terça-feira, 10 de outubro de 2023

 “IRON” - O HOMEM

DA MÁSCAR DE FERRO”

ou

É TEATRO? É. “PERFORMANCE”? É.  

É UMA “MALUQUICE?

É ISSO TUDO,

JUNTO E MISTURADO,

E MAIS ALGUMA COISA:

É UMA EXPERIÊNCIA INESQUECÍVEL!!!






         Dia 8 de outubro de 2023. Manhã de um domingo nublado no Rio de Janeiro. Eu diante de um computador. Uma semana atrás, estava num quarto de hotel, em São Paulo, a esta hora, ansioso pela chegada da noite, quando iria assistir a um espetáculo que eu tanto queria ver e sobre o qual só ouvia elogios, porém, pela sua proposta inovadora e concepção, eu me permiti incorporar o espírito de São Tomé: precisava ver, para crer. A hora do “show” chegou e eu estava acomodado no “33 Rooftop do “Teatro Santander”, para, finalmente, poder assistir a “IRON – O HOMEM DA MÁSCARA DE FERRO”, uma deliciosa e saudabilíssima “maluquice”, proporcionada por ULYSSES CRUZ, o diretor; pelo elenco; e por um monte de artistas criativos e um batalhão de anônimos (técnicos e afins).





         Esta crítica deveria ter sido escrita, e publicada, muito antes, e não no domingo passado, quando, infelizmente, o espetáculo termina sua vitoriosa temporada, que merecia, e deveria, ter sido bem maior, na capital paulista, porém por motivos totalmente alheios à minha vontade, só pude começar a escrevê-la hoje e, certamente, só será publicada na 3ª feira, dia 10.



         Quem não teve a riquíssima oportunidade de ter assistido a esta obra deve ter ficado muito curioso com a leitura do subtítulo supra. E com toda a razão, visto que as perguntas e respostas que fazem parte dele são mesmo motivo para se querer saber o que estava acontecendo naquele espaço, destinado a espetáculos teatrais, a “shows”, a eventos corporativos e a... ...“IRON...”. O que eu vi lá não é TEATRO? É lógico que é! Ou é uma “performance”? Também pode ser assim considerado. Seria uma “maluquice”, então? Por que não? É isso tudo, junto e misturado; e mais alguma coisa: é uma experiência inesquecível! Eu rotularia tal experimento com um substantivo composto: uma “ópera-rock”. E acrescentaria uma locução adjetiva: “da pesada”. No dizer do personagem vivido por SAULO VASCONCELLOS, Rastiff, o Mestre de Cerimônias, logo no início do trabalho, trata-se de “uma baladinha imersiva e interativa”. É tudo isso e o que a gente quiser que seja. O importante é que, para mim, foi um momento “mágico”, na minha vida, muito bem vivida, graças a Deus, principalmente pelos mais de 50 anos de dedicação ao TEATRO, no palco ou na plateia. “IRON...” é algo parecido com algumas coisas a que já havia assistido, entretanto nada igual.





         Tem razão Rastiff, na sua definição da experiência, “uma baladinha imersiva e interativa”. Ainda que eu não seja frequentador de “baladinhas” – nem de “baladas” e, muito menos, de “baladonas” -, sei o que significam os adjetivos “imersiva” e “interativa” e posso imaginar o que acontece numa “baladinha”. Para facilitar as coisas, darei preferência ao vocábulo “espetáculo”, quando quiser me referir àquilo que tive a feliz oportunidade de conhecer. Por sua complexa estrutura, creio que a possibilidade de ele aterrissar no Rio de Janeiro, e mesmo em outras praças, é bem remota, ínfima, o que é uma lástima, porém vou me apegar aos “deuses do TEATRO” e não posso deixar de repetir o velho “encardido” dito popular: “a esperança é a última que morre”. 





