“SIMPLESMENTE CLÔ”
ou
EDUARDO MARTINI, SIMPLESMENTE.
E PARA QUE MAIS?
ou
“OLHA PARA A LENTE DA VERDADE E ME
DIZ...”
E, depois de cerca de um ano e meio, cruzo as portas do Shopping da Gávea, no Rio de Janeiro, para uma missão que sempre me enche de alegria e emoção: assistir a uma peça de TEATRO. Dessa vez, numa 5ª feira, dia 29 de julho de 2021, para realizar um desejo que mexia comigo fazia oito meses, quando soube que meu querido e talentoso amigo EDUARDO MARTINI voltaria a subir num palco, em plena pandemia, para viver um personagem tão polêmico quanto fascinante, como Clodovil Hernandes, o qual, em quase sete décadas, exerceu tantas profissões ou atividades, fez de tudo, na vida pública e privada, mas que pode ser chamado de “SIMPLESMENTE CLÔ”.
E por que demorei tanto tempo para realizar mais um sonho? Por
dois motivos interligados: a pandemia de COVID-19, que não me
tirava de casa para nada, e o fato de o espetáculo estar em cartaz em São
Paulo. Se sair de casa já não acontecia, menos ainda fazer uma viagem. Disse
isso ao EDU, acrescentando-lhe que ficaria na espera de “dias
melhores” e de que o espetáculo viesse para o Rio. “Dias
melhores” ainda estão por vir, porém, depois de vacinado e acreditando,
piamente, nos cuidados que os Teatros do Rio, os pouquíssimos que já
voltaram a abrigar espetáculos, vêm tomando, já posso dizer que a “a
coisa está melhorando”, aos poucos, e que, com os nossos cuidados
pessoais, já podemos, sim, ir a uma da meia dúzia das casas de espetáculo que
abriram suas portas para um público reduzido, seguindo, à risca, todos os protocolos
de proteção, para o público e para os artistas, impostos e exigidos pelas
autoridades sanitárias. E o Teatro das Artes, situado no segundo piso do
aconchegante Shopping da Gávea é um deles.
Que bom foi poder ter chegado bem cedo, com muito mais de uma
hora de antecedência, entrar no Teatro, antes do público, reencontrar os amigos
funcionários de lá, o pessoal da produção do EDU e o próprio e batermos um
gostoso papo, até a hora de ele se entregar à difícil missão de se transformar
em CLÔ.
Aí, para matar a saudade, fui ao mesmo Café de sempre, bem
vazio, no mesmo piso, sentei-me à mesa de sempre, fui atendido por outra
funcionária (Infelizmente, não a de sempre; parece que não ficou ninguém, dos
simpáticos colaboladores que lá trabalhavam, antes desta praga nos ter atingido.),
e pedi o de sempre: um gostoso “capuccino”, bem quente (O frio
pedia.) e uma fatia do delicioso bolo de laranja da casa.
Até a hora de me encaminhar para o Teatro, enquanto
saboreava o meu lanche, fiquei me lembrando das pessoas que já dividiram aquela
mesa comigo; dos que morreram, por conta da pandemia, dos que voltaram para
suas cidades, dos que sumiram da minha vista e da minha vida, os que me “abandonaram”, e
dos que, mantendo sua fidelidade de amigos, vivem me procurando, por telefone, “zaps”
e outros meios de comunicação, para conversarmos sobre a vida e tentar nos
fortalecer, mutuamente, contra esse inimigo invisível, que tantos males vem
causando à Humanidade. Procurei me fixar nas conversas boas, nos bons momentos
que já vivi ali, e espero continuar vivendo, por muito tempo, naquele Café.
Faltando quinze minutos para o início da função, voltei ao Teatro, acomodei-me na primeira fileira, para variar, bem no centro da plateia, e fiquei aguardando que as cortinas se abrissem. Até que o momento mágico se deu. E eu senti vontade de me beliscar, para ter a certeza de que não estava sonhando. Não estava. As cortinas “escondiam” um belo e simples cenário, e o personagem entrou em cena.
