sexta-feira, 30 de outubro de 2015


2ª “MARATONA” TEATRAL

EM SÃO PAULO/2015

PARTE III

 

“O CAMAREIRO”

 

(APENAS ISTO: UMA

AULA MAGNA DE TEATRO!!!)

 

 

 


 

 

 

            Com toda certeza, “O CAMAREIRO”, em cartaz no lindo Teatro Porto Seguro, em São Paulo, em temporada que se estende até o dia 15 de dezembro (2015), passou a fazer parte da minha lista dos dez melhores espetáculos a que já assisti em toda a minha vida.

 

            Vi a peça no último dia 18 (outubro/2015), fechando a minha segunda “maratona” teatral, deste ano, em São Paulo. E a fechei com chave de ouro maciço, do mais alto quilate.

 

A montagem é a culminância de um lindo e corajoso projeto de um grande ator: KIKO MASCARENHAS. Foi ele quem tomou a iniciativa de montar a peça, no Brasil, e conseguiu convencer TARCÍSIO MEIRA a voltar a pisar um palco de teatro, para alegria nossa, e em grande estilo, como já seria de se esperar. Este trabalho marca os 80 anos de vida e 60 de carreira, dedicados ao TEATRO, ao cinema e à TV, de um dos mais representativos nomes brasileiros na arte de representar.

 

O texto é do dramaturgo inglês RONALD HARWOOD, às vésperas de completar suas 81 primaveras, em novembro. HARWOOD, embora tenha nascido na África do Sul, na cidade do Cabo, em 1934, foi para Londres, em 1951, para se dedicar a escrever, particularmente, para o TEATRO.

 

 

Ravel Cabral, Tarcísio Meira e Kiko Mascarenhas em "O Camareiro": temporada até dezembro

Ravel Cabral, Tarcísio Meira e Kiko Mascarenhas.

 

 

Em “O CAMAREIRO” (“The Dresser”), escrita logo no início dos anos 80, que também gerou um filme de grande sucesso de crítica e de bilheteria, “O Camareiro Fiel” (1983), estão presentes dois temas recorrentes na obra do autor: seu fascínio pelo palco, por tudo relacionado ao TEATRO, e um interesse pelos fatos ligados ao nazismo.

 

Para contar sua história, o dramaturgo não só mostra o lado glamoroso do TEATRO, mas, principalmente, fala de todas as dificuldades por que passam os que se dedicam à nobre arte de representar, mostrando, também, o que se passa nos bastidores, os dramas pessoais da vida dos atores, os quais, antes de tudo, são pessoas, seres humanos, falíveis, sujeitos a fraquezas, erros, sofrimentos...

 

Muito importante, também, neste precioso texto, é a questão do saber fazer escolhas e da consciência do momento em que se deve abandonar uma carreira (de ator), de preferência, no seu auge, negando, ao público, o dissabor de ver seu ídolo em decadência. O texto é focado, principalmente, na dedicação, devoção e paixão a uma profissão, infelizmente não tão valorizada, como deveria ser.

 

 

"O Camareiro": Tarcísio Meira e Kiko Mascarenhas no drama em cartaz no teatro Porto Seguro

Kiko Mascarenhas e Tarcísio Meira.

 

Arrisco-me a dizer que a tentativa inglória de representar, pela 227ª vez, o “Rei Lear”, sob um terrível bombardeio, que faz ruir, aos poucos, o prédio do Grande Teatro, é uma inteligente maneira metafórica, encontrada pelo autor, de chamar a atenção para o caráter de resistência do TEATRO a todos os óbices a ele. O foco maior, no entanto, é abordar a dedicação, a devoção, a paixão, a fidelidade, a toda prova, de um “escudeiro” por seu “amo”, tudo dito com delicadeza, sensibilidade e uma grande dose de bom humor. Acima de tudo HARWOOD, com esta peça, presta uma grande e merecida homenagem a todos os que abdicam de muita coisa e dedicam suas vidas à perpetuação do TEATRO.

 

 


O camareiro e seu patrão.

 

 

 
SINOPSE:
 
Durante a Segunda Guerra Mundial, um ator de TEATRO, à beira de um colapso nervoso, luta, no limite de suas forças, físicas e psicológicas, para interpretar, mais uma vez, o protagonista de Rei Lear”, de Shakespeare, enquanto a cidade e o seu teatro estão sendo bombardeados pelos nazistas.
 
