domingo, 13 de abril de 2014


SE EU FOSSE VOCÊ, O MUSICAL

 

 

(NEM MELHOR, NEM PIOR; APENAS UM MUSICAL ALEGRE, DIVERTIDO E FEITO COM MUITO CAPRICHO.)

 

 

 


 

 

            O que me motivou ter ido, duas vezes, ao Teatro OI Casa Grande, para ver SE EU FOSSE VOCÊ, O MUSICAL não foi, certamente, o texto do espetáculo, a história em si, o enredo, mais do que conhecido, baseado em dois filmes, bastante comerciais e, por isso mesmo, campeões de bilheteria, ancorados por dois dos maiores ídolos das telenovelas.

 

            Confesso que não gosto muito da história.  Acho-a muito sem graça e nem um pouco original.  A Sessão da Tarde exibe, vez por outra, filmes com a mesma ideia: um “ser” masculino “entra” num corpo feminino e vice-versa, advindo daí os quiproquós (que vem do Latim: quid pro quo = uma coisa pela outra - acabei revelando a idade) que já se esperam.

 

            Fui assistir ao espetáculo duas vezes: a primeira, para tomar conhecimento da obra; a segunda, para prestar atenção aos detalhes necessários para escrever uma resenha detalhada sobre ele.

 

            Não vejo necessidade de apresentar qualquer sinopse do enredo, por ser excessivamente do conhecimento de todos.  O texto reúne os argumentos dos dois já citados filmes (SE EU FOSSE VOCÊ I e II), com ênfase no segundo.  Limito-me, então, a falar sobre aquilo de que gostei, em maior proporção, e do que acho que deixou um pouco a desejar na encenação, pouca coisa.

 

            Com relação ao texto, do tipo “água-com-açúcar” (nada contra; há gostos e públicos para tudo, nem eu fui enganado ao teatro), de FLÁVIO MARINHO, com pequenos escorregões, que não comprometem a obra, creio que o autor conseguiu se sair bem melhor do que em alguns de seus últimos trabalhos.  Gostei.  Há algumas piadas bastante interessantes e considerei os diálogos bem ágeis, objetivos, claros, o que facilita muito o entendimento do público.  Louvo a tarefa de condensar dois roteiros cinematográficos num só texto teatral, sem prejuízo da ideia inicial do projeto.  Achei bem interessante o início da peça, com cenas bem curtas, dinâmicas e muito boas para captar e prender a atenção do público.

 

 

 


 

 

            Não posso deixar de fazer rasgados elogios a ALONSO BARROS, que, além do grande coreógrafo que é, inclusive neste espetáculo, revelou-se, entre nós, um bom diretor.  Digo “entre nós”, por ser este, se não me equivoco, seu primeiro trabalho de direção, no Brasil, embora já tenha assinado muitos outros, como diretor, na Europa, principalmente em Viena.

 

            Consta, no programa da peça, uma supervisão artística, a cargo de DANIEL FILHO.  Não sei, exatamente, a função desse profissional, mas acredito que só possa ter enriquecido o trabalho.

 

            Com relação à escolha do repertório da sensacional RITA LEE, para ajudar na condução da trama, não vejo isso como uma boa ideia.  Não pela qualidade das canções; muito pelo contrário, são todas excelentes, os “hits” e as menos conhecidas do grande público.  Penso, porém, que teria sido muito mais interessante, se tivessem convidado algum dos nossos vários competentes profissionais do ramo da música para compor uma trilha sonora original.  Talentos para isso não faltam por aqui.  Algumas das canções, certamente, caem como uma luva, em determinadas cenas, entretanto há outras que, a meu juízo, não se encaixam na proposta.  Sobre isso, falarei, com mais detalhes, adiante.  Fiquei com a impressão de que, na escolha de RITA LEE, como autora das músicas, pesou o lado comercial, o “marketing” que isso agregaria ao espetáculo.  Se estou enganado, já me antecipo nas desculpas, mas foi o que me passou.  Em tempo: ADORO RITA LEE E SEU REPERTÓRIO!

