quarta-feira, 2 de novembro de 2022

“ÓRFÃOS”

ou

(UM PASSAPORTE PARA A FELICIDADE?)

ou

(PROCURA-SE UM PAI,

DESESPERADAMENTE.)



 

        Há espetáculos cujas montagens aguardo ansiosamente, como “ÓRFÃOS”, em cartaz no Centro Cultural OI Futuro, no Rio de Janeiro (VER SERVIÇO.). E não por poucos motivos. Um dos principais era o fato de o projeto contar com a idealização e coordenação de LUCAS DRUMOND, um jovem e ótimo empreendedor, no TEATRO, além de excelente ator, responsável pelas encenações de “Tudo O Que Há Flora” (2016-2019), com direção de Daniel Herz, e o musical infantojuvenil “O Pescador e a Estrela” (2020-2022), escrito pelo próprio LUCAS e por Thiago Marinho, dirigido por Karen Acioly, dois excelentes espetáculos. Nas três montagens, LUCAS contou com a “luxuosa” parceria de um velho amigo, nome que também merece respeito, no panorama teatral brasileiro, BRUNO MARIOZZ.







Outro fator que me instigava muito era poder rever, nos palcos, o trabalho de ERNANI MORAES, um ator que dispensa adjetivos. Também me chamava a atenção a SINOPSE da peça, do dramaturgo, ator e roteirista norte-americano LYLE KESSLER, porque tive a oportunidade de ler o texto de uma de suas peças – a única que eu conhecia, até o último sábado, 29 de outubro de 2022 -, "The Watering Place", escrito em 1969. Tive acesso ao original, em 1971 ou 1972, quando cursava Letras (Português-Inglês), na Universidade Federal do Rio de Janeiro, apresentado por uma professora de literatura norte-americana. A tradução literal seria “O Local de Rega”, e não me consta que tenha sido montado, ainda, no Brasil. Esse texto conferiu, a LYLE, um prêmio da "Rockefeller Foundation" Playwriting Grant”







Ainda havia, como fator de motivação, para asistir, logo, à peça, a sua FICHA TÉCNICA, cheia de nomes de ótimos profissionais do TEATRO BRASILEIRO, muitos deles premiados, como DIEGO TEZA, FERNANDO PHILBERT, NATALIA LANA, VILMAR OLOS e MARCELO ALONSO NEVES, por exemplo.


 


 




 

SINOPSE:

Dois irmãos, órfãos, Phillip (LUCAS DRUMOND) e Treat (RAFAEL QUEIROZ), sequestram um misterioso “homem de negócios”, Harold (ERNANI MORAES).

Os dois rapazes vivem sozinhos, desde quando eram crianças, interdependentes, num apartamento pequeno e bastante decadente, na Filadélfia.

Treat, mais velho, cuida do irmão mais novo, como se fosse seu pai, e sai, todos os dias, para roubar, fazer pequenos furtos e assaltos, a fim de botar comida na mesa, enquanto Phillip fica em casa, de onde não saía, havia 20 anos, por acreditar que sofria de uma alergia grave ao ar externo.

Um dia, eles sequestram um homem misterioso, com o objetivo de pedir resgate, para que se tornassem milionários.

O que não sabiam é que esse homem era um gângster, que estava sendo procurado e que, por isso, precisava “sumir do mapa”.

Sendo assim, aquele lugar seria um esconderijo perfeito, para ele proteger a própria pele.

Harold acaba, de forma surpreendente, virando o jogo, tornando-se a figura paterna que os rapazes nunca tiveram e com a qual sempre sonharam.

A peça nos reserva muitas surpresas e emoções.


 

 


 


      Não é a primeira vez que o texto de “ÓRFÃOS”, escrito em 1983, ganha uma montagem no Brasil. A primeira, à qual não assisti, infelizmente, com o título de “Anjos de Cara Suja”, deu-se em São Paulo, em 2004, trazendo Herson Capri (Harold), Gabriel Gracindo (Phillip) e Luigi Baricelli (Treat) no elenco. Originalmente, no inglês, “Orphans”, a peça foi, também, adaptada para o cinema, por Alan J. Pakula, em 1987.





