IDEIA
FIXA
(UMA
IDEIA QUE
SÓ
PODERIA TER DADO CERTO.)
Sabe
aquela peça que, terminada a sessão, você dá graças a Deus por não ter
assistido a ela sozinho e arrasta a sua companhia para um bar ou restaurante,
menos para comer e beber e mais para discutir sobre o que viu?
É
isso o que acontece quando alguém, apaixonado por TEATRO, como eu, assiste a “IDEIA
FIXA”, espetáculo que está em cartaz no, sempre simpático, Teatro Poeira, de 5ª feira a domingo (VER SERVIÇO), um texto ótimo, de ADRIANA FALCÃO (adoro pleonasmos),
interpretado, de forma deliciosa, por GUTA
STRESSER E SILVIA BUARQUE, como protagonistas, contando, ainda, com a
participação de RODRIGO PENNA, no elenco.
Gosto
dos livros de ADRIANA FALCÃO, desde
que ainda estão no prelo. Talvez, até, quando ainda são projetos, na
privilegiada cabeça dessa consagrada autora.
“IDEIA FIXA” é seu primeiro texto para TEATRO. Espero que tome gosto e aceite a opinião de que estreou
muito bem como dramaturga.
Adriana Falcão.
SINOPSE:
Duas mulheres presas no coração de um mesmo homem. Ou na
lembrança. Ou no passado. Ou no limbo que os apaixonados habitam, enquanto não
conseguem se desligar do ser amado.
Ambas amam o mesmo homem. Ele as abandonou e segue sua
vida, enquanto a vida de cada uma delas continua girando em torno do abandono,
da rejeição, do desamor, da saudade.
Silvia Buarque, Rodrigo Penna e Guta Stresser.
O texto de “IDEIA FIXA” é ótimo, inédito e
original, daqueles que mexem com a cabeça do espectador, levando-o a divagar, a
“viajar” e a procurar respostas para perguntas que nunca acabam:
“Por que ele se foi?” “Será que ele
volta?” “Será que eu espero?” “Ou não espero?” “O que fazer de mim, assim, sem
chão, sem alegria, sem esperança, sem perspectiva?”
“Este diálogo, que, de certa forma, traduz
o monólogo da nossa mente, quando quem amamos não nos ama mais, é um passeio
pela alma feminina. Nossas duas mulheres visitam seus medos, suas dores, suas
dificuldades de encarar a vida sozinhas, de se encontrar, de desapegar, de
seguir.
“‘IDEIA FIXA’ é um texto que fala, lamenta
e chora o final do amor.
Mas busca saídas, pois, todo mundo que já se viu preso, na agonia de um amor desabado, sabe que a única saída, de fato, é encontrar alguma saída para poder seguir em frente.”
Mas busca saídas, pois, todo mundo que já se viu preso, na agonia de um amor desabado, sabe que a única saída, de fato, é encontrar alguma saída para poder seguir em frente.”
Os três parágrafos acima foram retirados
do “release”, que me foi enviado por
RAFAEL BARCELLOS (Stratosfera), e
serão baseados neles os meus primeiros comentários. Depois, vou subverter,
totalmente, o teor desse “release”,
para propor algumas reflexões, as quais poderão me levar a uma internação num
asilo para loucos.
Colorida ou em preto-e-branco? É a vida...
Começo por falar do excelente, ousado e
impactante cenário, de RONALD TEIXEIRA, que reproduz uma sala
(De espera? De estar? De fazer o quê?). Um tapete redondo, de exagerada
circunferência, é totalmente coberto por revistas. Um sofá de dois lugares, uma
poltrona, uma cadeira, uma mesa de centro e um abajur de canto, de pé. Para
completar, um gigantesco galho seco, como se representasse uma árvore sem vida,
que vai chão, num movimento, meio espiralado, para o alto, para o qual não vi
muito significado, a não ser representando o vazio de duas almas secas,
instaladas naquele espaço dúbio, há cinco anos. De qualquer forma, um belo
efeito plástico.
Cenário vazio.
Cenário ocupado.
