domingo, 24 de setembro de 2023

 

“O JOVEM FRANKENSTEIN”

ou

(UMA COMÉDIA SATÍRICA PARA A DIVERSÃO DA FAMÍLIA.)

 













 

Quem aprecia um bom espetáculo de TEATRO MUSICAL conhece, naturalmente, uma dupla de realizadores – CHARLES MÖELLER e CLAUDIO BOTELHO - que é referência no gênero, aclamada pela crítica e reconhecida pelo público, e que, há 27 anos, vem nos encantando com suas montagens, quase 50, ao todo,  a maioria de espetáculos que foram grandes sucessos na Broadway e/ou em West End, como “Um Violinista no Telhado”, “Gypsy”, “A Noviça Rebelde”, “West Side Story”, “O Mágico de Oz”, “Mamma Mia!”, “O Despertar da Primavera” e “Avenida Q”, para citar apenas alguns, além de criações originais, de artistas brasileiros, tais como “7 – O Musical”, o melhor de todos os espetáculos da dupla, a meu juízo; “Cole Porter – Ele Nunca Disse Que Me Amava”; “Sassaricando”; e “Beatles Num Céu de Diamantes”, além de terem seus nomes ligados, também, a muitos outros trabalhos, que incluem óperas, balés, programas de televisão e “shows”.


























Quem gosta de rir, de COMÉDIA, principalmente das que exploram o humor inteligente e bastante debochado, uma de suas principais digitais, certamente, aplaude o talento de MEL BROOKS, o consagrado e premiado ator e cineasta norte-americano, autor do filme que deu origem à peça ora analisada, além de tantos outros sucessos, como, por exemplo, “Os Produtores”, outra excelente COMÉDIA MUSICAL, levada aos palcos, como “O JOVEM FRANKENSTEIN”, depois de ter feito grande sucesso nas telas.








Agora, pensem na junção de MÖELLER, BOTELHO, BROOKS, um fabuloso elenco e duas grandes equipes, a de artistas criativos e a de profissionais ligados à produção, todos com comprovado talento, e imaginem o quer seja este musical.








“O JOVEM FRANKENSTEIN”, tanto o filme como o espetáculo teatral, é inspirado no clássico Frankenstein, escrito pela britânica Mary Shelley e publicado, pela primeira vez, em 1818, considerado um pioneiro na ficção científica. Para realizar o filme, MEL BROOKS se fixou no universo dos filmes de terror, para construir uma hilariante sátira, capaz de arrancar gargalhadas da primeira à última cena, o mesmo acontecendo na versão para as tábuas.








O leitor sabe o que significa “ser um EGOT”? Presumivelmente, não, o que não é motivo para se considerar um “ET”, uma vez que poucas pessoas o sabem, entretanto quem é ligado a TEATRO e cinema, obviamente, conhece os prêmios Emmy”, Grammy”, Oscar” e Tony”. Astuto e inteligente como o julgo, você já deve ter percebido que o substantivo EGOT é formado pelas iniciais dos nomes das quatro icônicas premiações. BROOKS “é um EGOT”, o que significa ser um dos poucos artistas premiados nas quatro láureas.

 

 









 SINOPSE: 

O JOVEM FRANKENSTEIN conta a história do Dr. Frederick Frankenstein (MARCELO SERRADO), neurocirurgião, que dá aulas em uma Faculdade de Medicina, sobre o sistema nervoso central.

Ao descobrir que recebera, de herança de seu avô, Victor Frankenstein, um castelo, na Transilvânia, a terra dos “vampiros”, o médico viaja até lá e conhece um livro, deixado pelo parente ilustre, sobre a experiência em reanimar mortos.

Ele resolve, então, fazer uma experiência e reativar a teoria do avô, mas as coisas não saem muito como o esperado.

O “criador” não poderia imaginar as confusões que sua “criatura” (HAMILTON DIAS) causaria.