    A rotina da vida dos dois irmãos começa a se modificar, substancialmente, com a entrada, em cena, do misterioso Harold, que, até então, ninguém sabe se é um “anjo” ou um “demônio”. Ele se aproxima, primeiro, de Phillip e, só então, consegue conquistar Treat. Da interação entre os personagens, surge uma bela relação, baseada na união e no amor, sentimentos reforçados por um terceiro: carência afetiva, de parte dos três.




        Cumpre dizer que esse texto, magnífico, diga-se de passagem, com tradução idem, para esta montagem, de DIEGO TEZA, conta com uma extensa carreira internacional, tendo dado projeção a seu autor, com direito a comparações a Tennessee Williams, com o que concordo, “até a página 5”, já que a obra deste é muito mais “robusta” do que a de KESSLER, a despeito do talento deste. Ao longo de quase 40 anos de existência, “ÓRFÃOS” já foi montada em dezenas de países, como França, Alemanha, Estônia, México, Japão e Turquia, por exemplo. A versão inglesa, de 1986, rendeu a Albert Finney o “Oliver Award”, de “Ator do Ano”. Na montagem mais recente, na Broadway, em 2013, a peça foi indicada ao “Tony Awards”, na categoria “Melhor Peça”. Espero, de coração, e com muita convicção, que esta montagem nacional também possa render prêmios, os mais diversos, por sua extrema qualidade.





LUCAS DRUMOND diz ter-se apaixonado pela peça, em 2018, quando a conheceu, em Nova Iorque, durante um período que passou naquela cidade, para se aprimorar, como ator, no “Stella Adler Studio of Acting”, e, logo, desejou ser o Phillip brasileiro. Segundo ele, “É uma história linda, sobre a luta do homem pela sobrevivência e, principalmente, sobre o amor, que, às vezes, é bruto, tóxico.”.





 O texto, com primorosos diálogos, circula entre o humor e o amor; entre o real e o que parece meio absurdo, surreal; entre o ideal e o imaginário; entre o lírico e o bruto, este “de fachada”. Dos três personagens, Phillip é o que consegue mais tocar a gente, com sua pureza, ingenuidade, candura e capacidade de esperar o momento para conhecer a verdadeira felicidade, ligada à liberdade, para tudo, principalmente conhecer um mundo exterior, com suas delícias e perigos, o mundo real, muito diferente daquele que ele idealizava, construiu e no qual vivia, limitado, entre as paredes daquela pequena e decadente habitação. Preso à TV, ele reproduzia, “encenava”, como uma criança, o que nela via, encarnando heróis “de vento”.





 Phillip aceitava as determinações do irmão, e as seguia à risca, de não sair de casa, uma vez que sofreria, se o fizesse, em função de uma alergia, provocada por agentes externos, inventada por Treat, que nada mais era do que uma forma de proteger o jovem dos perigos do mundo exterior, o que, longe de poder ser encarado como uma cruel condenação ao cárcere privado, no fundo, era uma profunda prova de amor fraternal. Isso é muito comovente, na peça. Meus olhos ficaram marejados, minha visão, meio embaçada, por mais de uma vez. Pode parecer piegas, mas senti vontade de subir ao palco e pegar os dois no colo, assumindo a figura paterna, tão importante para um filho, a qual eles procuravam e nunca haviam conhecido. Loucuras e devaneios de um espectador septuagenário, apegado à família, também carente de afeto, talvez, muito emotivo e amante de um bom drama teatral.





 Mas não foi só Phillip e Treat que me tocaram fundo; Harold, à primeira vista, um brutamontes, insensível, rude, também deixa escancarar, em pequenas ações, gestos e falas, seu “coração mole”. Repito que não vejo a carência afetiva como um “privilégio” inerente, apenas, aos dois irmãos. O texto mexe muito com as nossas estruturas emocionais. A mim, quase me “soterrou”.