 

            Um bom musical não pode funcionar, evidentemente, sem gente que entenda de música.  Para o sucesso do espetáculo, nessa parte, contribuem GUTO GRAÇA MELO, na direção musical, LILIANE SECCO, na assistência de direção musical, e a ótima banda, comandada por TONY LUCCHESI, na regência, além de tocar piano e teclado; LEO BANDEIRA, bateria; GUSTAVO SALGADO, teclado; MARCOS AMORIM, guitarra e violão; ANDRÉ DANTAS, guitarra e violão; THAIS FERREIRA, violoncelo; LEO FANTINI, violino; MATIAS CORREIA, baixo acústico, elétrico e fretless; LEVI CHAVES, flauta, saxofone e clarineta; e VANDER NASCIMENTO, trompete e flugelhorn.  TONI LUCCHESI ainda assina os excelentes arranjos vocais.

 

            MARCELO PIES, mais uma vez, esbanja talento e bom gosto nos seus figurinos – muitos, por sinal.  Lindos, criativos e exuberantes, na cena do casamento.

 

 

 


 

 

            Bonito o cenário, de CHRIS AIZNER, simples e atendendo às necessidades do texto.  Transpor para um palco os variados cenários de externas e de estúdio de um filme é uma missão quase impossível.  CRHIS encontrou belas soluções para sugerir todos os espaços em que as cenas se desenrolam, e que são muitos e bem variados.  Achei excelente a solução para o banho do protagonista numa piscina (de bolinhas – hilário!), contando com uma projeção, mostrando o ator “nadando”.

 

Aliás, por oportuno, quero dizer que me agrada bastante essa fusão de elementos no cenário, incluindo projeções, de filmes e do chamado videografismo, muito utilizado, hoje em dia, na maioria das vezes, de forma brilhante, quase sempre contando com a contribuição muito boa de RICO VILAROUCCA.  Já vi muitos trabalhos dele, que me agradaram bastante, o mesmo acontecendo neste espetáculo.

 

            Para ser responsável pelo visagismo, a produção não poderia deixar de buscar BETO CARRAMANHOS, um profissional de comprovadíssima experiência, o qual, mais uma vez, não nos dá motivo para nenhuma crítica negativa.  Muito pelo contrário, é excelente o trabalho do BETO.

 

            E a luz, de PAULO CÉSAR MEDEIROS?  Esperam algum outro comentário que não seja este: “linda”?

 

            Bom o desenho de som, de CARLOS ESTEVES.  Este detalhe, fundamental num musical, quando falha, compromete o trabalho de toda uma equipe.  Nada disso aconteceu nas duas vezes em que vi a peça.

 

            Quanto ao elenco:

 

            CLÁUDIA NETTO – HELENA = Não consigo encontrar nenhuma falha no seu trabalho.  Pelo contrário, deve ser bastante difícil, para uma mulher, representar um personagem masculino, sem estar travestida, apenas fazendo uso de posturas, cacoetes e alguns trejeitos próprios do macho, sem se tornar caricatural.  Isso ela faz perfeitamente.  Sem falar na sua já conhecida voz, belíssima, que encanta, a cada canção.  Uma das damas do TEATRO MUSICAL BRASILEIRO.

 

 


 

 

            NÉLSON FREITAS – CLÁUDIO = O mesmo comentário feito para Cláudia, com relação a viver um personagem do sexo oposto, se aplica a este grande ator, mais afeito a comédias.  Ótimo nesse gênero, aqui, ele não foge à rotina.  Seu único ponto fraco, em cena, é como cantor, já que se trata de um musical.  Mas não chega a comprometer o personagem.  Vale pelo esforço com que se empenha, para cantar e dançar.  Tudo isso, entretanto, é compensado por sua interpretação.  Pródigo em “cacos”, neste espetáculo, ele não exagera, mas, por exemplo, um “Valha-me, meu Santo Alonso!” é ótimo e cai muito bem na cena.