Mesmo senil e com sua saúde debilitada, o personagem SIR (TARCÍSIO MEIRA), como é chamado por todos, lidera, com tirania, sua companhia, que começa a desmoronar.
 
Ele conta com NORMAN (KIKO MASCARENHAS), seu dedicado camareiro, que se desdobra, para atender às exigências de seu patrão, cuida de sua saúde e tenta ajudá-lo a lembrar suas falas, já que o senhor se encontra confuso e desorientado.
 
A dedicação e o esforço de NORMAN, que faz qualquer coisa por aquele homem, que ele aprendeu a amar e respeitar, mostra que existe uma forte ligação entre eles e que ambos, ator e camareiro, são servidores de algo maior que eles mesmos: o TEATRO
.

 

 


Os bastidores.

 

            Passemos a uma análise dos elementos que se unem, para que um espetáculo do estilo “teatrão”, sem o menor sentido pejorativo, como, infelizmente, o termo costuma ser usado, possa existir e esgotar a lotação de um teatro:

 

ELENCO: De uma forma geral, todos do elenco têm uma atuação à altura do texto e do espetáculo. Todos atuam de forma excelente e marcante. A participação dos personagens coadjuvantes – não os atores – é apenas a de povoar o universo do TEATRO, mostrar o “off-palco”, e permitir, às pessoas, conhecer um pouco dos meandros dos corredores e dos particulares dos astros mais “humildes”, que giram em torno do Astro-Rei. Não destaco nenhum nome, para não cometer injustiças, visto que todos - CHRIS COUTO, a primeira atriz da companhia; KAREN COELHO, a deslumbrada atriz iniciante, à procura de projeção; SÍLVIO MATOS, o ator que “quebra o galho”, fazendo o BOBO; RAVEL CABRAL, outro ator da companhia; e KARIN RODRIGUES, a administradora do teatro - cumprem, com a devida correção, suas funções de suporte, para que uma bela e comovente história seja contada.

 

 


O elenco, da esquerda para a direita.

Em pé: Ravel Cabral, Kiko Mascarenhas e Sílvio Matos.

Sentados: Karen Coelho, Karin Rodrigues, Tarcísio Meira e Chris Couto.

 

TARCÍSIO MEIRA dispensa maiores comentários, por seu extenso e brilhante currículo, e está magnífico no papel. O personagem é muito complexo e só pode ser representado por alguém do gabarito de TARCÍSIO. SIR é um velho egocêntrico, porém está fragilizado, e, no fundo, sabe que é dependente de um camareiro, o qual, a despeito de ser frágil, se sente fortalecido, diante do estado de saúde de seu patrão, que não é um homem com quem seja fácil lidar.

 

A personalidade de SIR é muito forte, tendo-o levado, inclusive, a desafiar o pai, na juventude, para poder abraçar a carreira de ator. É rabugento, agressivo e tirânico, muito mais, ao que parece, como um mecanismo de defesa, para se perpetuar na glória.

 

A determinação também é uma das características mais fortes do personagem, que, após ter desmaiado na rua e ter sido levado a um hospital, fugiu de lá, voltando ao Grande Teatro, que parece ser o seu lar, para continuar exercendo seu ofício. Lutar e sobreviver, o pensamento fixo no palco, é seu lema e rumo. Cansado, depois de tantos anos representando, ele demonstra estar farto da profissão e manifesta o desejo de encerrar a carreira e “viver uma velhice tranquila”, porém é atormentado pela dúvida entre fazer isso e continuar em cena. São dele estas palavras: “É mais fácil alcançar o sucesso do que se manter nele”. A vaidade e a necessidade de não deixar faltar “alimento” ao seu extremado e esfaimado ego o consomem.

 

 


Seria hora de parar?

 

 

É muito pertinente a cena em que SIR tece críticas aos críticos de TEATRO. Pela boca de um ser fictício, o autor do texto expressa o que, certamente, muitos atores pensam a respeito daqueles que julgam seus trabalhos. Valeu para uma reflexão.

 

Mais não deve ser dito, para não roubar, aos futuros espectadores, o deleite que o personagem e TARCÍSIO nos oferecem na peça, em seus instantes finais, que precedem a morte de SIR e a reação do camareiro. Confiram!

