segunda-feira, 11 de setembro de 2017


AGOSTO

 

(UM ATO CORAJOSO 
DE DUAS PRODUTORAS.

ou

GUIDA VIANNA MERECIA
ESTE PRESENTE,
E NÓS MERECEMOS
GUIDA VIANNA.)

 

 
 
 
 
 


            Há espetáculos teatrais, cujas notícias de futuras montagens, quando vazam, na imprensa ou dentro do próprio meio, geram, de cara, uma enorme expectativa, nem sempre, às vezes, alcançada, o que não é o caso da peça em tela: “AGOSTO” (“AUGUST: OSAGE COUNTY”), texto premiado, com o Tony e o Pulitzer, de TRACY LETTS, dramaturgo norte-americano, de 52 anos, com excelente tradução de GUILHERME SIMAN, em cartaz no OI Futuro Flamengo, sob a direção e adaptação de ANDRÉ PAES LEME, até o dia 17 de setembro próximo (2017) (Ver SERVIÇO.).

            Ainda que, na verdade, com 42 anos de ótimos serviços prestados ao TEATRO BRASILEIRO, esta montagem, inédita, no Brasil, foi pensada para homenagear, ainda em tempo, os 40 anos de TEATRO de uma das nossas grandes damas dos palcos, GUIDA VIANNA, uma das protagonistas da peça, ao lado de LETÍCIA ISNARD.
 
 
 
 
 
 
 
 

            Em sua longeva carreira artística, GUIDA teve a oportunidade de se notabilizar mais em papéis cômicos, entretanto, em “AGOSTO”, apesar da presença do humor cáustico e ferino, que faz parte da personalidade de VIOLET, a atriz brilha num papel dramático, à altura de seu imenso talento.

            A história, que já foi adaptada para o cinema, em 2103, e que chegou ao Brasil, em 2014, sob o título de “Álbum de Família” (não confundir com a peça homônima de Nelson Rodrigues, embora ambas as obras guardem algumas semelhanças entre si), gira em torno de conflitos familiares e, em princípio, parece não revelar muita novidade, por ser um tema tão explorado, contudo, sob a ótica de LETTS, a temática ganha um relevo especial.

            Toda a ação se passa em 2007, durante o mês de agosto. A sinopse da peça pode ser resumida em poucas palavras, embora seu conteúdo seja desenvolvido em 120 minutos, que passam sem que a plateia o perceba. O tempo psicológico vence o cronológico.



 



 
SINOPSE:
 
 
 
 
A peça mostra uma família disfuncional, que, depois que o pai, BEVERLY WESTON, vivido, em rápida aparição, por ISAAC BERNAT, desaparece de casa, se reúne, em um encontro de acerto de contas, entre a mãe, VIOLET WESTON (GUIDA VIANNA), que se trata de um câncer, na boca, e as três irmãs, BARBARA FORDHAN (LETÍCIA ISNARD), IVY WESTON (MARIANNA MAC NIVEN) e KAREN WESTON (CLAUDIA VENTURA), as quais escondem pequenos e amargos segredos, inclusive de seus maridos e pretendentes.
 
Fazem parte da família, e também estão presentes nessa “reunião”, MATTIE FAE AIKEN (ELIANE COSTA), irmã de VIOLET, e seu marido, CHARLIE AIKEN (CLAUDIO MENDES), além de BILL FORDHAM (ISAAC BERNAT), marido de BARBARA, e CHARLIE JÚNIOR (GUILHERME SIMAN), filho do casal MATTIE FAE / CHARIE.
 
Também estão na trama JEAN FORDHAM (LORENA COMPARATO), uma adolescente, filha do casal BÁRBARA / BILL, STEVE HEIDEBRECHT (ALEXANDRE DANTAS), noivo de KAREN, e JOHANNA MONEVATA (JULIA SCHAEFFER), uma empregada, índia, contratada pelo patriarca, antes de desaparecer, para cuidar da casa e, especialmente, da mulher, doente.
 
Em meio a acusações e cobranças, as discussões vão num crescendo, até que atingem um clímax surpreendente.
  