Duas mulheres, em trajes de época,
sentadas naquela “sala”, folheando revistas contemporâneas é algo meio surreal,
assim como o discurso das duas, do início ao fim, em frases muito curtas, com
raros momentos de falas mais alongadas. A plateia não pode nem piscar, sob o
risco de não entender de que nem por que falam.
São duas mulheres que, há cinco anos,
estão presas, confinadas, a um espaço, sem se falar (continua o surreal), até
que uma rompe o longo silêncio, para anunciar que “vai embora”. Mas quem são
elas? Parece que uma é a esposa e a outra, a amante de um mesmo homem, que
resolveu abandoná-las, simultaneamente, deixando um vazio no interior de cada
uma delas.
Elas querem, e precisam, encerrar aquele
luto, mas não conseguem, pois é muito forte, ainda, a ligação espiritual por
aquele homem, que, em “flash backs”, entra em cena, como alucinações ou, simplesmente,
vivências de memórias.
Em princípio, o mote da peça é apenas
falar da profunda dificuldade de superação, quando se trata de um rompimento
amoroso, qualquer que tenha sido o seu motivo. Mas ele trata de muito mais, e
não só com relação às mulheres. Parece que, com elas, o problema toma maior
corpo, mas o mesmo acontece com os homens. Idealizar alguém, como a luz da sua
vida, a única tábua de salvação para o momento de um naufrágio, e ver, de
repente, desmoronar tudo, como um castelo de areia, ao sabor de uma onda mais
ousada, não é fácil só para o “sexo frágil”. Os machos também sucumbem. Homens também
sofrem. E choram.
Rodrigo e Silvia.
Como se trata de m drama universal, ADRIANA FALCÃO não dá nomes às duas
mulheres; chama-as de MULHER 1 e MULHER 2. Já o personagem masculino,
pelo mesmo motivo, é, simplesmente, ELE.
A indefinição daquele fantástico cenário e o texto, do início ao fim, não explicitam o espaço em que se dá a
ação. Já começa por aí um longo exercício para o espectador. Seria o quê? Um
lugar perdido, no tempo e no espaço, por onde vagam as almas penadas, o limbo?
Um lugar para a purificação e purgação dos pecados, para a salvação da alma?
Por algumas poucas vezes, as duas tentam
romper aquela barreira invisível que as aprisiona, mas não conseguem, pois, a
cada tentativa, “ele reaparece” e fortalece as dúvidas, os medos, as
inseguranças. Que será de mim sem ele, o homem que eu idealizei, no concreto ou
no abstrato? Eu não me acho 100% preparada para fugir de mim e descobrir uma outra
“eu”.
Tive acesso ao texto, por gentileza da querida ADRIANA FALCÃO, que atendeu a uma solicitação que lhe fiz, nesse
sentido. Queria lê-lo, saboreá-lo e descobrir, nas entrelinhas, ou me certificar
de certas coisas, detalhes que não são bem decodificados durante a peça, visto
que competem com o texto, o cenário, o figurino, a luz e a
excelente interpretação dos atores.
E é preciso estar atento a tudo!
Trata-se de um texto muito profundo, a despeito de contar, também, com uma boa
dose de humor, pendendo para a ironia, principalmente por parte da personagem
de GUTA STRESSER.
Do texto,
pesquei umas pérolas, que servirão para as minhas reflexões, ao final destes
comentários:
ELA 1 : Cinco anos, falando só comigo mesma,
cada coisa pior do que a outra. Pensamentos obsessivos. O que foi que eu fiz? O
que foi que eu não fiz? Se eu virasse outra, será que ele me queria de novo?
Claro que não! A “eu” que ele quis, um dia, era eu. Por que ele haveria de
querer outra “eu”, se ele já não queria mais nem essa? Ele não quer nada com você
de jeito nenhum, sua burra; ele quer outra coisa qualquer, que não seja você!
Desde que não seja você, qualquer outra coisa serve! E o sol nascendo todas as
manhãs, e o tempo passando, e eu, aqui, presa, com você, que eu odeio.
A
eterna preocupação com o “Onde foi que
eu errei?” “A culpa foi minha?” “E seu tivesse sido diferente?” Não
adianta o “eu” sou “eu” e sempre o
serei. E ele/ela tem todo o direito de admirar o “eu”, num momento, e deixar de fazê-lo, em outro. Mas eu também
tenho esse direito. Então o problema é meu, se não consigo enxergar isso. Não
adianta querer fazer a Maria Madalena!