 

 

kiko-mascarenhas-e-tarcisio-meira-4-o-camareiro-foto-gal-oppido

O fim.

 

Afianço-lhes que nunca é tarde para se superar e TARCÍSIO MEIRA é uma prova disso, quando, aos 80 anos de idade e 60 de profissão vive, na minha visão, o seu melhor momento no palco.

 

 

Tarcisio-Meira-em-O-Camareiro-no-Teatro-Porto-Seguro-em-Sao-Paulo (2)

Não precisa de legenda.

 

 

tarcisio meira_edit

Idem.

 

 

KIKO MASCARENHAS!!! O que é o KIKO, como NORMAN, o camareiro?!... Indescritível! Inenarrável! Um “monstro” em cena! Nem sei como iniciar meus comentários sobre sua atuação, de tão superlativa que é! Acostumado, de longa data, a vê-lo nos palcos e seu admirador declarado, ultimamente, mais na TV, vivendo o atrapalhado advogado Tavares, do extinto seriado “Tapas e Beijos”, que nunca deveria ter saído da grade da emissora que o exibia, confesso, humildemente, que não esperava tanto desse excelente ator.

 

Apesar da força do nome de TARCÍSIO MEIRA e da grande e indiscutível importância de seu personagem, na trama, além de sua belíssima e comovente interpretação, não resta, para mim, a menor dúvida de que o grande protagonista deste espetáculo é NORMAN, “O CAMAREIRO”, como já o diz o título da peça, e KIKO MASCARENHAS, com sua irrepreensível, irretocável, interpretação, entra para a galeria dos melhores atores brasileiros de TEATRO BRASILEIRO.

 

 


Kiko Mascarenhas.

 

Seu nome está sempre ligado a papéis mais voltados para a comédia, entretanto, em “O CAMAREIRO”, a despeito do quanto ele provoca de gargalhadas, com a ironia e o sarcasmo do personagem, KIKO demonstra ser um ótimo ator dramático e sua atuação justifica os aplausos que recebe em cena aberta. Na sessão em que estive presente, tal reação da plateia ocorreu mais de uma vez, e eu ajudei a engrossar os aplausos.

 

O personagem também é muito forte, uma espécie de sombra do grande SIR. Ao mesmo tempo que é subserviente, exerce uma influência sobre o patrão e consegue persuadi-lo a continuar em cena, mesmo sabendo que aquilo poderia ser uma espécie de “suicídio artístico”, para o consagrado ídolo.

 

KIKO abre e encerra a peça, que se inicia, logo após o primeiro sinal, quando ele, sem que a plateia saiba de quem se trata, varre todo o grande palco do teatro, cheio de tiras de papel, que seriam partes do reboco, desprendido do teto, pela explosão das bombas lançadas pelos nazistas. Encerra o espetáculo com um discurso de desabafo, contra as injustiças a ele, cometidas pelo amo, recém-falecido. Praticamente, não abandona o palco, durante quase duas horas de espetáculo.

 

Para dissuadir SIR a não desistir da carreira, e entrar em cena, é capaz de tudo, de ajudar-lhe a se lembrar do texto até mentir aos outros personagens, garantindo-lhes a aptidão de seu “ídolo-mais-que-patrão” para a função daquela noite. Insiste na realização da sessão, ainda que falte público para assistir a ela.     

 

NORMAN tem ciúmes de todos os que gravitam em torno de SIR e deixa bem clara, em suas falas e atitudes, a suprema fidelidade a ele dedicada, o que constata, ao final da peça, não ter sido devidamente reconhecida. Homossexual explícito, fica, nas entrelinhas, uma possível paixão platônica por SIR.

 

A atuação de KIKO MASCARENHAS levou-me às lágrimas e, certamente, isso ocorrerá outras vezes, se eu tiver a oportunidade de rever o espetáculo. Espero que possa fazê-lo, muito em brave.

 

 


Kiko Mascarenhas: atuação magistral.

 

 

DIREÇÃO: A direção da peça é um grande desafio e precisaria ter caído nas mãos de gente muito competente para essa tarefa. Felizmente, KIKO, idealizador do projeto e um dos produtores desta montagem, ao lado da BR PRODUTORA, de TARCÍSIO e ANDRÉ MELLO, marcou um golaço, ao convidar ULYSSES CRUZ para a árdua missão.