Vamos aos comentários críticos sobre o espetáculo, contando com o apoio do “release” que me foi enviado pela Cláudia Martini, irmã do EDU, um de seus braços direitos (Ele tem mais de um.). Um pouco do “release”, com adaptações e cortes, para iniciar.
Já há oito meses de sucesso em São Paulo, chegou ao Rio de Janeiro o solo sobre Clodovil Hernandes, estrelado por EDUARDO MARTINI, “SIMPLESMENTE CLÔ”, que marca o retorno dos teatros na cidade e relembra passagens da vida do estilista e apresentador. O espetáculo, que estreou, aqui, no dia 20 de maio próximo passado, está, por enquanto, em cartaz apenas às 5ªs feiras, às 20h, no Teatro das Artes, e veio para ficar um mês apenas em cena, mas já ultrapassou dois e não tem data para encerrar a temporada carioca; aliás, pelo contrário, é possível, até mesmo, que venha a ficar em cartaz por muito mais tempo, em temporada de mais de um dia por semana, tamanho é o sucesso que a montagem vem atingindo, conquistando, de forma unânime, todos os que que têm a oportunidade de relembrar, por uma hora, que parece muito menos, o indiscutivelmente polêmico personagem, que as pessoas, em geral, aprenderam a amar ou odiar. O próprio CLÔ dizia isso.
Confesso
que jamais morri de amores por Clodovil, tampouco tinha qualquer
tipo de aversão por ele. Achava-o, isso sim, antes de tudo, autêntico. Parecia,
por vezes, meio bipolar, mas, no fundo, no fundo, o estilista Clodovil
Hernandes, grande profissional, de respeitabilíssima credibilidade em seu
ofício principal, parecia-me mais um personagem, uma “persona”,
que um ser humano real, com suas qualidades e defeitos, como qualquer ser
humano. Dotado de grande inteligência, vivacidade e competência na arte de
comunicar, CLÔ será sempre lembrado, por suas histórias inesquecíveis, mesmo num país sem memória, sempre
que alguém puxar seu nome numa roda de conversa.
E
por ter sido amigo de CLÔ e em função do respeito e da admiração que
tinha por ele, EDUARDO MARTINI resolveu dedicar-lhe uma bela homenagem,
em forma de um delicioso monólogo, que diverte muito a plateia, mas, também,
leva-a a refletir, em cima de várias de suas falas, posições e atitudes, sobre
sua maneira de encarar o mundo.
Clodovil “não
tinha papas na língua” (Adoro essa frase e estou me encaminhando para
segui-lo.). Dizia “o que lhe dava na telha”, custasse o que
custasse e a quem custasse. Isso é uma atitude que as pessoas, em geral, vão
atingindo com a idade. Os mais velhos “não levam desaforos para casa”
e “soltam mesmo o verbo”. Tiro por mim, que estou começando a me
ver assim. Mas não era o caso de CLÔ, que não era velho, quando já “vomitava
seus impropérios”, ainda que da forma a mais “polida” e/ou debochada possível, diretamente, sempre que se achava com razão ou
injustiçado, sabendo, porém, se desculpar, caso percebesse, posteriormente, que
havia "passado do ponto". Esse aspecto, positivo, de seu caráter fica bem claro, num determinado momento da peça, e acho muito bonito e honesto que isso esteja no
texto de BRUNO CAVALCANTI, para que se faça justiça a quem não tem mais
condições de se desviar das pedradas que, até hoje, algumas pessoas lhe atiram.
Clodovil
era um daqueles que jogavam nas onze posições, muito embora, no fundo, devesse
saber que deixava a desejar em muitas delas. Seu grande talento estava presente
nas suas porções estilista e apresentador de
TV. Nas outras... É melhor deixar para lá...
Clodovil Hernandes, cujo primeiro nome verdadeiro era Clodovir, por erro do pai, na hora do registro civil, começou sua carreira, como costureiro, no final da década de 1950, consagrando-se, a nível nacional, nos anos 70, quando disputava o estrelato com outro grande nome da alta-costura, Dener Pamplona de Abreu, de quem diziam ser desafeto, mas, não era verdade. Apenas uma questão de “marketing”. Uma Marlene e Emilinha do dedal, da tesoura e da agulha.