Para ajudá-lo no seu trabalho, o médico e cientista conta com a ajuda de seu servo, Igor (FERNANDO CARUSO); da assistente, Inga (MALU RODRIGUES); da noiva, Elizabeth (DANI CALABRESA); e da governanta do castelo, Frau Blücher (TOTIA MEILELES).


 








 

O musical, uma vez estreado na Boadway, em 2007, adaptado pelo próprio MEL BROOKS, à época com quase 80 anos - atualmente, com 97 -, e Thomas Meehan, com canções do próprio BROOKS, se tornou um grande sucesso, de público e de crítica, com muitas indicações a prêmios e algumas conquistas, chega, pela primeira vez, ao Brasil, graças a uma realização conjunta de “Möeller & Botelho”, “Aventura” e “Teatro Multiplan Village Mall”. Como montagem profissional, o espetáculo é inédito, por aqui, embora, em 2015, tenha havido uma outra, ótima, na UNIRIO, dentro do “Projeto Teatro Musicado”, daquela instituição de ensino, com direção do professor Rubens Lima Jr., com um elenco formado por estudantes, que o diretor chamou de “um exercício cênico”.








A versão de “M&B” é hilária e extremamente bem feita, obedecendo aos padrões de uma superprodução, aplicados a todas as áreas de produção: texto, direção, elenco e elementos de criação.





No original, o texto é excelente, e a versão brasileira, feita por quem “entende do riscado”, CLAUDIO BOTELHO, não fica a desejar. CLAUDIO manteve todo o brilho da dramaturgia originária, porém com o delicioso acréscimo de piadas e referência bem brasileiras, todas muito inteligentes e precisas. Ele não deixa escapar a oportunidade de adicionar algum detalhe, que cai muito bem no contexto – detalhe importantíssimo -, para arrancar gargalhadas do público. O nome da faculdade de medicina onde o protagonista leciona, que aparece projetado, numa das cenas, bem no início da peça, é um bom exemplo disso: “Faculdade de Medicina Anthony Hopkins”, em alusão ao grande ator (SIR) que, dentre tantas de suas brilhantes criações de personagens, é célebre pelo protagonista, Dr. Hannibal Lecter, de “O Silêncio dos Inocentes” (“The Silence of the Lambs”, no original, de 1991.).








De vez em quando, CHARLES MÖELLER, que assina mais um ótimo trabalho de direção, para a nossa alegria, voltando às suas origens, como artista, acumula a função de cenógrafo, como também ocorreu na produção anteriormente dirigida por ele, “Mamma Mia”, no mesmo Teatro. A cenografia atende, totalmente, às exigências das cenas, valorizada por um dos mais belos projetos de iluminação a que tive acesso, nos últimos tempos, assinado pelo “craque” PAULO CESAR MEDEIROS. Tanto os cenários como a iluminação “dialogam entre si” “in totum”, revelando detalhes de muito bom gosto, nos dois elementos.





Um, merecidamente, premiadíssimo figurinista, JOÃO PIMENTA, assina as dezenas de figurinos, originais e elegantes, que vestem o elenco. JOÃO é bastante criativo, detalhista e de um profundo bom gosto estético, transferindo, para as suas criações, um manancial de talento.





Num espetáculo musical as coreografias sempre devem chamar a atenção do público. Aqui, ROBERTA SERRADO e JOANE MOTA fazem por merecer muito elogios, pela beleza, graça e leveza dos números coreográficos, com destaque para um, de sapateado, que, graças aos DEUSES DO TEATRO, não poderia faltar num bom musical.





