AGOSTO
(UM
ATO CORAJOSO
DE DUAS PRODUTORAS.
ou
GUIDA VIANNA MERECIA
ESTE
PRESENTE,
E NÓS MERECEMOS
GUIDA VIANNA.)
Há
espetáculos teatrais, cujas notícias de futuras montagens, quando vazam, na
imprensa ou dentro do próprio meio, geram, de cara, uma enorme expectativa, nem
sempre, às vezes, alcançada, o que não é
o caso da peça em tela: “AGOSTO” (“AUGUST:
OSAGE COUNTY”), texto premiado,
com o Tony e o Pulitzer, de TRACY LETTS,
dramaturgo norte-americano, de 52 anos, com excelente tradução de GUILHERME SIMAN, em cartaz no OI
Futuro Flamengo, sob a direção e
adaptação de ANDRÉ PAES LEME, até o dia
17 de setembro próximo (2017) (Ver
SERVIÇO.).
Ainda
que, na verdade, com 42 anos de
ótimos serviços prestados ao TEATRO
BRASILEIRO, esta montagem, inédita, no Brasil,
foi pensada para homenagear, ainda em tempo, os 40 anos de TEATRO de uma das nossas grandes damas dos palcos, GUIDA VIANNA, uma das protagonistas da
peça, ao lado de LETÍCIA ISNARD.
Em
sua longeva carreira artística, GUIDA
teve a oportunidade de se notabilizar mais em papéis cômicos, entretanto, em “AGOSTO”, apesar da presença do humor
cáustico e ferino, que faz parte da personalidade de VIOLET, a atriz brilha num papel dramático, à altura de seu imenso
talento.
A
história, que já foi adaptada para o cinema, em 2103, e que chegou ao Brasil,
em 2014, sob o título de “Álbum de Família” (não confundir com a
peça homônima de Nelson Rodrigues,
embora ambas as obras guardem algumas semelhanças entre si), gira em torno de
conflitos familiares e, em princípio, parece não revelar muita novidade, por
ser um tema tão explorado, contudo, sob a ótica de LETTS, a temática ganha um relevo especial.
Toda
a ação se passa em 2007, durante o mês
de agosto. A sinopse da peça pode ser resumida em poucas palavras, embora seu
conteúdo seja desenvolvido em 120
minutos, que passam sem que a plateia o perceba. O tempo psicológico vence o cronológico.
SINOPSE:
A peça mostra uma família disfuncional, que, depois que o
pai, BEVERLY WESTON, vivido, em
rápida aparição, por ISAAC BERNAT,
desaparece de casa, se reúne, em um encontro de acerto de contas, entre a mãe, VIOLET WESTON (GUIDA VIANNA), que se
trata de um câncer, na boca, e as três irmãs, BARBARA FORDHAN (LETÍCIA ISNARD), IVY WESTON (MARIANNA MAC NIVEN) e KAREN WESTON (CLAUDIA VENTURA), as quais escondem pequenos e amargos
segredos, inclusive de seus maridos e pretendentes.
Fazem parte da família, e
também estão presentes nessa “reunião”, MATTIE
FAE AIKEN (ELIANE COSTA), irmã de VIOLET,
e seu marido, CHARLIE AIKEN (CLAUDIO
MENDES), além de BILL FORDHAM (ISAAC
BERNAT), marido de BARBARA, e CHARLIE JÚNIOR (GUILHERME SIMAN), filho
do casal MATTIE FAE / CHARIE.
Também estão na trama JEAN FORDHAM (LORENA COMPARATO), uma
adolescente, filha do casal BÁRBARA / BILL,
STEVE HEIDEBRECHT (ALEXANDRE DANTAS),
noivo de KAREN, e JOHANNA MONEVATA (JULIA SCHAEFFER), uma
empregada, índia, contratada pelo patriarca, antes de desaparecer, para cuidar
da casa e, especialmente, da mulher, doente.
Em meio a acusações e
cobranças, as discussões vão num crescendo, até que atingem um clímax surpreendente.