Indo do interior (Catanduva) para São Paulo, lá montou seu ateliê, de onde
desenhou muitas roupas de alta-costura, para
muitas mulheres ricas e famosas, em todo o país, mas também se dedicou ao "prêt-à-porter", voltado
para um vestuário mais popular, e, ainda, criou figurinos, para o
cinema, o TEATRO e a TV. Defendeu a importância e o fortalecimento da moda
brasileira no cenário internacional. (Informações buscadas e adaptadas, na Wikipédia,
como algumas que se seguem.)
Na década de 1980, paralelamente à moda,
iniciou sua carreira na televisão, como apresentador, tendo passado por
diversas emissoras, onde construiu, não sem motivo, a fama de polêmico, contraditório e, como já disse, “sem papas na língua”, o
que lhe rendeu várias demissões e processos, por difamação e injúria. Na televisão, trabalhou por mais de 45 anos, em quase todas as
emissoras do país.
Resolveu,
também, para atender a desejos próprios – talvez caprichos – investir no TEATRO,
como ator, e na música, como cantor, artes nas quais sempre o considerei
péssimo, um total fracasso.
Em meados
da década de 2000, entrou para a política, tornando-se o terceiro
deputado federal mais votado do país, nas eleições de 2006, com 493.951 votos ou 2,43%
dos votos válidos. Acho que aquilo também não era para ele, embora sejam
notórios e muito louváveis alguns de seus projetos e suas lutas, inglórias, a
favor dos menos favorecidos.
Clodovil era,
assumidamente, homossexual e,
até nisso, foi polêmico. Não por ser “gay”, evidentemente, mas
pelo fato de, em função de sua formação cristã e
posições conservadoras, ter-se colocado contra o casamento "gay", embora
fosse a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo, e contra a "Parada Gay", por
associá-la à prostituição, à drogadição, e à
promiscuidade, o que lhe rendeu muitas críticas de seus próprios pares. Não
bastasse isso, ainda foi acusado de racismo e antissemitismo , o que
não vale trazer à tona agora.
Ainda bebê, foi adotado por um casal de imigrantes espanhóis, o comerciante de tecidos Domingo Hernández e sua esposa, Isabel
Sánchez. Clodovil sempre teve um relacionamento mais
próximo com sua mãe adotiva, uma mulher enérgica e vaidosa, que foi “a
única mulher que amou em sua vida”. A princípio, foi rejeitado pela mãe
adotiva, porém, com o passar do tempo, criou-se, entre ambos, uma bela cumplicidade
e um amor incondicional. Do pai, sempre manteve uma certa distância e um afeto “capenga”.
Apesar de ter poucos recursos, seus pais não pouparam esforços para que o filho fosse muito bem educado. O pai dizia a Clodovil que a única herança que deixaria para ele seria o estudo, algo que ele jamais poderia perder. E fez muito bem!
Em meados de 1948 ou 1949, quando
tinha onze anos de idade, Clodovil descobriu que havia sido
adotado, quando uma tia lhe contou o fato, o que, segundo o próprio, nunca
foi um problema para ele, e seus pais teriam morrido sem saber que ele sabia
que era adotivo.
Aos treze anos, afirma ter visto seu pai tendo
relações sexuais com outro homem, um cunhado, irmão de Dona Isabel. Clodovil diz que
nunca tocou no assunto com o pai, que morreu sem saber que ele vira a cena,
a qual ocorreu após uma missa de domingo. Por causa desse episódio, Clodovil disse
que “deveu o norte de sua vida” a seu pai. Será?!
Também teve uma breve experiência profissional como professor, e seu interesse por moda começou ainda criança, quando ele dava palpites de vestuário para a mãe, as tias e as primas, escondido do pai, que não podia saber.
