“O QUE NOS
MANTÉM
VIVOS?”
ou
(PARA MIM,
O TEATRO,
MAS TAMBÉM
TODOS OS
TIPOS
DE UTOPIA.)
ou
(“CADA GESTO,
CADA PASSO,
CADA COISA
QUE EU FAÇO
É POR CAUSA
DO TEATRO”.)
ou
(EU VI A BELA
VISTA
NO HUMAITÁ.)
Depois de vitoriosas temporadas em São Paulo, uma delas no icônico Teatro Oficina, chegou até nós um
espetáculo muito aguardado por mim: “O QUE NOS MANTÉM VIVOS?”, ao qual
consegui, finalmente, assistir numa 6ª
feira, dia 1º de março (2024). Na penúltima vez em que estive na
capital paulista, no ano passado, tive a alegria de ter como companheira de voo
a querida amiga DÉBORA DUBOC, que faz parte do elenco da peça e que
estava indo, do Rio a São Paulo, para estrear, no dia seguinte, a temporada no Oficina.
Fui convidado por ela para aquela estreia, entretanto, por mais que me
interessasse por assistir ao espetáculo e voltar àquele Teatro, depois de um bom tempo de lá afastado, já estava com a
agenda comprometida e fiquei aguardando – confesso que sem muita esperança –
que a montagem viesse para o Rio.
A encenação reveste-se de uma importância muito especial: a celebração dos 65 anos de carreira de RENATO BORGHI – e 87 de idade, que serão completados no dia 30 deste mês -, um dos mais importantes artistas brasileiros de todos os tempos. Trata-se de um “ato-espetáculo-musical”, com direção de ROGÉRIO TARIFA e roteiro de ÉLCIO NOGUEIRA SEIXAS, criticando o autoritarismo fascista que assombra o Brasil, sendo, também, uma continuidade investigativa da obra de Bertolt Brecht, por BORGHI. Na peça, são evocados trechos de grandes obras do grande dramaturgo alemão, como “Galileu Galilei” (1938), “Santa Joana dos Matadouros” (1931) e “A Resistível Ascensão de Arturo Ui” (1941).
SINOPSE:
A peça é apresentada como um “ato-espetáculo-musical”, segundo denominação do diretor, ROGÉRIO TARIFA, apoiado em textos de Bertolt Brecht, e se estrutura
em quatro unidades temáticas (“Todo
Dia Morre Gente”, “Deus Acima de Todos”,
“Família”, “Pátria Armada” e “Luta Amada”), para se debruçar nos
elementos que criam ambiente para o triunfo da distopia fascista, bem como no
caminho utilizado para a falência das utopias e do humanismo e no triunfo de um
sistema desumano e autoritário.
A montagem une, artisticamente, o “Teatro
Promíscuo” e o diretor ROGÉRIO TARIFA,
com um elenco formado por RENATO BORGHI,
DÉBORA DUBOC, ÉLCIO NOGUEIRA SEIXAS, NATH
CALAN e CRISTIANO MEIRELLES.
O
espetáculo foi apresentado, com lotações esgotadas e
filas de espera, grande sucesso de público e de
crítica, no SESC Consolação, onde estreou, em novembro de 2022; no Itaú
Cultural; apresentou-se no “Festival Internacional de Rio Preto” e fez uma temporada histórica no Teatro Oficina, fundado, em 1958,
por RENATO BORGHI, José Celso Martinez Corrêa, Etty Fraser, Fauzi Arap, Ronaldo Daniel e Amir Haddad.
Com
o mesmo objetivo, da primeira à última cena, qual seja o intuito
de se
lançar, criticamente, sobre a ameaça de autoritarismo fascista que tem
assombrado o Brasil nos últimos anos, a dramaturgia
é estruturada em quatro unidades temáticas, a saber: “Todo Dia Morre Gente”, “Deus
Acima de Todos”, “Pátria Armada” e “Luta
Amada”. Isso já fica bem patente nos títulos de cada parte, todas
independentes e correndo, paralelamente, para “desaguar num mesmo oceano”.
