quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

 “O REI LEÃO”

ou

(QUEM É REI 

NUNCA PERDE 

A MAJESTADE.)

ou

(UMA BELA FÁBULA

SOBRE O AMOR, 

A EMPATIA  

E A AMIZADE

PARA TODA A FAMÍLIA.)




         Pode parecer falta de criatividade a escolha do primeiro subtítulo desta crítica, mas não há lugar-comum mais adequado para uma referência a este espetáculo, que foi encenado pela primeira vez há 27 anos (1997) e se mantém em cartaz até hoje, na Broadway, tendo atingido, segundo uma pesquisa que fiz, mais de 7.000 apresentações, sendo o terceiro musical com maior tempo em cartaz na história da “meca dos musicais” e a maior bilheteria de uma produção de lá, em todos os tempos, tendo arrecadado mais de US$ 1 bilhão. É o musical de maior sucesso em todo o mundo, tendo acumulado, em todos os lugares em que é encenado, mais de US$ 6 bilhões. Ao redor do planeta, o musical já foi assistido por mais de 112 milhões de espectadores, sendo cerca de 1 milhão no Brasil.



 

         Em 1998, estando em Nova Iorque, assisti a mais de uma dezena de musicais, porém voltei para casa frustrado, por não ter conseguido comprar ingresso para ver “O REI LEÃO” no New Amsterdam Theatre. Desagradável e triste sensação também experimentei, quando, poucos anos mais tarde, também não consegui adquirir ingresso para assistir à versão de West End, em Londres, no Lyceum Thetre. Nas duas cidades, nem no “câmbio negro”. Só fui satisfazer meu enorme desejo de conhecer o espetáculo no Brasil, em 2013, quando da primeira montagem, em São Paulo, no Teatro Renault. O sucesso aqui, como acontece em qualquer lugar em que é apresentado, foi tão grande, que ficou em cartaz também no ano seguinte (2014), quando voltei a assistir a ele. A temporada, de quase dois anos, uma raridade no Brasil, estendeu-se de 28 de março de 2013 a 14 de dezembro de 2014.


 

         Para um crítico que assistiu à montagem anterior, em São Paulo, e a atual, inclusive no mesmo Teatro (VER SERVIÇO.), talvez fosse de se esperar que a análise da versão 2023 / 2024 se pautasse numa comparação entre as duas – Qual seria a “melhor”? -, o que não vai acontecer aqui. E a justificativa é bem simples: ambas são excelentes, cada uma com suas particularidades, e seria, portanto, um desperdício de tempo e energia escrever sobre a peça sob uma ótica confrontante. São duas realidades diferentes, embora a proposta seja a mesma, as quais me agradaram sobremaneira, ainda que, no meu íntimo, uma das duas esteja um pouquinho acima no meu nível de excelência, de acordo com os meus critérios de avaliação e aprovação, opinião que julgo desnecessário tornar pública, já que nada acrescentaria a coisa nenhuma.


  


         A atual montagem pode ser considerada uma raridade, no Brasil,  pelo fato de ser um “revival”. Poucos existiram até hoje por aqui e, felizmente, quando isso ocorre, é porque o espetáculo é muito bom mesmo e vale a pena apresentá-lo a quem não teve a oportunidade de conhecê-lo antes, sabendo a produção que muitas pessoas que já tiveram esse prazer vão querer reexperimentá-lo, como se deu comigo, tão logo soube que “O REI LEÃO” seria reencenado por estas bandas. Se fosse minha intenção analisar o musical tomando por base a montagem anterior, comparando as duas, sentiria muita dificuldade de fazê-lo e, como já se passaram 10 anos, logicamente, por mais que eu tivesse me apaixonado por aquela, me encantado totalmente, como se deu também com a atual, de certo, não me recordaria de alguns detalhes e não seria fiel na minha apreciação crítica.