Um dos pontos altos desta montagem está concentrado na orquestra, formada por 9 excelentes músicos, muitos dos quais já conheço de outros musicais, sob a regência e a primorosa direção musical do maestro MARCELO CASTRO. São eles, além do regente: Kelly Davis (violino), Omar Cavalheiro (baixo acústico), Thalyson Rodrigues (teclado), Marcio Romano (bateria e percussão), Ezequiel Freire (flugel e trompete), Everton Machado (trompete), Fabiano Segalote (trombone), Robson Bonifácio (trombone), Gilberto Júnior (sax alto, clarinete e flauta), Marco Antônio (sax alto, clarinete e flauta), Whatzon Cardoso (clarone, clarinete e sax tenor) e Marcelo Ferreira (clarone, clarinete e sax tenor).








A caracterização do elenco (Visagismo, que tem por objetivo encontrar o “visual perfeito para o personagem”.) é um dos pontos altos desta montagem, para o que contribuem dois excelentes profissionais: FELICIANO SAN ROMAN, responsável pelo “design” de perucas e penteados, seguindo, fielmente, as características da época em que se passa a trama, e BETO FRANÇA, que assina o “design” de maquiagem e caracterização.





ANDRÉ BREDA garante que, de qualquer parte da plateia, o público possa ouvir, com clareza e perfeição, tudo o que é dito e cantado, no palco, em função de seu correto trabalho de “design” de som”.





“Comme il fault”, de regra, a “cereja do bolo” é representada pelo elenco, aqui escalado de forma magnífica, o principal e o de apoio, ainda que todos os profissionais envolvidos no projeto mereçam meu aplauso. Começo, como era de se esperar, pelo protagonista-mor desta deliciosa COMÉDIA, MARCELO SERRADO. Com experiência em musicais, SERRADO está completamente solto em cena, generosamente valorizando a atuação dos que o cercam, estabelecendo uma ótima química com seus pares. Dá conta de seu papel e tem a oportunidade de mostrar seu lado de ator cômico, o que não é fácil. Gostaria muito de poder assistir ao espetáculo, numa outra sessão, também, em que o ator, que eu muito admiro, CLAUDIO GALVAN, assume o personagem vivido por MARCELO.




Se não me equivoco, é a primeira vez que DANI CALABRESA atua num musical e, infelizmente, no dia em que assisti à peça, ela, por algum motivo que desconheço, não atuou, tendo sido substituída, de forma brilhante, por GIGI DEBEI, que se destaca bastante no papel, principalmente nos números musicais, tendo, também, um ótimo aproveitamento na parte cômica. Estou me programando para rever a peça, no seu último dia de temporada (8 de outubro próximo), quando espero poder conferir a atuação de CALABRESA. Caso isso aconteça, voltarei aqui, neste espaço, para acrescentar minha apreciação sobre seu trabalho.






Abaixo, um apêndice, anexado a esta crítica, depois de sua publicação:



 

APÊNDICE:

Quando assisti a “O JOVEM FRANKENSTEIN”, pela primeira vez, o elenco estava desfalcado de DANI CALABRESA. Depois de ter revisto o espetáculo, ontem, 08 de outubro de 2023, com a DANI, a titular do papel, interpretando a personagem Elizabet Benning, a noiva do Dr. Frederick Frankenstein, cheguei à conclusão de que tudo o que vou apontar, no seu excelente trabalho, é, exatamente, o que eu já esperava, considerando seu potencial para a COMÉDIA, um gênero tão importante, DIFÍCIL DE SER EXECUTADO, mal compreendido e pouco valorizado, até mesmo por gente da classe artística, o que considero uma verdadeira “heresia”.

Vou “jogar bem limpo”, como sempre faço, nas minhas críticas. Logo que cheguei ao Teatro, na primeira vez, fiquei sabendo que DANI seria substituída por GIGI DEBEI, uma excelente cantriz, a quem dediquei os merecidos elogios. Ouvi, porém, de um querido amigo que “a substituição era boa, por um lado, e ruim, por outro”. Fiquei curioso e ele me disse que GIGI canta muito bem, melhor que a DANI, entretanto, para compensar, não sabia ser uma ATRIZ CÔMICA, como a titular do papel. Agora, com toda a minha sinceridade, posso afirmar que tive duas ótimas surpresas, vendo as duas em cena. Que GIGI cantava muito bem, eu já sabia, todavia ela me surpreendeu e também recebe meu aval como ATRIZ CÔMICA. Quanto a DANI CALABRESA, cujo talento, para o humor, é sabido de todos, também canta bem. Não é uma “virtuose”, no canto, mas tem boa voz, é afinada, canta com emoção, atingindo, corretamente, as notas mais altas e segurando os agudos. Cumpre, com correção, o que lhe é devido.