O
espetáculo é de uma pertinência a toda prova, para o Brasil, a julgar pelos
terríveis recentes quatro anos, DE HORROR – de 2019 a 2022 -,
quando, ainda que eleito democraticamente, um sujeito incompetente, autoritário e maligno, de posse do leme
do barco, quase o fez afundar. Foi um tempo sombrio, em que nos vimos afundados
num obscurantismo total, com a negação da Ciência, uma cruel
perseguição aos Artistas, o desprezo total pelo saber e pelas Artes,
sem falar na devastação causada pela pandemia de COVID-19. Fez-se,
portanto, o cenário para que Brecht se mostrasse ainda mais
necessário do que sempre foi, “para nos guiar em meio à escuridão que
se abateu sobre o Brasil”. Trecho extraído do “release” da peça, que me
chegou às mãos via GUILHERME SCARPA (assessoria
de imprensa): “Éramos desacatados, todos os dias, por
falas e gestos monstruosos da gente torpe, tosca e assassina, que sequestrou a
nação, para colocar em prática um projeto de poder baseado na
destruição de tudo o que importa para a vida humana: a saúde, a educação,
a cultura, a ciência, as florestas e até as amizades e laços familiares. Era
preciso montar uma peça que desse conta de colocar em cena toda a nossa dor
coletiva, nossa revolta e, também, nossa alegria guerreira, para
enfrentar o dragão da maldade. Foi assim que nasceu 'O QUE
NOS MANTÉM VIVOS?’.”. O desrespeito total ao ser humano, ao
verdadeiro “cidadão de bem” (e não o “patriotário”) e sua
desvalorização, acima de todos os limites, durante aquele quatriênio, que
esperamos nunca mais reviver, só encontram comparação nos “anos de chumbo” impostos
pelo golpe militar de 1964. Lá, havia uma ditadura
oficial; de 2019 a 2022, uma oficiosa. E a pergunta que dá título à peça
era a que cada um de nós sempre se fazia, achando que não suportaria mais um
dia daquele terror.
ÉLCIO NOGUEIRA SEIXAS, o roteirista,
que, junto com RENATO BORGHI,
idealizou e adaptou a obra, para os dias de hoje, pós-(DES)governo fascista, releu, durante a pandemia, o
legado de Brecht e também fez, a si próprio, aquela pergunta, o mesmo tendo
ocorrido a RENATO, após este ter
passado por uma séria cirurgia cardíaca, no início de 2022. E os dois se
juntaram para criar o espetáculo ora analisado, que é uma espécie de
continuação de “O Que Mantém Um Homem Vivo?”, “clássico dos palcos brasileiros,
criado em 1973, por RENATO BORGHI e Ester Góes, como obra de resistência à
ditadura militar. Brecht foi escolhido pela dupla para driblar a censura da
época, justamente por sua capacidade de elaborar sua crítica feroz, através de
estruturas fabulares sofisticadas e, muitas vezes, repletas de humor, que
despistaram a vigilância ignorante dos agentes do regime”. E, por
muitas vezes, conseguiam “passar a perna” na Censura,
porque, cá para nós, ela era muito burra, por natureza, e não conseguia alcançar as
metáforas e “armadilhas” criadas pela inteligência e criatividade dos Artistas.
(Foto: João Pedro Bartholo.)
Sobre
o episódio experimentado por BORGHI,
e superado, felizmente, a já citada recente cirurgia no coração, julgo ser de grande
relevância uma frase dita por ele e que está no já referido “release”,
relacionada à montagem e produção da peça em tela: “Aquela experiência radical de
ter meu coração arrancado e colocado sobre uma mesa fria me deu vontade de
colocar meu coração toda noite sobre o tablado para fazer essa
pergunta ao público” (“O QUE NOS MANTÉM VIVOS?”). Só poderia ter
brotado de uma alma sensível como a dele. BORGHI
é a “cara”
do TEATRO BRASILEIRIO e merece todo
o nosso respeito e reverência. É ele quem ainda diz, no referido programa,
sobre o espetáculo: que se trata de uma “peça de sobrevivência”; na verdade,
“a
sobrevivência de todos nós, como coletivo que somos”. E eu acrescento
que é uma peça para CELEBRAR A NOSSA
RESISTÊNCIA, SOBREVIVÊNCIA E A VITÓRIA DO BEM SOBRE O MAL.