 


             É claro que fui ao Teatro Renault, naquela tarde de sábado (27 de janeiro de 2024), a convite de LUCIANA STABILLE (assessora de imprensa do Teatro) com a melhor das expectativas, com muita curiosidade e cheio de boas lembranças de uma década atrás. Tão logo se deu o início da sessão, ao som da belíssima canção “Circle of Life” (“Círculo da Vida”), meu coração quase salta pela boca, emoção que eu já vivenciara na primeira vez. Além de tudo tão lindo, do ponto de vista plástico e do encanto da canção (letra e melodia), a entrada dos animais habitantes da savana africana pela plateia é uma cena muito emocionante, terminando essa primeira ação, já apoteótica, no palco, com a apresentação do bebê Simba a seus futuros súditos.

 



 SINOPSE:

         O espetáculo é uma bela fábula sobre o amor, a empatia e a amizade, voltado para toda a família, e conta a história poderosa de Simba (DAVI MARTINS, quando jovem, e THALES CÉSAR, já adulto), desde um pequeno filhote, ansioso para se tornar rei, até o encontro com o majestoso destino nas Terras do Reino.

A narrativa acompanha o crescimento do jovem leão Simba, destinado a se tornar o rei da selva e assumir o lugar do pai, o Rei Mufasa (DRAYSON MENEZZES), o qual lhe transmite inúmeros belos e edificantes ensinamentos.

No entanto, certa vez, por conta de um ato de rebeldia, por não obedecer ao pai, o pequeno leãozinho cai em uma armadilha, planejada pelo malvado e ambicioso tio paterno, o vilão Scar (MARCEL OCTAVIO), o que acaba por ocasionar a morte de Mufasa.

Julgando-se o responsável pela tragédia acontecida ao pai, Simba foge para a floresta e conhece a dupla Timão (LUCAS CÂNDIDO) e Pumba (DIEGO LURI), um suricato e um javali-africano, respectivamente, que o apresentam a um estilo de vida despreocupado, ou melhor, o “hakuna-matata”, uma frase do idioma suaíle, uma língua falada na África oriental, muito comum em países como a Tanzânia e o Quênia, cujo significado poderia ser traduzido como “sem problemas” ou “não se preocupe”, muito próxima, em sentido, a “carpe diem” (“colhe o dia”, “curta o momento” “aproveite o dia”).

A partir daí e tentando pôr em pratica a teoria aprendida, o leão cresce e se desenvolve.

Ao se deparar com Nala (NAYARA VENANCIO), uma leoa de sua alcateia, e ao ouvir as recomendações de Rafiki (ZAMA MAGUDUELA), um mandril, sábio conselheiro, decide retornar ao seu reino, derrotar Scar e assumir o trono, objetivo que atinge.

OBSERVAÇÃO: Os nomes dos atores correspondem à sessão à qual assisti, podendo haver mudanças no elenco, de uma sessão para outra.

 



         Antes de qualquer coisa, preciso dizer que os que conhecem a clássica tragédia “Hamlet”, de William Shakespeare – presume-se que tenha sido escrita entre os anos de 1599 e 1601 -, percebem que os autores de “O REI LEÃO” beberam nessa fonte, nela se inspiraram, já que a obra shakespeariana conta a história do jovem Príncipe Hamlet vingando a morte de seu pai, o Rei Hamlet, da Dinamarca, cujo trono fora usurpado por seu ambicioso e inescrupuloso irmão, Cláudio, que o envenenou e ainda se casou com a rainha viúva, embora este último fato não ocorra no musical. Ninguém consegue dissociar uma peça da outra, quanto ao enredo, o que não consiste em nenhum “pecado”. A literatura universal está repleta de exemplos como esse.