 

SINOPSE:

Esquecido em uma cela, na Bastilha, está um prisioneiro, Philipp,o Homem da Máscara de Ferro (TIAGO BARBOSA), que poderá mudar a história da França.

Sua semelhança física com o rei Luís XIV (TIAGO BARBOSA) é impressionante, o que é explicado no decorrer da narrativa.

Mas pouquíssimas pessoas sabem disso, pois seu rosto está coberto por uma horrível e torturante máscara de ferro.

Enquanto isso, o que faz o rei da França?

Governa o país com descaso e arrogância, mais interessado em suas amantes e em seus prazeres pessoais.

Um devasso que se locupleta com o dinheiro do povo.

Os três mosqueteiros, Aramis (DAGOBERTO FELIZ), Athos (LUIZ NICOLAU) e Porthos (RAFAEL DE CASTRO), contando ainda com o reforço do “quarto”, D’Artagnan (CAIO PADUAN), entram em cena, com a missão de depor o rei e substituí-lo pelo sósia encarcerado.

Começa, então, a perigosa aventura de se livrar de um líder irresponsável e pôr em seu lugar alguém que esteja, de fato, preocupado com o futuro da nação.

Sem dúvida, um TEATRO épico!

 

 





         De saída, agradeço a STELLA STEPHANY (Assessoria de imprensa) o convite que me fez e pelo completíssimo “release” que me enviou, do qual me abasteci de informações sobre o espetáculo, aqui transcritas, às quais acrescentei as minhas sinceras impressões sobre esta montagem.



         Por que “imersiva” e “interativa”? A resposta é muito simples e clara: o público se coloca misturado ao elenco e ao cenário, formado por módulos cenográficos. Estes mudam de lugar, com a ajuda dos espectadores e de pessoas do “staff”, ao longo da ação. O público, como numa festa ou num “show” (na pista) se mantém livre, para se deslocar e interagir com os atores, além de desfrutar do bar, que permanece aberto, durante todo o tempo da encenação, sem que esse serviço interfira na sua qualidade. É bom que se diga que também há duas arquibancadas montadas, com 96 lugares, para aqueles que, como eu, não desejam nem podem ficar em pé e participar, diretamente, da experiência. Ou que, também como eu, preferem assistir às ações a participar, indiretamente, delas. Em TEATRO, gosto de assumir sempre a minha porção “voyeur”. Acrescento, porém, que, mesmo sentado naquela arquibancada, eu me transportei, “em espírito”, para o meio daquela adorável “muvuca”, misturado, também, a 15 atores-cantores, a 6 músicos, a pessoas de todas as idades, algumas vestidas “a caráter”, e àquele cenário itinerante. Foi lindo!!!





         “IRON – O HOMEM DA MÁSCARA DE FERRO” é uma proposta de TEATRO, um musical, nada convencional, idealizado e dirigido por ULYSSES CRUZ, com libreto de MARCOS DAUD e músicas originais de ELTON TOWERSEY. O resultado desse feliz encontro promove um mergulho sensorial na misteriosa aventura de um homem cuja identidade está escondida há mais de 350 anos: o Homem da Máscara de Ferro. O texto é uma livre adaptação do clássico de Alexandre Dumas (1802-1870), o qual transformou em ficção uma história real, ocorrida na França, no reinado do absolutista Luís XIV. Assim como o romance de Dumas, o musical tem como pano de fundo sociedades que lutam, para se libertar da sanha autoritária e de líderes mais preocupados consigo próprios do que com os rumos da nação que dirigem. A temática é bem universal e atemporal. Os brasileiros conhecem bem esse “filme”. Não poderia ser mais simples e muito bem escrito o libreto, por MARCOS DAUD, com diálogos bem ágeis, diretos e objetivos. Embora se trate de uma narrativa séria, talvez para aliviar um pouco a tensão, DAUD, sempre que pode e a situação permite, acrescenta algumas pitadas de humor leve.