 

 


 

 

            FAFY SIQUEIRA – VIVINHA = Atriz e personagem vivem um ótimo casamento.  Sempre muito engraçada, em quase todas as suas aparições, rouba a cena, por vezes.  Não é detentora de grandes dotes vocais, mas, como não é neófita no ramo, sai-se muito bem em musicais, como em AS BRUXAS DE SALEM, que fui obrigado a assistir em São Paulo, já que o espetáculo não foi exibido no Rio de Janeiro.

 

            LUA BLANCO – BIA = graciosa, em cena, já está muito acostumada a musicais e faz bem o seu papel, cantando de forma muito afinada.

 

 


 

 

            BRUNO SIGRIST – OLAVINHO = Da mesma safra de LUA, BRUNO é excelente em musicais – e aqui não é diferente –, desde O DESPERTAR DA PRIMAVERA, passando pelo recente CAZUZA – PRO DIA NASCER FELIZ, O MUSICAL.  Canta, dança e representa satisfatoriamente, como é de se esperar de um ator de musicais, e vem apresentando um constante crescimento em seus trabalhos.

 

            MARYA BRAVO – PATRÍCIA = Não se pode falar em musicais sem se reportar ao nome dela.  A despeito de seus outros dotes artísticos, é no canto que MARYA se destaca.  Voz possante, firme e afinadíssima.  Seus solos arrancam aplausos em cena aberta.  Muito boa presença em cena.

 

 


 

 

            OSVALDO MIL – NELSINHO = Ótimo ator, bom cantor, seu personagem, apesar de bom, não lhe permite mostrar todo o seu potencial artístico, como o fez, por mais de um ano, em O REI LEÃO, na pele do malvado Tio Scar.  Assim mesmo, sua presença em cena enriquece muito esta montagem.

 

 


 

 

KACAU GOMES – LUANA CARLA = Para ganhar tempo, para esta grande cantriz, pode-se ler tudo o que foi escrito com relação a MARYA BRAVO.  Sou incondicional fã do talento das duas.

 

            GISELE LIMA – MARINA = Bom trabalho, apesar das limitações da personagem.

 

            NICOLA LAMA – JOÃO PAULO = Gosto muito desse ator, em musicais, e venho percebendo sua evolução, em cena, desde a primeira vez em que o vi, atuando, cantando e dançando.  Seu HOMEM DE LATA, em O MÁGICO DE OZ, memorável montagem de CHARLES MÖLLER e CLÁUDIO BOTELHO, era encantador.  Aqui, o advogado, e primo, e antigo namorado de HELENA, é muito bem interpretado pelo ator.

 

            Ainda, no elenco, CARLA DANIEL, CARLOS ARRUZA, ALBERTO GOYA, EDUARDO LEÃO, IGOR PONTES, JOÃO CORRÊA, LANA RHODES, LUCAS DRUMMOND, MARIANA AMARAL, NEUSA ROMANO, THATI LOPES e VANESSA COSTA, todos preparados para a substituição dos titulares dos papéis principais, em caso de necessidade.

  

            Passo, agora, a fazer alguns comentários, que fui anotando, durante o decorrer da peça, quase que cronologicamente:

 

1)      Apesar de gostar muito do Teatro Oi Casa Grande, acho muito desagradável o público, principalmente nas primeiras fileiras, perceber os elementos do cenário que vão entrar em cena e a movimentação dos cenotécnicos, pelo fato de o teatro não apresentar coxias espaçosas.

 

2)      A canção MENINO BONITO não se encaixa bem na cena em que está inserida.  Vai tudo muito bem, até o verso “Mas também não diz mais nada”.  BIA e OLAVINHO louvam-se, mutuamente, como a outra metade da laranja.  Ambos se dizem maravilhosos, do ponto de vista físico (resume a letra da canção), “mas também não diz mais nada”.  Estranho.  O número vale pela bela vocalização de LUA BLANCO e BRUNO SIGRIST.

 

3)      Para compensar, funciona muito bem a inserção da canção COISAS DA VIDA, para sublinhar a briga do casal CLÁUDIO e HELENA, com a decorrente separação.

 

 

 


 

 

4)      Gosto muito da expressão “patacaparal”, ou coisa semelhante, bordão do personagem CLÁUDIO, que serve como uma interjeição, para substituir um palavrão.  Sempre que é pronunciada, arranca gargalhadas da plateia.