 
 
 


            TRACY LETTS já fez grande sucesso, no Brasil, recentemente, com um texto muito forte, violento, “Killer Joe”, “para quem tem estômago resistente”. Gostei imensamente desse espetáculo, o que gerou, em mim, uma grande expectativa por este “AGOSTO”, a qual foi, em muito, superada, pela brilhante técnica, utilizada pelo autor, para costurar os dramas familiares e trabalhar as fraquezas humanas que os seus personagens contêm. Os diálogos são extremamente impactantes, dilacerantes, cruéis, por vezes, e, às vezes, entrecruzados. Acrescentem-se à motivação da minha expectativa, o elenco escalado, o nome do diretor e as assinaturas de MARIA SIMAN (PRIMEIRA PÁGINA PRODUÇÕES) e ANDREA ALVES (SARAU AGÊNCIA DE CULTURA BRASILEIRA), na produção, visto que tais presenças já são garantia de sucesso.

            Foi muito feliz a ideia de convidar ANDRÉ PAES LEME para a direção do espetáculo. ANDRÉ optou por “suavizar o contexto norte-americano”, como ele mesmo diz, o que me pareceu um grande acerto. O espaço geográfico em que acontecem os fatos pode, e deve, ser lido como qualquer outro, já que é possível mudar o espaço, mas não mudam as pessoas.

            Hábil, em seus trabalhos, um nome de destaque entre os diretores brasileiros, ANDRÉ soube colocar em cena, no pequeno palco do OI Futuro Flamengo, muitos atores (onze), harmoniosamente distribuídos, utilizando precisas marcações e explorando uma “múltipla espacialidade”, que nada mais é que a divisão do palco em cômodos, sem paredes, utilizando o mínimo de material cênico e apelando, à farta, para a cumplicidade do público, no enxergar os diferentes espaços cênicos.
 
 
 

Contando com o talento do material humano de que dispunha, ANDRÉ explorou, ao extremo, toda a complexidade das relações familiares, tornando transparente a imensa dificuldade que as pessoas sentem em se relacionar com seus pares, consanguíneos ou próximos a isso, revelando suas fraquezas, maldades, interesses pessoais, egoísmos... O texto propõe quão imprevisível é o comportamento do ser humano, até onde ele pode chegar, na defesa de suas “verdades” e interesses, e isso é muito bem trabalhado pela direção.

Algumas cenas ficam na nossa retina, com especial destaque para a do jantar, já após o funeral do patriarca, a melhor de toda a peça, na minha visão. Um jantar diante de um porta-retratos com a foto do morto, que, depois apurado, se suicidara, como única forma de se livrar de uma família que não existia na prática. Uma excelente ideia do diretor essa cena!!!
 
 
 
 
 
 
 

Segundo PAES LEME, “A ação passeia por todos os cômodos e a proposta do autor é que o espectador possa ver simultaneamente todos os ambientes. Na nossa concepção, as cenas são sobrepostas: a personagem que está num determinado ambiente está, exatamente, ao lado de outra, que ocupa outra área da casa. Gradativamente, as diferentes cenas vão convivendo no palco”. Acho isso genial!!!  

Antes de passar à análise do trabalho do magnífico elenco, faz-se necessário enaltecer a coragem, a ousadia de duas das mais competentes representantes dos produtores de TEATRO, no Brasil: MARIA SIMAN e ANDREA ALVES. Em tempos tão difíceis, quando, por imposição de uma grave crise econômica, que o país atravessa, além de outras, os monólogos abundam ou vemos reestreias de espetáculos com poucos atores no elenco, essas duas bravas mulheres produzem um espetáculo inédito, com onze atores em cena, todos de um nível profissional inquestionável, com grande experiência no ofício, capitaneados por uma das damas nosso TEATRO, GUIDA VIANNA, que, há muito, merecia uma homenagem, como uma peça para comemorar quatro décadas de palco.
 
 
Maria Siman e Andrea Alves.
 