         Tão logo o público adentra o espaço cênico, é recepcionado por alguns atores, os quais trazem consigo reproduções de quadros de pintores franceses, creio que todos impressionistas. Esses atores nos transmitem informações sobre as obras e seus autores, assim como falam do movimento artístico do qual fizeram parte. Começa já aí a interação que a proposta do espetáculo abraça. Aos poucos, quase todo o elenco vai se misturando ao público e travando agradáveis pequenos diálogos. À plateia itinerante é dito que todos os que desejarem podem cantar e dançar, à vontade, com os atores.



         Muitos são os elementos que, somados, dão origem a uma produção teatral. Todos são importantes, entretanto, via de regra, algum deles se destaca, no todo. Aqui a “cereja do bolo”, a meu juízo, é o elenco, que conduz a “galera” na arte de contar uma história. Conheço o trabalho de metade dos seus integrantes, os quais sempre aplaudo, e fiquei muito bem impressionado com a atuação dos demais, que eu não conhecia. Nomes já bastante consagrados, no TEATRO MUSICAL BRASILEIRO são destaques nesta produção.



TIAGO BARBOSA, sempre acostumado a convites para emendar um trabalho em outro e, em todos, brilhando, considerado “o melhor Simba do mundo”, por seu trabalho no icônico “O Rei Leão”, já é ótimo, quando faz apenas um papel. Fazendo dois, completamente opostos, em caráter e atitudes, o Rei e o Homem da Máscara de Ferro, não encontro um adjetivo com maior peso semântico que “ótimo”. Todos os que vêm à minha mente são sinônimos. Atuando e cantando, TIAGO arranca muitos aplausos, merecidos, da plateia, em cena aberta, por vezes.



Uma das nossa melhores “cantrizes”, consagrada e premiada por seus magníficos trabalhos, LETICIA SOARES encarna Ana D’Áustria, fazendo, além de interpretar bem, aquilo que faz melhor ainda, seu cartão de visitas, que é cantar. Ouvir LETÍCIA cantando é um caminho de elevação aos céus. Que voz potente e agradável! Acham alguns que a grande LETÍCIA está “mal aproveitada”, nesta produção, pelo fato de sua personagem não ter grande importância na trama. A esses, digo, apenas, que, para os bons atores, não existem “papéis pequenos”, porque eles sabem como fazê-los “grandes”. E disso LETÍCIA SOARES entende muito bem.



SAULO VASCONCELLOS, um velho conhecido dos amantes de musicais, unanimidade entre estes, o segundo ator, no mundo, a interpretar o papel-título de “O Fantasma da Ópera” em duas línguas, interpreta Restiff, o Mestre de Cerimônias. Dono de uma potente e linda voz, bem grave, com um porte físico avantajado, que marca presença num palco, SAULO ainda é extremamente simpático e comunicativo e, como responsável pelo fio condutor da história, passa a maioria das instruções, para que o espetáculo tenha continuidade e, de certa forma, dita o ritmo como as ações vão acontecendo. Um excelente trabalho, como eu já esperava. Os mesmo comentários que ouvi sobre LETÍCIA, quanto ao seu “mau aproveitamento”, nesta produção, também ouvi sobre SAULO. É preciso que as pessoas aprendam que nenhum ator/atriz, por melhores que sejam, só pode ou deve fazer determinados tipos de personagens, mormente os protagonistas. Eles precisam de novos desafios, e, quanto a isto, aplaudo os dois, por terem aceitado participar desta montagem.  



         O papel do “quarto”, dos “Três Mosqueteiros”, D’Artagnan, ficou com CAIO PADUAN, um dos idealizadores do projeto e um bom ator, mais conhecido, do grande público, pelos personagens galãs que interpreta nas novelas de TV. Eu, porém, descarto a beleza física do ator, sem nenhum problema ou constrangimento em reconhecê-la, detendo-me no seu lado profissional, no TEATRO, onde já tive a oportunidade de assistir a alguns dos seus poucos trabalhos sobre as tábuas, e, em todos, o aplaudi, por seu correto rendimento em cena, que se repete em “IRON...”.