 

 


De novidades que pude perceber, após ter assistido à atual montagem, antes mesmo de ter lido várias matérias sobre a temporada em curso, é que houve, na versão aqui analisada, o acréscimo de novas cenas, as quais somaram muito pontos positivos ao espetáculo, quanto a contar a história. Mas outras há, com relação aos elementos de criação: cenografia, figurinos, iluminação, visagismo... E muito, obviamente, permanece inalterado, como, por exemplo, a trilha sonora, composta por (Sir) ELTON JOHN e TIM RICE, a mesma do filme de animação do mesmo título, da Disney, lançado em 1994, e mais três canções inéditas, criadas especialmente para a transposição teatral. A versão da letras das canções, para o nosso idioma, foi feita (tradução e adaptação) por um dos mais festejados representantes da MPB brasileira, mestre GILBERTO GIL. Sou extremamente apaixonado por essa trilha: pela beleza das melodias e pelos vivos ritmos africanos. Não entendo absolutamente nada das letras, mas a sonoridade das línguas africanas e os ritmos das canções provocam em mim um prazer indescritível. Um detalhe que não pode passar despercebido, com relação à parte musical, é o fato de algumas canções serem cantadas em seis línguas africanas originárias (Swahili, Zulu, Xhosa, Sotho, Tswana e Congolês). Na verdade, o som de “O REI LEÃO” é uma fusão da música popular ocidental e os diferentes e ricos sons da África.


 

 


O texto original recebeu um tratamento de versão brasileira - tradução e adaptação - de uma dupla de excelentes versionistas: BIANCA TADINI e LUCIANO ANDREY, os quais procuraram contribuir com algumas "pinceladinhas" de sabor nacional, as quais são muito bem recebidas pela plateia. Acredito que o mesmo aconteça em todos os lugares por onde o musical passa.


 

 


         Fazendo uma rápida reflexão sobre o porquê de o espetáculo fazer tanto sucesso, há tanto tempo e em qualquer lugar em que é encenado, independentemente das características culturais de cada nova praça que o musical atinge, chego à conclusão de que, além dos atrativos plásticos e das canções, o peso maior recai nas mensagens implícitas no texto, na história, muito fáceis de serem captadas por adultos e crianças. Lembro-me de que, numa das vezes em que assisti à primeira montagem no Brasil, uma família – pai, mãe e uma criança de uns seis anos – estava sentada à minha frente e a menininha fazia comentários com os pais, durante todo o espetáculo, e um deles foi: “A gente tem que amar todos os animais; até o leão e o Lobo Mau”. São ensinamentos universais e atemporais, trazendo, no topo de todos, o estímulo à pratica do amor, o mais sublime de todos os sentimentos, e da amizade, este vindo logo em segundo plano. Além disso, destacam-se, entre outros, a certeza de que “a vida é um círculo” e que devemos nos acostumar com o fim de tudo, ainda que isso nos cause dor e sofrimento (Identifico-me muito com isso. Momento “confissão”.); a obrigação de termos e praticarmos a empatia e o respeito ao semelhante, sem os quais ninguém pode se considerar um ser humano; a importância de valorizar a sabedoria dos mais velhos, respeitando e considerando as suas experiências, o que, infelizmente, nos falta tanto.


 

 


A atual montagem, arrojadíssima, como a anterior, é produzida pela “Time For Fun”, em associação com a “Disney Theatrical Productions”, e só dessa forma mesmo, contando com patrocínios (Farmacêutica EMS e KM de Vantagens) e apoios (Rádio Disney, Rádio Alpha, Eletromídia e NEOOH), seria possível levar ao palco uma produção que requer uma robusta verba, para financiar todos os custos, incluindo o pagamento a um "exército" de excelentes profissionais: artistas de criação, elenco, técnicos e pessoal de apoio.


 

 


Conduz a direção geral do espetáculo, trazendo uma considerável e reconhecida experiência nessa área, JULIE TAYMOR, que além de dirigir musicais também é cineasta, tendo assinado a direção de dois dos meus filmes prediletos; “Frida” (2002) e “Across The Universe (2007), ambos fazendo parte da minha modesta coleção particular de DVDs. Por seu trabalho sobre as tábuas, JULIE é detentora de dois prêmios "Tony", de quatro indicações; o "Drama Desk Award", de Melhor Figurino, um "Emmy Award" e uma nomeação para Melhor Canção Original, esta no cinema (“Oscar”), além de outras indicações. É importantíssimo lembrar que, num universo extremamente machista, ela foi primeira mulher a ganhar o “Prêmio Tony” de Melhor Direção em Musical, exatamente por “O REI LEÃO”. A produção geral do “show” é de responsabilidade de THOMAS SCHUMACHER, presidente da “Disney Theatrical Productions”.

