dos principais era o fato de o projeto contar com
a idealização e coordenação de LUCAS DRUMOND, um jovem e ótimo
empreendedor, no TEATRO, além de excelente ator,
responsável pelas encenações de “Tudo O Que Há Flora” (2016-2019),
com direção de Daniel Herz, e o musical infantojuvenil “O
Pescador e a Estrela” (2020-2022), escrito pelo próprio LUCAS e
por Thiago Marinho, dirigido por Karen Acioly, dois
excelentes espetáculos. Nas três montagens, LUCAS contou
com a “luxuosa” parceria de um velho amigo, nome que também
merece respeito, no panorama teatral brasileiro, BRUNO MARIOZZ.
Outro
fator que me instigava muito era poder rever, nos palcos, o trabalho de ERNANI
MORAES, um ator que dispensa adjetivos. Também me chamava a atenção
a SINOPSE da peça, do dramaturgo, ator e roteirista
norte-americano LYLE KESSLER, porque tive a oportunidade de ler o texto
de uma de suas peças – a única que eu conhecia, até o último sábado, 29
de outubro de 2022 -, "The Watering Place", escrito em 1969. Tive acesso ao original, em 1971
ou 1972, quando cursava Letras (Português-Inglês),
na Universidade Federal do Rio de Janeiro, apresentado por uma
professora de literatura norte-americana. A tradução literal
seria “O Local de Rega”, e não me consta que tenha sido montado,
ainda, no Brasil. Esse texto conferiu, a LYLE, um
prêmio da "Rockefeller Foundation" Playwriting Grant”.
Ainda havia, como fator de motivação, para asistir, logo, à peça,
a sua FICHA TÉCNICA, cheia de nomes de ótimos profissionais do TEATRO
BRASILEIRO, muitos deles premiados, como DIEGO TEZA, FERNANDO
PHILBERT, NATALIA LANA, VILMAR OLOS e MARCELO ALONSO NEVES,
por exemplo.
SINOPSE:
Dois irmãos, órfãos, Phillip
(LUCAS DRUMOND) e Treat (RAFAEL QUEIROZ), sequestram um
misterioso “homem de negócios”, Harold (ERNANI MORAES).
Os
dois rapazes vivem sozinhos, desde quando eram crianças, interdependentes, num
apartamento pequeno e bastante decadente, na Filadélfia.
Treat, mais velho, cuida do irmão mais novo, como se fosse
seu pai, e sai, todos os dias, para roubar, fazer pequenos furtos e assaltos, a
fim de botar comida na mesa, enquanto Phillip fica em casa, de
onde não saía, havia 20 anos, por acreditar que sofria de uma alergia
grave ao ar externo.
Um
dia, eles sequestram um homem misterioso, com o objetivo de pedir resgate, para
que se tornassem milionários.
O que
não sabiam é que esse homem era um gângster, que estava sendo procurado
e que, por isso, precisava “sumir do mapa”.
Sendo
assim, aquele lugar seria um esconderijo perfeito, para ele proteger a própria
pele.
Harold acaba, de forma surpreendente, virando o jogo,
tornando-se a figura paterna que os rapazes nunca tiveram e com a qual sempre sonharam.
A peça
nos reserva muitas surpresas e emoções.
Não é a primeira vez que o texto de “ÓRFÃOS”,
escrito em 1983, ganha uma montagem no Brasil.
A primeira, à qual não assisti, infelizmente, com o título de “Anjos
de Cara Suja”, deu-se em São Paulo, em 2004,
trazendo Herson Capri (Harold), Gabriel Gracindo (Phillip) e Luigi
Baricelli (Treat) no elenco. Originalmente, no inglês, “Orphans”,
a peça foi, também, adaptada para o cinema, por Alan J. Pakula,
em 1987.
A
rotina da vida dos dois irmãos começa a se modificar, substancialmente, com a
entrada, em cena, do misterioso Harold, que, até então, ninguém
sabe se é um “anjo” ou um “demônio”. Ele se
aproxima, primeiro, de Phillip e, só então, consegue conquistar Treat.
Da interação entre os personagens, surge uma bela relação, baseada na união
e no amor, sentimentos reforçados por um terceiro: carência afetiva,
de parte dos três.