 

Admirador e grande conhecedor da obra de Shakespeare, ULYSSES tem seu nome, como diretor, ligado a grandes espetáculos, já tendo dirigido alguns textos shakespearianos, inclusive uma versão de “Rei Lear”, em 1996.

 

O diretor diante da experiência metalinguística que o texto oferece, ou seja, ver uma peça dentro de outra, tem, na verdade, uma dupla e diversa missão: a de dirigir o texto de HARWOOD, com uma proposta, e o clássico de Shakespeare, com todas as nuanças que ele exige. E tudo sai perfeitamente, numa atmosfera de superprodução, com ótimos efeitos especiais, para cujas criações se cercou de profissionais de comprovada competência.

 

 


Karen Coelho e Tarcísio Meira.

 

 

CENOGRAFIA: O grande primeiro impacto que o espetáculo oferece se dá logo quando o espectador adentra o lindo e confortável auditório do Teatro Porto Seguro e se depara com um cenário imponente, majestoso; não no sentido de rico, luxuoso, suntuoso, e sim como algo que chama a atenção pelas proporções e pelos elementos cênicos expostos. Para começar, desaparece parte das tapadeiras, deixando à mostra, parcialmente, as coxias, como uma extensão do espaço da representação. O próprio cenário representa as coxias de um tradicional teatro inglês. Senti dificuldade para descrevê-lo. A princípio, parece-nos que uma “poluição visual” dificulta o entendimento sobre o cenário, porém, depois de acostumadas as vistas, percebemos que tudo é muito intencionalmente colocado em seus lugares, para dar uma ideia de caos, daquilo que as luzes do palco não revelam: camarins; papéis picados, em tiras, espalhados pelo chão; armário com roupas; tábua de passar roupa; caixotes; malas; objetos sobre as mesas; objetos de uso pessoal... Em resumo, é digna de premiação a cenografia de ANDRÉ CORTEZ.

 

ILUMINAÇÃO: Outro elemento que se destaca, na ficha técnica do espetáculo, é a excelente iluminação, de DOMINGOS QUINTILIANO, que usa e abusa de elementos técnicos, para dar, a cada cena, a intensidade de luz requerida. Muitos dos efeitos especiais da peça se dão por conta dos truques de iluminação. No final do primeiro ato, ocorre um dos momentos mais críticos do bombardeio à cidade, e o Grande Teatro sofre uma destruição parcial, por conta de uma explosão, cujo efeito é percebido pela conjunção de danos à cenografia e detalhes da iluminação, esta, também, outra categoria merecedora de prêmios, nesta montagem.

 

 


Fidelidade, teu nome é Norman.

 

Vale a pena ressaltar que o ataque se dá no momento em que SIR se diz pronto para entrar em cena. Com a quebra da narrativa nesse exato instante, fica, para o segundo ato, uma grande expectativa acerca do rumo da história, que, até, poderia ser encerrada naquele justo momento, com um final aberto, se não fosse outra a intenção do seu autor. Mas ele desejava contar uma outra história. Que bom! E ainda bem que continuou contando-a.

 

FIGURINOS: São excelentes os figurinos, de BETH FILIPECKI e RENALDO MACHADO, tanto os de época, os do “Rei Lear”, quanto os outros.

 

SOM: Um detalhe que supervaloriza o espetáculo, sem dúvida, é sua parte sonora, tanto artística quanto técnica. Refiro-me à ótima trilha sonora original, de RAFAEL LANGONI, de extremo bom gosto e adequação às cenas, e ao trabalho de LAÉRCIO SALLES, como designer de som. São de extrema verdade os sons que sublinham os momentos de bombardeios. Ouvem-se os ruídos das explosões, distantes ou mais próximas do local da ação, assim como os sobrevoos dos caças, lançando bombas, tudo feito com a utilização do sistema “surround”, se não me equivoco, como no cinema, o que cria uma “verdade” fantástica. A plateia “vê”, ouvindo, a imagem que não é mostrada. Fiquei muito impressionado com esse detalhe e parabenizo os técnicos que operam a parafernália geradora de tudo isso.