            Na pele de VIOLET, GUIDA VIANNA, que merece receber indicações a prêmios de melhor atriz, após três anos ausente do TEATRO, retorna aos palcos em grande estilo, numa personagem que exige muito da atriz que a representa e que encontrou, em GUIDA, o “cavalo” perfeito. A atriz, com total entrega, encarna uma mulher que “vive numa situação limite, literal e metaforicamente falando”, como diz a própria GUIDA, uma vez que sabe que não terá muito tempo de vida, por ser portadora de um câncer de boca, e, do ponto de vista metafórico, “porque sua família está se desmantelando: o marido sumiu, as filhas só esperam o funeral, para partir, e a ela só restará permanecer sozinha, aos cuidados de uma empregada, que ela não conhece”.

VIOLET, não se sabe se por conta da doença ou se já acontecia antes, é viciada em remédios. Também, talvez, ancorada na doença, que, certamente abreviará sua vida, não se importa com o que fala, se o que diz incomoda ou ofende terceiros. O câncer, localizado logo na boca, pode ser uma simbologia de algo que a faça parar de falar o que não deve ou de quem não deve.

A personagem é extremamente fria, pragmática, profundamente preconceituosa (a empregada índia que o diga), sagaz e vive um conflito perene com a filha BARBARA (LETÍCIA ISNARD), o que é responsável por discussões acaloradas, violentas, entre as duas; cenas antológicas. VIOLET não perdoa BARBARA, por ela, morando em outra cidade, não ter procurado a mãe, ao saber de sua doença, mas não ter pensado duas vezes em visitar a família, quando teve notícia do desaparecimento do pai. As duas se batem insistentemente, em função de suas personalidades fortes, o que as faz bastante parecidas no trato com os problemas familiares. Ambas guardam muitas mágoas mútuas.
 
 


VIOLET e BEVERLY WESTON tiveram três filhas, todas na casa dos 40 anos.
 
 
 

Assim como GUIDA, com sua VIOLET, LETÍCIA ISNARD também brilha, como BARBARA. A personagem passa por um momento de profunda desestabilização emocional, à procura de um rumo, muito por conta de conflitos com o marido e a filha adolescente. Visivelmente insatisfeita com a vida que está levando, BARBARA parece buscar culpados por essa situação e não encontra tempo para refletir a sua participação nessa infelicidade. Havia anos que não ia visitar os pais.
 
 
 



Os personagens coadjuvantes são todos importantíssimos e riquíssimos em conteúdo, por menores que possam, a princípio, parecer suas participações. Todos os outros do elenco, sem exceção, compuseram seus personagens com o melhor de suas possibilidades profissionais, de modo a gerar um dos melhores espetáculos a que tive a oportunidade de assistir, até agora, no ano em curso, no Rio de Janeiro.
 
 
O elenco.
 

ISAAC BERNAT é um gigante, em cena.  Ele vive dois personagens: BEVERLY WESTON, “um artista que só realizou uma grande obra”, como o próprio ator o define. BEVERLY fora um professor universitário de razoável valor, conseguiu um relativo sucesso, ainda que meteórico, como poeta, tendo abandonado essa atividade fazia anos. O outro é BILL, o marido pacífico de BARBARA, “um homem atormentado pelo amor que sente pela mulher e a impossibilidade de continuar com ela”. Na verdade, o “casal” já não coabita a mesma casa e está em fase de divórcio. O casamento só existe, aparentemente, para a família, que não sabe dos seus bastidores. Em ambos os personagens, ISAAC só faz ratificar a sua marca de grande ator. 
 
 


ELIANE COSTA, que vive MATHIE FAE, é uma daquelas atrizes que, ao encarnar uma personagem coadjuvante, é capaz de roubar a cena, pondo-se em destaque, sob os focos de luz, como tem a oportunidade de fazer neste espetáculo. MATHIE FAE é uma mulher “potente, bem-humorada, libidinosa, mas que exerce seu temperamento autoritário com o marido e o filho”, como explica a atriz. A personagem “não tem papas na língua”, utiliza, por vezes, um vocabulário chulo e é responsável por cenas de profundo humor, sempre crítico.
 