Falando,
detalhadamente, sobre o roteiro da peça, ele é dividido em prólogo, primeiro
ato, “intermezzo”, segundo ato e epílogo, com destaque
para duas grandes unidades. Uma delas é “Deus Acima de Todos”, em que
são representadas a cena do Pequeno Monge sobre fé e ciência, da
peça “Galileu
Galilei”, personagem imortalizado por BORGHI, na montagem icônica do Teatro Oficina, em 1968,
em pleno AI-5, e um compilado de trechos de “Santa Joana dos Matadouros”,
tratado definitivo de Brecht sobre religião e
capitalismo, em que o texto foi, praticamente, todo transformado em
música, pelo maestro WILLIAM GUEDES
e o compositor JONATHAN SILVA,
dialogando com uma linguagem cênica que flerta com a ópera e o blues.
A outra é “Pátria Armada”, que traz a história da irresistível
ascensão do miliciano Arturo Ui, uma paródia de Hitler
e outros ditadores sanguinários, construída sob uma linguagem circense, como
metáfora ideal para dialogar com a tentativa de golpe de Estado que esteve em
curso no Brasil, felizmente, não concretizado.
Considero
antológica a parte da peça em que Arturo Ui procura o ator
RENATO BORGHI, em seu camarim, com o
objetivo de ter aulas de TEATRO - como falar, andar e sentar
-, uma vez que é sua intenção se tornar um “grande líder”. (Os “grandes
líderes” “representam”, quando se dirigem a quem os elegeu?) E o que
ocorre? O consagrado artista, para “ensinar”, ao “discípulo”, o
correto comportamento de um ator num palco, escolhe interpretar o personagem Abelardo
I, de “O Rei da Vela”, escrita por Oswald de Andrade, em 1933.
O personagem é um inescrupuloso proprietário de uma firma de agiotagem (“Abelardo
& Abelardo”, com seu sócio Abelardo II), que enriquece à custa
da pobreza e exploração dos outros. Segundo ROGÉRIO TARIFA, o diretor da peça, em excelente trabalho, diga-se
de passagem, RENATO “constrói e desmascara o aprendiz aos olhos do público”.
E prossegue: “RENATO ensaia, encena e interpreta Abelardo I, criando um duplo de
Arturo e fazendo-nos refletir sobre o tempo histórico atual, em
diálogo com o tempo histórico da montagem de ‘O Rei da Vela’”.
Para quem passou por um recente pesadelo, durante quatro anos, imposto por um
inominável ser do mal, a cena é catártica, mais ainda do que o resto do
espetáculo. É a minha preferida.
No último subtítulo desta
crítica, “EU
VI A BELA VISTA NO HUMAITÁ”,
faço um exercício de memória, numa referência ao bairro paulistano onde fica
situado o Teatro Oficina, a Bela Vista, lembrando-me das vezes
em que, bem jovem, lá estive, para ver, aplaudir e delirar com três espetáculos
em que RENATO BORGHI brilhou: “O
Rei da Vela”, “Galileu Galilei” e “Na
Selva das Cidades”, as duas últimas revistas, no Rio de Janeiro,
respectivamente, no Teatro João Caetano e num espaço alternativo –
hoje, transformado num supermercado - dentro de um “shopping” de
antiguidades, em Copacabana. E por que a afirmação? Simplesmente, porque reconheci, na encenação de “O QUE NOS MANTÉM VIVOS?”, a estética e a deliciosa proposta
provocativa e “subversiva” do Teatro Oficina e de Zé
Celso Martinez Correia, numa mistura de linguagens, nas quais se
destacam o TEATRO, a música e o circo.