A personagem consegue ser sofisticada e esnobe, porque o pai é muito rico, e, ao mesmo tempo, tem uma porção escrachada que a favorece na hora de “fazer graça”. Como ATRIZ CÔMICA, DANI tem, hoje em dia, poucas colegas de profissão capazes de competir com ela. Poderia citar menos de meia dúzia de nomes, porém, para evitar melindres, guardo esses nomes para mim.  

DANI tem todas as qualidades, ou pré-requisitos, para ser considerada uma GRANDE ATRIZ CÔMICA, dentre os quais destaco o “timing” especial, a inteligência e a capacidade de improvisar, sem mutilar ou comprometer a qualidade de um texto. DANI, numa partida de voleibol, seria aquela que sabe, como ninguém, “sacar”, “defender”, “bloquear”, “levantar” e “humilhar” o adversário com uma potente e fulminante “cortada”. Sabe protagonizar a piada e, generosamente, “dar o passe para o gol”, ser a famosa “escada”. Em todas as suas cenas, a plateia “rola de rir” (Ontem, ela estava “atacada” e improvisou com “cacos” saborosos, oportunos e hilários). Por vezes, um delicioso humor picante, na genial versão de CLAUDIO BOTELHO, provocado, apenas, por meio de insinuações e metáforas, sem o emprego de um palavrão grosseiro e gratuito. Quanto a essas “palavras de baixo calão”, não sou “puritano” ou “moralista” e não tenho nada contra elas, desde que bem empregadas e sem excesso.   

Considero um grande acerto a destinação da personagem a ela. Por sua vez, DANI comprova ter entendido as orientações da direção e, sem a menor dúvida, as seguiu, valorizando muito a participação de Elizabeth Benning na trama. Com todos aqueles que contracenam com ela, neste musical, notei uma excelente “química”, principalmente com HAMITON DIAS, que interpreta o MONSTRO.  

         Se eu já havia adorado o musical, passei a gostar ainda mais, depois de ontem, quando pude conhecer e apreciar, ao vivo, o trabalho de DANI CALABRESA. Em janeiro de 2024, “O JOVEM FRANKENSTEIN” iniciará uma temporada em São Paulo, a qual deve se estender até março, e eu, estando na capital paulista, com total certeza, verei esta magnífica COMÉDIA MUSICAL pela terceira vez.

 



Dois nomes bem “habitués”, nas encenações de “M&B”, TOTIA MEIRELES e MALU RODRGUES, “para não perderem a viagem”, marcam presença, de forma bem ativa, na trama, nos papéis de Frau Büchere Inga, respectivamente. TOTIA põe em prática uma forma personalista de fazer humor, sutil, por palavras, gestos e máscaras faciais. A personagem é a antiga governanta do avô do Dr. Frankenstein e guarda um segredo do qual desconfiamos, logo de sua primeira aparição, cuja revelação vai se desenhando, aos poucos, no decorrer da trama. Um detalhe muito engraçado, que também é um indício de que a personagem é bastante enigmática, é que, a cada vez que seu nome é pronunciado, ouvem-se relinchos de cavalos. Um mistério se instaura todas as vezes que isso ocorre. MALU, cuja digital maior, em musicais, é o encanto de sua linda e possante voz, quando canta, encarna a jovem que se oferece para ser a assistente do Dr. Frankenstein, o qual se deixa seduzir por ela, pelo seu “sex appeal”. MALU foge um pouco de suas personagens anteriores e interpreta uma Inga tão engraçada quanto sensual, sem ser vulgar.