Cumpre dizer que esse
texto, magnífico, diga-se de passagem, com tradução idem,
para esta montagem, de DIEGO TEZA, conta com uma extensa carreira
internacional, tendo dado projeção a seu autor, com direito a comparações
a Tennessee Williams, com o que concordo, “até a página 5”,
já que a obra deste é muito mais “robusta” do que a de KESSLER,
a despeito do talento deste. Ao longo de quase 40 anos de existência, “ÓRFÃOS”
já foi montada em dezenas de países, como França, Alemanha,
Estônia, México, Japão e Turquia,
por exemplo. A versão inglesa, de 1986, rendeu a Albert
Finney o “Oliver Award”, de “Ator do Ano”.
Na montagem mais recente, na Broadway, em 2013, a peça
foi indicada ao “Tony Awards”, na categoria “Melhor Peça”.
Espero, de coração, e com muita convicção, que esta montagem nacional
também possa render prêmios, os mais diversos, por sua extrema qualidade.
LUCAS
DRUMOND diz ter-se apaixonado pela peça, em 2018,
quando a conheceu, em Nova Iorque, durante um período que passou
naquela cidade, para se aprimorar, como ator, no “Stella Adler
Studio of Acting”, e, logo, desejou ser o Phillip
brasileiro. Segundo ele, “É uma história linda, sobre a luta do homem
pela sobrevivência e, principalmente, sobre o amor, que, às vezes, é bruto,
tóxico.”.
O
texto, com primorosos diálogos, circula entre o humor e o amor;
entre o real e o que parece meio absurdo, surreal; entre o
ideal e o imaginário; entre o lírico e o bruto,
este “de fachada”. Dos três personagens, Phillip
é o que consegue mais tocar a gente, com sua pureza, ingenuidade, candura e
capacidade de esperar o momento para conhecer a verdadeira felicidade, ligada à
liberdade, para tudo, principalmente conhecer um mundo exterior,
com suas delícias e perigos, o mundo real, muito diferente daquele que
ele idealizava, construiu e no qual vivia, limitado, entre as paredes daquela pequena e
decadente habitação. Preso à TV, ele reproduzia, “encenava”,
como uma criança, o que nela via, encarnando heróis “de vento”.
Phillip
aceitava as determinações do irmão, e as seguia à risca, de não sair de casa,
uma vez que sofreria, se o fizesse, em função de uma alergia, provocada por agentes externos,
inventada por Treat, que nada mais era do que uma forma de
proteger o jovem dos perigos do mundo exterior, o que, longe de poder ser encarado
como uma cruel condenação ao cárcere privado, no fundo, era uma profunda prova
de amor fraternal. Isso é muito comovente, na peça. Meus olhos
ficaram marejados, minha visão, meio embaçada, por mais de uma vez. Pode
parecer piegas, mas senti vontade de subir ao palco e pegar os dois no colo,
assumindo a figura paterna, tão importante para um filho, a qual eles
procuravam e nunca haviam conhecido. Loucuras e devaneios de um espectador
septuagenário, apegado à família, também carente de afeto, talvez, muito emotivo e amante de um bom drama teatral.
Mas
não foi só Phillip e Treat que me tocaram fundo; Harold,
à primeira vista, um brutamontes, insensível, rude, também deixa escancarar, em
pequenas ações, gestos e falas, seu “coração mole”. Repito que
não vejo a carência afetiva como um “privilégio” inerente, apenas,
aos dois irmãos. O texto mexe muito com as nossas estruturas emocionais.
A mim, quase me “soterrou”.
(Foto: RB)
FERNANDO
PHILBERT, superando-se, a cada nova direção assinada,
faz um irretocável trabalho, parecendo saber os momentos em que devia
aliviar a tensão do público, descomprimindo, um pouco, o dedo colocado
sobre chagas abertas, com excelentes marcações e a ideia de incluir, “do
nada”, cenas com coreografias que lembram os antigos musicais de
Hollywood, estrelados por Fred Astair e Ginger
Rogers; ou mesmo Gene Kelly, em “Dançando na Chuva”.
