quinta-feira, 11 de novembro de 2021

“CHARLIE

E A FANTÁSTICA

FÁBRICA DE

CHOCOLATE”

ou

(FANTÁSTICO É O MUSICAL.)

ou

(A MAGIA DO TEATRO SALVA.)

 ou

("O SEGREDO É CRER, PARA VER.")




     Espero, ansiosamente, que, um dia, bem próximo a hoje, possamos ouvir e ver, nos órgãos de imprensa, uma nota da OMS (Organização Mundial de Sáude), anunciando o fim da pandemia de COVID-19, no mundo. Nem consigo imaginar o que poderemos fazer, para comemorar esse dia, totalmente oposto àquele 13 de março de 2020, uma sexta-feira 13, salvo engano, quando o flagelo foi anunciado e o mundo virou de cabeça para baixo. O pavor e o pânico se instauraram em todo o planeta, e apenas uma minoria, estúpida, fanática, negacionista e desconhecedora da palavra “empatia” não deu importância àquela dolorosa notícia.






      Muito tempo - não consigo precisar quanto, mas, no mínimo, uma década, a meu juízo – será necessário, para que possamos, realmente, acreditar que estamos livres desse pesadelo. Para reconstruir o universo, juntar todos os cacos que restaram dele, será preciso muito mais tempo. E acho que jamais voltaremos ao que, um dia, fomos. Como o a.C e o d.C, sem qualquer intenção de praticar uma heresia, cristão que sou, também poderemos avaliar nossas vidas entre a.C(COVID) e d.C(COVID). Muitos, e os mais variados, prejuízos a pandemia nos impôs, em todos os sentidos, desde ceifar algumas centenas de milhares de vidas, apenas no Brasil, o pior de todos, até... A relação é interminável.





        Guardadas as devidíssimas proporções, se compararmos com o valor, a importância de uma vida humana perdida, a ARTE foi extremamente sacrificada, um setor dos mais atingidos pela pandemia, se não o que sofreu mais, uma vez que, por exemplo, os Teatros foram os primeiros a terem suas portas cerradas e seus espetáculos, em cartaz ou em vésperas de estrear, “abortados”, por conta de uma corretíssima legislação, para evitar danos maiores ainda, e está sendo a última atividade artística a voltar a ter vida própria, engatinhando, com um número de espectadores reduzido, para manter o necessário distanciamento social, e seguindo, à risca, todas as determinações das autoridades sanitárias. Ainda bem!!! Já alguns estão funcionando com sua capacidade normal, com a devida aquiescência oficial. Melhor ainda!!!





    Todos podemos imaginar o que significou, para os artistas, a notícia de que “está tudo cancelado”. Assim ocorreu, também com “CHARLIE E A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE”, uma super produção, de nos causar muito orgulho. O tão esperado musical deveria ter estreado em meados daquele março. Tudo estava absolutamente pronto e, de repente, do nada, “Para tudo!”. “Frustração” é muito pouco, para definir o sentimento de muito mais de uma centena de profissionais envolvidos no projeto, cujas famílias e os próprios dependiam, e dependem, daquele trabalho, para sobreviver dignamente, e de milhares de espectadores, muita gente com seus ingressos já comprados antecipadamente, caravanas, de cidades próximas a São Paulo, com excursões organizadas, o que é muito comum acontecer, quando surgem grandes musicais na capital paulista.





Finalmente, em 17 de setembro próximo passado, um ano e meio de sofrimento, após a data prevista para a estreia, a montagem veio à cena, lotando, como já era de se esperar, o Teatro Renault, em São Paulo (Infelizmente, acho muito improvável, quase impossível, que o espetáculo venha para o Rio de Janeiro, dada a sua complexidade técnica, além de outros fatores.), sendo a mais recente produção do ATELIER DE CULTURA (CLETO BACCIC, VINÍCIUS MUNHOZ E CARLOS CAVALCANTI), responsáveis por algumas OBRAS-PRIMAS anteriores: “A Madrinha Embriagada” (2013), “O Homem de La Mancha” (2014 a 2018), “A Noviça Rebelde” (2018), “Annie” (2019), “Billy Elliot” (2019) e “Escola do Rock” (2020).