         Personagem sempre muito ligado ao protagonista, que, com ele, forma uma dupla impagavel, é Igor (Ou “Áigoir”, como exige ser chamado.), o corcunda (“Que corcunda?!” – ele sempre questiona, quando sua deformidade física é lembrada pelo médico.), interpretado, da forma mais correta possível, por FERNANDO CARUSO, cujo “physique du rôle”, muito alto e, de certa forma, meio desajeitado, ajuda bastante na composição do personagem (Sem a corcunda! Momento descontração.) CARUSO tem uma veia cômica inata e sabe, como ninguém, explorá-la. Dei boas gargalhadas com ele.





         Depois de representar todas as personagens femininas, adultas, na segunda montagem de “O Despertar da Primavera” (2019), outro espetáculo da “grife” “M&B”, BEL KUTNER volta a trabalhar com a dupla, no papel da Inspertora Hans Kemp, personagem meio atrapalhada, que lidera os aldeões, na caça ao Monstro criado pelo Dr. Frederick Franknestein. A personagem ganha destaque pela interpretação de BEL.





         Veterano em musicais, dono de uma lindo e majestoso registro vocal, uma vez que, além de ator é um grande cantor lírico, e dublador, CLAUDIO GALVAN tem uma participação pequena, na peça, como um Ermitão, porém deixa sua presença marcada, de forma indelével, no espetáculo, com um belo solo. GALVAN é o “sub” de SERRADO e confesso que gostaria muito de também poder vê-lo na pele do protagonista, que deve ser, igualmente, interessante, como a do titular do papel.





         Para finalizar os comentários sobre os trabalhos dos atores que fazem parte do rol dos principais personagens da trama, faltava “jogar luzes” sobre HAMILTON DIAS, como o Monstro, a “criatura”, fruto da experiência de um “criador”. O personagem é muito interessante e, apesar de ter pouco texto verbal, o ator faz um excelente exercício de se comunicar por meio de gestos e emissão de ruídos. HAMILTON construiu, com muito cuidado e dedicação, seu personagem, que, curiosamente, a despeito de sua tosca e disforme aparência física, do alto dos seus quase dois metros de altura, passa uma ingenuidade, bondade e ternura, capazes de conquistar a simpatia do público. O único desejo do personagem é o que mais almeja um humano: ser amado. Credita-se muito dessa, de certa forma, “empatia” ao talento de HAMILTON, o qual, ainda que jovem, já fez parte de alguns sucessos no campo dos musicais.

        

 




  

FICHA TÉCNICA:

Um Musical de Mel Brooks

Um espetáculo de Charles Möeller & Claudio Botelho


Direção Geral: Charles Möeller

Versão Brasileira: Claudio Botelho

Direção Musical e Regência: Marcelo Castro

Supervisão Musical: Claudio Botelho

 

Elenco Principal:  Marcelo Serrado (Dr. Frederick Frankenstein), Dani Calabresa (Elizabeth Benning), Totia Meireles (Frau Blücher), Malu Rodrigues (Inga), Fernando Caruso (Igor), Bel Kutner (Inspetora Hans Kemp), Claudio Galvan (O ermitão), Hamilton Dias (O Monstro).


Elenco de Apoio: Carol Pita (Aldeã, Estudante, Passageiro Navio, Comitiva Elizabeth), Fernanda Biancamano (Aldeã, Estudante, Passageiro Navio, Comitiva Elizabeth), Gigi Debei (Aldeã, Estudante, Passageiro Navio, Comitiva Elizabeth), Giovanna Rangel (Aldeã, Estudante, Comissário de Bordo, Comitiva Elizabeth),  Leona Vaz (Aldeã, Estudante, Passageiro Navio), André Sigom (Aldeão, Estudante, Passageiro Navio, Cavalo), João Felipe Saldanha (Aldeão, Estudante, Passageiro Navio), Kiko do Valle (Felix, Estudante, Passageiro Navio) e Leonam Moraes (Aldeão, Estudante, Passageiro Navio, Comitiva Elizabeth)