TRACY LETTS já
fez grande sucesso, no Brasil,
recentemente, com um texto muito
forte, violento, “Killer Joe”, “para quem tem estômago resistente”.
Gostei imensamente desse espetáculo, o que gerou, em mim, uma grande expectativa
por este “AGOSTO”, a qual foi, em
muito, superada, pela brilhante técnica, utilizada pelo autor, para costurar os dramas familiares e trabalhar as fraquezas
humanas que os seus personagens contêm. Os diálogos
são extremamente impactantes, dilacerantes, cruéis, por vezes, e, às vezes,
entrecruzados. Acrescentem-se à motivação da minha expectativa, o elenco escalado, o nome do diretor e as assinaturas de MARIA SIMAN (PRIMEIRA PÁGINA PRODUÇÕES) e ANDREA
ALVES (SARAU AGÊNCIA DE CULTURA BRASILEIRA), na produção, visto que tais presenças já são garantia de sucesso.
Foi muito feliz a ideia de convidar ANDRÉ PAES LEME para a direção
do espetáculo. ANDRÉ optou por “suavizar
o contexto norte-americano”, como ele mesmo diz, o que me pareceu um
grande acerto. O espaço geográfico em que acontecem os fatos pode, e deve, ser
lido como qualquer outro, já que é possível mudar o espaço, mas não mudam as
pessoas.
Hábil, em seus trabalhos, um nome de destaque entre os
diretores brasileiros, ANDRÉ soube
colocar em cena, no pequeno palco do OI
Futuro Flamengo, muitos atores (onze),
harmoniosamente distribuídos, utilizando precisas marcações e explorando uma “múltipla
espacialidade”, que nada mais é que
a divisão do palco em cômodos, sem paredes, utilizando o mínimo de material
cênico e apelando, à farta, para a cumplicidade do público, no enxergar os
diferentes espaços cênicos.
Contando com o talento do
material humano de que dispunha, ANDRÉ explorou, ao extremo, toda a
complexidade das relações familiares, tornando transparente a imensa
dificuldade que as pessoas sentem em se relacionar com seus pares, consanguíneos
ou próximos a isso, revelando suas fraquezas, maldades, interesses pessoais,
egoísmos... O texto propõe quão imprevisível é o comportamento do ser
humano, até onde ele pode chegar, na defesa de suas “verdades” e interesses, e
isso é muito bem trabalhado pela direção.
Algumas cenas ficam na nossa
retina, com especial destaque para a do jantar, já após o funeral do patriarca,
a melhor de toda a peça, na minha visão. Um jantar diante de um
porta-retratos com a foto do morto, que, depois apurado, se suicidara,
como única forma de se livrar de uma família que não existia na prática. Uma
excelente ideia do diretor essa cena!!!
Segundo PAES LEME, “A
ação passeia por todos os cômodos e a proposta do autor é que o espectador
possa ver simultaneamente todos os ambientes. Na nossa concepção, as cenas
são sobrepostas: a personagem que está num determinado ambiente está,
exatamente, ao lado de outra, que ocupa outra área da casa. Gradativamente, as
diferentes cenas vão convivendo no palco”. Acho isso genial!!!
Antes de passar à
análise do trabalho do magnífico elenco,
faz-se necessário enaltecer a coragem, a ousadia de duas das mais competentes
representantes dos produtores de TEATRO,
no Brasil: MARIA SIMAN e ANDREA ALVES.
Em tempos tão difíceis, quando, por imposição de uma grave crise econômica, que
o país atravessa, além de outras, os monólogos abundam ou vemos reestreias de
espetáculos com poucos atores no elenco,
essas duas bravas mulheres produzem um espetáculo inédito, com onze atores em cena, todos de um nível
profissional inquestionável, com grande experiência no ofício, capitaneados por
uma das damas nosso TEATRO, GUIDA VIANNA, que, há muito, merecia
uma homenagem, como uma peça para comemorar quatro décadas de palco.
Maria Siman e Andrea Alves.