O nosso protagonista morreu em 17 de março de 2009, de um acidente vascular cerebral (AVC), sem deixar descendentes nem ter nomeado herdeiros para seu patrimônio. Em vez disso, doou seus bens para a criação de uma fundação, que idealizou ainda em vida. Conforme mencionado pelo próprio Clodovil, em 2008, o testamento do estilista propunha a criação da “Fundação Isabel Hernández”, que teria sua sede em Ubatuba, mas parece que a ideia não prosperou.
Fazendo a revisão do que já escrevi, começo a me
arrepender de já ter fornecido muitas informações ("spoilers") acerca da vida e da obra de CLÔ,
todavia, sua passagem pela Terra foi tão rica, que há muito, ainda, a se
saber, bastando assistir ao espetáculo.
Não há muito o que dizer sobre o texto, do jornalista e
dramaturgo BRUNO CAVALCANTI, cujo mérito está na profunda pesquisa sobre
a vida do personagem e na forma simples como vai nos contando os fatos. Não há,
propriamente, uma dramaturgia, porém o pouco que dela existe é bem
interessante, principalmente nas cenas, por interrupção da conversa com o espectador, em que CLÔ se despede
de algum de seus “visitantes”, os quais, evidentemente, não aparecem em cena.
O solo tem uma correta direção de VIVIANE ALFANO, que se sai
bem na condução de um monólogo, o que sempre é bem difícil, para não permitir que
a montagem se torne monótona. Nem pensar em monotonia neste trabalho, seja
pelas marcações, seja pelos “toques” de direção de ator, que nos deixam bem
clara e definida uma boa cumplicidade entre diretora e dirigido.
Já fiz uma rápida referência à ambientação cenográfica,
totalmente “clean”, tudo em branco, como o figurino, ambos
criados por EDUARDO MARTINI.
No cenário, um enorme tapete, no meio do palco; na
extremidade direita (para o público) uma escrivaninha, com poucos objetos, para
desenho e despachos do deputado, um copo com água e uma jarra com flores; na extremidade
esquerda, sob a mesma perspectiva, uma poltrona, uma pequena mesinha, sobre a
qual repousa um arranjo de flores lilases, a cor preferida de sua mãe, e três
manequins, por trás, com reproduções de trajes desenhados pelo estilista. Fiquei com a
impressão de que a ideia era separar o político e o apresentador (direita) do estilista
e ser humano, em sua casa ou em seu ateliê (esquerda). O ator sabe explorar seus
deslocamentos de uma parte à outra do cenário, levando bastante dinamismo à
encenação. Uma cortina branca cobre todo o fundo do palco.
Os três trajes que vestem os manequins, sem nenhuma grande
exuberância, são brancos, assim como o elegante terno usado pelo personagem.
FELIPE STTUCHI
idealizou uma luz bonita, simples, mas que valoriza as cenas, principalmente
todas as vezes em que CLÔ era deixado, sempre de forma meio abrupta, por
alguma de suas companhias masculinas, com quem mantivera relações sexuais anteriormente. O ator fala de lado, olhando para o que seria a porta de saída da casa e recebe uma luz especial, de um dia invadindo o interior da casa.
Ainda como um elemento que, de certa forma valoriza o aspecto plástico da peça, devemos citar a ótima trilha sonora, a cargo da diretora VIVIANE ALFANO. Um repertório bem selecionado e bem encaixado e explorado nos momentos certos. Que o diga o clássico “Non, Je Ne Regrette Rien” ("Não, Eu Não Me Arrependo De Nada"), de Michel Valcaire (letra) e Charles Dumont (melodia), grande sucesso na voz da inesquecível Edith Piaf, que EDU cantarola, vez por outra, e cuja letra se encaixa, perfeitamente, na visão de vida do personagem.
"NÃO, EU NÃO ME ARREPENDO DE NADA"
Não... Absolutamente nada!
Não... Eu não me arrependo de nada!
Nem o bem que me fizeram,
Nem o mal; isso tudo me é indiferente.
Não... Absolutamente nada!
Não... Eu não me arrependo de nada!
Está pago, varrido, esquecido.
Dane-se o passado!
Com minhas lembranças,
Acendi o fogo.