(Foto: RB)


 FERNANDO PHILBERT, superando-se, a cada nova direção assinada, faz um irretocável trabalho, parecendo saber os momentos em que devia aliviar a tensão do público, descomprimindo, um pouco, o dedo colocado sobre chagas abertas, com excelentes marcações e a ideia de incluir, “do nada”, cenas com coreografias que lembram os antigos musicais de Hollywood, estrelados por Fred Astair e Ginger Rogers; ou mesmo Gene Kelly, em “Dançando na Chuva”. São passos coreografados, entre Phillip e Harold, este cedendo à fantasia do rapaz, como uma das provas de que sabia entendê-lo. São momentos de respiro, que nos aliviam a alma, até a próxima compressão com o dedo. Penso ter sido proposital a escolha dos dois atores que dividem a cena com LUCAS DRUMOND, cuja estrutura física, perto dos outros, bem mais altos e fortes, faz com que o personagem Phillip pareça mais frágil do que já é, na realidade, externa e internamente.







 O diretor optou por uma montagem em que o público pudesse enxergar muita verdade nas ações e, para isso, conduziu seu trabalho no caminho de atingir o máximo de tensão, envolvendo o relacionamento do trio, a qual vai sendo construída gradativamente, até atingir um inesperado clímax. Para isso, PHILBERT “procurou imprimir o maior grau de verdade possível, especialmente em torno da crença de cada personagem em suas fantasias”, como está no “release”, que recebi de LEILA GRIMMING (Assessoria de Imprensa). O que desejava, e conseguiu, era fazer com que cada personagem não apenas sonhasse, construísse suas fantasias, mas que as vivesse, na prática. São suas estas palavras: “Construir esses personagens está ligado a construir uma verdade, ainda que essa verdade seja sobre palavras e textos que pareçam estranhos, que não pareçam reais. Mas é muito importante que a verdade esteja presente ali, é isso que estabelece todo o jogo entre eles”. Deve ter sido doloroso e cansativo o processo para erguer o espetáculo, até o dia de sua estreia, mas o resultado que a direção intentava está no palco, para ser admirado, aplaudido e avaliado; foi totalmente atingido.




 Há dois mundos, dois universos distintos e paralelos, no palco, representados pelo acanhamento do interior de um “lar” em decadência, representando uma visão muito curta de universo, e o que está por detrás das janelas, as quais Phillip nem se atreve a abrir, simbolizando a liberdade para viver e, talvez, um mosaico de possibilidades de ser feliz, o que o rapaz confinado não se permite experimentar, por confiar, cegamente, nas advertências do irmão mais velho. Seria preciso, por ironia do destino, e paradoxalmente, contrariando qualquer expectativa, por parte do público, que alguém que fora sequestrado por eles – para ser mais exato, por Treat –, ousasse romper aquela “bolha” e apresentasse o rapaz ao mundo da realidade, por mais cruel e perigoso que ele pudesse ser.




(Foto: RB)


 É tão bom, gratificante demais, quando podemos ver um elenco tão afinado, no mesmo diapasão, trocando uma energia positiva e trabalhando, cada um, em prol do destaque de um colega em cena. Nesse sentido, considerando a total interdependência, não só entre os dois irmãos, mas dos três personagens, não me sinto à vontade para indicar um protagonismo. São três excelentes atores, atuando de forma particular e profunda, os três merecedores dos mais calorosos aplausos.




(Foto: RB)


 É comovente a atuação de LUCAS DRUMOND, como Phillip. Até a chegada de Harold, ele só tinha o irmão, como esteio. Por conta de sua limitada visão de mundo, já que só conhece o exterior da casa pela visão através dos vidros sujos das janelas, ele cria o seu, vivendo numa constante fantasia, com base no que pode enxergar ao longe, no que lhe traz a TV e pelo que o irmão lhe conta, com alguns toques de inverossimilhança, talvez para alimentar aquela sua visão fantasiosa da realidade. Phillip comporta-se como alguém de menos idade que a dele, na realidade, com um toque de infantilidade, uma conduta que pode ser confundida, até mesmo, a princípio, com algum grau de retardo mental. É um personagem extremamente sensível, poético e que tem uma imaginação fértil e incrível. Ao criar um mundo repleto de fantasia, garante um meio de sobreviver, conformando-se com o que tem, para ser vivido.




