“O PEQUENO
PRÍNCIPE”
ou
(DE COMO SE DEIXAR CATIVAR
POR UMA
OBRA-PRIMA.)
Por várias vezes, e muito recentemente voltei à carga, tive a
oportunidade de dizer que parto para assistir a espetáculos infantis e infantojuvenis
com uma certa dose de reserva, em função da baixa qualidade que, infelizmente,
pontua essas montagens, como também já disse, repetidamente, que, apesar
da classificação de algumas dessas peças, direcionadas a crianças,
pré-adolescentes e adolescentes, constato que não mereciam as
classificações que lhes são atribuídas, visto que, na minha percepção,
são espetáculos para todas as idades, como é o caso da montagem aqui
analisada.
Também não me canso de dizer quão gratificante é ir a um Teatro
com uma expectativa “X” e sair dele com essa expectação ampliada
para “Z”, porque esta é a última letra do nosso alfabeto; não
pode ir além. No caso, o “X” corresponderia a um grau “normal”
e “Z” seria o máximo de satisfação que a peça me
proporcionou, como é o caso da montagem aqui analisada.
Da mesma forma, adoro ser surpreendido por talentos,
antes, desconhecidos, para mim, revelados nessas peças, que extrapolam,
e muito, as minhas esperanças de assistir a uma montagem “no
escuro”, conhecendo apenas um nome que consta na FICHA TÉCNICA,
como é o caso das pessoas, ou melhor, dos artistas envolvidos no projeto
que deu origem à peça aqui analisada, a começar por um, PLÍNIO
OLIVEIRA, nome que nunca havia chegado até mim.
E, como não me importo em ser repetitivo, quando julgo muito
importante o que tenho a dizer, volto a chamar a atenção de quem me lê para o
fato de que não existe TEATRO, o BOM TEATRO, apenas no eixo Rio/São Paulo,
como muitos julgam, e de que tenho vivido a experiência de conhecer artistas,
grupos, companhias da melhor qualidade, oriundos de todas as
partes do Brasil, não só quando vêm ao meu encontro, no Rio
de Janeiro, como quando tenho a oportunidade de viajar pelo país.
Com relação ao parágrafo anterior, inicio, propriamente, a crítica
ao espetáculo “O PEQUENO PRÍNCIPE”, em cartaz no Teatro das
Artes, no Rio de Janeiro (VER SERVIÇO), focando o
nome de PLÍNIO OLIVEIRA, seu idealizador, autor, diretor,
produtor e, quando é necessário, substituto de alguém do elenco,
como ator. Foi um trabalho que demandou muito tempo o fazer um resumo de
sua extensa e bem-sucedida biografia, como artista. Tive a mais grata
surpresa, quando pude conhecer o seu trabalho. Falarei dele como alguém que
conheci no TEATRO, mas que, acima de tudo, tem seu nome ligado à música.