 
 

CLAUDIA VENTURA, uma das atrizes mais versáteis que conheço, dá vida a KAREN, uma das três filhas. Ela é uma “mulher romântica, com um passado sombrio, que passa por cima da ética, em busca da felicidade”, nas palavras da intérprete. Vai ao encontro familiar, acompanhada de STEVE (ALEXANDRE DANTAS), seu noivo, a quem ela considera “um homem perfeito”, mas que se revela “um homem com fraco por mulheres mais novas, que se aproveita da baixa autoestima da companheira” e tem um comportamento deplorável, na tentativa de seduzir a sobrinha da noiva, ainda adolescente.
 
 
 
 


Por terem feito tantos trabalhos juntos, além do fato de serem casados, na vida real, CLAUDIA e ALEXANDRE desenvolvem uma química própria, que faz com que seus personagens cresçam, em cena, e deixem suas marcas nas peças de que participam, mesmo quando não as protagonizam.

Excelente é o trabalho de CLAUDIO MENDES (CHARLIE), “um agregado da família, que consegue, por sua situação, distanciamento para interpretar os problemas de relação que testemunha”. O personagem vive um casamento um tanto aparente, com MATHIE FAE, e, visivelmente, mostra-se desinteressado nos conflitos familiares próximos a ele e parece viver num mundo à parte, inclusive meio distanciado, também, do filho, CHARLIE JÚNIOR (GUILHERME SIMAN), filho único, meio atormentado, oprimido e humilhado, principalmente pela mãe, um homem de mais de trinta anos, porém frágil em suas decisões. O personagem é muito bem interpretado por GUILHERME.
 
 
 





Voltando ao personagem de CLAUDIO, o ator quebra o tom cerimonial do jantar, quando é obrigado a fazer uma oração. Com bastante habilidade, o autor do texto encaixa a cena, que arranca gargalhadas do público, para que este possa respirar um pouco e relaxar.

Outra personagem coadjuvante que se destaca em algumas cenas é a terceira filha, IVY (MARIANNA MAC NIVEN), a única que permanece morando na mesma cidade dos pais, entretanto, tendo atingido um limite de tolerância, também está na iminência de morar em outra cidade, não perdendo, porém, a oportunidade de, também, fazer o seu acerto de contas, expulsar os demônios que a atormentam. Ela se deixa envolver, afetivamente, com o primo, CHARLIE JÚNIOR, a despeito de ser mais velha que ele, escondendo da família o fato. A atriz demonstra muita segurança no papel, principalmente na luta que trava contra a família, para fazer valer seu direito à felicidade. Ótima atuação!




LORENA COMPARATO faz, com bastante acerto, a adolescente e petulante JEAN, filha do casal BARBARA / BILL, muito precisa nas suas intervenções, dando um toque de juventude rebelde ao mofo que vai se apoderando, cada vez mais, daquele ambiente, aliado ao marasmo em que vive mergulhada aquela casa.
 
 


Uma marcante presença no espetáculo é atribuída à personagem JOHANNA MONEVATA, uma índia, vivida por JULIA SCHAEFFER, cujo comportamento pacífico, submissa e dedicada estabelece uma oposição entre a paz que emana com a belicosidade daquela família doente.
 
 


O trágico, a opressão, o ódio, a desunião e o patético rondam cada um dos personagens, mas deixa brechas para uma válvula de escape, que os livre de uma explosão catastrófica irreversível.

Quanto aos elementos técnicos que envolvem o projeto, o cenário, de CARLOS ALBERTO NUNES merece alguns comentários especiais, em função da já citada “múltipla espacialidade”. Vários tapetes espalhados pelo chão podem sugerir os muitos espaços da casa.

Há um tom caótico, de cadeias empilhadas num dos cantos, ao fundo do palco, as quais vão sendo retiradas e dispostas em cena, com o desenrolar da peça (para o jantar, por exemplo), simbolizando, talvez, a tentativa de resolução dos problemas, por meio de uma desconstrução do caos, de uma certa ordenação dos objetos, aliás, raros em cena, cabendo, à plateia, o direito de imaginar o que bem desejar.