Na pele de VIOLET, GUIDA VIANNA,
que merece receber indicações a prêmios de melhor atriz, após três anos ausente
do TEATRO, retorna aos palcos em
grande estilo, numa personagem que exige muito da atriz que a representa e que
encontrou, em GUIDA, o “cavalo”
perfeito. A atriz, com total entrega, encarna uma mulher que “vive
numa situação limite, literal e metaforicamente falando”, como diz a
própria GUIDA, uma vez que sabe que
não terá muito tempo de vida, por ser portadora de um câncer de boca, e, do
ponto de vista metafórico, “porque sua família está se desmantelando: o
marido sumiu, as filhas só esperam o funeral, para partir, e a ela só restará
permanecer sozinha, aos cuidados de uma empregada, que ela não conhece”.
VIOLET, não se sabe se por
conta da doença ou se já acontecia antes, é viciada em remédios. Também,
talvez, ancorada na doença, que, certamente abreviará sua vida, não se importa
com o que fala, se o que diz incomoda ou ofende terceiros. O câncer, localizado
logo na boca, pode ser uma simbologia de algo que a faça parar de falar o que não
deve ou de quem não deve.
A personagem é extremamente fria, pragmática, profundamente preconceituosa
(a empregada índia que o diga), sagaz e vive um conflito perene com a filha BARBARA (LETÍCIA ISNARD), o que é
responsável por discussões acaloradas, violentas, entre as duas; cenas antológicas.
VIOLET não perdoa BARBARA, por ela, morando em outra
cidade, não ter procurado a mãe, ao saber de sua doença, mas não ter pensado
duas vezes em visitar a família, quando teve notícia do desaparecimento do pai. As
duas se batem insistentemente, em função de suas personalidades fortes, o que
as faz bastante parecidas no trato com os problemas familiares. Ambas guardam
muitas mágoas mútuas.
VIOLET e BEVERLY WESTON tiveram
três filhas, todas na casa dos 40 anos.
Assim como GUIDA, com sua VIOLET, LETÍCIA ISNARD também brilha, como BARBARA. A personagem passa por um momento de profunda
desestabilização emocional, à procura de um rumo, muito por conta de conflitos
com o marido e a filha adolescente. Visivelmente insatisfeita com a vida que
está levando, BARBARA parece buscar
culpados por essa situação e não encontra tempo para refletir a sua
participação nessa infelicidade. Havia anos que não ia visitar os pais.
Os personagens coadjuvantes
são todos importantíssimos e riquíssimos em conteúdo, por menores que possam, a
princípio, parecer suas participações. Todos os outros do elenco, sem exceção, compuseram seus personagens com o melhor de
suas possibilidades profissionais, de modo a gerar um dos melhores espetáculos a que tive a oportunidade de assistir, até
agora, no ano em curso, no Rio de
Janeiro.
O elenco.
ISAAC BERNAT é um gigante, em
cena. Ele vive dois personagens: BEVERLY WESTON, “um artista que só realizou uma
grande obra”, como o próprio ator o define. BEVERLY fora um professor universitário de razoável valor,
conseguiu um relativo sucesso, ainda que meteórico, como poeta, tendo
abandonado essa atividade fazia anos. O outro é BILL, o marido pacífico de BARBARA,
“um
homem atormentado pelo amor que sente pela mulher e a impossibilidade de
continuar com ela”. Na verdade, o “casal” já não coabita a mesma casa e
está em fase de divórcio. O casamento só existe, aparentemente, para a família,
que não sabe dos seus bastidores. Em ambos os personagens, ISAAC só faz ratificar a sua marca de grande ator.
ELIANE COSTA, que vive MATHIE FAE, é uma daquelas atrizes que,
ao encarnar uma personagem coadjuvante, é capaz de roubar a cena, pondo-se em
destaque, sob os focos de luz, como tem a oportunidade de fazer neste espetáculo.
MATHIE FAE é uma mulher “potente,
bem-humorada, libidinosa, mas que exerce seu temperamento autoritário com o
marido e o filho”, como explica a atriz. A personagem “não tem papas na
língua”, utiliza, por vezes, um vocabulário chulo e é responsável por cenas de
profundo humor, sempre crítico.
