AS
BODAS DE FÍGARO
(UM
ESPETÁCULO DE “SURPRESAS PREVISÍVEIS”
ou
O
MELHOR MUSICAL DE 2014.)
O
final do ano, a partir de novembro, normalmente, não traz, consigo, a tradição
de grandes estreias em TEATRO. Novembro em curso, os que organizam as listas
de “melhores do ano” já as têm, praticamente, completas, e os jurados dos
prêmios de TEATRO, como eu, já estão
com quase todos os seus favoritos anotados.
De vez em
quando, porém, somos sacudidos por uma grande surpresa; ou melhor, neste caso,
aqui analisado, não chega a ser uma grande novidade, mas uma “surpresa previsível”, a julgar pelo
texto, pelo diretor e pelo elenco.
O fato é que AS BODAS DE FÍGARO, que estreou, no dia
22 de novembro, no Teatro da Casa de
Cultura Laura Alvim, e ficará em cartaz
até o dia 8 de fevereiro deste ano, que mal começa (2015), se constituiu
num dos grandes espetáculos da temporada 2014 e, certamente, pode ser considerado
um dos melhores dos últimos anos. Dentre os musicais encenados no Rio de
Janeiro, em 2014, é imbatível! E
olha que, como apreciador e conhecedor do assunto, assisti a alguns de
excelente nível, porém AS BODAS DE
FÍGARO se destaca por alguns diferenciais.
Uma verdadeira obra-prima!
Parte do elenco e o diretor, Daniel Herz, no
centro, abaixo.
Eu poderia
optar por escrever uma longa resenha sobre este magnífico espetáculo e falar do
óbvio e entediar os meus leitores, além de roubar-lhes boa parte de seu
precioso tempo.
Opto por falar
pouco, dentro do possível, e dizer muito.
Creio que “obra-prima” já
seria suficiente para despertar o interesse daqueles que me dão crédito. Mas não ficarei apenas nisto. Não vou perder tempo em tecer comentários
sobre o autor da peça nem fazer nenhum tipo de análise literária ou crítica do texto. Vou falar apenas do espetáculo.
Assim que
cheguei a casa, quando vi a peça pela primeira vez, ainda sob um total estado
de graça, não me contive e publiquei, numa rede social, o comentário que aqui
reproduzo:
É só confusão em cima de confusão.
AQUI, ESTÁ
ELA (A RESENHA):
SINOPSE:
Em AS
BODAS DE FÍGARO, a
felicidade dos noivos FÍGARO (LEANDRO
CASTILHO) e SUZANA (CAROL GARCIA),
criados do CONDE DE ALMAVIVA (ERNANI
MOARES) e sua esposa, a CONDESSA DE
ALMAVIVA (SOLANGE BADIM), está ameaçada por uma tradição, o “direito de pernada”, um ato “legal”,
mas IMORAL, que permitia ao senhor feudal usufruir do leito de suas criadas
antes de seus maridos.
Logo na primeira cena, enquanto FÍGARO mede o espaço do que viria a ser
o quarto do casal, avaliando se ali caberiam os móveis a serem colocados,
principalmente a cama, presente do CONDE,
o qual escolhera o cômodo contíguo ao seu e de sua esposa, SUZANA, alerta o noivo para as segundas intenções do patrão, na
escolha daquele local para ser o quarto deles, ou seja, a intenção de fazer
voltar a valer o já mencionado “direito de pernada” e continuar a dar outras.
Para manter SUZANA longe do CONDE, FÍGARO precisa colocar em prática uma
série de artimanhas, gerando muitas confusões, quiproquós mil, que vão num
crescendo, até atingir um delicioso clímax.
Dançar pra não “dançar”.
Um dos diferenciais deste
espetáculo é o fato de o texto nunca ter sido montado no Brasil no formato de
um musical. Outro é ele se basear na
peça escrita pelo francês PIERRE-AUGUSTIN
CARON DE BEAUMARCHAIS, no fim do século XVIII, e nas músicas da ópera que
leva o mesmo título, de MOZART, com
libreto de LORENZO DA PONTE,
inspirada no texto da peça, sendo que, para esta montagem, LEANDRO CASTILHO, de forma genial, fez com que as canções vestissem
cores e formas “abrasileiradas”, com toques de ritmos regionais, como samba,
xote, baião, maxixe, maracatu... Segundo
LEANDRO, as treze músicas foram
compostas em cima das partituras originais, com a criação de alguns arranjos
com instrumentos diferentes e adaptação das letras, priorizando o tempo da
melodia e das rimas.