 

5)      É muito boa a cena dos protagonistas, em sonho, após a separação, ao som de DOCE VAMPIRO.  Uma boa sacada, cercada de muita sensualidade dos coadjuvantes, com detalhe para a participação de KAKAU GOMES.

 

6)      Ótimo o número de NÉLSON FREITAS e OSVALDO MIL, quando aquele vai procurar abrigo na casas deste, seu amigo e advogado, ao som de ANDO JURURU, com divertida coreografia.

 

7)      Sempre inovando em suas coreografias, ALONSO BARROS nos surpreende com a ótima cena de dança sobre cubos deslizantes, ao som da introdução de SAÚDE.

 

8)      Gostei muito da cena em que FAFY SIQUEIRA canta o sucesso SAÚDE.  Apesar de não conseguir atingir uma nota alta, em determinado momento da canção, a atriz, que dá seu recado como cantora de forma bem honesta, encontrou, com a direção musical e o arranjador vocal, uma maneira de interpretar a canção sem prejudicar o número.

 

9)      Percebi como o bom ator NICOLA LAMA, italiano de nascimento, vem perdendo o seu sotaque e dizendo seu texto com muita clareza, em bom Português.  Ele, que já participou de grandes musicais brasileiros, vem se dedicando ao estudo da prosódia do nosso idioma, informação que me foi passada por um amigo comum, prova de seu profissionalismo.

 

10)  Sobre as soluções encontradas pela direção, para justificar a “troca de sexos”, não acho tão interessante a da troca, dentro de um elevador, mas é bastante curiosa e surpreendente a que foi encontrada para a destroca.

 

 

 


 

 

 


 

 

 

11)  Muito bom e engraçado o momento em que CLÁUDIO/HELENA procura a analista, cena para a qual é bem compatível a canção PERIGOSA, com destaque para o trabalho de MARYA BRAVO.

 

12)  Uma das melhores cenas do musical é, sem dúvida, a do jogo de futebol, na qual, de forma brilhante, é utilizado o recurso da projeção de cenas, culminando com o gol de CLÁUDIO/HELENA.  Tudo muito bem sincronizado, gerando um ótimo resultado e arrancando a admiração e o aplauso da plateia.

 

13)  Outra cena antológica é a do vestiário, após o jogo.  O elenco masculino esbanja talento, interpretando, cantando e dançando, a despeito de a letra da canção não se adequar muito bem ao momento (PIRATRARIA).  Muito engraçada.

 

14)  A cena em que os dois jovens, BIA e OLAVINHO, contam à mãe (na verdade, o pai) que a moça está grávida é excelente, principalmente pela interpretação de CLÁUDIA NETTO.

 

15)  Embora a canção LUZ DEL FUEGO não me pareça se encaixar muito bem na cena em que HELENA/CLÁUDIO rege o coral de cegos, a cena, em si, é excelente, hilária, com uma coreografia ótima, e, mais uma vez, CLÁUDIA NETTO se destacando.  Ainda nesta cena, o detalhe dos contrarregras, atrás da escada, aparecendo, imitando Stevie Wonder e Ray Charles, é de matar de rir.

 

 


 

 

16)  A personagem PATRÍCIA, vivida por MARYA BRAVO, encerra o primeiro ato, cantando AMOR E SEXO, que tem tudo a ver com a cena e cuja letra é um achado.

 

17)  A primeira cena do segundo ato é bastante valorizada pela interpretação de BRUNO SIGRIST e LUA BLANCO, para a canção FRUTO PROIBIDO, Muito bem escolhida, para a proposta da cena.  Excelente escolha.

 

18)  É muito boa, plasticamente falando, a cena em que é interpretada a canção ESSE TAL DE ROQUE ENROW.  A princípio, não consegui ver propósito entre a letra da canção e a cena, propriamente dita, entretanto, depois, percebi que se tratava de uma reclamação geral, dos pais, com relação a seus filhos, e não, especificamente, dos pais de BIA, em relação s esta.