PLINIO OLIVEIRA é um artista de múltiplos talentos: cantor,
compositor, pianista, arranjador, orquestrador, regente,
produtor, escritor, autor e diretor de TEATRO MUSICAL
e palestrante. Tem passado, praticamente, toda a sua vida no sul do Brasil,
tendo nascido no Rio Grande do Sul, morando em Curitiba,
desde os 7 anos de idade. Iniciou-se, muito pequeno ainda, aos nove anos,
na música, estudando piano. Bem jovem, aos 18, depois de
já muito premiado, em festivais de música, foi contratado como arranjador em
estúdio de gravação, função que exerceu até os 28 anos, produzindo
discos para artistas independentes, “jingles” e trilhas sonoras
para comerciais de TV, rádio e cinema e direção musical de “shows”
e peças de TEATRO. Em 1995, produziu, gravou e
lançou seu primeiro CD independente, iniciando sua atividade musical,
que exerce até hoje e que sempre foi o foco de seu trabalho: produção de
discos, DVDs, vídeos, “shows”, palestras
e concertos. Nos últimos anos é que se voltou para os espetáculos de
TEATRO MUSICAL, ancorados na qualidade histórica da MPB. É um
grande amante e conhecedor dos maiores artistas da música internacional,
popular e erudita. Em 2000, escreveu sua primeira
sinfonia para grande orquestra: a “Sinfonia Mística”. Em 2010,
escreveu a segunda, agora em homenagem a Chico Xavier, a “Sinfonia
do Amor”, como foi batizada. Em 2018, estreou seu musical “Um
Cisco” - A Vida de Chico Xavier”, em Curitiba,
São Paulo e Salvador. Também faz parte do seu portfólio
o musical “Francisco de Assis – A Canção do Sol”. Em 2019,
o musical “O Filho do Homem” entrou em cartaz em São
Paulo. Em 2021, PLINIO OLIVEIRA aportou no Rio
de Janeiro, onde tem planos de se fixar, com seu magistral currículo,
e, aqui, idealizou e dirigiu diversos espetáculos,
encantando o público com a qualidade de suas produções, contando,
para isso, com um excelente elenco, garimpado em audições, realizadas
junto ao celeiro cultural da região, inclusive em projetos sociais, os quais se
somaram a dois cantores e intérpretes de São Paulo, que estão,
há mais tempo, com o artista. Em setembro de 2021,
realizou o “show” “Você Me Faz Tão Bem”, no Teatro
Rival, no Rio, e, em dezembro, o “Show
da Paz Rio”, no mesmo Teatro. Em abril de 2022,
montou “O Filho do Homem”, no Teatro dos Grandes Atores,
também no Rio. Em junho, estreou o “Falando
de Amor”, um “stand-up” musical, quinzenal,
exibido às quartas-feiras, no Teatro das Artes. Em julho,
no mesmo Teatro das Artes, estreou o “Clássicos da
Broadway”. Em 8 de outubro, ainda no Teatro das Artes,
foi a vez do seu musical “O Pequeno Príncipe” (Motivo desta
crítica.). Em 27 de outubro, no Teatro SESI Firjan
Jacarepaguá, estreou o seu musical “100 Anos de Música”. Continuam
em cartaz, até 17 de dezembro de 2022, no Teatro das Artes,
no Shopping da Gávea, os espetáculos “O PEQUENO
PRINCIPE” e “Clássicos da Broadway”. Para 2023,
está nos planos do artista trazer, para os palcos cariocas, várias
novidades, dentre elas os musicais “Um Cisco - A Vida de Chico Xavier”
e “Silvia, o Triunfo da Vida”, entre outros. Com 40 anos de
carreira, PLINIO OLIVEIRA é, sem dúvida, um dos artistas e
produtores independentes mais ativos da sua geração. Se me detive tanto a
falar sobre PLINIO, é porque considero um “presente” sua
presença, com seu trabalho e talento, entre nós.
Devemos à sua grande coragem e amor à ARTE a produção
e encenação do musical infantil “O PEQUENO PRÍNCIPE”, ao
qual tive o prazer de assistir, por duas vezes, com profunda emoção,
que me levou às lágrimas, baseado na OBRA-PRIMA homônima (“Le
Petit Prince”), do escritor e aviador aristocrata francês
ANTOINE DE SAINT- EXUPÉRY, uma novela (Gênero literário, não a de TV.),
originalmente publicada em inglês e francês, em abril de
1943, nos Estados Unidos. O
livro trata de temas como solidão, amizade, amor e perda,
envolvendo um jovem “PRÍNCIPE” que caiu na Terra. É
um livro de memórias, no qual o autor reconta suas experiências
de aviação, no Deserto do Saara, e já
está consagrada a ideia de que ele usou essas experiências como base para o
livro.
É uma das obras literárias mais traduzidas no mundo, tendo
sido publicado em mais de 220 idiomas e dialetos, em mais de 150
países. EXUPÉRY foi, também, autor das ilustrações originais.
