domingo, 6 de agosto de 2023


“KISS ME, KATE –

O BEIJO DA MEGERA”

ou

(TUDO O QUE É BOM

SEMPRE PODE

MELHORAR.)

ou

(YES, NÓS TAMBÉM SABEMOS PRODUZIR EXCELENTES MUSICAIS.)

 

 

     Costumo repetir que adoro a metalinguagem em TEATRO – o TEATRO dentro do TEATRO. Quando este recurso é bem empregado, fruto da conjunção dos talentos de um dramaturgo, um diretor e um elenco, via de regra, os resultados são os melhores possíveis, como aconteceu, em 2015, por exemplo, quando da primeira montagem, no Brasil, do musical “KISS ME, KATE – O BEIJO DA MEGERA”, numa excelente encenação, dirigida por CHARLES MÖELLER e CLAUDIO BOTELHO, conhecidos, muito merecidamente, como “Os Reis dos Musicais”. Tratava-se, também, do primeiro espetáculo do gênero composto por COLE PORTER, que estava sendo encenado, na íntegra, em nosso país. A produção foi um enorme sucesso, propiciando, aos brasileiros, assistir a um inesquecível espetáculo, que trazia, no elenco, 30 atores/cantores, no qual eram executados alguns dos maiores clássicos do consagrado compositor norte-americano, algumas OBRAS-PRIMAS, que, até hoje, nos encantam. São melodias e letras de uma beleza ímpar, como a emblemática “So In Love”, das minhas canções preferidas.



MÖELLER & BOTELHO” já eram, então, expertos, em matéria de COLE PORTER, uma vez que, ao apagar das luzes do século XX, mais exatamente no ano 2000, a dupla, após um mergulho profundo na obra de PORTER, nos havia presenteado com o magnífico espetáculo “Cole Porter – Ele Nunca Disse Que Me Amava”, depois de ter assistido, na Broadway, a uma montagem de “KISS ME, KATE”. O musical da dupla M&B, em homenagem ao genial compositor, no qual seis atrizes, representado mulheres importantes na vida do artista, narram sua história e revelam a personalidade dúbia e contraditória, bem como o fascínio e o repúdio que PORTER causava, além de ter permanecido por quatro anos em cartaz, ganhou uma temporada de três meses em Lisboa, sempre com sessões extras e matinês. Esse espetáculo mereceu uma remontagem, feita pelos mesmos encenadores, em 2019, também com grande sucesso de público e crítica.



A primeira montagem brasileira de “KISS ME, KATE” – o mais celebrado musical de PORTER, vencedor do “Prêmio Tony”, em 1949 – aconteceu, como já mencionei, em 2015 e “era um sonho distante, devido a todas as exigências técnicas e artísticas do espetáculo”, como está registrado no “site” “Möeller & Botelho”. Aquela foi uma encenação impecável, inesquecível, entretanto, como, sempre, tudo o que já é bom pode melhorar, um dos seus diretores, CLAUDIO BOTELHO, assina, agora, como diretor da produção em tela, que considero superior à outra, que eu já havia adorado.



 SINOPSE:

Em 1948, em pleno verão de Baltimore (EUA), Fred Graham (MIGUEL FALABELLA) é um vaidoso e galanteador dono de uma companhia de TEATRO, que está prestes a estrear uma montagem de "A Megera Domada", de William Shakespeare, protagonizada por ele e por sua ex-esposa, a diva dos musicais Lilli Vanessi (ALESSANDA VERNEY).

Eles formavam uma famosa dupla da Broadway, mas já não atuavam juntos, desde quando haviam se divorciado, um ano atrás.

Assim mesmo, para aquele espetáculo, que seria uma versão musical da famosa peça do dramaturgo inglês, Fred e o autor daquela releitura concordam que a tempestuosa protagonista feminina só poderia ser interpretada por uma pessoa: Lilli.

Fred, na tal peça, seria Petruchio, enquanto a Lilli caberia o papel de Catarina (Kate).

Ela, porém, não está a fim de aceitar o papel, principalmente após ter descoberto que Lois Lane (BRUNA GUERIN) a mais recente amante de Fred, também estava no elenco.

Além do mais, Lilli está para se aposentar e casar-se com o austero general Harrison Howell (FRED SILVEIRA).

É quando aparecem dois gângsters, bem mafiosos (FAFY SIQUEIRA, Gângter 1, e EDGAR BUSTAMENTE, gângster 2), que cobram, de Fred, uma dívida de jogo feita, na verdade, pelo dançarino da companhia Bill Calhoun (GUILHERME LOGULLO), que havia falsificado a assinatura de Fred, numa promissória.

Quando Lilli dá sinais de que pode mudar de ideia, Fred, ainda que com bastante medo das ameaças feitas pelos bandidos, vai tentando engabelar a hilária dupla, para ganhar tempo.

Os dois "cobradores", bastante irritados, forçam Lilli a contracenar com o ex-marido e parceiro de cena, para, assim, receberem o dinheiro da “dívida de Fred”.

As coisas, entretanto, evoluem de tal forma, que esses celerados acabam incluídos no espetáculo.

A partir daí, tudo pode acontecer.

Que desastre!!!

Salve-se quem puder!

 




De autoria de COLE PORTER (música e letras) e SAM e BELLA SPEWACK (texto), “KISS ME, KATE” é uma das mais celebradas obras do TEATRO MUSICAL americano. Trata-se de um divertido passeio pelos bastidores de uma companhia de TEATRO e pela comédia de erros que se desenvolve dentro e fora de cena. A trama da ficção reflete, também, a personalidade do quarteto formado pelos grandes astros Fred, Lilli, a novata Lois e o malandro Bill. Antes de qualquer coisa, podemos dizer que este musical é uma grande homenagem ao TEATRO MUSICAL e aos profissionais que vêm contribuindo, a cada dia, para a sua solidez, no mundo do “show business”, principalmente no Brasil.




A primeira montagem deste espetáculo, o maior sucesso de toda a vitoriosa carreira de COLE PORTER, estreou, na Broadway, em dezembro de 1948 e alcançou a marca de inacreditáveis 1077 apresentações, além de receber cinco prêmios “Tony”, nas categorias Musical, Compositor, Autor, Figurino e Produção. Em 1953, o musical deu origem a um filme homônimo.  




É a primeira vez que MIGUEL FALABELLACHARLES MÖELLER e CLAUDIO BOTELHO, três dos maiores nomes do TEATRO MUSICAL BRASILEIRO, participam de um mesmo projeto. Já ALESSANDRA VERNEY, que divide o protagonismo com FALABELLA, e que foi uma das responsáveis por essa feliz união, repete seu excelente trabalho da primeira montagem brasileira.





 Aguardei, com muito entusiasmo, esta nova montagem da peça, compareci à chamada “sessão VIP”, numa sexta-feira (28 de julho de 2023), a convite de PEDRO NEVES (“Clímax – Assessoria de Imprensa”), com a melhor das expectativas e, ao término do espetáculo, senti que tudo o que eu esperava ver fora superlativado, naquele palco. “KISS ME, KATE” é muito mais do que eu poderia imaginar, pelo conjunto da obra.




O texto é bom: agradável, muito divertido e um ótimo representante do “vaudeville” clássico, um gênero teatral bastante popular, que tem como objetivo, quase que único, o entretenimento, por meio de uma COMÉDIA bastante movimentada, com muitas entradas e saídas, surpresas e quiprocós. Conquanto eu não conheça o texto e as letras originais, tenho plena certeza (O pleonasmo é intencional.) de que CLAUDIO BOTELHO fez um excelente trabalho de versão brasileira.




Normalmente, os espetáculos da dupla “M & B” são dirigidos por CHARLES MÖELLER, entretanto, em “KISS ME, KATE”, a tarefa da direção geral coube a CLAUDIO BOTELHO, um dos “tops” deste país, quando o assunto é TEATRO MUSICAL. Neste trabalho, CLAUDIO demonstrou que, como o vinho (O meu “mico”, por ter usado uma comparação tão “clichê” e ultrapassada, embora muito significativa.), quanto mais o tempo passa, melhor executa a tarefa de se envolver em espetáculos do gênero. Essa constatação está no palco do Teatro Villa-Lobos, para quem quiser a comprovação. Contando com uma equipe de excelentes colaboradores, referências no universo dos artistas de criação, e um grande elenco, CLAUDIO pôs em prática toda a experiência em mais de 25 anos TEATRO, a quase totalidade deles dedicada aos musicais.




Na FICHA TÉCNICA, destaco vários nomes, como o de MARCELO CASTRO, que responde pela direção musical e adaptação de orquestração.




Outro destaque vai, mais uma vez (Só tenho feito isso, nos últimos tempos.), para ALONSO BARROS, que, além de criar as excelentes coreografias do espetáculo, também assina a direção de movimento. A cada novo musical que conta com as coreografias de ALONSO, tenho a impressão de que criatividade, talento e bom gosto, nele, passam longe de qualquer limite. Nessa minha mais recente estada em São Paulo, para assistir, principalmente, aos musicais em cartaz, em três dias seguidos, assisti a três deles que contam com o concurso de ALONSO“Bob Esponja, O Musical”“Alguma Coisa Podre” e “KISS ME, KATE”, nessa ordem. Sinceramente, nem sob tortura, eu saberia dizer em qual dos três mais aplaudi seu trabalho. Aqui, como nos outros dois, a coreografia é uma grande atração à parte, e o número coreográfico que abre o segundo ato é antológico, com destaque para THIAGO MACHADO e GUILHERME LOGULLO, embora todos os que participam da cena também mereçam ser muito aplaudidos. Lembra, em desenho e qualidade, as coreografias de Jerome Robbins, um mestre nessa arte,em "West Side Story". Não posso deixar de dizer que a cena é aplaudidíssima, por alguns bons minutos, ao seu final.   








MARCO LIMA criou a cenografia da peça, conseguindo reproduzir, muitíssimo de perto, as características da arquitetura da época de "A Megera Domada", retratada em lindas pinturas, assim como a ambientação dos interiores, mormente os camarins dos dois astros. Junto à cenografia, é preciso que seja registrada a minha admiração por todos os profissionais, os quais, anonimamente, dão forma concreta aos desenhos do cenógrafo. Palmas para os cenotécnicos!





Um nome que, a cada novo trabalho, mais eu valorizo e aplaudo é o de KAREN BRUSTTOLIN. A título de uma carinhosa brincadeira com os dois queridos amigos, já disse, à dupla de artistas, KAREN e ALONSO, que, numa próxima encarnação, se eu tiver que voltar como coreógrafo, quero ser ALONSO BARROS e, se acontecer de eu vir como figurinista, mudo de gênero e reencarno como KAREN BRUSTTOLIN. Um grande diferencial que enxergo nos seus figurinos é o emprego de um variado leque de possibilidades, em termos de materiais, para enriquecer suas criações, tais como detalhes em crochê e, até mesmo, um caminho de mesa, bordado, virando parte de um dos vestidos da personagem Catarina. Um trabalho digno de muitos aplausos.




Cada vez mais, venho reverenciando o trabalho de iluminação, em TEATRO. Ele faz a diferença, sendo capaz de dialogar, diretamente, com o cenário e os figurinos, atribuindo-lhes valores positivos, quando bem criado e executado. CESAR PIVETTI bolou um ótimo desenho de luz, que concede ao espetáculo uma grande qualidade plástica.






MARCELO CLARET, que já trabalha com a dupla MÖELLER e BOTELHO há alguns anos, no desenho de som, também colabora, aqui, para que a plateia possa captar, com clareza, todos os sons, sejam falados ou cantados, que partem do palco.



Nessa FICHA TÉCNICA, bastante “robusta”, também merecem luz DICKO LORENZO, pelo visagismo, TINA SALLES, na coordenação artística, a quem considero os braços, direito e esquerdo, dos “meninos” (CHARLES e CLÁUDIO), e BARBARA LANA, pela comunicação visual.



Por se tratar de um musical, uma competente orquestra é um dos ingredientes principais, para que “o bolo não desande”. Os 13 músicos que a compõem são excelentes e sustentam, com afinco, a base musical, no acompanhamento aos 20 números musicais, alguns dos quais repetidos, cantados pelo elenco. Cumprimento, aqui, CLAUDIO BOTELHO, pela brilhante ideia de abrir o segundo ato, deixando à mostra a orquestra, que fica ao fundo do palco, durante a execução de uma "segunda overture". Trata-se de uma justa e merecida homenagem aos profissionais que são parte muito ativa em musicais, sem os quais esse tipo de espetáculo não aconteceria.



A grande “cereja do bolo” (Hoje, acordei com a “fábrica de clichês” em grande escala de produção. Momento descontração.) é representada pelo elenco, encabeçada por MIGUEL FALABELLA e ALESSANDRA VERNEY, embora haja um total comprometimento com o trabalho e um excelente rendimento da parte de todos os outros 20 nomes do “cast”, seja interpretando, cantando e dançando.




Na primeira montagem nacional, o protagonista masculino era José Mayer. Longe de mim a intenção de estabelecer qualquer comparação entre sua atuação e a de FALABELLA. Ambos são ótimos atores e cada um deles levou, para o seu trabalho de interpretação, as suas digitais. Não posso, contudo, deixar de reconhecer que MIGUEL me parece mais credenciado ao papel, por sua veia cômica, seu ótimo “timing” para a COMÉDIA e, por que não, também, sua capacidade de improvisar, adicionar, ao texto original, saborosos “cacos”, o que, nesta montagem ele até evita. É muito divertido e prazeroso ver FALABELLA em cena. FALABELLA sendo FALABELLA.



O que dizer sobre ALESSANDRA VERNEY? Certamente, que ela é uma das maiores cantrizes do Brasil poderia definir tudo. É incomensurável seu talento para a interpretação e o canto, uma das mais belas vozes do TEATRO MUSICAL BRASILEIRO. VERNEY, quando em cena, preenche todos as zonas do espaço cênico, com uma luz própria e contagiante. Como FALLABELA, responde, com total acerto, nos dois papéis que representa. Nesta montagem, além de atuar, ela, pela primeira vez, se arrisca como uma das produtoras do espetáculo, ao lado de Marco Griesi, Daniella Griesi e Renata Alvim.



Num elenco extremamente talentoso, o artista que, no espetáculo, não defende um dos personagens principais da trama, pode, e deve, procurar criar o seu protagonismo, com sua própria identidade artística, de sorte que o público o reconheça, como, aqui, é o caso de BRUNA GUERIN, GUILHERME LOGULLO, FAFY SIQUEIRA, EDGAR BUSTAMANTE e FRED SILVEIRA. Posso estender, também, este comentário aos seus demais companheiros de cena, por menores que possam ser, em termos de importância, no enredo, suas participações. Há um equilíbrio total, em termos de qualidade, entre todos do elenco.



BRUNA GUERIN é uma estrela de primeira linha, em musicais (Fora deles, também.), e já representou a protagonista feminina em vários sucessos, para citar alguns, como “Urinal, O Musical”, “Cantando na Chuva” e “Once, O Musical”, este uma montagem recente, que me encantou, sobremaneira, levando-me às lágrimas, em alguns momentos, e já me provoca uma grande ansiedade por sua volta ao cartaz, prevista para o início do próximo ano, para o que já estou me programando. Talento e forte presença num palco é o que não faltam a ela, que, apesar de não ser a protagonista, é o estopim que gera o principal conflito da trama.



GUILHERME LOGULLO também, quando não protagoniza o espetáculo, tecnicamente falando, é capaz de vivenciar tal posição, aproveitando suas cenas e depositando nelas uma profunda aptidão para interpretar, cantar e dançar.



Um dos pontos altos desta montagem, uma unanimidade, pelo que pude apurar com muitos amigos que já tiveram a sorte de assistir a “KISS ME, KATE”, é o trabalho da dupla FAFY SIQUEIRA e EDGAR BUSTAMANTE. Das melhores “químicas” que já vi num palco. Um “levanta a bola para o outro chutar, vigorosamente, a gol”, “marcando um tento após outro”, revezando-se “no passe e no chute”. Diria que, em alguns momentos, o casal chega a roubar a cena, de tão entrosado que está, e, algumas vezes, sem texto verbal, comunicando seus pensamentos por “caras e bocas”, num festival de hilárias máscaras faciais. Corporais também, principalmente FAFY, cuja caracterização já nos faz rir, sem que ela precise falar alguma coisa. Vai aqui um aplauso especial a quem teve a ideia - diretor ou visagista - de colocar no pesonagem Gângster 1, um bigodinho, marca registrada de um ser abjeto, que já poderão identificar nas fotos abaixo, as quais me foram, gentilmente, encaminhadas por Fernanda Lorenzoni. O cinismo e a “cara de pau” do personagem de EDGARD estão estampados em seu expressivo rosto, para a COMÉDIA. Diverti-me, à farta, com os dois.





FRED SILVEIRA (Infelizmente, não consegui uma foto sua em destaque, para ilustração.), que interpreta o general Harrison Howell, só entra em cena no segundo ato, mas aguardei bastante sua participação nesta peça, por conta de seu vitorioso histórico, no universo dos musicais. Aplaudi-o, estusiasticamente, em tantos grandes sucessos, como a versão brasileira de “Avenida Q”, por exemplo, dirigida pela dupla “M & B” (Perdi a conta das vezes em assisti a esse musical, parando na casa dos dois dígitos.). Seu personagem, aqui, não é de grande importância, para a trama, mas, nas mãos de um tarimbado ator, como FRED, também acaba ficando na memória afetiva dos espectadores.  


 

 FICHA TÉCNICA: 

Um espetáculo de CHARLES MÖELLER & CLAUDIO BOTELHO

Letras e Músicas: Cole Porter

Texto: Sam e Bella Spewack

Orquestração Original: Robert Russel Bennett

Direção Geral: Claudio Botelho

Versão Brasileira: Claudio Botelho

Supervisão Musical: Claudio Botelho

Assistência de Direção: Mariana Constantini

Direção Residente: Dani Calicchio

Direção Musical e Adaptação da Orquestração: Marcelo Castro

 

Elenco: Miguel Falabella (Fred Graham/Petruchio), Alessandra Verney (Lilli Vanessi/Catarina - Kate), Bruna Guerin (Lois/Bianca), Guilherme Logullo (Bill/Lucêncio), Fred Silveira (General Harrison Howell), Fafy Siqueira (Gângster 1), Edgar Bustamante (Gângster 2), Fernando Patau (Batista), Rafael Machado (Paul), Mari Gallindo (Hattie), Thiago Machado (Grêmio), Leo Wagner (Hortêncio), Hipólyto (Ralph) e Thor Junior (Pops)

 

Essemble: Danilo Barbieri, Estêvão Souz, Esther Arieiv, Fernanda Godoy, Gabriel Conrad, Guilherme Pereira, Marisol Marcondes e Maysa Mundim

 

Orquestra sob a regência de Paulo Nogueira

Músicos: Edson Piza (Teclado 1), Roniel de Souza (Teclado 2), Bruna Zenti (Violino 1), Thiago Brisolla (Violino 2), Gabriel Alvico (Cello), Mauro Domenech (Baixo), Leandro Lui (Bateria), Tiago Sormani (Flauta, Piccolo, Sax Alto e Clarinete), Marisa Lui (Flauta, Clarinete, Sax Alto e Sax Tenor), Cesar Roversi (Clarinete, Clarone e Sax Barítoino), Paulo Jordão (Trompete) e Douglas Freitas (Trombone).

 

Coordenação Artística: Tina Salles
Coreografia: Alonso Barros

Direção de Movimento: Alonso Barros
Desenho de Luz: Cesar Pivetti
Cenografia: Marco Lima
Figurinos: Karen Brusttolin
Desenho de Som: Marcelo Claret
Visagismo: Dicko Lorenzo

Comunicação Visual: Barbara Lana

Assessoria de imprensa: Pedro Neves

Fotos: Priscila Prade (Estúdio), Ricardo Guzzo (Carômetro) e Annelize Tozetto (Cena)

Direção de Produção: Daniella Griesi, Marco Griesi e Renata Alvim
Produção Associada: Marco Griesi, Renata Alvim, Daniella Griesi e Alessandra Verney
 

 

 



 SERVIÇO:

Temporada: De 29 de julho a 27 de agosto de 2023.

Local: Teatro Villa-Lobos.

Endereço: Shopping Villa-Lobos (4º piso) - Avenida Drª Ruth Cardoso, nº4777 – Jardim Universidade Pinheiros – São Paulo.

Lotação: 717 lugares.

Dias e Horários: 6ªs feiras, às 21h; sábados, às 17h e 21h; domingos, às 17h.

Valor dos Ingressos (inteira / meia-entrada): 6ª feira: R$180,00 / R$90,00 (Plateia Premium Central), R$150,00 / R$75,00 (Plateia Premium Lateral), R$120,00 / R$60,00 (Plateia), R$100,00 / R$50,00 (Plateia Alta) e R$50,00 / R$ 25,00 (Balcão); sábados e domingos: R$200,00 / R$100,00 (Plateia Premium Central), R$180,00 / R$90,00 (Plateia Premium Lateral), R$150,00 / R$75,00 (Plateia), R$120,00 / R$60,00 (Plateia Alta) e R$50,00 / R$25,00 (Balcão).

Classificação Etária: Livre (Menores de 12 anos, acompanhados dos pais ou responsáveis legais.).

Vendas pela internet, com taxa de conveniência (http://www.sympla.com.br) ou presencialmente, nos pontos de venda, por meio dos totens, no Shopping Villa- Lobos (1º piso) ou, ainda, na bilheteria do Teatro Villa-Lobos, nos dias do espetáculo, 1h antes do horário do espetáculo até o início da apresentação, sem taxa de conveniência.

Gênero: Musical.

 



      Poucas vezes, diverti-me tanto, numa estreia para convidados, como naquela noite, sendo o motivo maior, evidentemente, a gigantesca qualidade desta produção, mais uma que me provoca orgulho (raro) de ser brasileiro, porque “YES, NÓS TAMBÉM SABEMOS PRODUZIR EXCELENTES MUSICAIS”. E como o sabemos!!!



      Fico na esperança de poder rever “KISS ME, KATE” mais uma vez, pelo menos, quando voltar a São Paulo, se ainda estiver em cartaz, ou, como eu gostaria, no Rio de Janeiro, pelo que torço muito, com os dedos cruzados e minha inabalável fé nos DEUSES DO TEATRO.

 

 


 

FOTOS: PRISCILA PRADE (ESTÚDIO),

RICARDO GUZZO (CARÔMETRO)

e ANNELIZE TOZETTO (CENA).

(Algumas pesquisadas na internet.)

 

 

GALERIA PARTICULAR:








Com Miguel Falabella.




Com Alessandra Verney.




Com Karen Brusttolin.




Com Bruna Guerin e Lucas Lima.




VAMOS AO TEATRO!

OCUPEMOS TODAS AS SALAS

DE ESPETÁCULO

 DO BRASIL!

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SEMPRE!

RESISTAMOS, SEMPRE MAIS!

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PARA QUE, JUNTOS,

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