A peça foi
censurada na França, o que fez, então, com que seu autor transferisse a ação
para a Espanha, mais propriamente, Sevilha.
Mas o tema é tão universal, assim como as críticas feitas a determinados
regimes políticos, que o espectador que vai ao Teatro Laura Alvim consegue, numa guinada geográfica, de um
hemisfério a outro, captar o verde e amarelo do Brasil, sem falar nas
pinceladas azuis e brancas, tudo intencionalmente saído da privilegiada mente
do diretor. Não é à toa que “exploração” e “corrupção” são rimas, ainda que pobres (eu diria “paupérrimas”).
Nem precisa de palavras.
Passemos aos
comentários sobre parte da extensa ficha
técnica, falando apenas dos elementos que merecem mais destaque, se bem que
todos são importantes para o sucesso, de público e de crítica, do espetáculo:
O texto, atemporal, é ótimo (não conheço
o original) e teve sua qualidade potencializada pela magnífica tradução de BÁRBARA HELIODORA, ofício que sempre
desenvolveu com altíssima competência.
A direção musical e versões das músicas e letras de Mozart e Da Ponte merecem um
destaque todo especial para o seu autor, LEANDRO
CASTILHO. Um trabalho artesanal,
cuidadoso, milimetricamente construído e que já lhe rendeu duas indicações a
prêmios, com possibilidades de outras.
Não há a menor dúvida de que sua parceria com DANIEL HERZ constitui-se num dos maiores ganhos para o TEATRO (MUSICAL) BRASILEIRO. Sua coragem de pegar Mozart e agregar a ele toques explícitos de ritmos genuinamente
brasileiros só é comparável ao estupendo resultado obtido. O fato de ter convencido todos os atores a
tocar instrumentos musicais em cena, em tempo mais que reduzido, é algo
admirável. CLÁUDIA VENTURA, por exemplo, que fazia mais de três décadas, não
pegava num clarinete, instrumento que “soprou”, na banda escolar, executa-o em
cena, de forma brilhante, assim como todos os demais do elenco. Alguns atores jamais tiveram, antes, a menor
intimidade com os instrumentos que tocam, num aprendizado de cerca de três
meses de ensaios. Os que já assistiram à
peça ou os que assistirão a ela poderão argumentar que alguns dos atores tocam
“apenas” instrumentos de percussão. E eu
lhes chamo a atenção para o fato de que até a percussão, nessas partituras, é
difícil de ser executada. É uma proeza
digna de todos os elogios, aos atores e ao diretor musical. LEANDRO
CASTILHO é um gênio.
Canto, dança e interpretação.
A direção geral é de um dos meus diretores
preferidos, de um talento incomensurável, tantas vezes testado e comprovado,
principalmente à frente das inesquecíveis montagens da Cia. Atores de Laura. Um
nome que, invariavelmente, consta das listas dos melhores profissionais em sua
categoria: DANIEL HERZ. Não bastasse a brilhante ideia de manter a
localização espacial do texto e, ao mesmo tempo, permitir uma leitura com olhos
de brasileiros para o Brasil, imprime um ritmo quase frenético às ações, não
deixando, em nenhum momento, que o interesse da plateia arrefeça, com relação à
trama, à qual dá o devido tom farsesco, exigido pelo original, porém com o seu
toque, não menos original. DANIEL é daqueles profissionais (e isso
muito me agrada) que não gasta toda a sua energia de diretor com os protagonistas;
ele valoriza todos os personagens, em cada texto que dirige, e sabe extrair dos
atores o máximo de seu rendimento. Também
é mestre em criar pontos e elementos de destaque para a valorização dos papeis
de menor “importância” numa trama, como é o caso, aqui, do DR. BARTOLO, de ANTÔNIO
e de BARBARINA. E, bem escalados que são, os atores
correspondem às expectativas do diretor.