A escolha dos textos brechtianos, para compor o roteiro e sua relação com o cotidiano de hoje, não poderia ter sido melhor. Podemos dizer que se trata de uma “dramaturgia coletiva”, que envolve, além de RENATO BORGHI e ROGÉRIO TARIFA, CRISTIANO MEIRELLES, DÉBORA DUBOC, DIEGO FORTES, GEORGETTE FADEL, LUIZ ANDRÉ CHERUBINI e NATH CALAN. ROGÉRIO TARIFA assina um excelente trabalho de direção, bem auxiliado, na direção de atores, por ANDRÉ CHERUBINI. Todos os artistas de criação envolvidos no projeto também merecem muitos aplausos por suas expressivas colaborações: ANDREAS GUIMARÃES, LUIZ ANDRÉ CHERUBINI e ROGÉRIO TARIFA, que assinam a dinâmica cenografia; JULIANA BERTOLINI, criadora dos expressivos figurinos; MARISA BENTIVEGNA, na bela e variada iluminação; LUIZ ANDRÉ CHERUBINI, responsável pelo delicado e criativo teatro de bonecos e por todos os objetos de cena; MARILDA ALFACE, pela criativa direção de movimento e preparação corporal, esta um trabalho importantíssimo, nesta montagem, visto que muito é exigido, fisicamente, do elenco, no qual está incluído um octogenário; e TIÇA CAMARGO, pelo ótimo visagismo. Na parte musical, um crédito positivo para WILLIAM GUEDES, que faz a direção musical da peça, e JONATHAN SILVA, compositor da música original.
(Foto: Gilberto Bartholo.)
Tudo é muito importante, neste espetáculo,
porém penso que ele poderia ser um belo “bolo confeitado, mas sem cereja”,
não fosse o elenco, com destaques maiores para RENATO BORGHI, evidentemente, e DÉBORA DUBOC, uma atriz completa. RENATO é uma “entidade”, um artista cujo trabalho,
para mim, se torna muito difícil adjetivar, sem conseguir ser original, só conseguindo me
lembrar dos epítetos muito “batidos”, pelo uso, e que ainda
estão muito aquém dos que ele merece e que me parece ainda não terem sido inventados
por algum linguista ou por alguém do povo mesmo. Não consigo encontrar, no meu vocabulário, uma adjetivação
à sua altura. É um modelo vivíssimo de talento e dedicação ao TEATRO,
um grande exemplo a ser seguido pelas novas gerações de atores. Causa-me um
espanto descomunal vê-lo em cena tal como o conheci atuando, no auge dos seus
trinta e poucos anos. Se, passadas algumas décadas, o corpo sofreu a ação do tempo,
o que é natural e inevitável, a demonstração de que nasceu para os palcos não diminuiu em nada.
Sua forte presença em cena é comovente, e uma grande prova disso é que, na
primeira cena, quando adentra o espaço cênico, um cortejo, formado pelo elenco e
por todos os contrarregras, o qual remonta a uma trupe de TEATRO medieval, mambembe,
deslocando-se em círculos, dando um texto e cantando, todos a pé, como uma
procissão, sendo que alguém puxa uma carroça sobre a qual RENATO está sentado numa espécie de
trono, que ele bem merece, a cada vez que ele passava por mim, eu sentado na
primeira fila, a pouco mais de um metro da “procissão”, meu coração acelerava,
eu me arrepiava e sentia vontade de chorar, fazendo força para me conter (Bobagem a minha! Deveria ter chorado.) NÃO ESTOU SENDO HIPERBÓLICO.
Isso sem falar nas muitas vezes em que eu deixava de prestar atenção a alguma cena
da qual ele não participava (Peço desculpas aos demais do elenco.) e me pegava olhando para ele, sentado, descansando,
fora do espaço cênico, como hipnotizado por aquele ser. A penúltima vez em que
o vi atuando foi na portentosa montagem de “Molière”, em janeiro
de 2022, pela segunda vez. Tenho certeza de que ainda o aplaudirei em
mais alguma peça. Queira Deus! E Ele há de querer!
Quanto a DÉBORA DUBOC, cujo trabalho acompanho e aplaudo faz muito tempo,
considero-a uma magnífica atriz, uma das melhores de seu tempo, e não me lembro de tê-la visto atuando, antes,
de forma tão esplendorosa como neste espetáculo. E olha que já aplaudi muito em peças anteriores! Ainda bem que o público – não eu
somente – pensa da mesma forma, a julgar pelos aplausos a ela dirigidos,
merecidamente, ao final do espetáculo. DÉBORA
é uma atriz eclética, que, inclusive, canta bem, e, nesta encenação, encontrou
terreno para desenvolver seu imenso talento de atriz, em vários papéis, os mais
diversos possíveis, atraindo o reconhecimento da plateia.