 

Julie Taymor - Direção


Almali Zraik - Produtora Geral (Brasil)

 

JULIE reservou, para esta montagem, uma concepção artística ousada e inovadora”, um dos grandes destaques da produção, com ênfase voltada para a criatividade empregada na confecção de figurinos, máscaras e objetos manipuláveis. Trata-se de um conceito chamado por ela de “humanimais”; obviamente, a mistura de humanos com animais. JULIE e o “designer” MICHAEL CURRY criaram centenas de máscaras e fantoches, até mesmo no palco, durante os ensaios da peça. Além da imensa dose de inventividade, a diretora apostou também na tecnologia, visando a permitir ao elenco conforto, por meio de elementos extracorporais, para suas atuações, representando os animais, “ao invés de imitá-los”. E tudo isso é conseguido com muita graça, beleza e perfeição. Essas peças, que fazem parte dos figurinos, atribuem a estes características não vistas, antes, em espetáculos do gênero. No palco, percebem-se os atores vestindo seus trajes, ao mesmo tempo que fazem uso de ferramentas extras e mecânicas para mover suas fantasias, em movimentos harmoniosos e precisos, como, por exemplo, as girafas, apresentadas como atores andando em pernas de pau; os figurinos dos leões Mufasa e Scar nos quais são utilizados apetrechos mecânicos que auxiliam em movimentos, como levantar ou descer, para alimentar a ilusão do andar de um gato; já as três hienas (Banzai, Shenzi e Ed) mais Zazu, Timão e Pumba são representados por atores em bonecos, em tamanho natural, ou fantasias. A direção não poupou criatividade e talento para criar um espetáculo que ficasse, indelevelmente, na mente e no coração de crianças e adultos.

 

 



Na cenografia e nos figurinos, continua uma certa predominância de tons terrosos, remetendo ao solo argiloso do cenário natural onde devem acontecer as ações, entretanto senti que há também uma grande incidência de cores fortes, “quentes” e alegres, talvez mais abundantes nesta versão, bem ao estilo dos trajes africanos, em estampados bastante multicoloridos. Os dois elementos representam uma belíssima “festa para os olhos”.


 

 


Um dos maiores responsáveis por fazer despertar o interesse do público pela montagem, tão logo o espetáculo inicia, e vai assim até sua cena final, é a iluminação. Sim, porque toda beleza plástica do que se vê no palco é superdimensionada por um corretíssimo desenho de luz, que ajuda a criar o clima de sonho, festa e de encantamento, proporcionado pelo espetáculo. Todas as cores e intensidades entram no momento exato requerido por cada cena.


 

 

 Como todo musical não dispensa a coreografia, em “O REI LEÃO”, esta se faz presente em números exuberantes e dinâmicos, dentro de um “desenho coreográfico” que prestigia muito as danças e os rituais africanos, de rara beleza.


 

 