São passos coreografados, entre Phillip e Harold,
este cedendo à fantasia do rapaz, como uma das provas de que sabia entendê-lo.
São momentos de respiro, que nos aliviam a alma, até a próxima compressão com o
dedo. Penso ter sido proposital a escolha dos dois atores que dividem a
cena com LUCAS DRUMOND, cuja estrutura física, perto dos outros, bem
mais altos e fortes, faz com que o personagem Phillip
pareça mais frágil do que já é, na realidade, externa e internamente.
O
diretor optou por uma montagem em que o público pudesse enxergar
muita verdade nas ações e, para isso, conduziu seu trabalho no caminho de
atingir o máximo de tensão, envolvendo o relacionamento do trio, a qual vai
sendo construída gradativamente, até atingir um inesperado clímax. Para isso,
PHILBERT “procurou imprimir o maior grau de verdade possível,
especialmente em torno da crença de cada personagem em suas fantasias”,
como está no “release”, que recebi de LEILA GRIMMING (Assessoria
de Imprensa). O que desejava, e conseguiu, era fazer com que cada personagem
não apenas sonhasse, construísse suas fantasias, mas que as vivesse, na
prática. São suas estas palavras: “Construir esses personagens está
ligado a construir uma verdade, ainda que essa verdade seja sobre palavras e
textos que pareçam estranhos, que não pareçam reais. Mas é muito importante que
a verdade esteja presente ali, é isso que estabelece todo o jogo entre eles”.
Deve ter sido doloroso e cansativo o processo para erguer o espetáculo,
até o dia de sua estreia, mas o resultado que a direção intentava está
no palco, para ser admirado, aplaudido e avaliado; foi totalmente atingido.
Há
dois mundos, dois universos distintos e paralelos, no palco, representados pelo
acanhamento do interior de um “lar” em decadência, representando
uma visão muito curta de universo, e o que está por detrás das janelas, as quais Phillip
nem se atreve a abrir, simbolizando a liberdade para viver e, talvez, um
mosaico de possibilidades de ser feliz, o que o rapaz confinado não se permite
experimentar, por confiar, cegamente, nas advertências do irmão mais velho.
Seria preciso, por ironia do destino, e paradoxalmente, contrariando qualquer
expectativa, por parte do público, que alguém que fora sequestrado por eles –
para ser mais exato, por Treat –, ousasse romper aquela “bolha”
e apresentasse o rapaz ao mundo da realidade, por mais cruel e perigoso que ele
pudesse ser.
(Foto: RB)
É
tão bom, gratificante demais, quando podemos ver um elenco tão afinado,
no mesmo diapasão, trocando uma energia positiva e trabalhando, cada um, em
prol do destaque de um colega em cena. Nesse sentido, considerando a total
interdependência, não só entre os dois irmãos, mas dos três personagens,
não me sinto à vontade para indicar um protagonismo. São três excelentes
atores, atuando de forma particular e profunda, os três merecedores dos
mais calorosos aplausos.
(Foto: RB)
É
comovente a atuação de LUCAS DRUMOND, como Phillip. Até a
chegada de Harold, ele só tinha o irmão, como esteio. Por conta
de sua limitada visão de mundo, já que só conhece o exterior da casa pela visão
através dos vidros sujos das janelas, ele cria o seu, vivendo numa constante fantasia,
com base no que pode enxergar ao longe, no que lhe traz a TV e
pelo que o irmão lhe conta, com alguns toques de inverossimilhança, talvez para
alimentar aquela sua visão fantasiosa da realidade. Phillip
comporta-se como alguém de menos idade que a dele, na realidade, com um toque de
infantilidade, uma conduta que pode ser confundida, até mesmo, a princípio, com
algum grau de retardo mental. É um personagem extremamente sensível,
poético e que tem uma imaginação fértil e incrível. Ao criar um mundo repleto
de fantasia, garante um meio de sobreviver, conformando-se com o que tem, para
ser vivido.