Como seu admirador primeiro, não me lembro de nenhum trabalho com sua assinatura
que merecesse uma crítica negativa e posso dizer, com total certeza, que este,
em especial, merece um espaço na galeria das melhores direções de TEATRO que já tive a oportunidade de
ver.
Os atores também se divertem muito.
Falemos do elenco, em ordem alfabética:
ADRIANO SABOYA: ANTÔNIO, o jardineiro, é, sem dúvida, o personagem menos
participativo na trama, mas nem por isso deixa de ser bem interpretado pelo
ator, que, além de atuar, sai-se muito bem, tocando acordeão.
ALEXANDRE DANTAS: “Tocador de violão de
festinhas e rodinhas de amigos”, sem desmerecer os seus pares, revela-se um
excelente músico “mozartiano”. Um ótimo
ator, que, na pele do intrigante, mordaz, ferino BASÍLIO, o professor de música (batutinha sempre a postos), sai-se
muito bem, entretanto, na cena do julgamento de FÍGARO, em que atua como o JUIZ,
o ator arranca prolongadas gargalhadas da plateia, tendo de retardar suas falas
seguintes. O personagem é hilário, e não
é por ser gago, para não merecer a crítica negativa dos desagradáveis “politicamente
corretos”; a gagueira, um distúrbio da fala, não é, aqui, um elemento para
gerar graça; é, sim, apenas mais um dos vários elementos que o ator utiliza na
construção do personagem, que serve de comparação aos maus juízes, aqueles que
se consideram Deus, por exemplo. Fui um dos
que o aplaudiram, em cena aberta, por três vezes.
A hilária cena do julgamento de Fígaro. Alexandre, o Juiz, ao centro.
CAROLINA VILAR: BARBARINA, que conseguiu se proteger contra as garras e o apetite
sexual insaciável do CONDE, também é
uma personagem de pouca relevância na trama, muito bem defendida pela atriz,
que, também nos surpreende com sua flauta.
CAROL GARCIA: Apesar de ter apenas 24
anos de idade, esta jovem atriz já participou de muitos trabalhos em TEATRO, porém nenhum de grande destaque. Creio que o seu reconhecimento, como atriz e
excelente cantora, virá a partir deste trabalho nas BODAS, em que interpreta um dificílimo papel (SUZANA), uma vez que tem de parecer ingênua, quando, na verdade é
bastante astuciosa e perceba as coisas erradas, as tramoias, muito antes de
todos. A personagem é ardilosa, quando
se trata de se proteger, divertida, simpática e, logo de saída, ganha a
simpatia e a cumplicidade da plateia. E
como canta, a moça, uma partitura muito sofisticada e de difícil execução! Uma
ótima atuação!
Excelente a “química” de Carol e Leandro.
Planos para o
casório.
CLÁUDIA VENTURA: Não é nenhuma novidade
ver a CLÁUDIA numa brilhante
atuação, quase sempre em musicais. Ótima
atriz e cantora, ela valoriza qualquer personagem que lhe chega às mãos. Aqui, é MARCELINA,
a governanta do CONDE e da CONDESSA, muito fogosa, desprezada pelo
DR. BARTOLO, com quem tem um filho
“desaparecido”, e arrebatadoramente apaixonada por FÍGARO, o que a leva a não medir esforços para, por meio das mais
quixotescas “armações’, impedir o casamento do rapaz com SUZANA. CLÁUDIA faz um excelente trabalho, digno de esfuziantes aplausos.
Cláudia Ventura numa das suas hilariantes cenas.
ERNANI MORAES: ERNANI é um dos melhores atores de TEATRO, na minha concepção, embora seja mais conhecido do grande
público por seu inúmeros trabalhos na TV, em que sempre se destaca, com seu
generoso porte físico e sua voz marcante, grave e possante. Bom ator dramático, é na comédia que consegue
melhor rendimento. A riqueza do personagem
do CONDE, o vilão perfeito, facilita-lhe pôr em prática seu
talento e criar um tipo cínico e de caráter mais que duvidoso, entretanto, como
um bom anti-herói, cai na simpatia do público.
A grande surpresa em sua atuação é vê-lo, ou melhor, ouvi-lo cantando,
satisfatoriamente, neste espetáculo.