ELA 2 : Digamos que você pudesse sair daqui.
Que isso fosse possível. Por que você já
não saiu antes?
ELA 1 : Porque não estava pronta.
E
o que é preciso para se considerar “pronta”
para sair? É, simplesmente, assumir os bônus e os ônus dessa “saída”. É pagar,
para ver. Mas é preciso coragem!
ELE : A gente indo. Sem parar. Primavera,
verão, outono, inverno, e a gente indo.
ELA 1 : Pra onde?
ELE : Pro resto da vida.
Mas
é tão simples: segue o ciclo da vida: nascer, crescer, frutificar e morrer.
Como uma árvore frutífera; como as quatro estações do ano: o brotar, o nascer,
da primavera; o vigor, o calor, a força, do verão; o frutificar, na velhice, do
outono: e o frio, o gelo, da morte. A neve vai derreter e os brotinhos da
árvore hão de surgir, para um novo ciclo.
ELA 1 : O mundo contemporâneo sendo
contemporâneo, lá fora, e a gente aqui, nesse eterno nada.
ELA 2 : Trancadas no coração de um homem que
nos abandonou.
ELA 1 : Enjauladas nas lembranças do que ele já
quis e deixou de querer.
ELA 2 : Tentando se convencer de que ele pode
querer de novo.
ELA 1 : Girando em volta do ego dele, feito
asteroides em órbita.
ELA 2 : Pra você ver o poder do ego!
ELA 1 : Emocionalmente, incapacitadas de viver
a vida lá fora.
ELA 2 : Numa expectativa imbecil.
ELA 1 : Cinco anos de expectativa imbecil.
Não
vale a pena! Por ninguém!!! Morrer, para si mesmo, e ignorar a
contemporaneidade é um crime de lesa-ser humano. E o ego precisa de freio,
precisa de moderação, precisa ceder à humildade e à razão. Caso contrário,
valeu a pena um hiato de cinco anos numa vida? Vida?
ELA 1 : Desculpa, foi mal, eu me encontro num
estado de consciência alterada. Cinco anos de estado de consciência alterada.
ELA 2 : Muito mais do que cinco anos. Eu me
encontro em estado de consciência alterada, desde que me apaixonei por ele.
ELA 1 : A paixão é o pior tipo de estado de
consciência alterada que existe.
O
amor apenas turva a visão; a paixão cega mesmo. Altera a consciência e eu não
me reconheço mais, não me controlo, não me vejo no “eu” que fui.
ELA 1 : A gente é que está presa a ele. Só a
gente é que pode se soltar. Está em qualquer livro de autoajuda. A gente é que
se prende, ou se deixa prender, a realidade está dentro de nós, e tal e coisa.
Um
dos raros momentos de lucidez da personagem. Sem o livro de autoajuda, é claro!
ELA 2 : Eu também achei que ia conseguir me
libertar dele, várias vezes, esse tempo todo. Pensa que todas as minhas fichas
já não caíram, uma a uma? Eu pensava, repensava, pensava de novo, caía uma
ficha, eu dizia: Ah, entendi! E tentava ir viver a minha vida. E não conseguia.
E pensava mais. E outra ficha caía. Cada ficha ia cair milhões de vezes ainda.
Ele nunca me amou como eu pensava que ele me amava. Eu me enganei. Eu me
iludi. Eu inventei uma pessoa. Eu amo
uma pessoa inventada. E uma pessoa inventada não existe. Como é que a gente consegue
se prender a uma pessoa inventada?
Está
aí o grande problema de quem se entrega dessa forma. Por que esperar
reciprocidade no amor, ao mesmo nível do seu? Por que idealizar tanto alguém
que foi gerado à minha semelhança? Ver e viver o real, não o ideal. Dói menos,
na hora “de ir embora”.
Guta Stresser e Rodrigo Penna.
ELA 2 : Certeza não leva a lugar nenhum.
Ledo
engano! Leva, sim: ao incerto.
ELA 2 : Nunca lhe passou pela cabeça que amar é
circunstancial? Quando a circunstância é outra, o interesse muda.