Completam o homogêneo elenco DAGOBERTO FELIZ, como Aramis; LUIZ NICOLAU, como Athos; e RAFAEL DE CASTRO, como Porthos, fechando a formação dos “Três Mosqueteiros”. Um destaque reservo para DANIEL HAIDAR, que, apesar de muito jovem, já é um veterano em musicais. DANIEL é outro que emenda sempre um espetáculo a outro, saindo-se muito bem em qualquer papel que lhe oferecem. Aqui, ele é Raoul, personagem que o ator defende "com unhas e dentes" e muito talento. Os “arroubos” da juventude, quero crer, fazem com que ele se jogue, “de cabeça”, quase literalmente, quando interpreta Raoul, fazendo verdadeiros malabarismos, saltando de um ponto a outro, correndo o risco de se machucar gravemente, ainda que saibamos que tenha havido muito treinamento e ensaio, para a execução daquelas manobras.









         Em papéis menores, porém não menos importantes, ainda se destacam YARA CHARRY, em seu primeiro trabalho num musical, na pele de Louise; DÉBORA POLISTCHUCK, como Mme. Dubois; GABRIELA CORREA, Armande; NICOLAS AHNERT, em dupla atuação, como Colbert e Carcereiro; RAFAEL LEAL, Nicolas Fouquet; LIVIAN ARAGÃO, Lully; e THOBIAS DA VAI-VAI, reconhecido pela sua longa estrada no carnaval, como cantor, compositor e diretor de escolas de samba, estreando, com o pé direito, no TEATRO MUSICAL, interpretando ninguém menos do que o próprio Alexandre Dumas. Como "swings", CONRADO HELT e MILLENA MENDONÇA















         Essa história poderia ser muito bem contada num palco italiano, numa montagem tradicional, visto que o seu conteúdo já carrega uma grande carga dramática, todavia o espetáculo não seria tão interessante, imagino, quanto a proposta levantada por ULISSES CRUZ, um dos nossos melhores encenadores, que se aproveitou de sua experiência como diretor de “shows” musicais, para contar uma trama com muito de contemporaneidade “pop” e uso da tecnologia, utilizando um amplo espaço livre, para ser preenchido com sua brilhantes ideias de um artista de 71 anos, com um currículo invejável, que se iniciou no ofício em 1986, mas se mantém “jovem de espírito”. Não parou no tempo e evoluiu, criativamente, acompanhando os reclamos e necessidades que mudam a toda hora.



         Além do inesquecível “show” de Maria Bethânia, “Dadaya – As Sete Moradas”, a que tive a oportunidade de assistir, no Rio de Janeiro, no “Scala 1”, uma antiga casa de espetáculos, agora transformada em concessionária de automóveis (Coisas do Brasil!!!), guardo ótimas lembranças de seus trabalhos mais icônicos, alguns dos quais mereceram uma crítica minha: “Erêndira”, Macbeth”, “Rei Lear”“Péricles”, “Tribos” e “O Camareiro”, este trabalho considerado por mim uma OBRA-PRIMA. Além de também assinar muitos importantes trabalhos para a TV brasileira, ULYSSES é nome bem conhecido em Portugal, por conta de várias peças que dirigiu além-mar. Ainda guardo o recente prazer que ele me proporcionou, em meados de junho/julho deste ano, com a sua segunda montagem de “A Cerimônia do Adeus”, outra OBRA-PRIMA, na minha concepção.




Ulysses Cruz.
(Foto: fonte desconhecida.)