 

19)  É ótima a cena em que BIA conta à avó, VIVINHA, que está grávida de OLAVINHO e que pretendem se casar.  Muito bom o número das duas, cantando a sensacional OVELHA NEGRA, bem apropriada à cena.  A entrada, ao final da canção, de OLAVINHO, simulando o belo solo de guitarra que se ouve, vindo da banda, para “resgatar” BIA, é muito romântica e agrada, certamente, ao público, matando de inveja as adolescentes que sempre lotam o teatro.  Achei linda a cena.

 

20)  Classifico como muito despropositada a inserção da canção NEM LUXO NEM LIXO, interpretada por OSVALDO MIL, na cena do churrasco em comemoração ao noivado dos dois jovens.  Pareceu-me um número que não faria a menor falta, se retirado da peça.  Foi só para aproveitar um dos grandes sucessos de RITA LEE?

 

 


 

 

21)  Para compensar, na mesma cena, do já citado churrasco, a participação de NÉLSON FREITAS, cantando SUCESSO, AQUI VOU EU, uma das minhas favoritas, do repertório de RITA, compensa o despropósito anterior.

 

22)  Enquanto CLÁUDIO/HELENA se banha na piscina, é fantástica a coreografia, na qual os bailarinos dançam com pés-de-pato, mais uma das maravilhosas “ousadias” de ALONSO BARROS.  Aplaudidíssima a cena, inclusive por mim.

 

23)  Outro excelente momento é protagonizado por OSVALDO MIL (NELSINHO) e NICOLA LAMA (JOÃO PAULO), ao som de TODAS AS MULHERES DO MUNDO, letra excelente e bem escolhida para a cena.  Na coreografia, os dois atores têm um excelente desempenho.

 

24)  Muito interessante a cena em que é utilizada a canção MANIA DE VOCÊ.  Muita sensualidade, sem qualquer tom de apelação, seguindo o que diz a letra.

 

25)  A cena em que CLÁUDIA NETTO interpreta a genial BALADA DO LOUCO é ótima, embora eu não tenha visto muita relação entre a cena e a canção.  Aqui, CLÁUDIA, mais uma vez, tem a oportunidade de mostrar seu exuberante talento de cantora e intérprete.

 

26)  Muito boa a cena em que LUANA CARLA, interpretada por KACAU GOMES, encontra CLÁUDIO/HELENA, num “shopping”.  Esta é a grande cena, na peça, da maravilhosa cantriz, ao interpretar MUTANTE.  A canção foi muito bem escolhida para a cena e a interpretação de KACAU arranca aplausos em cena aberta.

 

 


 

 

27)  A cena do casamento de BIA com OLAVINHO, que encerra o espetáculo, após o “entendimento” de CLÁUDIO e HELENA, é linda, pelo cenário, pela luz e, principalmente, pelos figurinos, contudo não gostei da inclusão da canção MISS BRASIL 2000, um pouco defasada, para os dias de hoje, embora interpretada, de forma correta, por BRUNO SIGRIST.

 

28)  Como toda boa comédia romântica, é ótimo o “happy end”, e o elenco convidando o público a cantar, com ele, um “medley” de “hits” de RITA LEE, coroa o espetáculo.

 

SE EU FOSSE VOCÊ, O MUSICAL não tem outro propósito, que não seja o de divertir o público, de todas as idades, o que consegue, de forma muito satisfatória, e é impossível não deixar o Teatro Oi Casa Grande, leve, de corpo e alma, e sem cantarolar as ótimas canções de RITA LEE e seus parceiros.

 

 


 

 

Recomendo o espetáculo como um excelente exemplo de bom teatro, leve e digestivo, até um tanto despretensioso, mas feito com muito profissionalismo, capricho e respeito ao público.

 

 

 

 

 


 

ALONSO BARROS

 



 

(FOTOS: PRODUÇÃO / DIVULGAÇÃO)

 

                   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um comentário:

  1. Gostei muito da peça. Mais do que esperava. Achei gostoso de assistir, divertida e com ótimas soluções para o cenário. O elenco funciona muito bem. Parabéns pela critica detalhada, ajuda muito quem procura por informações sobre a peça.

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