Fazia tempo, estávamos com saudade de sua presença nos palcos e, agora,
é com grande alegria que o saudamos: Viva
Ernani Moraes!
Que ódio desses dois!
Como o amor deles me incomoda!
LEANDRO CASTILHO: Os comentários, agora,
recaem sobre o ator, que faz o protagonista da peça, FÍGARO. LEANDRO já havia interpretado o mesmo personagem numa peça
infantil, O Barbeiro de Ervilha, a
que, infelizmente, não pude assistir, mas sobre cuja atuação ouvi os maiores
elogios. E creio, piamente, neles, a
julgar por seu talento de ator, tantas vezes comprovado, em espetáculos da Cia Atores de Laura. Comparo a qualidade da interpretação deste
seu FÍGARO à de seu personagem José, em A Importância de Ser Perfeito, guardadas as devidas proporções. FÍGARO
é o grande articulador das encrencas que desfilam pela trama. Trata-se LEANDRO
de um ator completo, de grandes recursos técnicos e que consegue se comunicar
com o público, de forma perfeita, com ou sem palavras. Uma simples piscada dele ou um enrugar de
testa podem valer mais que um texto escrito.
Para ele, o texto é ele mesmo, com ou sem palavras. Trabalho
digno de premiação.
Que dupla!
RICARDO SOUZEDO: Ator de extenso
currículo, ainda que representando um papel de contida relevância na peça,
interpreta-o com perfeita correção. Além
de ser o guardião de um segredo, o personagem nutre um ódio por FÍGARO, e tem lá os seus motivos. É
muito bom o trabalho do RICARDO.
SOLANGE BADIM: Uma das melhores atrizes
de musicais, colecionadora de prêmios e indicações a outros, mais uma vez, SOLANGE prova seu talento na pele da CONDESSA DE ALMAVIVA, interpretando e
cantando como nunca. No início da peça,
tem-se a impressão de que sua personagem ficará limitada a uns hilários
suspiros, que arrancam gargalhadas da plateia, mas, aos poucos, contando com o
talento da atriz, a CONDESSA vai
entrando na trama e contribuindo para alguns de seus melhores momentos. Canta maravilhosamente bem e sua atuação como
percussionista também é correta, e, por vezes, engraçada.
Até suspirando, ela faz rir.
TIAGO HERZ: Para finalizar os
comentários acerca do elenco, “the last,
but not least”, temos a grande surpresa, para mim, neste espetáculo: TIAGO HERZ. QUERUBINO, o adolescente apaixonado por todas as mulheres; ou
melhor, apaixonado pelo sexo com todas as mulheres; um verdadeiro chafariz de
testosterona, muito engraçado. Sim, o sobrenome é o mesmo do grande diretor
da peça: DANIEL HERZ. Mas engana-se, redondamente, quem pensa se
tratar de um caso de nepotismo.
Quiséramos que todo “nepotismo” fosse assim. Não conhecia o trabalho deste rapaz, mas,
antes de assistir ao espetáculo, ouvi, de muita gente que gosta e entende de TEATRO, além de comentários elogiosos à
peça, frases como: “Presta atenção ao
filho do Daniel!”. Nem precisava ter
ouvido tais conselhos. O rapaz, o ATOR, não “o filho do Daniel”, é excelente, atuando e cantando, dono que é de
uma voz suave, aguda e afinadíssima. Fiquei
encantado com seus solos, principalmente aquele no qual ele se declara à CONDESSA, sua protetora. Foi
talhado para o papel.
Tiago Herz: a grande surpresa.
É chato ser “gostoso”!
Direção de movimento: MÁRCIA RUBIN. Uma das melhores profissionais na área, MÁRCIA executou um excelente trabalho,
dando ao espetáculo um dinamismo contagiante.
Cenografia: NELLO MARRESE, com seu talento e criatividade, conseguiu excelentes
soluções para um espetáculo que necessitaria de vários espaços, isto é, de
variados cenários. Apenas nove lindas
cadeiras de acrílico, dispostas no perímetro do palco, e mais uma poltrona, do
mesmo material, quase ao centro do espaço cênico são os móveis de cena. Instrumentos musicais, colocados perto das
cadeiras, ao alcance dos atores que nelas estarão sentados, completam os
objetos de cena. Ao fundo, uma cortina,
e poucos elementos que descem do teto, para auxiliar na composição de um
jardim, por exemplo. Competência
profissional é a marca deste cenário.