Quando morreu, em julho de 1944, o livro tinha
vendido cerca de 30.000 exemplares, e não poderia ele imaginar que, até
hoje, “O PEQUENO PRÍNCIPE” já atingiu a marca de mais de 80.000.000
de unidades vendidas.
SINOPSE:
Um defeito no
avião obriga o “Piloto” (MARKO ORTIZ) a fazer um pouso
forçado no Deserto do Saara.
Em meio à
situação, o aviador é abordado por um pequeno e sério menino loiro, o Pequeno
Príncipe (JOÃO CARLOS SOUZA / MURILO LIMA ROSA), que lhe pede
para desenhar um carneiro.
O Piloto
descobre que o garotinho vem de um pequeno planeta, chamado Asteroide
B-612, “para conhecer outros mundos”.
Juntos, vivem
uma grande história de aventuras, reflexões e amizade.
Li o livro, na infância, e achei uma “historinha
bonitinha”; reli-o, na adolescência, e comecei a perceber que
não se tratava, apenas, de uma “historinha bonitinha”; muitas
vezes, voltei à sua leitura, como adulto, e não tive a menor dificuldade
para entender que, a exemplo de outros, não se trata de um livro infantil
e que existem muitas mensagens subjacentes, as quais, nele, têm muito
mais valor, ou seja, o que está nas entrelinhas, um farto material
para reflexões. A obra já foi adaptada para várias linguagens e
mídias, tais como história em quadrinhos, especial de TV, desenho
animado, cinema e TEATRO. Neste formato, assisti a algumas montagens,
porém a nada que se aproxime da produção aqui analisada. Usando de toda
a minha sinceridade, afirmo que já assisti a muitos espetáculos infantis e
infantojuvenis, em mais de 50 anos de total dedicação ao TEATRO,
contudo nenhuma das encenações, por mais que me tenham tocado, se aproxima desta,
pelo conjunto da obra. Não há, absolutamente, nada que possa ser apontado
como uma falha, neste espetáculo.
A adaptação de PLINIO é magnífica. Mantendo-se fiel ao
original, o adaptador se deu o direito, totalmente aprovado por mim e
aceito pelas plateias, de acrescentar um encontro do PEQUENO PRÍNCIPE
com uma personagem que não existe no livro, surgindo, assim, uma das cenas
que mais levam o público às gargalhadas. Falo de uma hilária “digital
influencer”, interpretada, magnificamente, em ambas as sessões a que
assisti, pela ótima atriz CAMI BOER, uma referência super
atual, que concede, ao texto, um “frescor” e uma dose de excelente
humor indescritíveis.
Acho importantíssimo o que PLINIO faz, antes do início
da sessão, quando se dirige à plateia, ainda com as cortinas fechadas,
para falar um pouco sobre o autor, o livro, a sua experiência
artística e o espetáculo em si. Isso amplia a grande expectativa que
já toma conta das pessoas. É a primeira versão da obra em forma de TEATRO
MUSICAL a que assisto e, nela, amor, amizade,
lealdade e frustrações trazem aprendizados, perdão,
o sentido da vida e a natureza humana para bem perto de todos, na plateia, do
mais jovenzinho ao mais idoso.
Recebemos, emanada do palco, uma mensagem de amor e paz sensível e honesta. É muita
concentração de talento e sensibilidade artística num espaço de
poucos metros quadrados.
PLINIO se
apresenta, na mesma proporção de excelência como se comportou na adaptação,
com grande acerto, na direção, bastante criativa e “ágil”,
feita de forma a que os espectadores se sintam "hipnotizados", pela história,
pelos personagens e todos os elementos de criação artística,
desde quando as cortinas se abrem. As canções, todas compostas por ele, letras
e melodias, são lindas e “grudam” na nossa
memória afetiva. Sobre o processo por que passou “O PEQUENO PRÍNCIPE”,
até chegar ao palco, PLINIO, em conversa comigo, por telefone, revelou
que, quando decidiu montar o espetáculo, lançou chamadas para audições,
pelas redes sociais, e procurou o competente produtor de elenco ANDRÉ
RUFINO, para que este encontrasse atores e atrizes interessados em fazer parte do projeto.