(Foto: RB)


 RAFAEL QUEIROZ interpreta Treat com total entrega, compondo um personagem que passa a imagem de alguém que sabe muito da vida, em função de sua experiência de delinquente, esperto, mas, no seu âmago, mora alguém doce e carente de sabedoria, que ele tenta esconder, porém o trai, quando está cara a cara com Phillip. São ternos os diálogos entre eles. Na verdade, ambos só têm um ao outro. Seu lado mais humano e empático precisa se alimentar do amor do irmão. O resultado de seu ótimo trabalho pode ser resumido por suas próprias palavras, também retiradas do já citado “release”: “FERNANDO tirou a gente da zona de segurança, onde a gente transita bem; tirou nossa base, desestruturou, para reestruturar da maneira que ele quer e que sabe que vai ter o melhor resultado. É desafiador, mas ele é preciso, estica a corda até onde sabe que é possível”. É impressionante o grau de “elasticidade” dessa corda.




(Foto: RB)


 E o que dizer sobre ERNANI MOARES, além de que é um ator que “joga bem” em todas as mídias, mas que, para mim, nasceu a fim de “servir às tábuas”? Quase sempre, talvez por sua compleição física, convidado a viver personagens que circulam pelo universo dos “gauches” ou, como ele mesmo diz, “dos ogros, dos malucos, dos torturadores”, ERNANI confessa ter sido, para ele, um grande desafio - que, na minha opinião, ele “tirou de letra” - viver um personagem enigmático, que vai se revelando, aos poucos, um ser humano bom, apesar de habitar o “planeta dos gângsteres”; com relação aos dois irmãos, pelo menos. Ele chega, para “subverter”, transformar a vida dos dois jovens. Diz ele que, “Pela primeira vez, em TEATRO, me deram um adjetivo, para eu pesquisar, que é ‘elegante’”. E que o diretor exigiu isso dele, que é “fazer um personagem elegante, sem esforço, calmo, falando com a voz normal”Harold surge, no caminho de Phillip e Treat, para ajudar, tentar dar um caminho e melhorar a vida dos dois, abrir-lhes horizontes. “É o velho arquétipo do pai perdido, de alguém que surge, para nos tirar de um lugar escuro”, na visão de FERNANDO PHILBERT. Uma brilhante interpretação!





 Gosto de me sentar na minha poltrona de um Teatro e ver a cortina fechada, pois isso – penso eu – é extremamente instigante para um espectador – comigo, pelo menos, é assim -, que começa a imaginar o que estará por trás das cortinas, em termos de cenografia. Mas também gosto, quando tudo está à mostra e travo um contato visual direto com o cenário, tão logo me acomodo no meu lugar, como ocorre nesta montagem. É impactante a visão que nos oferece NATÁLIA LANA, a qual assina a cenografia da peça. Como a artista consegue traduzir, nos mínimos detalhes, a decadência e o estado de espírito dos irmãos que habitam aquele apartamento, com tanto apuro e perfeição! Seu trabalho parte de uma observação profunda do texto e NATÁLIA consegue pensar em tudo, para conferir, à cenografia, o máximo de realidade, a serviço do texto e da montagem em si. Ao fundo, salta aos nossos olhos o conjunto de basculantes velhos, de diversos tamanhos e tipos, como a compor um limite para Phillip, uma barreira que separa dois mundos. O detalhe dos vidros sujos e opacos não é gratuito; eles impedem que o rapaz enxergue o exterior como ele é, de verdade. “O cenário (...) reforça o abandono que caracteriza os irmãos órfãos, vivendo de forma precária, em um apartamento decadente. Mesas, cadeiras e objetos variados evocam lembranças, reais ou não, especialmente em Phillip, que passa todo o tempo confinado. E são as janelas, que rodeiam todo o cenário, que fazem a ponte entre o mundo imaginário de Phillip e o mundo exterior.”. Não há um objeto de cena que esteja, por acaso, em seu lugar.