Minhas mágoas, meus prazeres,
Não preciso mais deles.
Varridos os amores,
Com todos os seus tremores.
Varridos para sempre,
Vou recomeçar do zero.
Não... Absolutamente nada!
Não, eu não me arrependo de nada!
Nem o bem que me fizeram,
Nem o mal; isso tudo me é indiferente.
Não... Absolutamente nada!
Não... Eu não me arrependo de nada!
Pois minha vida, pois minhas alegrias,
Hoje, isso tudo começa com você,
Para o final, a cereja do bolo, que é a atuação de EDUARDO MARTINI. Conheço e admiro MARTINI há muitos anos e posso dizer, de cadeira, que se trata de um "operário do TEATRO", uma pessoa destemida, que se joga nos projetos com muito amor e garra, e leva-os até o fim.
É um artista inquieto, que não consegue ficar parado e que, com bastante frequência, pode ser visto, em cena, simultaneamente, em mais de uma peça. TEATRO de repetório. Há quem se ofenda, quando chamado de "workaholkic", que é como o vejo, no melhor dos sentidos, na mesma proporção como considero isso um imenso elogio, porque não é fácil amar tanto um ofício e a ele se dedicar, de corpo e alma, 24 horas por dia. EDU é um desses.
Com relação ao seu trabalho como Clodovil Hernandes, há um detalhe muito importante a ser dito sobre EDUARDO MARTINI. Temos a impressão de que estamos diante do falecido personagem. Parece uma aparição. Pois bem, quando isso acontece, ou seja, de um ator ou atriz conseguir interpretar alguém de forma tão perfeita, é comum ouvirmos comentários como "Baixou uma entidade." ou "Ele/ela incorporou o/a personagem.". E outros comentários completamente equivocados.
TEATRO não é centro espírita nem terreiro e, menos ainda, atores não são médiuns, "cavalos", para receberem entidades, santos, espíritos... O que se dá é um árduo e seriíssimo trabalho de muita observação do(a) personagem a ser vivido(a). Muitas vezes, são incontáveis horas da atenção voltada para vídeos e gravações, a fim de que sejam percebidos detalhes da postura, da maneira de andar, de se sentar, e falar; cacoetes, entonações, emissões de voz variadas, de acordo com esta ou aquela situação. Não se trata de uma imitação; é, sim, a grande vontade de se sentir o(a) representado(a), porém de forma a mais natural possível, sem tons caricaturais. E é assim que vemos EDUARDO MARTINI / CLÔ em cena.
Parece que estamos sendo plateia ou interlocutores para o personagem, mas, por outros motivos, também conseguimos enxergar e ouvir um ator, muito bem caracterizado, principalmente, em todos os sentidos. Sem dúvida, o trabalho de EDUARDO MARTINI é digno de indicações a prêmios, com grandes possibilidades de se sair vencedor.
SINOPSE:
Na obra, Clodovil realiza um inventário de sua
vida e suas criações, ao longo de mais de 40 anos de carreira, mesclando
criações pioneiras na moda, o sucesso na televisão e o êxito em seu primeiro
mandato como deputado federal, enquanto se depara com lembranças de sua vida e
fatos pouco conhecidos do público.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Bruno Cavalcanti
Elenco: Eduardo Martini
Direção: Viviane Alfano
Concepção de Luz – Felipe Sttuchi
Figurino e Ambientação Cênica: Eduardo Martini
Trilha Sonora: Viviane Alfano
Fotos: Cláudia Martini
Produção: Martini P. Produções
SERVIÇO:
Local: Teatro das Artes – 2º piso do Shopping da Gávea– Gávea - Rio de Janeiro (RJ)
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 52 - Gávea
Dias: Todas as 5ªs feiras
Horário: Às 20h
Valor do Ingresso: R$100,00 (inteira)
Preço Único (promoção para retomada do teatro) R$
50,00
Link para venda: http://www.divertix.com.br
Classificação Etária: 12 anos
(FOTOS: CLÁUDIA MARTINI.)
(GALERIA PARTICULAR: FOTOS: GILBERTO
BARTHOLO)
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