Foram duas chamadas, às quais atenderam 83 pessoas, que passaram
por três fases, até chegar a 14, menos o ator MARKO ORTIZ, que foi convidado. As audições ocorreram de junho a
agosto deste ano; os ensaios, que duraram quarenta dias,
foram feitos em setembro e outubro. Quando se propõe a escrever um musical
para o TEATRO, PLINIO começa pelas canções e me
confidenciou que, em uma semana, estava com todas as canções, que são
muitas, já compostas. Acho que deve ser muito aplaudida a sua iniciativa de
trabalhar com um grupo bem diversificado e pensando no fator inclusão social.
Dessa forma, chegou a um elenco de extremíssima qualidade, no qual
brilham, lado a lado, artistas brancos e negros. Aliás, é digna do meu
maior aplauso a ideia de os dois meninos que interpretam o PEQUENO PRÍNCIPE
serem negros. MURILO, de 12 anos, foi selecionado numa
agência de atores mirins, já tendo alguma experiência, pouca, participando
de comerciais para a TV. JOÃO, de 10, foi descoberto num projeto
social, no Complexo da Maré, Rio de Janeiro,
visitado por PLINIO e algumas pessoas de sua equipe de trabalho. Lá, JOÃO
faz parte do coral infantil do “Instituto Sabendo Mais”.
Alguém chamou a atenção do diretor para o pequeno e PLINIO lhe
pediu que se inscrevesse para as audições, com o que o garotinho
concordou, ainda que sob muitas dúvidas, uma vez que nunca pisara, antes, um
palco, como ator. Ambos são de um talento indescritível, parecendo
talhados para atuar em musicais, pois dominam – é claro que, pela pouca idade, ainda têm
muito a aprender e desenvolver – as três exigências para esse tipo de
trabalho: atuar, cantar e dançar. Além disso, ambos são
lindos, do ponto de vista estético, e, ao ser apresentado a eles, percebi que eram duas “pessoinhas” humildes, diante dos meus escancarados
e sinceros elogios, e muito “doces e ingênuas; duas crianças puras”.
Deve ter
sido muito difícil a escolha final do elenco, porém tenho a certeza de
que ela foi muito bem conduzida, e o produto final é merecedor dos nossos mais
calorosos aplausos. Como tive a oportunidade de assistir ao espetáculo
duas vezes, pude conhecer o trabalho de quase todos os atores. Na
primeira, vi o PEQUENO PRÍCIPE do MURILO; na segunda, o do JOÃO.
Ambos excelentes! MARCKO ORTIZ, que vive da música, em São
Paulo, é o titular do papel de Aviador. Um ótimo ator
e canta como ninguém. Belo timbre de voz, afinação perfeita e “canta
com a alma”. Vi o papel da Rosa ser interpretado por ANATASHA
MECKENNA e JÉSSICA SANTOS, e gostei das duas, igualmente.
Infelizmente, não consegui ver a atuação de ISABELE BARBIERI, como a Raposa,
pois, nas duas vezes, ele foi muito bem interpretado, diga-se de passagem, por SOPHIE
FRIED. Que excelente atuação a desta atriz! Fiquei apaixonado
pelo trabalho de corpo do ator DANIEL MARIVAN, na pele da Serpente.
Acredito que o rapaz seja bailarino ou que tenha sido submetido a um profundo
trabalho de expressão corporal, para chegar àquele rendimento, de imensa
excelência. Não tive a oportunidade de ver ANA FAJN, sua alternante, no mesmo papel. ARTHUR
BOAVENTURA, como o Negociante, e AMILTON MEDEIROS, no
papel do Mago, também são presenças muito marcantes, nesta montagem.