CLAUDIA VENTURA, uma das atrizes mais
versáteis que conheço, dá vida a KAREN,
uma das três filhas. Ela é uma “mulher romântica, com um passado sombrio,
que passa por cima da ética, em busca da felicidade”, nas palavras da
intérprete. Vai ao encontro familiar, acompanhada de STEVE (ALEXANDRE DANTAS), seu noivo, a quem ela considera “um homem
perfeito”, mas que se revela “um homem com fraco por mulheres mais novas,
que se aproveita da baixa autoestima da companheira” e tem um
comportamento deplorável, na tentativa de seduzir a sobrinha da noiva, ainda
adolescente.
Por terem feito tantos trabalhos juntos, além do fato de serem casados,
na vida real, CLAUDIA e ALEXANDRE desenvolvem uma química
própria, que faz com que seus personagens cresçam, em cena, e deixem suas
marcas nas peças de que participam, mesmo quando não as protagonizam.
Excelente é o trabalho de CLAUDIO
MENDES (CHARLIE), “um agregado da família, que consegue, por
sua situação, distanciamento para interpretar os problemas de relação que
testemunha”. O personagem vive um casamento um tanto aparente, com MATHIE FAE, e, visivelmente, mostra-se
desinteressado nos conflitos familiares próximos a ele e parece viver num mundo
à parte, inclusive meio distanciado, também, do filho, CHARLIE JÚNIOR (GUILHERME SIMAN), filho único, meio atormentado, oprimido e humilhado,
principalmente pela mãe, um homem de
mais de trinta anos, porém frágil em suas decisões. O personagem é muito bem
interpretado por GUILHERME.
Voltando ao personagem de CLAUDIO,
o ator quebra o tom cerimonial do jantar, quando é obrigado a fazer uma oração.
Com bastante habilidade, o autor do texto encaixa a cena, que arranca gargalhadas do público, para que este
possa respirar um pouco e relaxar.
Outra personagem coadjuvante que se destaca em algumas cenas é a terceira
filha, IVY (MARIANNA MAC NIVEN), a única
que permanece morando na mesma cidade dos pais, entretanto, tendo atingido um
limite de tolerância, também está na iminência de morar em outra cidade, não
perdendo, porém, a oportunidade de, também, fazer o seu acerto de contas,
expulsar os demônios que a atormentam. Ela se deixa envolver, afetivamente, com
o primo, CHARLIE JÚNIOR, a despeito
de ser mais velha que ele, escondendo da família o fato. A atriz demonstra
muita segurança no papel, principalmente na luta que trava contra a família,
para fazer valer seu direito à felicidade. Ótima atuação!
LORENA COMPARATO faz, com
bastante acerto, a adolescente e petulante JEAN,
filha do casal BARBARA / BILL, muito
precisa nas suas intervenções, dando um toque de juventude rebelde ao mofo que vai
se apoderando, cada vez mais, daquele ambiente, aliado ao marasmo em que vive mergulhada aquela casa.
Uma marcante presença no espetáculo é atribuída à personagem JOHANNA MONEVATA, uma índia, vivida por
JULIA SCHAEFFER, cujo comportamento
pacífico, submissa e dedicada estabelece uma oposição entre a paz que emana com
a belicosidade daquela família doente.
O trágico, a opressão, o ódio, a desunião e o patético rondam cada um dos personagens, mas deixa brechas para uma válvula
de escape, que os livre de uma explosão catastrófica irreversível.
Quanto aos elementos técnicos
que envolvem o projeto, o cenário, de
CARLOS ALBERTO NUNES merece alguns
comentários especiais, em função da já citada “múltipla espacialidade”. Vários tapetes espalhados pelo chão podem
sugerir os muitos espaços da casa.
Há um tom caótico, de cadeias empilhadas num dos cantos, ao fundo do
palco, as quais vão sendo retiradas e dispostas em cena, com o desenrolar da
peça (para o jantar, por exemplo), simbolizando, talvez, a tentativa de resolução
dos problemas, por meio de uma desconstrução do caos, de uma certa ordenação
dos objetos, aliás, raros em cena, cabendo, à plateia, o direito de imaginar o
que bem desejar.