A montagem é apresentada pelo INSTITUTO ARTIUM DE CULTURA e é baseada na obra de ROALD DAHL, um dos mais importantes escritores do mundo. Esta é a terceira vez que o diretor canadense JOHN STEFANIUK desembarca no Brasil, para dirigir um musical. As anteriores foram quando assinou a direção de “O Rei Leão”“Billy Elliot”, dois estrondosos sucessos, de público e de crítica, o que sempre acontece, no mundo inteiro, quando das montagens desses musicais.







SINOPSE:

 

Esta super produção conta com 38 atores, em cena, para levar, aos palcos, a história de CHARLIE BUCKET, um garoto pobre, que acha um dos cobiçados bilhetes dourados que lhe dá o direito a visitar a misteriosa fábrica do chocolateiro WILLY WONKA.

O excêntrico SENHOR WONKA está, há anos, isolado, em seus pensamentos e fantasias. Ninguém o vê, assim como o interior de sua fábrica de delícias.

Sai ao mundo, para buscar um menino, de coração puro, que possa tomar seu lugar à frente daquele sonho, daquele lugar mágico, que é sua fábrica de chocolates, até o momento em que faz o anúncio de que estará à procura de um seu sucessor.

Para isso, usando, ostensivamente a imprensa, ele anuncia que lançou um concurso, em busca do seu objetivo, escondendo cinco bilhetes dourados, colocados, aleatoriamente, em suas barras de chocolates, espalhadas pelo mundo, promovendo um grande frenesi entre as crianças.

As estratégias de cada um dos premiados, para encontrar os bilhetes, começarão a revelar suas formas de lidar com situações e revelarão suas verdadeiras personalidades.

As crianças premiadas, acompanhadas por um familiar, entram na fábrica, acolhidas por seu dono, e mergulham em um mundo da mais pura fantasia.

Esse passeio, por vários dos setores que fabricam e desenvolvem seus incríveis e mágicos produtos, permitirá a gradativa eliminação das crianças que não reúnem os atributos de valores e afeto que WILLY WONKA enxerga em si mesmo, quando ele próprio era uma criança.

Quatro, das cinco crianças, demonstram um perfil muito distante daquele almejado pelo SENHOR WONKA, uma vez que são egoístas, gulosos, invejosos, desobedientes, arredios e de índole duvidosa, o que os leva ao fracasso, na escolha do sucessor do dono da fábrica.

E o vencedor é...

...CHARLIE BUCKET

 

 





        Por mais que eu procure palavras para descrever o que se passa dentro dos espectadores, nos quais me incluo, durante os 150 minutos de espetáculo, descontando os 20 de intervalo, jamais as encontraria. Não sei descrever aquilo. Não consigo mesmo. Só sente quem vê, para crer; ou "quem crê, para ver". Sei o que senti, diante daquela magia, acontecendo à minha frente, captada pelos meus olhos e ouvidos “incrédulos”. Sentia vontade de me beliscar, para ter a certeza de que não estava sonhando. Era um misto de felicidade, por estar tendo aquela oportunidade, a qual acho que todos merecem; de incredulidade, diante de tanta beleza e magia inimagináveis; de empatia, no sentido de querer me colocar no lugar do “sortudo” menino... E eu voltei a ser criança. A minha criança, que lá, no passado, estava perdida, acordou, naquela tarde de sábado, do dia 30 de outubro de 2021.



]



       Assim sendo, vou tentar ser conciso. E que os que me leem deem um jeitinho de ir a São Paulo, para conferir o meu entusiasmo. É bom que se diga que esta é a primeira versão não-réplica do musical, autorizada pela Warner Bros. Company. Muita gente, como eu, já conhece a história, filmada duas vezes, a segunda das quais, encantadora, à qual não me canso de assistir, de 2005, dirigida por Tim Burton, com o admirável John Deep, dando um “show” de interpretação, no papel de WILLY WONKA.