RODRIGO PINHEIRO, na primeira vez, e AMILTON MEDEIROS, na segunda,
se destacam como o Rei Presidente. E, finalmente, mas não menos
importante, destaco o magnífico trabalho de CAMI BOER, a única,
do elenco, que eu já havia visto atuando, e já gostava de seu trabalho.
Não consegui, infelizmente, ver como se comporta, em cena, KARINE VON BRANDEMBURG,
como a “Influencer”, mas fiquei com a impressão de que o papel
teria sido escrito, especialmente, para CAMI, embora não tenha
acontecido isso. A atriz, de grande potencial cômico, explora, muito
bem, o perfil vaidoso e caricatural da personagem, a qual considero um “achado”
do adaptador do texto. Segundo este, “A ‘Influencer’
é uma versão atual do contexto das mídias sociais do século XXI. Com seu
celular sempre na mão, vive fazendo ‘selfies’, considera o PRINCIPEZINHO seu
admirador e o convida para ser seu seguidor, nas redes sociais universais.
Afinal, ela é a influenciadora com o maior número de seguidores das galáxias.”.
A entrada dessa personagem, na rica galeria dos originais,
é das melhores e oportunas “licenças poéticas” que já vi num
palco. Agrega valores positivos à montagem a atuação do Corpo de
Baile, formado por GABRIELLE VERÍSSIMO, GEOVANA DO VALE, JULIA RIOS, JOICE
OLIVEIRA e JOANA OLIVEIRA.
Há uma cenografia simples, bonita, com poucos elementos
cênicos e que funciona muito bem, tanto do ponto de vista de seu peso, na
história, como de sua confecção. Foi criada por PLINIO OLIVEIRA e “incrementada”
por UIRÁ CLEMENTE, que, também, executou o trabalho de cenotécnico.
Apenas um aviãozinho quebrado, ao fundo esquerdo, no chão do palco; um círculo,
não muito grande ao fundo, no centro e na parte de cima do palco, representando
o asteroide de onde veio o PEQUENO PRÍNCIPE e que serve de superfície
para umas excelentes projeções; além disso, apenas uma mesa com uma cadeira, um poço e uma pedra,
que entram em duas cenas.
Os figurinos primam pela beleza, bom gosto, funcionalidade
e detalhes na sua confecção, outra obra de arte assinada por PLINIO.
O desenho de luz, da mesma forma idealizado por PLINIO e
que contou com a colaboração de MARCELO ANDRADE, iluminador,
de grande competência, do Teatro das Artes, e, também, responsável
pela operação da luz, envolve, como um terno abraço, todo o ambiente
cênico e colabora para deixar em evidência tudo o que merece destaque no
palco.
Um detalhe que me chamou muito a atenção foi a ótima qualidade de som
e, também, como, nas duas sessões em que estive presente, funciona a fusão do
acompanhamento, em “playback”, com a utilização, ao vivo, do piano,
tocado por PLINIO OLIVEIRA, e do violino de DUDU VIANNA,
um talentoso jovem, de 14 anos, que só se apresentou na segunda
oportunidade que tive de ver a peça, e toca sem partitura.
Muitos aplausos para o perfeito trabalho de coreografia, a cargo
de PATRICIA KMETEUK, e para ANDRÉ RUFINO, tanto como produtor
de elenco quanto à frente da assistência de produção. O TEATRO é
a “arte do coletivo”, que ninguém consegue executar, sem várias
mãos “mexendo o caldeirão”.