Curioso é o fato de as janelas da casa serem revestidas por uma película,
como se usa nos automóveis, com dupla função: impedir, ou suavizar, a entrada
de raios solares e não permitir que o que se passa dentro de casa seja observado
por quem está do lado de fora. A família se esconde, como num “bunker”. Nunca se
sabe se é dia ou noite; sabe-se, apenas, que o tempo vai passando... ...e
levando, consigo, as vidas daquelas pessoas.
Gostei bastante da iluminação,
de RENATO MACHADO, que procura limitar
os espaços relativos a cada cômodo daquela casa e ajuda a criar a atmosfera
exigida pelo texto. Faço, apenas,
uma restrição, embora tenha compreendido a intenção do profissional, que diz
respeito a alguns momentos em que potentes refletores são acesos, do fundo do
palco, em direção à plateia, o que incomoda bastante o espectador, ainda que, a
meu juízo, seja essa a intenção.
PATRÍCIA MUNIZ assina um figurino pertinente, simples e que
atende, perfeitamente, aos propósitos da montagem.
Como em vários espetáculos, para os quais contribui com seu talento, a trilha sonora, de RICCO VIANNA agrega valores à peça,
graças às distorções por ele criadas, em total consonância com o clima pesado,
tenso, inóspito da peça.
FICHA TÉCNICA:
Texto:
Tracy Letts
Tradução:
Guilherme Siman
Direção
e Adaptação: André Paes Leme
Diretor
Assistente: Anderson Aragón
Direção
de Produção: Andrea Alves e Maria Siman
Idealização
e Coordenação Geral: Maria Siman
Elenco:
Guida Vianna (Violet Weston), Letícia Isnard (Barbara Fordhan), Alexandre
Dantas (Steve Heidebrecht), Claudia Ventura (Karen Weston), Claudio Mendes
(Charlie Aiken), Eliane Costa (Mattie Fae Aiken), Guilherme Siman (Charlie
Júnior), Isaac Bernat (Beverly Weston / Bill Fordham), Julia Schaeffer (Johnna
Monevata), Lorena Comparato (Jean Fordham) e Marianna Mac Niven (Ivy Weston).
Cenografia:
Carlos Alberto Nunes
Figurino:
Patrícia Muniz
Iluminação:
Renato Machado
Música:
Ricco Viana
Assessoria
de Imprensa: Ney Motta
Fotografia:
Silvana Marques
Patrocínio:
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Oi
Co-patrocínio:
Multiterminais
Co-realização:
Oi Futuro
Realização:
Primeira Página Produções, Sarau Agência de Cultura Brasileira, Ministério da
Cultura
SERVIÇO:
Temporada:
De 3 de agosto a 17 de setembro (2017).
Local:
OI Futuro Flamengo.
Endereço:
Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo – Rio de Janeiro.
Dias
e Horários: De 5ª feira a domingo, sempre às 20h.
Horário
de Funcionamento da Bilheteria: De 3ª feira a domingo, das 14h às 20h.
Vendas
“on-line”: ticketplanet.com.br
Informações
pelo telefone (21) 3131-3060.
Valor
dos Ingressos; R$30,00 (inteira); R$15,00 (meia entrada).
Lotação:
63 lugares.
Classificação
Etária: 16 anos.
Duração:
120 minutos.
Gênero:
Drama.
Não se pode abrir mão de assistir,
mais de uma vez, a “AGOSTO”. E se preparem para uma surpresa, no final da
peça, que pode, até, não existir, para os que prestarem bastante atenção a
determinados detalhes, no decorrer da trama.
“AGOSTO” é um espetáculo IMPERDÍVEL!!!
O espetáculo está na última semana e os ingressos se esgotam com muita rapidez, já que o teatro comporta poucos espectadores, porém a peça já está com uma segunda temporada, programada para outro teatro, porém não tenho, ainda, a autorização para a devida divulgação.
(FOTOS:
SILVANA MARQUES.)
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