         A direção é bastante criativa e deságua num espetáculo que ultrapassa as raias do que possa ser considerado “dinâmico”, prendendo a atenção do espectador, desde até antes do início do espetáculo, propriamente dito, até a cena final, bem épica. O diretor consegue, com total brilho, passar o "modus faciendi" daqueles que, para atingir o poder, e, uma vez conquistado, conservá-lo, acham que vale tudo. Estes são indivíduos inescrupulosos e cruéis, de caráter “torto”, como o “Rei Sol” e seus asseclas. Luiz XIV parece nunca ter sido apresentado à “ética”. Sob a batuta de CRUZ, o elenco, de forma individual ou agindo como coletivo, desenrola o fio do novelo, de forma irretocável, até ele se transformar numa linha reta e longa, contando, é claro, com a cumplicidade de um “elenco mais numeroso”, de coadjuvantes “de luxo”, o público “reativo”. O diretor faz com que o público participe, intensamente, da trama, torcendo para que a justiça seja aplicada, a fim de que o “mocinho” seja recompensado e o “bandido”, punido. Alguns ortodoxos que conheço, poucos, demonstraram total desaprovação pelo fato de o diretor ter colocado, no papel do Rei e de sua mãe, dois atores negros, exatamente o que considero um dos pontos altos desta montagem. São pessoas que ainda não conseguiram perceber a magia do TEATRO





         O espetáculo é um musical e, como tal, conta com a música, da primeira à última cena. No momento, no Brasil, no universo dos musicais, há poucas pessoas cujo talento possa ser comparado ao de ELTON TOWERSEY, que, ainda muito jovem, já coleciona muitos sucessos na sua carreira e compôs todas as letras e melodias das muitas canções originais da ótima trilha sonora do espetáculo. Para mim, pelo menos, não há nenhuma canção do tipo “chiclete”, aquela que fica nos nossos ouvidos e vamos cantarolando, de volta para casa, quando deixamos o Teatro, no entanto são muito animadas, sublinham, com perfeição, as cenas, ajudam a contar a história, “comme il faut”, e, durante suas execuções, agradam ao público e ajudam a levá-lo para dentro das ações.




Elton Towersey.
(Foto: fonte desconhecida)





         Dos chamados “criativos”, pouco tem a ser dito sobre a cenografia, a qual quase não existe, limitada aos praticáveis móveis, que circulam pelo espaço cênico, de acordo com a necessidade de cada cena, e a masmorra, onde Philipp foi mantido prisioneiro. É um “quase nada” que vale por um “super tudo”. Os praticáveis “vão dando forma aos diversos ambientes onde a ação acontece - uma galeria de arte, o Palácio de Versalhes, o laranjal do Rei Luís XIV, a Bastilha, o quarto do Luís XIV, uma festa no salão dos espelhos”.




Já os figurinos merecem um elogio maior, por serem bastante criativos e ajustados a cada personagem, com toques de hodiernidade. Para a sua confecção, materiais bem diversos, como tecidos envelhecidos, de várias texturas, estruturas de metal, cores escuras, tachas e aplicações metálicas, couro, aramados e brocados, “rementendo a elementos da estética punk e do universo sadomasoquista”.



Esses dois elementos plásticos e mais a “direção criativa”, na FICHA TÉCNICA, são atribuídos a um nome, CARLOS PAZETTO, a quem dirijo meus aplausos, da mesma forma como reservo alguns para CAETANO VILLELA, responsável pela iluminação frenética, nas cenas em que esta se aplica, como se fosse uma “rave”, e difusa, nos momentos em que predomina uma atmosfera de suspense, medo e mistério.



         Toda aquela “maluquice” em cena, aquele “corre-corre”, que parece um “deus nos acuda”, na verdade, é uma “bagunça organizada”, com marcações pré-estabelecidas, que obedecem a uma direção de movimento, acrescida de coreografias, pelo que responde, com muito acerto, BÁRBARA GUERRA.





Para a composição externa dos personagens, como um elemento importante, agregado ao figurino e que ajuda a transformar pessoas em outros seres, contou-se com o talento de ANDERSON BUENO, que cuida do visagismo.