(Foto: RB)
RAFAEL
QUEIROZ interpreta Treat com total entrega,
compondo um personagem que passa a imagem de alguém que sabe muito da
vida, em função de sua experiência de delinquente, esperto, mas, no seu âmago,
mora alguém doce e carente de sabedoria, que ele tenta esconder, porém o trai,
quando está cara a cara com Phillip. São ternos os diálogos entre
eles. Na verdade, ambos só têm um ao outro. Seu lado mais humano e empático
precisa se alimentar do amor do irmão. O resultado de seu ótimo trabalho pode
ser resumido por suas próprias palavras, também retiradas do já citado “release”:
“FERNANDO tirou a gente da zona de segurança, onde a gente transita bem;
tirou nossa base, desestruturou, para reestruturar da maneira que ele quer e
que sabe que vai ter o melhor resultado. É desafiador, mas ele é preciso,
estica a corda até onde sabe que é possível”. É impressionante o grau
de “elasticidade” dessa corda.
(Foto: RB)
E
o que dizer sobre ERNANI MOARES, além de que é um ator que “joga
bem” em todas as mídias, mas que, para mim, nasceu a fim de “servir
às tábuas”? Quase sempre, talvez por sua compleição física, convidado a
viver personagens que circulam pelo universo dos “gauches”
ou, como ele mesmo diz, “dos ogros, dos malucos, dos torturadores”,
ERNANI confessa ter sido, para ele, um grande desafio - que, na minha
opinião, ele “tirou de letra” - viver um personagem enigmático,
que vai se revelando, aos poucos, um ser humano bom, apesar de habitar o “planeta
dos gângsteres”; com relação aos dois irmãos, pelo menos. Ele chega,
para “subverter”, transformar a vida dos dois jovens. Diz ele
que, “Pela primeira vez, em TEATRO, me deram um adjetivo, para eu
pesquisar, que é ‘elegante’”. E que o diretor exigiu isso dele,
que é “fazer um personagem elegante, sem esforço, calmo, falando com a
voz normal”. Harold
surge, no caminho de Phillip e Treat, para ajudar,
tentar dar um caminho e melhorar a vida dos dois, abrir-lhes horizontes. “É
o velho arquétipo do pai perdido, de alguém que surge, para nos tirar de um
lugar escuro”, na visão de FERNANDO PHILBERT. Uma brilhante
interpretação!
Gosto
de me sentar na minha poltrona de um Teatro e ver a cortina
fechada, pois isso – penso eu – é extremamente instigante para um espectador
– comigo, pelo menos, é assim -, que começa a imaginar o que estará por trás
das cortinas, em termos de cenografia. Mas também gosto, quando tudo
está à mostra e travo um contato visual direto com o cenário, tão logo
me acomodo no meu lugar, como ocorre nesta montagem. É impactante a
visão que nos oferece NATÁLIA LANA, a qual assina a cenografia da peça.
Como a artista consegue traduzir, nos mínimos detalhes, a decadência e o
estado de espírito dos irmãos que habitam aquele apartamento, com tanto apuro e
perfeição! Seu trabalho parte de uma observação profunda do texto e NATÁLIA
consegue pensar em tudo, para conferir, à cenografia, o máximo de
realidade, a serviço do texto e da montagem em si. Ao fundo,
salta aos nossos olhos o conjunto de basculantes velhos, de diversos tamanhos e
tipos, como a compor um limite para Phillip, uma barreira que
separa dois mundos. O detalhe dos vidros sujos e opacos não é gratuito; eles
impedem que o rapaz enxergue o exterior como ele é, de verdade. “O cenário
(...) reforça o abandono que caracteriza os irmãos órfãos, vivendo de forma
precária, em um apartamento decadente. Mesas, cadeiras e objetos variados
evocam lembranças, reais ou não, especialmente em Phillip, que passa todo o
tempo confinado. E são as janelas, que rodeiam todo o cenário, que fazem a
ponte entre o mundo imaginário de Phillip e o mundo exterior.”. Não há
um objeto de cena que esteja, por acaso, em seu lugar.
Parceiros
em vários trabalhos de grande sucesso, NATÁLIA LANA, na cenografia,
e VILMAR OLOS, na iluminação, “dançam conforme a música e
não erram o passo”. Há uma perfeita sintonia entre estes dois importantíssimos
elementos de criação: cenografia e iluminação. VILMAR
criou um excelente desenho de luz, que ajuda a compor o estado de
decadência daquele lugar e, nas cenas, aparentemente fora do contexto, em que o
diretor coloca os personagens dançando, a luz se amplia,
para reforçar a ideia de fuga da realidade.