    O TEATRO, que é ao vivo, por meio de um extraordinário diretor, transpôs, para o palco, muitas das icônicas cenas do filme, como a fonte de chocolate, o laboratório de miniaturização, a sala dos esquilos, o elevador de vidro, que sobrevoa o palco, e efeitos especiais, como a menina que infla como uma amora gigante.





A direção, muito acertadamente, “construiu um WILLY WONKA engraçado, irônico e repleto de emoções. Sua direção imprime um ritmo muito dinâmico, que se mescla com as arrojadas coreografias de Floriano Nogueira”, que também acumula a função de diretor associado, de acordo com o “release”, enviado, por BETH GALLO (MORENTE FORTE COMUNICAÇÕES).





É fantástico o elenco do musical, muito bem selecionado, nas audições, todos com excelentes atuações, com destaque, obviamente, para os que representam os principais personagens da trama, o que, em nada, faz diminuir a importância dos demais. Quem está acostumado a assistir a musicais, principalmente as grandes produções, e quando há menores de idade no elenco, sabe, que, por força da lei, deverá haver três atores/atrizes para cada papel, o que implica substituições. Às vezes, é meio “frustrante”, quando chegamos ao Teatro e constatamos que determinados atores / atrizes não atuarão naquela sessão. Mas é ótimo, quando a “frustração” se torna uma agradável surpresa. Isso é posto em prática, principalmente nos dias em que há duas récitas, por ser muito cansativo. Mas não acontece apenas com as crianças e adolescentes. Também no elenco adulto isso pode ocorrer por vários motivos. Por que eu disse isso? Porque nunca sabemos se o espetáculo a que assistiremos contará com “A” ou “B” no palco. A grande verdade é que qualquer um que estiver em cena não está ali por acaso. Assim, a sessão a que assisti foi linda, magnífica, com o elenco original, quero crer.





O espetáculo é um “show” de magia e tecnicidade, apresentando muitas novidades, como os “efeitos especiais nunca antes vistos, em cena, no Brasil”. Como exemplo disso, podemos citar os que são usados para provocar o desaparecimento das crianças que vão sendo eliminadas da competição, ao longo da visita à Fábrica. Também merecem destaque “oito projetores de ponta, os quais foram locados, especificamente, para o projeto, devido às diversas cenas com projeção mapeada”. Isso sem falar na “cereja do bolo”, que é – perdão pelo “spoiler” – o elevador de vidro, que vem do espaço até o palco, flutuando, no momento dos aplausos, conduzindo os dois protagonistas, o SENHOR WONKA e CHARLIE BUCKET.





Uma das maiores atrações desta montagem é o grandioso, engenhoso e cem por cento bem acabado cenário, assinado por MICHAEL CARNAHAN, o mesmo que criou a cenografia para “Billy Eliott”, na montagem paulistana. Coincidência ou não, a parte do cenário que corresponde à humilde casa de CHARLIE lembra muito a do pequeno, e também pobre, Billy. Trata-se do “projeto do maior cenário de musical construído no Brasil”. Sou obrigado a concordar com o “release” da peça, na parte na qual diz que o projeto cenográfico “imprime alegria às cenas, por utilizar muitas cores e recursos tecnológicos avançados”.





Da mesma forma, em termos de alegria incorporadas ao espetáculo, digo que os figurinos, de LÍGIA ROCHA e MARCO PACHECO, de uma extrema criatividade e bom gosto, se comunicam, diretamente, com a cenografia. Os dois importantíssimos elementos, de forma harmônica, facilitam as marcações e os passos coreográficos, trabalho este criado por FLORIANO NOGUEIRA.




O elemento lúdico está presente em cada centímetro quadrado do espaço cênico, quer na cenografia, quer nos figurinos, quer nas coreografias, quer nas interpretações, tudo revelado, às claras, pelas muitas luzes e cores frenéticas, que fazem parte do trabalho de “design” de luz, sob a responsabilidade de um competentíssimo e premiado profissional, MIKE ROBERTSON, que já fez a luz para “Annie”, “Billy Eliott” e “Escola do Rock”, nas montagens em São Paulo. O difícil, para mim, com a maior sinceridade, é dizer qual o melhor dos quatro desenhos de luz. Mas acho que o da “FÁBRICA” ganha, com meia cabeça de vantagem.