  Por último, os comentários sobre o elenco, reunido em 53 atores / cantores / dançarinos, incluindo 12 sul-africanos e do Zimbábue, “os quais trazem a autenticidade das seis línguas africanas originais para os diálogos e canções”. Dos artistas que representam os principais personagens do enredo, eu não gostaria de destacar ninguém, visto que todos se avultam naquilo que lhes é destinado fazer em cena, “cada qual no seu quadrado”. Como, de regra, acontecem substituições no elenco, só posso me manifestar sobre o trabalho dos que que vi em ação. O protagonismo, do ponto de vista “técnico-didático”, é de THALES CESAR, Simba Adulto, que se sai bem em todas as exigências – representando, cantando e dançando -, além de marcar presença, em cena, com seu belo porte físico e postura cênica, próprios da “realeza” do personagem. DAVI MARTINS, Simba Criança, é daqueles atores mirins que, desde pequenos, já dizem a que vieram, e deve vir a se tornar um grande ator de musicais, quando crescer, pelo talento demonstrado nesta produção. DRAYSON MENEZZES compõe um ótimo Rei Mufasa, o qual demonstra uma boa química nas cenas em que contracena com o pequeno DAVI. Ser vilão é o desejo de todos os bons atores. MARCEL OCTAVIO, que, apesar de jovem, já é um veterano em musicais, interpreta, de forma convincente e, como deve ser, despertando a aversão da plateia, o terrível Scar. ZAMA MAGUDULELA, atriz sul-africana, destaca-se interpretando Rafiki, um coloridíssimo mandril, e tem a grande responsabilidade de abrir o espetáculo, com seu vozeirão e uma agradável presença no palco em todas as cenas de que participa. Quero dirigir um aplauso especial a três atores: RAFAEL CANEDO, que interpreta Zazu; LUCAS CÂNDIDO, Timão; e DIEGO LURI, Pumba. Além de talentosos, ainda se destacam pelos melhores momentos de humor da peça e pelo trabalho de manipulação de seus “corpos-bonecos”. Não poderia ficar de fora a graça de NAYARA VENANCIO, como a leoa Nala.


(Foto: Guilherme de Rose.)

 

 

Thales Cesar - Simba Adulto


Davi Martins - Simba Criança


Drayson Menezzes - Mufasa


Marcel Octavio - Scar


Zama Magudela - Rafiki


Rafael Canedo - Zazu


Lucas Cândido - Timão


Diego Luri - Pumba


Nayara Venancio - Nala


 

 FICHA TÉCNICA:

Texto: Roger Allers e Irene Mecchi

Letra: Tim Rice

Música: Elton John

Direção Geral: Julie Taymor

Diretor Residente: Marcelo Klabin

Diretor Musical / Maestro: Thiago Rodrigues

Elenco / Personagem: Zama Magudulela (Rafiki), Marcel Octavio (Scar), Drayson Menezzes (Mufasa), Rafael Canedo (Zazu), Thales Cesar (Simba Adulto), Davi Martins, Léo Brandão e Luiz Amorim (Simba Criança), Nokwanda Khuzwayo e Nayara Venancio (Nala), Ana da Mata, Bia Brandão e Lorena Habib (Nala Criança), Josy.Anne (Sarabi), Lucas Cândido (Timão), Diego Luri (Pumba), Tai Martins (Hiena Shenzi), Fernando Marianno (Hiena Banzai), Gustavo Waz (Hiena Ed), Felipe Carvalhido (Cover Scar e Pumba), Felíppe Moraes (Cover de Ed, Timão, Zazu e Pumba)

Ensemble: Ana Paulino, Elisa Toledo, EM Soul, Ester Freitas, Felipe Silva, George Brito, Jadson Docinho, José Ahued, José Diaz, Jeison Lopes, Khumo Ndimande, Kudzai Christine Kapswarah, Laryssa Paixão, Leilane Teles, Lungelo, Ndumiso M, Pedro Mussum, Reo.C, Safira, Sandile Zondi, Thabile Mtshali, Thaissa Santos, Valffred Souza e Vitor Veiga

Swing: Bonga Zulu, Camillo, Dalila Leal, Fernanda Muniz, Gabriel Guimarães, Kudzai Christine Kapswarah, Mariana Sancar e Rafael Alexandre