Tudo o que se ouve dentro daquela imensa “caixa preta” é controlado por BREDA, que responde pelo “design” de som. Quanto a isso, tenho uma reclamação a fazer, com relação a um problema técnico que não é culpa de ninguém. Acontece. É bom o som do espetáculo e, apesar da algaravia, parte integrante do espetáculo, é possível se ouvir tudo com clareza, mas a caixa de som que estava bem em frente a mim “estourou” e, por vezes, incomodava bastante, quando, naturalmente, o som surgia com um volume mais alto. No intervalo, comuniquei o fato a um amigo do elenco, que o deve ter levado ao responsável por aquele segmento e o dano, certamente, foi sanado no dia seguinte, para as sessões que ainda havia, até o término da temporada.

 

 






FICHA TÉCNICA:

Idealização: Ulysses Cruz, Caio Paduan e Marcos Daud

Libreto: Marcos Daud

Letras e Músicas Originais: Elton Towersey

Direção Geral: Ulysses Cruz

 

Elenco / Personagem: Tiago Barbosa (Luís XIV e Philipp, o Homem da Máscara de Ferro), Leticia Soares (Ana D’Áustria), Caio Paduan (D’Artagnan), Saulo Vasconcelos (Restiff, o Mestre de Cerimônias), Yara Charry (Louise), Livian Aragão (Jean Baptiste Lully), Thobias da Vai-Vai (Alexandre Dumas, o Autor),  Dagoberto Feliz (Aramis), Daniel Haidar (Raoul e Molière), Débora Polistchuck (Mme. Dubois), Gabriela Correa (Armande), Luiz Nicolau (Athos), Nicolas Ahnert – (Colbert e Carcereiro), Rafael de Castro (Porthos) e Rafael Leal (Nicolas Fouquet)

 

Músicos: Rafael Marão (regente e piano), Viviane Franco (piano), Bruno Galhardi (bateria), Gibson Freitas (baixo), Lucas Fragiacomo (guitarra) e Pedro Abujamra (piano)

 

Direção Musical e Preparação Vocal: Jorge de Godoy

Arranjos: Natan Badue

Direção Musical Associada: Rafael Marão

Direção de Movimento e Coreografias: Bárbara Guerra

Assistência de Movimento / Coreografias e Direção Residente: Johnny Camolese

Direção de Elenco: Vanessa Veiga

Direção Criativa / Cenário / Figurino: Carlos Pazetto

Produção de Figurino: Caia Guimarães

Execução de Cenografia: Fcr

Direção de Palco: Fernando Nietzche

Visagismo: Anderson Bueno

Iluminação: Caetano Vilella

Assistência de Iluminação: Nicolas Caratori

“Sound Design”: Breda

Direção de Arte: Marcio Ribas

Patrocínio Master: Santander Brasil

Coordenação de Projeto: Fioravante Almeida

Coordenação de Produção: Camila Bevilaqua

Produção Executiva: Marcelo Chaffim

Direção Executiva: Thiago De Los Reyes

Redes Sociais: 1812 Comunicação

Assessoria De Imprensa: Jspontes Comunicação - João Pontes E Stella Stephany

Fotos: Edgar Machado

Produtoras Associadas: Flo Arts e Ulysses Cruz Arte e Entretenimento

 





 

         Se, algum dia, o espetáculo voltar ao cartaz, pelo que torço bastante, voltarei a publicar esta crítica, acrescida do SERVIÇO, que não faria nenhum sentido, se aqui estivesse, visto que, como já disse, “IRON – O HOMEM DA MÁSCARA DE FERRO” já não está mais em cartaz. Parabéns a todos os envolvidos no projeto!



 

FOTOS: EDGAR MACHADO

 

 

 

GALERIA PARTICULAR

(Fotos: Leonardo Soares Braga.)





















VAMOS AO TEATRO!



OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!



A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE; E SALVA!



RESISTAMOS SEMPRE MAIS!



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