Curioso é o fato de as janelas da casa serem revestidas por uma película, como se usa nos automóveis, com dupla função: impedir, ou suavizar, a entrada de raios solares e não permitir que o que se passa dentro de casa seja observado por quem está do lado de fora. A família se esconde, como num “bunker”. Nunca se sabe se é dia ou noite; sabe-se, apenas, que o tempo vai passando... ...e levando, consigo, as vidas daquelas pessoas.

Gostei bastante da iluminação, de RENATO MACHADO, que procura limitar os espaços relativos a cada cômodo daquela casa e ajuda a criar a atmosfera exigida pelo texto. Faço, apenas, uma restrição, embora tenha compreendido a intenção do profissional, que diz respeito a alguns momentos em que potentes refletores são acesos, do fundo do palco, em direção à plateia, o que incomoda bastante o espectador, ainda que, a meu juízo, seja essa a intenção.

PATRÍCIA MUNIZ assina um figurino pertinente, simples e que atende, perfeitamente, aos propósitos da montagem.

Como em vários espetáculos, para os quais contribui com seu talento, a trilha sonora, de RICCO VIANNA agrega valores à peça, graças às distorções por ele criadas, em total consonância com o clima pesado, tenso, inóspito da peça.

   
 
 

 
FICHA TÉCNICA:
 
Texto: Tracy Letts 
Tradução: Guilherme Siman 
Direção e Adaptação: André Paes Leme
Diretor Assistente: Anderson Aragón
Direção de Produção: Andrea Alves e Maria Siman
Idealização e Coordenação Geral: Maria Siman 
 
Elenco: Guida Vianna (Violet Weston), Letícia Isnard (Barbara Fordhan), Alexandre Dantas (Steve Heidebrecht), Claudia Ventura (Karen Weston), Claudio Mendes (Charlie Aiken), Eliane Costa (Mattie Fae Aiken), Guilherme Siman (Charlie Júnior), Isaac Bernat (Beverly Weston / Bill Fordham), Julia Schaeffer (Johnna Monevata), Lorena Comparato (Jean Fordham) e Marianna Mac Niven (Ivy Weston).
 
Cenografia: Carlos Alberto Nunes 
Figurino: Patrícia Muniz 
Iluminação: Renato Machado  
Música: Ricco Viana 
Assessoria de Imprensa: Ney Motta 
Fotografia: Silvana Marques 
Patrocínio: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Oi 
Co-patrocínio: Multiterminais 
Co-realização: Oi Futuro 
Realização: Primeira Página Produções, Sarau Agência de Cultura Brasileira, Ministério da Cultura
 


 

 
 

 
SERVIÇO:
 
Temporada: De 3 de agosto a 17 de setembro (2017).
Local: OI Futuro Flamengo.
Endereço: Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo – Rio de Janeiro.
Dias e Horários: De 5ª feira a domingo, sempre às 20h.
Horário de Funcionamento da Bilheteria: De 3ª feira a domingo, das 14h às 20h.
Vendas “on-line”: ticketplanet.com.br
Informações pelo telefone (21) 3131-3060.
Valor dos Ingressos; R$30,00 (inteira); R$15,00 (meia entrada).
Lotação: 63 lugares.
Classificação Etária: 16 anos.
Duração: 120 minutos.
Gênero: Drama.
 

 
 

            Não se pode abrir mão de assistir, mais de uma vez, a “AGOSTO”. E se preparem para uma surpresa, no final da peça, que pode, até, não existir, para os que prestarem bastante atenção a determinados detalhes, no decorrer da trama.

            “AGOSTO” é um espetáculo IMPERDÍVEL!!!
          
            O espetáculo está na última semana e os ingressos se esgotam com muita rapidez, já que o teatro comporta poucos espectadores, porém a peça já está com uma segunda temporada, programada para outro teatro, porém não tenho, ainda, a autorização para a devida divulgação.


 

 
 


(FOTOS: SILVANA MARQUES.) 

 

 

 

 

 

 

 
 
 


 

 



 

















 

 

 

 



 

 

 

 



 

 

 



 

 

 



 





 

 

 

 

 



 

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