Demorar
cinco anos para chegar a essa conclusão? Tolinha!
ELA 2 : Você foi a única pessoa no mundo que me
fez querer inventar um “você” pra amar.
Quer
a solução? Não invente outro. Procure um real e tente viver uma relação de amor
com ele. Pode até dar certo!
ELA 1 : Como dizia meu pai: “O ter encerra. O
querer tem horizonte.”
Para
mim, a fala mais bonita do texto e, também, a que contém mais verdade. Se já “tenho”, eu me acomodo, enclausuro-me,
ignoro tudo o que me cerca e experimento uma falsa felicidade, que eu acho que
me basta. Se “quero”, o meu olhar se
volta para fora, a minha busca é incessante, as surpresas estão a cada dobrada
de esquina e o eterno buscar me alimenta e faz mais longeva a minha vida. Mesmo
que essa eterna procura não consiga atingir o alvo buscado.
ELE : E, depois de um horizonte, sempre tem
outro horizonte, que vai dar em outro horizonte, que vai dar em outro...
...
... ... ... ... ... ... ... ...
Guta Stresser.
ELA 2: Que tipo de doença é essa que a gente
tem?
ELA 1: É mental?
ELA 2: Incurável?
ELA 1: Será que é genético?
ELA 2: A gente acreditou demais em poesia.
ELA 1: A gente escutou música romântica além da
conta.
ELA 2 : A gente assistiu muito filme da Disney.
ELA 1: A gente foi de uma ingenuidade ridícula.
ELA 2 : E a quantidade de romance que a gente
leu?
ELA 1 : Essa mistura toda aniquilou com a nossa
autoestima.
ELA 2 : Com a nossa auto qualquer coisa.
“Princesinhas”
demais aniquilam qualquer “auto qualquer
coisa”.
ELA 2 : Com tanta criatividade pra inventar
pessoa, não dá pra inventar outra ideia que não seja amar?
ELA 1 : Eu tenho essa ideia fixa.
ELA 2 : Amar.
ELA 1 : E amar.
ELA 2 : A gente vai ter que ter esse amor
dentro da gente até o final dos tempos?
ELA 1 : Fazer o quê? É o que a gente tem.
Feliz, ou
infelizmente, “é o que a gente tem”.
Das atrizes que vivem as duas protagonistas,
esse texto exige muito mais do que
uma boa técnica de representar. É preciso que sejam duas profissionais de
profunda inteligência e sensibilidade, para que possam vestir, com
naturalidade, as personagens e convencer a plateia do sentimento das duas. É um
trabalho difícil de ser feito, já que os diálogos são muito ágeis e, aqui, não
pode faltar, também, um elogio ao ótimo trabalho de direção de HENRIQUE TAVARES,
que conseguiu captar o universo proposto por ADRIANA FACLÃO e empreender o ritmo que o texto exige, além de
conduzir as duas atrizes por caminhos diferentes de interpretação, fazendo
realçar o desespero maior da personagem de GUTA
STRESSER e uma certa dose, até, de autopiedade, por parte da personagem de SILVIA BUARQUE.
As duas atrizes fazem um excelente
trabalho, bem coadjuvado por RODRIGO
PENNA, que, talvez, pudesse (Quem sabe?) explorar um pouco mais o lado
sedutor do personagem.
Rodrigo
Penna.
São muito interessantes, bonitos e
criativos os figurinos,
também de RONALD TEIXEIRA, a despeito de não serem muito práticos, os trajes de
época, para a circulação das atrizes. No dia em que eu vi a peça, ambas tiveram
partes dos vestidos presas a móveis do cenário, criando situações embaraçosas
para as duas. No caso de Silvia (só para descontrair), uma parte do figurino
rasgou e ficou presa ao braço de uma poltrona. Nada que não possa ser resolvido
facilmente pelo figurinista.
Contribui, bastante, para a beleza plástica do
espetáculo, a luz, de BETO BRUEL. A luz, em maior ou menor intensidade, se concentra no círculo onde se
dá a ação. Sempre que não está em cena, pois só aparece em “flash backs’, RODRIGO PENNA fica ao fundo da arena,
do Teatro Poeira, fora de foco, num
espaço nebuloso, mas sempre à vista do espectador, como que para mostrar sua
permanência na vida daquelas duas atormentadas mulheres.