Coreografia: Garth Fagan

Supervisão de Coreografia Residente: Roberto Montenegro

Cenografia: Richard Hudson

Figurino (Supervisão Local): Geneviève Petitpierre

“Design” de Máscaras e Esculturas Animadas: Michael Curry

“Design” de Luz: Don Holder

“Design” de Som: Steve Canyon Kennedy

“Design” de Cabelo e Maquiagem: Michael Ward

Coordenação De Produção: Glaucia Da Fonseca

Supervisão Técnica: Nina Dutra

“Company Manager”Carla Costa

“Stage Manager”Camila Chiba, Luciano Fernandes e Everton Granado

Revisão e Adaptação de Texto: Bianca Tadini e Luciano Andrey

Fotografia: Caio Gallucci (Cena) e Jairo Goldflus (Estúdio)

Produção Geral (Brasil): Almali Zraik

Patrocínio: Farmacêutica EMS e KM de VANTAGENS

Apoio: Rádio Disney, Rádio Alpha, Eletromídia e Neooh

Realização: T4F


 




 



 SERVIÇO:

Temporada: Estreia - 20 de julho de 2023; Término da Temporada – 2024 (data não divulgada).

Local: Teatro Renault.

Endereço: Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, nº 411 – Bela Vista – São Paulo.

Capacidade: 1570 lugares.

Acessibilidade: O Teatro conta com 53 assentos para pessoas com deficiência (37 lugares para pessoas com mobilidade reduzida e 16 para pessoas com obesidade. Elevador com acesso aos dois andares da casa (plateia e balcão); Banheiros PCD; Libras e audiodescrição em todas as sessões (Ao chegar ao Teatro, o consumidor deve procurar a equipe técnica responsável pela distribuição e acompanhamento dos PCDs. Essa equipe fica localizada no “foyer” do Teatro, em local sinalizado.

Dias e Horários: 5ª feira e 6ª feira, às 20:00; sábado, às 15:00 e 20:00; domingo, às 15:00.

Valores dos Ingressos: Variáveis, de R$ 80 a R$ 560, dependendo da localização do assento, do dia e horário da sessão (Verificar no “site” da Tickets For Fun  - www.ticketsforfun.com.br -, estes acrescidos de taxa de conveniência.) e dos descontos cabíveis.

Os Ingressos também podem ser adquiridos presencialmente, na bilheteria do Teatro Renaut (sem taxa de conveniência), de 3ª feira a domingo, das 12:00 às 20:00; não abre às 2ªs feiras.

Classificação Etária: Livre. Menores de 12 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

Gênero: Musical.

ATENÇÃO: O ELENCO PODERÁ SOFRER ALTERAÇÕES, SEM AVISO PRÉVIO. EVITE ATRASOS! RECOMENDAMOS A CHEGADA COM, NO MÍNIMO, 30 MINUTOS DE ANTECEDÊNCIA. DEPOIS DO INÍCIO DO ESPETÁCULO, SÓ SERÁ PERMITIDA A ENTRADA APÓS A PRIMEIRA CENA.


 



 


         “O REI LEÃO” é um espetáculo que, faz tempo, já atingiu a maioridade, com total sucesso e autonomia, e atrai um público ávido por montagens arrojadas, irretocáveis e cheias de atrativos para os olhos, para os pequenos e os adultos, por si só, independentemente de qualquer campanha de publicidade. Basta anunciar uma temporada da peça, que a procura de ingressos começa imediatamente e estes se esgotam com rapidez, apesar dos valores cobrados, considerados altos, para os padrões brasileiros, porém perfeitamente justificáveis, pela altíssima qualidade da produção. Assistir a “O REI LEÃO” é uma experiência jamais esquecida, um dos espetáculos musicais mais lindos e emocionantes a que já assisti em mais de 50 anos dedicados ao TEATRO.

 

 

 

         Se quisermos definir a tão questionada “moral da história”, eu diria que, com “O REI LEÃO”, aprendemos que o amor e a amizade se constroem sustentados por um tripé que corresponde a três princípios básicos: verdade, lealdade e respeito. Não me canso de assistir a este musical, o qual recomendo com o maior empenho.

 

 

 

 

FOTOS: CAIO GALLUCCI (cena)

e

JAIRO GOLDFLUS (estúdio)

 

 

 

 

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