FICHA TÉCNICA:
Baseado no livro “O Pequeno
Príncipe”, de Antoine Saint-Exupéry
Texto e Canções: Plinio Oliveira
Direção: Plinio Oliveira
Direção Musical e Arranjos: Plinio
Oliveira
Elenco: Aviador: Marko Ortiz;
Pequeno
Príncipe: João Carlos Souza e Murilo Lima Rosa; Rosa: Anatasha
Meckenna e Jessica Santos; Raposa: Sophia Fried e Isabele
Barbieri; Serpente: Daniel Marivan e Ana
Fajn; Negociante: Arthur
Boaventura; Mago: Amilton Medeiros;
Rei
Presidente: Andrei Ferreira e Rodrigo Pinheiro; “Influencer”: Cami Boer e Karine
Von Brandemburg; Violinista: Dudu Vianna; e Pianista: Plinio Oliveira
Corpo de Baile: Gabrielle
Veríssimo, Geovana do Vale, Julia Rios, Joice Oliveira e Joana Oliveira
Cenografia: Plinio Oliveira e Uirá
Clemente
Cenotécnico: Uirá Clemente
Figurinos: Plinio Oliveira
Desenho de Áudio e Iluminação: Plinio
Oliveira
Iluminação: Marcelo Andrade
Coreografias: Patricia Kmeteuk
Produtor de Elenco: André Rufino
Assistente de Produção: André Rufino e Beth Campos
Operação de Áudio: Ryan Einstein
Operação de Luz: Marcelo Andrade
Assessoria de Imprensa: Sheila Gomes
Fotos: Dalton Valério
Produção: Plinio Oliveira
SERVIÇO:
Temporada: De 12 de novembro a 20 de
dezembro de 2022.
Local: Teatro das Artes.
Endereço: Rua Marquês de São Vicente,
nº 52, Shopping da Gávea, 2º piso – Gávea – Rio de Janeiro.
Telefone: (21)2540-6004.
Dias e Horários: Sábados e domingos,
sempre às 16h.
Valor dos Ingressos: R$70,00
(inteira) e R$35,00 (meia entrada).
Venda “on-line”: https://divertix.com.br/teatro/o-pequeno-principe
Duração: 60 minutos.
Classificação Etária: Livre.
Gênero: Musical Infantil.
“O PEQUENO
PRÍNCIPE” é uma experiência inesquecível, que dura, cronologicamente,
apenas 60 minutos, mas fica guardada, eternamente, nas mentes e corações
de todos os que têm o privilégio de assistir à sua montagem.
Escolhi,
para encerrar esta crítica, que deve ter passado, aos que me leem, toda
a minha emoção, ao escrevê-la, um trecho, que extraí do “release”
da peça, uma reprodução de palavras de PLINIO OLIVEIRA, o
responsável maior por eu ter demorado três dias, para dar forma gráfica
aos meus sentimentos: “No livro original, EXUPÉRY traz a conhecida
frase da Raposa: “Você é eternamente responsável pelo que
cativa”. Mas, na minha montagem, não semeio, na mente das
crianças e dos adultos, esse conceito de que amor é obrigação. Amor não tem
obrigações. O amor tem o prazer de cuidar. No musical, o PEQUENO PRÍNCIPE
retorna para a sua Rosa, não porque se sente responsável por ela, mas porque a
ama. Não é por medo de falhar em sua obrigação; é pelo prazer de querer bem”. Que
coisa linda!
Deixemos, pois, despertar o PEQUENO
PRÍNCIPE que sei estar adormecido dentro de cada um de nós!
FOTOS: DALTON VALÉRIO (Oficiais),
GILBERTO BARTHOLO
e
BETH CAMPOS.
GALERIA PARTICULAR (FOTOS: BETH CAMPOS)
Com Plinio Oliveira e João Carlos Souza.
Com Murilo Lima Rosa.
Com Daniel Marivan.
Com Dudu Vianna.
VAMOS AO TEATRO,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS
DE ESPETÁCULO
DO BRASIL,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
A ARTE EDUCA E
CONSTRÓI, SEMPRE!!!
RESISTAMOS, SEMPRE
MAIS!!!
COMPARTILHEM ESTE
TEXTO,
PARA QUE, JUNTOS,
POSSAMOS DIVULGAR
O QUE HÁ DE MELHOR NO
TEATRO BRASILEIRO!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário