sábado, 4 de fevereiro de 2023

“ALÉM DO AR 

– UM MUSICAL INSPIRADO EM SANTOS DUMONT”

ou

(“AS COISAS DA VIDA SÃO MAIS BELAS QUANDO VISTAS DE CIMA.” -  ALBERTO SANTOS DUMONT)

ou

(ÀS VEZES, DE BAIXO, TAMBÉM. – EU.)


 

         Algumas pessoas gozam de credibilidade, junto a mim, quando o assunto é TEATRO. Confio no bom gosto e na isenção delas, quando me dizem que vale a pena, ou não, assistir a um determinado espetáculo teatral, entretanto, independentemente disso, sempre procuro conferir a veracidade da opinião, aplicando o meu gosto pessoal e os conhecimentos técnicos, que faltam, muitas vezes, a outrem. Foi o que aconteceu quando disse que, na minha recente estada em São Paulo, pretendia assistir ao musical “ALÉM DO AR”, em cartaz até o dia 19 próximo, no Teatro Opus Frei Caneca. (VER SERVIÇO.) Ouvi, de umas três ou quatro, que não valeria muito a pena eu assistir à peça. Por outro lado, umas me disseram maravilhas acerca do espetáculo. Isso é muito natural, uma vez que os gostos não são iguais e pode ser que a pessoa não estivesse bem, por vários motivos, no dia em que viu determinada peça. É por isso que eu vou, para ter a minha própria opinião. Ninguém pintou "ALÉM DO AR" como um “desastre”, porém deixaram claro que eu poderia ocupar o meu tempo com outros espetáculos. Felizmente, como sempre, ouvi e, cético que sou, fui conferir o que me diziam. Ainda bem, porque, se não fosse, teria deixado de ter contato com um espetáculo de ótima qualidade, feito com muita garra, amor e dedicação. Valeu muito a pena ter assistido a “ALÉM DO AR”. E acrescento: lamento não conseguir tempo para rever esta encenação!


Os Santos Dumont.


       Foi, também, uma ótima oportunidade de conhecer o trabalho, merecedor dos nossos mais efusivos aplausos, praticado pela FUNDAÇÃO LIA MARIA AGUIAR, de Campos do Jordão, também conhecida como FLMA, criada em 2008 pela empresária LIA MARIA AGUIAR, "apoiada em pilares fundamentais para construir bases sólidas na evolução do caráter cidadão, partindo da premissa de que a arte transforma vidas, e a solidariedade age, como uma poderosa mola propulsora, na humanidade, instituída de forma independente e sem fins lucrativos, com o objetivo de contribuir para a educação, meio ambiente e inclusão social, estendendo a mão para mais de 700 crianças e jovens de baixa renda de Campos do Jordão, onde atua de forma compromissada em diferentes áreas e auxilia centenas de famílias". (As informações presentes neste parágrafo e no próximo foram encontradas no “site” da FUNDAÇÃO.)



Dona Lia Maria Aguiar.

(Foto:"site" da FLMA.)


A FLMA nasceu com o objetivo de contribuir para uma sociedade mais justa e repleta de oportunidades, movida, a sua fundadora, pelo forte desejo de fazer o bem. Para além da ideia de oferecer oportunidades para crianças e jovens de baixa renda de Campos do Jordão, é na possibilidade de dar ao outro a chance do sonho e da realização que mora a genuína essência da instituição. Surgiu há 15 anos (2008). Dona LIA, caminhando para os 85 anos, é muito presente, à frente da FUNDAÇÃO, cujo foco mais importante é a elaboração de projetos socioculturais para crianças e adolescentes. E o TEATRO é uma das paixões dessa mecenas, que pensa, assim como eu e muita gente, que “a dramaturgia foi uma das primeiras formas de arte desenvolvidas pelo ser humano e, até hoje, pode ser considerada transformadora, tanto para quem pratica, quanto para quem assiste”. Por não ter filhos, Dona LIA decidiu doar, pós-morte, todo o seu patrimônio à instituição que leva o seu nome. Será a maior doação de uma pessoa física na história do Brasil.





Grande apreciadora da pluralidade artística e de toda a magia que ela proporciona, a empresária se sentiu inspirada e motivada a patrocinar a ARTE. Na FLMA, existem os núcleos de ensino de música, dança e TEATRO, que se tornaram parte significativa de seu propósito e realização. A FUNDAÇÃO atende jovens entre 6 e 21 anos, oferecendo-lhes uma didática diferenciada e é responsável pela realização de eventos culturais e sociais. Para maior embasamento sobre a FLAM, sugiro uma visita ao “site” da FUNDAÇÃO.





“ALÉM DO AR” é a mais recente produção sob o patrocínio da FLMA; a bem da verdade, uma megaprodução, que reúne, num palco, uma plêiade de talentos, misturando artistas consagrados do universo do TEATRO, principalmente os ligados ao TEATRO MUSICAL BRASILEIRO, e jovens anônimos, oriundos do ensino de TEATRO e afins, desenvolvido na FUNDAÇÃO. Se outros fatores faltassem para eu elogiar esta montagem, um único já caminharia para isso, a ideia de ela homenagear uma pessoa iluminada, um dos mais ilustres brasileiros, o qual, como tantos outros como ele, segue ignorado, quase ou totalmente, pela grande maioria da população, visto que brasileiro, além de ter memória curta, cultiva o péssimo hábito de voltar seus olhos e suas homenagens a “gente importante de fora”, resultado de seu “complexo de vira-lata”, termo cunhado pelo jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues, ligado à ideia de inferioridade. É claro que só a ideia de homenagear SANTOS DUMONT, que é ótima, repito, não se sustentaria, se a forma como isso foi feito não fosse excelente, como se deu. ALBERTO SANTOS DUMONT merecia um reconhecimento maior e, por conseguinte, a homenagem que lhe é prestada na peça.


(Getty Images.)

 

SINOPSE:

“ALÉM DO AR” é um musical, livremente inspirado na vida de SANTOS DUMONT, não somente o inventor ousado e determinado, mas também o homem que teve dúvidas a respeito de suas invenções.

ALBERTO, precocemente diagnosticado com esclerose múltipla, revisita sua história, através de lembranças não lineares, que se misturam na sua cabeça, trazendo momentos alegres e difíceis, povoados pela presença de pessoas queridas, como sua irmã Virgínia, que o ensinou a ler, e a grande amiga Yolanda Penteado.

“ALÉM DO AR” é uma viagem na mente de um homem sem medo, que resgata, dentro de si, o menino sonhador, que ama descobrir o mundo e suas possibilidades, lembrando-se da infância, na fazenda de seu pai, seu grande ídolo e incentivador.

O espetáculo também retrata o inventor na força de sua juventude, no auge da sua potência e inventividade, criador de seus dirigíveis e do aparelho voador mais pesado que o ar e que se tornou o rosto do século XX, em Paris.

 


      O espetáculo em tela, ao qual assisti no dia 29 de janeiro passado, é motivo de comemoração pelos 15 anos da criação da FLMA e os 150 anos do nascimento de SANTOS DUMONT, o “Pai da Aviação”, oriundo de uma das famílias mais ricas do Brasil, durante o período monárquico. Seu pai, Henrique Dumont, era um engenheiro, que ajudou a construir estradas de ferro no sudeste brasileiro, mas enriqueceu mesmo quando se tornou um próspero megaprodutor de café. ALBERTO recebeu uma excelente educação, em casa e nos melhores colégios do Brasil, na França e na Inglaterra. Desde a infância, gostava imensamente de ler, sendo um dos seus autores preferidos o francês Júlio Verne, sobretudo pelas referências desse escritor a voos. Ele também tinha um grande interesse por maquinários, como as estradas de ferro que seu pai mandou construir em suas terras. Chegou a pilotar uma, ainda adolescente, aos 12 anos de idade.  



  Em 1890, seu pai sofreu um grave acidente, enquanto andava de charrete por sua fazenda. A queda causou-lhe um pequeno derrame cerebral, resultando em uma hemiplegia, fazendo com que um dos lados do corpo de Henrique Dumont ficasse paralisado. Incapaz de cuidar da fazenda, o Senhor Henrique decidiu vendê-la e, em seguida, com sua esposa e alguns de seus filhos, incluindo ALBERTO, mudou-se para a Europa, em busca de um melhor acompanhamento médico. O velho continente foi fundamental na vida de SANTOS DUMONT. Foi lá que o inventor, definitivamente, teve despertado o interesse por voos e motores. Foi lá, também, que adquiriu um carro e o trouxe para o Brasil, tornando-se o primeiro homem a andar de carro na América do Sul.



(Foto: autoria desconhecida.)


 SANTOS DUMONT tornou-se um dos herdeiros da fortuna do pai, o que lhe garantiu viver, luxuosamente, até o fim de seus dias, sem precisar trabalhar, podendo aplicar seu dinheiro em experimentos. Em Paris, contratou um professor particular, para que lhe ensinasse assuntos relativos à aeronáutica. Ainda teve um breve período de estudos na Inglaterra. Tudo isso para que pudesse desenvolver seus primeiros balões e outros dirigíveis, que vieram antes do famoso “14 BIS”, o qual voou em novembro de 1906. DUMONT conseguiu voar 220 metros de distância, a 8 metros de altura e a uma velocidade de 30 km/h. Há uma polêmica, quanto à “paternidade” do avião, e a Federação Aeronáutica Internacional reconhece que os irmãos Wright, dois norte-americanos, foram os primeiros a inventá-lo, em 1903. Com relação a isso, quero registrar a minha grande indignação, quando visitei o “Museu do Ar e Espaço”, em Washington D.C., e constatei que as referências a SANTOS DUMONT deixam muito a desejar e ocupam um espaço ínfimo, ao passo que, aos irmãos Wright, Wilbur e Orville, é destinada uma área considerável, sendo estes apresentados, pelos americanos, como os verdadeiros inventores do avião. Repito: fiquei indignado.


(Réplica do "14 BIS".

Foto: autoria desconhecida.)


  Em 1910, aos 37 anos, após ter sofrido uma queda violenta, com o seu modelo “Demoiselle”, e sofrendo de esclerose múltipla, uma doença degenerativa, SANTOS DUMONT abandonou seu ofício de muitos anos. Nos anos finais de sua vida, lutou contra a depressão. Ele ficou desiludido, ao ver a invenção da qual fez parte, tornar-se um objeto usado na guerra. De volta ao Brasil, em 1915, morou em alguns lugares, entre os quais Petrópolis, cidade serrana fluminense, onde construiu uma casa para si, “A Encantada”, com muitas peculiaridades. É um dos pontos que não deixo de visitar, quando vou àquela aprazível cidade nas montanhas. Em 23 de julho de 1932, aos 59 anos de idade, enquanto estava em um hotel, no Guarujá, SANTOS DUMONT cometeu suicídio. Além de suas inovações no campo da aviação, ainda é reconhecido como inventor do relógio de pulso e do chuveiro de água quente.


("A Encantada".

Foto: autoria desconhecida.)


 Com este belíssimo musical, os envolvidos no projeto questionam “quantos mistérios podem rondar a mente criativa de uma pessoa” e “qual é o limite de uma imaginação fértil, capaz de plantar a semente de um sonho e realizá-lo”. As respostas a essas duas interrogações já me despertaram o interesse pela peça, além de outras motivações. Por oportuno, transcrevo um trecho, retirado do “release”, a mim enviado por JULYANA CALDAS, que faz a assessoria de imprensa do espetáculo: “Esse musical é uma grande inspiração, porque ele conta a história de um brasileiro que mudou a história do mundo. Com muita sensibilidade, esse enredo se constrói através do talento das nossas crianças e jovens, que podem dividir o palco com renomados artistas. É muito gratificante vê-los indo cada vez mais longe e aproveitando a oportunidade de estar inseridos na principal cena do teatro musical do país”.



         Musicais biográficos, em sua maioria, via de rergra, pecam por vários motivos, a começar pelo texto, o que não é o caso deste, porque apresenta uma ótima dramaturgia, desenvolvida por quem entende muito do assunto, FERNANDA MAIA, a qual optou por seguir uma narrativa linearmente cronológica, “até a página 5”, uma vez que mescla, por meio de “flashbacks”, passado e presente, e pela ideia, que muito me agrada, de colocar o personagem dialogando consigo mesmo, em diferentes idades. Isso funciona muito bem, nesta encenação. Ainda há cenas em que existe, nos diálogos, uma projeção para o futuro. Gosto muito dessa “salada” cronológica. FERNANDA conseguiu condensar, em cerca de 90 minutos, os fatos mais importantes da vida de SANTOS DUMONT, em diálogos vivos e bem ao alcance de um público de jovens e adultos. FERNANDA responde pelo texto, mas as letras das canções, o que, num musical, também são consideradas texto, assim como as melodias, foram compostas por THIAGO GIMENES, que também assina uma correta direção musical.



   Sobre os ombros de THIAGO repousa uma pesada responsabilidade, já que dirige o espetáculo, dividindo a tarefa com KEILA FUKE. Ambos estão à frente do corpo docente do Núcleo de Teatro Musical da FLMA, ele cuidando da parte do TEATRO, da interpretação, e ela, da dança, de tudo o que está ligado a coreografias e direção de movimento. Ambos executam excelentes trabalhos, nas suas áreas, pondo em prática a capacidade de trabalhar com profissionais e amadores, num mesmo espetáculo, estes de tenra idade. Soluções bem interessantes e criativas, na construção de cada cena, e coreografias bonitas limpas” e originais. A dupla buscou as melhores referências temáticas e regionais, para ritmar o numeroso elenco, que conta com 51 nomes, no total. Juro que tentei lutar contra a tentação de cometer algum "spoiler", mas fui vencido: na cena final, a construção do "14 BIS" é lindíssima e super emocionante. #prontofalei.



       O protagonismo do musical está nas mãos de quatro pessoas, todos defendendo muito bem o personagem SANTOS DUMONT / ALBERTINHO / ALBERTO: dois atores tarimbados e dois jovenzinhos, da FLMA: CASSIO SCAPIN, SANTOS DUMONT já mais velho e “aposentado”, até o final da vida, e MATEUS RIBEIRO, adulto, o personagem na fase mais exuberante de sua criação, por volta dos 20 anos de idade; e, FELIPE PRESTES e HENRIQUE OLIVEIRA, o ALBERTINHO bem pequeno (FELIPE) e adolescente (HENRIQUE). Pela pouquíssima idade, é prematuro dizer se o TEATRO é a “praia” do pequeno FELIPE (Torço muito para que o seja!), ainda que sua presença, no palco, seja bastante cativante (Um “fofo”!), mas, com relação a HENRIQUE, confesso que já enxergo, no jovem, um bom flerte com a arte de representar e condições para encarar, profissionalmente, a carreira de ator, no futuro. Quanto às atuações de CASSIO e MATEUS, torna-se até redundante ter que dizer que não esperava nada diferente do que vi em cena. São dois grandes profissionais – CASSIO, no TEATRO declamado, e MATEUS, nos musicais – e senti que ambos se dedicaram a encarnar o personagem da forma mais correta possível. Mais um grande acerto na carreira dos dois. 




(Foto: Estadão.)


 

        No lado profissional do elenco, todos cumprem suas funções com o máximo de profissionalismo e arte. Um toque de bom humor nos chega pelo trio DANIEL CABRAL, MARCELO FERRARI e PEDRO NAVARRO, respectivamente, Chapin, Dozo e Gasteau. Há uma cumplicidade muito grande entre os três, trazendo um toque de leveza, nas cenas em que atuam, por meio de uma jocosidade deliciosa.






        LIANE MAYA, com bastante experiência em musicais, tem uma ótima atuação, no papel de Eulália, uma espécie de governanta de SANTOS DUMONT, um “anjo de guarda”, colocado em seu caminho. Extremamente devota e fiel ao patrão, ou amigo, a personagem é cativante e, certamente, se torna mais valorizada, na trama, por conta do talento e do carisma que LIANE leva para o palco.




       No elenco, existe a predominância de personagens masculinos, entretanto, assim como LIANE MAYA, uma outra atriz merece aplausos por sua ótima composição de personagem: ANDREA MARQUEE, como Virgínia, a querida irmã mais velha de ALBERTINHO, aquela a qual todos gostariam de ter, na realidade, quase uma mãe, que o acompanhou até seu “pouso” derradeiro.



       Sobra espaço, aqui, com certeza, para pôr em destaque o ótimo trabalho de UBIRACY BRASIL, como Henrique Dumont, o extremoso pai do protagonista, uma grande inspiração para o menino e o homem ALBERTO SANTOS DUMONT.



       Os demais atores profissionais do elenco cumprem, com grande acerto, suas participações na peça, como da mesma forma, deve ser louvado o trabalho de todo o grande elenco, na quantidade e na grandeza do trabalho. Falo de todos os participantes da peça provenientes da FLMA. Tenho certeza de que, dali, sairão, num futuro, até bem próximo, pessoas que estarão inseridas no mercado artístico, como atores profissionais, o que muito valoriza o trabalho de THIAGO GIMENES e KEILA FUKE.





        Dos artistas de criação, destaco o belo e funcional cenário, dos irmãos CHRIS e NILTON AIZNER. São grandiosos, em termos de tamanho e estrutura, com predominância de escadas acopladas a uma base que permite vários deslocamentos em cena, muito bem explorados pela direção. A esse conjunto, junta-se a leveza e a singeleza das inúmeras criações do engenheiro de pipas e protótipos KEN YAMAZATO. Incontestavelmente, cada vez que pequenos balões, dirigíveis e pipas entram em cena, manipulados pelos atores, a plateia gosta e aplaude. Plasticamente falando, o espetáculo é lindo.




        A beleza visual a que me referi no parágrafo anterior se estende ao desfile de dezenas de trajes, mais de 250, de época, todos assinados pelo genial e premiadíssimo figurinista FABIO NAMATAME. Creio que “economia” é um vocábulo que não se aplica aos figurinos da peça; de criatividade, beleza e custos.



       Como, em musicais, é de incomensurável importância o trabalho do desenhista de som, foi chamado TOKO MICHELAZZO, conhecido por sua competência e pelos prêmios já recebidos na carreira. O resultado, na prática, é formidável. Ninguém deixa de ouvir nada do que é falado ou cantado.



       A encenação prima pela beleza e pelo bom gosto, quer no seu conteúdo, quer naquilo que é concreto, para o que é de suma importância a bela iluminação, desenhada por RODRIGO ALVEZ (SALSICHA). Uma variada paleta de cores vivas que realça tudo o que demanda destaque no palco.



       Para encerrar os comentários sobre todos os artistas de criação envolvidos neste lindo, e necessário, projeto, um aplauso também para CLAUDINEI HIDALGO, responsável pelo correto visagismo, que ajuda a transformar atores e atrizes em personagens.      

 



FICHA TÉCNICA:

Texto: Fernanda Maia

Letras e Música: Thiago Gimenes

Direção: Thiago Gimenes e Keila Fuke

Assistente Direção: Viviane Santos

 

Elenco: Cassio Scapin, Mateus Ribeiro, Felipe Prestes, Henrique Oliveira, Liane Maya, Renato Bellini, Andrea Marquee, Daniel Cabral, Marcelo Ferrari, Sara Milca, Ubiracy Brasil, Pedro Navararro, Lázaro Menezes e grande elenco do Núcleo Teatro FLMA

 

Direção Musical: Thiago Gimenes

Coreografias e Direção de Movimento: Keila Fuke

Coreografias Sapateado: Alessandra Dimitriou

Figurinos: Fábio Namatame

"Sound Designer": Tocko Michelazzo

Cenografia: Chris Aizner e Nilton Aizner

Engenheiro de Pipas e Protótipos: Ken Yamazato

Iluminação: Rodrigo Alves (Salsicha)

Visagismo: Claudinei Hidalgo

Produção: Leonardo Faé

Fotos: Caio Gallucci

Assessoria de Imprensa: Dany Tavares e Julyana Caldas

Uma realização da FUNDAÇÃO LIA MARIA AGUIAR

 

 


 



SERVIÇO:

Temporada: De 13 de janeiro a 19 de fevereiro de 2023.

Local: Teatro Opus Frei Caneca.

Endereço: Shopping Frei Caneca - Rua Frei Caneca, nº 569 – Consolação – São Paulo.

Tel.: (11)99882-8442.

Dias e Horários: Sexta-feira, às 20h; Sábado, às 16h e às 20h; e Domingo, às 16h.

Valor dos Ingressos: De R$40,00 a R$150,00.

Capacidade: 600 lugares.

Vendas: www.uhuu.com

Classificação Etária: Livre.

Duração: 90 minutos.

Gênero: Musical.

 



       Infelizmente – isso é incompreensível para mim –, o espetáculo consumiu meses de um árduo e dedicado trabalho, para ser considerado pronto e, consequentemente, entregue ao público, e cumpre uma curta temporada, com, apenas, 24 apresentações, quando merecia ficar em cartaz por meses, contando com a afluência de muitos jovens estudantes, a fim de que estes ficassem conhecendo, de forma lúdica e poética, o que foi a vida de um dos mais ilustres brasileiros. Lamento, mais uma vez, não ter condições de rever o espetáculo, por morar no Rio de Janeiro e só ir a São Paulo, para ver TEATRO, quatro ou cinco vezes por ano. Ainda bem que, todas as vezes que isso acontece, só assisto a espetáculos de boa a excelente qualidade. E oxalá eu consiga, um dia, ir até Campos do Jordão, para conhecer, de perto, o trabalho levado a efeito na FUNDAÇÃO LIA MARIA AGUIAR






Se eu recomendo o musical? Ficou alguma dúvida?





 


FOTOS: CAIO GALLUCCI

 


GALERIA PARTICULAR

(FOTOS: LEONARDO 

SOARES BRAGA.)

 




Com Cassio Scapin.


Com Mateus Ribeiro.


Com Pedro Navarro, 

Daniel Cabral e Marecelo Ferrari. 

 

 

VAMOS AO TEATRO,

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OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO

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A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE!!!

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