Figurinos: ANTÔNIO GUEDES, seguindo a proposta do espetáculo, de manter o
original, acrescido do moderno, optou por misturar estilos como o rococó francês,
que se caracteriza por luxo e ostentação, réplicas dos trajes da nobreza,
muitas formas e curvas e aplicação de elementos decorativos às vestes com
elementos e detalhes da atualidade. O
resultado desse amálgama é excelente!
Iluminação: AURÉLIO DE SIMONI, como era de se esperar, assina uma
bela luz, que valoriza muito algumas cenas importantes e muda, rapidamente, a
cada fala que os parsonagens dirigem, diretamente, à plateia, à parte, “para
não ser ouvida pelos demais personagens em cena”, como nas deliciosas comédias
de Martins Pena.
Preparador Vocal: PEDRO LIMA executou um excelente trabalho, se bem que o talento do
elenco ajudasse bastante, mas as filigranas da partitura exigem muita atenção
do prepador de voz.
Visagismo: JÚNIOR LEAL. Bastante
satisfatório, seguindo, sem exageros, os padrões de uma farsa.
Design de Som e Operação de Som: Elemento de fundamental
importância, num musical, funciona muito bem, no espetáculo, graças ao trabalho
de BRANCO FERREIRA.
Verdade ou
fingimento?
Juras de amor.
FICHA TÉCNICA:
Texto: PIERRE-AUGUSTIN
CARON DE BEAUMARCHAIS
Tradução: BÁRBARA
HELIODORA
Direção
Musical e Versões das Músicas e Letras de Mozart e Da Ponte: LEANDRO CASTILHO
Direção Geral:
DANIEL HERZ
Elenco:
ADRIANO SABOYA
(ANTÔNIO, o JARDINEIRO)
ALEXANDRE
DANTAS (BASÍLIO, o MESTRE DE CANTO, e JUIZ)
CAROLINA VILAR
(BARBARINA)
CAROL GARCIA
(SUZANA)
CLÁUDIA
VENTURA (MARCELINA)
ERNANI MORAES
(CONDE DE ALMAVIVA)
LEANDRO CASTILHO
(FÍGARO)
RICARDO
SOUZEDO (DR. BARTOLO)
SOLANGE BADIM
(CONDESSA DE ALMAVIVA)
TIAGO HERZ
(QUERUBINO)
Direção de
Movimento: MÁRCIA RUBIM
Diretora
Assistente: CLARISSA KAHANE
Cenografia: NELLO
MARRESE
Figurino: ANTÔNIO
GUEDES
Iluminação: AURÉLIO
DE SIMONI
Preparador
Vocal: PEDRO LIMA
Programação
Visual: FELIPE BRAGA
Assistente de
Cenografia: LORENA LIMA
Aderecista: ANNA
LUIZA AZEVEDO
Cenotécnico: ANDRÉ
SALLES
Visagismo: JÚNIOR
LEAL
Design de Som
e Operação de Som: BRANCO FERREIRA
Assessoria de
Imprensa: PAULA CATUNDA e FERNANDA LACOMBE
Mídias Sociais:
LAURA LIMP (QTAL DESIGN)
Fotografia de
Divulgação e de Cena: PAULA KOSSATZ
Direção de Produção:
PAULA ROLLO
Produção Executiva:
BRUNO MARIOZZ e MARCELO MUCIDA
Realização: IDARTE
PRODUÇÕES ARTÍSTICAS
Idealização: DANIEL
HERZ e LEANDRO CASTILHO
A versatilidade
dos atores.
Que bela descoberta!
Disputa ou
apenas “reconhecimento do terreno?
Lá vem coisa!
Intrigas no
jardim.
SERVIÇO:
Casa de Cultura Laura Alvim – Av. Vieira Souto, 176 – Ipanema. Tel: 2332-2016.
Dias e horários: 6ª
feira e sábado, às 21h; domingo, às 20h.
Ingresso: R$ 40
(meia-entrada = R$20,00)
Classificação: 12
anos.
Até 8 de fevereiro.
(FOTOS: PAULA KOSSATZ)
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