 

Ainda relacionado a sons, merece um destaque a atuação de alguns atores, que, fora de cena, trabalham na produção de uma sonoplastia, operando uma engenhoca, chamada de “máquina de fazer tempestade”, além de tocar instrumentos musicais e utilizar outros objetos, dos quais são extraídos sons variados.

 


Sonoplastia.

 

VISAGISMO: Não posso deixar de mencionar o importante trabalho de visagismo, feito por ROSE VERÇOSA e EMI SATO, principalmente o que é feito em TARCÍSIO MEIRA, na transformação de SIR em LEAR.

 


Belo trabalho de...

 


...visagismo.

 

VÍDEO ARTE: Também é boa a parte referente à vídeo arte, com projeções de cenas de guerras e bombardeios, diretamente sobre o cenário, obra de LEANDRO CORINTO.

 

Sei que trocarei um lugar-comum, comuníssimo, na verdade (“A vida imita a arte.”), por um quase outro, mas não consigo frear o impulso de fazê-lo. Nesta peça,  “A arte imita a vida”. Ou, por outra, a arte se confunde com a vida. Ou, ainda, a arte é a vida. Ou, também, na arte, está a vida. Ou, para finalizar, onde há vida, há arte.

 

Viva a vida! Viva a arte! Viva o TEATRO!

 

 

Observação: Fiquei sabendo, informalmente, que há uma intenção de se fazer uma temporada no Rio de Janeiro, talvez em fevereiro de 2016, mas isso não estaria confirmado. Vou concentrar toda a minha fé nos DEUSES DO TEATRO, para que a informação se concretize. Mas, como deve haver uma força superior à deles, acho mais prudente e garantido ir a São Paulo e conferir, “in loco”, todo este meu entusiasmo com relação à peça e sentir o mesmo turbilhão de emoções que ela me causou.

 

 


O elenco. Mas falta ele, o CAMAREIRO.

 

 

 

FICHA TÉCNICA:

Texto: Ronald Harwood
Tradução: Diego Teza
Direção: Ulysses Cruz
Diretor Assistente: Ravel Cabral
 
Elenco: Tarcísio Meira, Kiko Mascarenhas, Chris Couto, Karen Coelho, Sílvio Matos, Ravel Cabral e Karin Rodrigues
 
Cenografia: André Cortez
Figurinos: Beth Filipecki e Renaldo Machado
Designer de Luz: Domingos Quintiliano
Trilha Original: Rafael Langoni
Designer de Som: Laércio Sales
Visagismo: Rose Verçosa e Emi Sato
Vídeo Arte: Leandro Corinto
Coach Texto: Ana Luiza Folly
Produtor de Arte: Luís Rossi
Fotos e Designer Gráfico: Gal Oppido
Administração Geral: Ricca Produções
Produção Executiva / Administração: Carmem Oliveira e Viviane Procópio
Assistente de Produção RJ: Marcela Araújo
Assistente de Produção SP: Igor Dib
Direção de Produção: Radamés Bruno
Produção: BR Produtora
Realização: Ricca Produções e KM Produções
Produtores Associados: Tarcísio Meira, Kiko Mascarenhas e André Mello
Apoio Cultural: Cultura Inglesa e Itaú
Patrocínio: Porto Seguro Seguros
Assessoria de Imprensa: Morente Forte Assessoria de Imprensa
 

 


 

 


O crepúsculo de um “deus”.

 

 

 
SERVIÇO:
 
Temporada: Até 13 de dezembro.
Local: Teatro Porto Seguro.
Endereço: Alameda Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elísios – São Paulo.
Capacidade: 508 lugares
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos. Estacionamento: Estapar
Dias e Horários: 6ª feira e sábado, às 21h; domingo, às 18h
Valor dos Ingressos: R$ 100,00 (Plateia) e R$ 80,00 (Balcão / Frisas) (Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto, na compra de 1 ingresso + acompanhante. Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito.)
Vendas, também, pelo “site” www.ingressorapido.com.br
Duração: 120 minutos, com intervalo
Classificação Etária: 12 anos
Gênero: Drama
 

 

 

 


Aplausos!!! Bravo!!!

 

 

 

(FOTOS: GAL OPPIDO,

PRODUÇÃO e DIVULGAÇÃO.)

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