 

Alternantes (Substitutos Eventuais): Claudio Ganvan (Dr. Frederick Frankenstein), Giovanna Rangel (Inga), Gigi Debei (Elizabeth Benning), Fernanda Biancamano (Frau Blücher), Carol Pita (Inspetora Hans Kemp), João Felipe Saldanha (Igor), Lucas Corsino (Monstro) e Leonam Moares (Ermitão)


Swings: Mavi Carpin e Caio Nery

 

Orquestra: Marcelo Castro (maestro), Kelly Davis (violino), Omar Cavalheiro (baixo acústico), Thalyson Rodrigues (teclado), Marcio Romano (bateria e percussão), Ezequiel Freire (flugel e trompete), Everton Machado (trompete), Fabiano Segalote (trombone), Robson Bonifácio (trombone), Gilberto Júnior (sax alto, clarinete e flauta), Marco Antônio (sax alto, clarinete e flauta), Whatzon Cardoso (clarone, clarinete e sax tenor) e Marcelo Ferreira (clarone, clarinete e sax tenor)

 

Cenografia: Charles Möeller

Figurinos: João Pimenta

Iluminação: Paulo César Medeiros

Coreografia: Roberta Serrado e Joane Mota

“Design” de Som: André Breda

“Design” de Perucas e Penteados: Feliciano San Roman

“Design” de Maquiagem e Caracterização: Beto França

Fotos: Caio Gallucci

Assessoria de Imprensa: Pedro Neves

Coordenação Artística M&B: Tina Salles

Direção de Produção M&B: Carla Reis

Direção de Produção Aventura: Bianca Caruso

Direção Artistica e Produção Geral Aventura: Aniela Jordan

Direção de Negócios e “Marketing” Aventura: Luiz Calainho

Realização: Möeller & Botelho, Aventura e Teatro Multiplan


 

 


 






 

 

SERVIÇO: 

Temporada: De 18 de Agosto a 08 de outubro de 2023.

Local: Teatro Multiplan Village Mall.

Endereço: Avenida das Américas, nº 3900 (Shopping Village Mall), Barra da Tijuca – Rio de Janeiro.

Telefone: (21)3030-9970.

Lotação: 1000 lugares. (Com acessibilidade.).

Dias e Horários: 5ª e 6ª feira, às 20h; sábado, às 16h e às 20h; domingo, às 16h.

Valor dos Ingressos: 5ª e 6ª feira: Plateia VIP = R$280,00 e R$140,00 (meia–entrada); Plateia = R$220,00 e R$ 110,00 (meia-entrada); Balcão: R$75,00,00 e R$37,50 (meia-entrada); Frisas = R$75,00 e R$37,50 (meia-entrada); e Camarotes = R$75,00 e R$37,50 (meia-entrada).

Duração: 120 minutos (em dois atos, com intervalo de 15 minutos).

Classificação Etária: Livre.

Gênero Musical: COMÉDIA.

 









 

 Sob a competente coordenação artística de TINA SALLES e contando com um batalhão de profissionais, anônimos, de certa forma, que atuam na área de produção do espetáculo, nos bastidores, o musical vem, merecidamente, lotando o Teatro Multiplan Village Mall. É uma pena que uma superprodução desse porte cumpra uma temporada tão curta, merecendo, a meu juízo, uma segunda.






Desnecessário seria dizer que RECOMENDO ESTE DELICIOSO, DIVERTIDO E MUITO BEM PRODUZIDO MUSICAL.




 

 





FOTOS: CAIO GALLUCCI

 

 

 

GALERIA PARTICULAR

(Fotos: Guilherme de Rose.)





Com Malu Rodrigues e Marcelo Serrado. 











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