 Parceiros em vários trabalhos de grande sucesso, NATÁLIA LANA, na cenografia, e VILMAR OLOS, na iluminação, “dançam conforme a música e não erram o passo”. Há uma perfeita sintonia entre estes dois importantíssimos elementos de criação: cenografia e iluminação. VILMAR criou um excelente desenho de luz, que ajuda a compor o estado de decadência daquele lugar e, nas cenas, aparentemente fora do contexto, em que o diretor coloca os personagens dançando, a luz se amplia, para reforçar a ideia de fuga da realidade.







(Foto: RB)





 Quanto aos figurinos, assinados por ROCIO MOURE, pareceram-me bem ajustados aos personagens. Embora eu não tenha atentado para isso, confesso, diz o “release” que “A figurinista (...) pensou o conceito do figurino a partir de ícones representativos do momento em que os personagens estão inseridos na história, através de silhuetas e peças de roupa clássicas e bem definidas, inspiradas no cinema e na cultura da época.”. Diz ela: “Procurei marcar a diferença clara do encontro entre as gerações dos três personagens, levando toques de personalidade para cada um deles, com objetos de indumentária que destacam a diferença nos detalhes.”.




(Foto: RB)


 O espetáculo conta com uma excelente trilha sonora, criada por MARCELO ALONSO NEVES, que diz ter utilizado duas linhas, para desenvolver seu trabalho. Diz ele que, na primeira, buscou a memória de uma época “em cima de áudios históricos de programas de televisão, de filmes de cinema”. Isso funciona muito bem, assim como a outra parte, concernente a uma trilha incidental, a fim de criar atmosferas específicas, permeando momentos de tensão e emoção. O resultado disso tudo é excelente e agrega muito valor à encenação.




(Foto: RB)




FICHA TÉCNICA:

Idealização e Coordenação do Projeto: Lucas Drummond

Texto: Lyle Kessler

Tradução: Diego Teza

Direção: Fernando Philbert

Assistência de Direção: Luisa Vianna

 

Elenco: Ernani Moraes (Harold), Lucas Drummond (Phillip) e Rafael Queiroz (Treat)

 

Cenário: Natália Lana

Figurino: Rocio Moure

Iluminação: Vilmar Olos

Trilha Sonora: Marcelo Alonso Neves

Fotografia e Vídeo: Costa Blanca Films e Gaulia Filmes

Direção de Produção: Bruno Mariozz

Direção de Movimento: Toni Rodrigues

Produção Executiva: Angélica Lessa

Assistência de Direção de Movimento: Monique Ottati

Assistência de Produção: Priscila Fernandes

Assistência de Comunicação: Rafael Prevot

Realização: Palavra Z Produções Culturais

Patrocínio: Oi e Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura

e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura

 

 




 



(Foto: RB)




SERVIÇO:

Temporada: De 13 de outubro a 20 de novembro de 2022.

Local: Centro Cultural OI Futuro.

Endereço: Rua Dois de Dezembro, nº 63 – Flamengo – Rio de Janeiro.

Telefone: (21)3131-3060.

(Acesso para pessoas com necessidades especiais.).

Dias e Horários: De quinta-feira a domingo, às 20h.

Valor dos Ingresso: R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia entrada).

Funcionamento da Bilheteria: De quarta-feira a domingo, das 11h às 19h30min.

Vendas “online”: www.sympla.com.br

Duração: 90 minutos.

Capacidade: 63 lugares.

Classificação Indicativa: 14 anos.

Gênero: Drama.


 


(Foto: RB)



O elenco, o diretor e a assistente de direção.


        Por tudo acima exposto, RECOMENDO ESTE ESPETÁCULO.

 

 

 

FOTOS (Oficiais): COSTA BLANCA FILMS

e GAULIA FILMES

e

RICARDO BRAJTERMAN (RB)


 

GALERIA PARTICULAR

 



Com Lucas Drumond.

 


Com Rafael Queiroz e Ernani Moraes.

 

 

 

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