Detalhe
da luz.
O espetáculo
conta, ainda, com uma boa trilha sonora,
de RODRIGO PENNA e RICCO VIANNA, acrescida de uma
canção-tema, composta, especialmente, para a peça por CLARICE FALCÃO e RICCO
VIANNA, a qual é muito bonita e encerra o espetáculo.
Depois
de todos esses comentários, reservo-me o direito de “viajar”, sem medo, pelas
minhas percepções do que vi em cena.
As
duas mulheres, na verdade, podem ser uma só; ou seja duas partes de uma só
pessoa, que “duelam”, entre si, mergulhadas nas incertezas, para sair de uma
situação incômoda, de prisão a um homem que pode só ter existido na cabeça dela,
alguém idealizado, totalmente etéreo, que, por muito tempo, alimentou, nela, um
ideal de ser feliz. Até o cair da ficha.
“Uma parte de mim pesa, pondera; outra parte delira.
(...) Uma parte de mim é permanente; outra
parte se sabe de repente. (...) Uma parte de mim
é só vertigem; outra parte, linguagem.”. (Traduzir-se – Ferreira Gullar)
é só vertigem; outra parte, linguagem.”. (Traduzir-se – Ferreira Gullar)
É
certo que boa parte da plateia, a maioria, talvez, se sente incomodada, ou mais
tocada, profundamente, pela peça, pois já viveu uma situação similar à do texto
ou, no mínimo, conhece muita gente que já vivenciou aquele drama. Aliás, foi o
que motivou ADRIANA a escrever a
peça.
A verdade é que a dor de um rompimento é
sempre muito triste, ruim e, não raro, deixa cicatrizes ou feridas que nunca se
fecham.
De
qualquer forma, eu recomendo a peça, pela qualidade que se vê no texto, na atuação do trio de atores, na direção
e nos elementos técnicos, agregados
à montagem.
E que
cada um, dentro do que possa ser considerado “normal”, não desista de uma ideia fixa, desde que ela não
transforme o seu “eu” num outro “eu”. Eu tento alimentar a minha; ou melhor as
minhas. E acho que ainda posso ser considerado “normal” (não de perto).
FICHA TÉCNICA:
Autor: Adriana Falcão
Direção: Henrique Tavares
Atores: Guta Stresser, Silvia Buarque e Rodrigo Penna
Trilha Sonora :
Rodrigo Penna e Ricco Vianna
Música Tema: Clarice Falcão e Ricco Vianna (André
Paixão – bateria)
Cenário e Figurinos: Ronald Teixeira
Iluminação: Beto Bruel
Design: Ronaldo Alves
Assistente de Direção: Alfredo Boneff
Fotógrafa: Nil Caniné
Visagista: Chico
Toscano
Assistente de Cenografia e Figurinos: Guilherme Reis
Confecção e Cenotécnia Cenário: George Bravo
Costureira: Odília Lúcia
Assessoria de Imprensa: Rafael Barcellos / Stratosfera
Operador de Luz: Walace Furtado
Operador de Som: Andrey Brandão
Contrarregra: Ricardo da Silva
Direção de Produção: Cássia Vilasbôas
Coordenação de Produção: Fernando Duarte
Assistente de Produção: Mayara Maia
Administração Financeira: Karime Kawaja
Assessoria Jurídica: Jonas Vilasbôas
Produção: NOVE Produções
Realização:
Chevalier De Pas, NOVE Produções, Guta Stresser e Silvia Buarque.
SERVIÇO:
Temporada: Até 20 de
dezembro
Local: Teatro Poeira – Rua São João Batista, 104 - Botafogo – Rio de
Janeiro
Dias e Horários: De 5ª
feira a sábado, às 21h; domingo, às 19h
Ingressos: R$ 60
(inteira) R$ 30 (meia-entrada)
Ingressos à venda:
Ingresso.com
Bilheteria do Teatro: (21) 2537-8053
Capacidade: 180 lugares
Indicação Etária: 12 anos
Gênero: Comédia Romântica
(FOTOS NIL CANINÉ)
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