Se os maiores focos de luz incidem,
indiscutivelmente, sobre RENATO e DÉBORA, não faltam refletores para também iluminar e revelar a excelente qualidade dos trabalhos de ÉLCIO NOGUEIRA SEIXAS, CRISTIANO
MEIRELLES e NATH CALAN, que completam,
de forma harmoniosa, o elenco, todos tendo seus momentos de “protagonismo”,
que sabem muito bem aproveitar.
FICHA TÉCNICA:
Idealização e
Adaptação: Renato Borghi e Élcio Nogueira Seixas
Colaboração Dramatúrgica: Cristiano Meirelles, Débora Duboc, Diego Fortes, Georgette Fadel, Luiz André Cherubini, Nath Calan e Rogério Tarifa
Direção: Rogério Tarifa
Elenco: Renato Borghi, Débora Duboc, Élcio Nogueira Seixas, Cristiano Meirelles e Nath Calan
Musicista
Substituto: Herí Brandino
Direção de
Atores: Rogério Tarifa e Luiz André Cherubini
Direção Musical:
William Guedes
Composição Musical Original: Jonathan Silva
Cenografia:
Andreas Guimarães, Luiz André Cherubini e Rogério Tarifa
Figurinos:
Juliana Bertolini
Iluminação:
Marisa Bentivegna
Teatro de
Bonecos e Objetos: Luiz André Cherubini
Direção de
Movimento e Preparação Corporal: Marilda Alface
Visagismo:
Tiça Camargo
Camareira:
Graça
Assistência
e Operação de Luz: Rodrigo Damas
Operação de
Som: Dugg Mont
Microfonista:
Felipe Grillo
Contrarregragem:
Andreas Guimarães, Diego Dac, Roberto Tomasim
Cenotécnica:
Andreas Guimarães, Roberto Tomasim e Cássio Omae
Estagiária
em Cenário e Figurino: Isadora Poeta Martinez
Assistente
de Figurinos: Vi Silva
Confecção de
Figurinos: Juliana Bertolini, Vi Silva, Francisca Lima (costura), Aldenice Lima
(tricôs) e Laura Bobik (intervenções gráficas)
Confecção dos
Bonecos: Mandy e Agnaldo Souza
Confecção de
Flores: Isadora Poeta Martinez
Eletricista:
Marcelo Amaral
Assessoria
de Imprensa: Barata Comunicação e Dobbs Scarpa
Fotografia:
Bob Sousa e Priscila Prade
Estagiária
em Produção: Rommani Carvalho
Produção Executiva:
Carolina Henriques
Direção de
Produção: Jessica Rodrigues e Camila Bevilacqua
Coordenação Geral: Teatro Promíscuo / Renato Borghi Produções Artísticas LTDA.
SERVIÇO:
Temporada:
De 24 de fevereiro a 18 de março de 2024.
Local: Teatro
Sérgio Porto (Centro Cultural Municipal Sergio Porto).
Endereço: Rua
Humaitá, nº 163 – Humaitá - Rio de Janeiro.
Capacidade:
118 lugares.
Dias e
horários: 6ª feira e sábado, às 19h; domingo, às 18h.
Valor dos
ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada).
Duração: 200
minutos (com 15 minutos de intervalo).
Classificação indicativa: 16
anos.
Gênero: "Ato-Espetáculo-Musical"
“O QUE
NOS MANTÉM VIVOS?” não é apenas um fantástico espetáculo teatral. É muito mais: é didático
- uma aula de brasilidade, de cidadania e de TEATRO. Parafraseando alguém (Li, mas não me lembro onde.), a
peça “é um manifesto artístico em
defesa da liberdade, da justiça e da humanidade”. Definição melhor da peça acho
que eu não conseguiria fazer. Muito ao contrário de faltar, para mim, sobram
motivos para recomendar que a peça seja vista por um maior número possível de
espectadores.
(Foto: João Pedro Bartholo.)
FOTOS: BOB SOUSA
e
PRISCILA PRADE
GALERIA PARTICULAR
(FOTOS: JOÃO PEDRO BARTHOLO
e
LORECO FERREIRA.)
(Com Débora Duboc.)
VAMOS AO TEATRO!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE
ESPETÁCULO DO BRASIL!
A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE; E SALVA!
RESISTAMOS SEMPRE MAIS!
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JUNTOS, POSSAMOS DIVULGAR O QUE HÁ DE MELHOR NO TEATRO BRASILEIRO!
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