Quanto
aos figurinos, assinados por ROCIO MOURE, pareceram-me bem
ajustados aos personagens. Embora eu não tenha atentado para isso,
confesso, diz o “release” que “A figurinista (...) pensou o
conceito do figurino a partir de ícones representativos do momento em que os
personagens estão inseridos na história, através de silhuetas e peças de roupa
clássicas e bem definidas, inspiradas no cinema e na cultura da época.”.
Diz ela: “Procurei marcar a diferença clara do encontro entre as gerações
dos três personagens, levando toques de personalidade para cada um deles, com
objetos de indumentária que destacam a diferença nos detalhes.”.
(Foto: RB)
O
espetáculo conta com uma excelente trilha sonora, criada por MARCELO
ALONSO NEVES, que diz ter utilizado duas linhas, para desenvolver seu
trabalho. Diz ele que, na primeira, buscou a memória de uma época “em
cima de áudios históricos de programas de televisão, de filmes de cinema”.
Isso funciona muito bem, assim como a outra parte, concernente a uma trilha
incidental, a fim de criar atmosferas específicas, permeando momentos de tensão
e emoção. O resultado disso tudo é excelente e agrega muito valor à encenação.
(Foto: RB)
FICHA TÉCNICA:
Idealização e Coordenação do Projeto: Lucas Drummond
Texto: Lyle Kessler
Tradução: Diego Teza
Direção: Fernando Philbert
Assistência de Direção: Luisa Vianna
Elenco: Ernani Moraes (Harold), Lucas Drummond (Phillip)
e Rafael Queiroz (Treat)
Cenário: Natália Lana
Figurino: Rocio Moure
Iluminação: Vilmar Olos
Trilha Sonora: Marcelo Alonso Neves
Fotografia e Vídeo: Costa Blanca Films e Gaulia
Filmes
Direção de Produção: Bruno Mariozz
Direção de Movimento: Toni Rodrigues
Produção Executiva: Angélica Lessa
Assistência de Direção de Movimento: Monique Ottati
Assistência de Produção: Priscila Fernandes
Assistência de Comunicação: Rafael Prevot
Realização: Palavra Z Produções Culturais
Patrocínio: Oi e Governo do Estado do Rio de Janeiro,
Secretaria de Estado de Cultura
e Economia Criativa, através da Lei Estadual de
Incentivo à Cultura
(Foto: RB)
SERVIÇO:
Temporada: De 13 de outubro a 20 de novembro de 2022.
Local: Centro Cultural OI Futuro.
Endereço: Rua Dois de Dezembro, nº 63 – Flamengo –
Rio de Janeiro.
Telefone: (21)3131-3060.
(Acesso para pessoas com necessidades especiais.).
Dias e Horários: De quinta-feira a domingo, às 20h.
Valor dos Ingresso: R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia
entrada).
Funcionamento da Bilheteria: De quarta-feira a
domingo, das 11h às 19h30min.
Vendas “online”: www.sympla.com.br
Duração: 90 minutos.
Capacidade: 63 lugares.
Classificação Indicativa: 14 anos.
Gênero: Drama.
(Foto: RB)
O elenco, o diretor e a assistente de direção.
Por tudo acima exposto, RECOMENDO
ESTE ESPETÁCULO.
FOTOS (Oficiais): COSTA
BLANCA FILMS
e GAULIA
FILMES
e
RICARDO BRAJTERMAN (RB)
GALERIA PARTICULAR
VAMOS AO TEATRO,
COM TODOS OS CUIDADOS!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS
DE ESPETÁCULO
DO BRASIL,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
A ARTE EDUCA E
CONSTRÓI, SEMPRE!!!
RESISTAMOS, SEMPRE
MAIS!!!
COMPARTILHEM ESTE
TEXTO,
PARA QUE, JUNTOS,
POSSAMOS DIVULGAR
O QUE HÁ DE MELHOR NO
TEATRO BRASILEIRO!!!
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