Esse lúdico também se faz presente no criativo visagismo, proposto, e colocado em prática, por FELICIANO SAN ROMAN, tomando por base a linha do humor e do excesso, puxado para o caricaturesco. Mas é um exagero intencional, que funciona muito bem, no palco.




Grande responsabilidade, na montagem de um musical, recai sobre a parte da direção musical. Num espetáculo como este, a música não pode falhar. E não falha mesmo, porque conta com um profissional de amplo saber, muito respeitado, profissionalmente, no universo dos musicais, como DANIEL ROCHA, tantas vezes premiado. Uma orquestra de 17 músicos, sob sua regência, executa as músicas de MARC SHAIMANN. Este também assina as letras, ao lado de SCOTT WITTMANN. No espetáculo, também foram incluídas canções originais do filme, compostas por LESLIE BRICUSSE e ANTHONY NEWLY.




Um detalhe muito interessante e valioso, que jamais poderia passar em branco é que esta é a primeira tradução mundial do original em inglês”, de responsabilidade de uma dupla que representa dois dos melhores profissionais do ramo, tantas vezes, também, premiados: MARIANA ELIZABETSKY e VICTOR MÜLETAHLER. É ótima essa versão, com pitadas de piadas à brasileira e com inversões de ditos populares conhecidos e de domínio público, entre nós.




Dos protagonistas aos mais humildes colaboradores, todos merecem aplausos nesta produção. Assim sendo, não posso omitir os bons serviços prestados por GASTÓN BRISKI, “designer de som”, que nos garante uma sonoridade perfeita, e os profissionais técnicos (Não tenho os seus nomes.) da Protótipo Filmes e Maze FX, responsáveis pelas magníficas projeções, que tanto encanto nos proporcionam.




E sobre o elenco? O óbvio, nada mais que o óbvio: de se tirar o chapéu; de se aplaudir, até não mais resistir, fisicamente; de se gritar “BRAVI!!!”, a plenos pulmões; de se ter orgulho da nossa classe teatral!!!




CLETO BACCIC brilhando sempre, em qualquer personagem, desde que o vi, pela primeira vez, em “A Madrinha Embriagada”. Mas foi na pele de Miguel de Cervantes / Dom Quixote, em “O Homem de La Mancha”, que nos conhecemos e a partir de quando me apaixonei, perdidamente, pelo seu trabalho. Um ator camaleônico, que se adapta bem a qualquer personagem que se lhe apresentam, não poderia ser diferente, como o SENHOR WILLY WONKA.




Dos meninos que encarnam o pequeno CHARLIE BUCKET, foi com FELIPE COSTA que tive o prazer de ver a peça. Como todas as crianças e adolescentes selecionados, nas audições feitas pelo ATELIER DE CULTURA, para os seus “casts” infantojuvenis, FELIPE é mais um daqueles que só não se tornará, quando adulto, um grande ator de musicais, se não o quiser, embora eu já o considere um, mesmo na tenra idade para o palco e, principalmente, para um protagonismo. O menino, de apenas 12 anos, domina as três exigências para se atuar num musical: interpretação, canto e dança.





RODRIGO MIALLAERT representa, com muita correção, o papel do AVÔ JOE, de CHARLIE, aquele avô dos nossos sonhos, das histórias infantis, aquele que todo mundo gostaria de ter.





E que palavras devo utilizar, para discorrer sobre SARA SARRES? Poderia fazer uma compilação de tudo, de todos os elogios que já lhe fiz, tudo o que já escrevi sobre ela e seu trabalho. SARA, uma veterana dos palcos, na área dos musicais, e, por isso mesmo, uma “cantriz” que sabe tudo sobre seu ofício, mais uma vez, nos encanta, no papel da mãe do pequeno CHARLIE, a SRA. BUCKET. Não consigo dizer mais nada sobre ela, a não ser que jamais deixei de assistir a um espetáculo de que ela participa e, muitas das vezes, só por isso, e que quero vê-la, por muitos anos ainda, nos palcos. E um último detalhe: a personagem me emocionou bastante, por sua dedicação à família e por ter me lembrado, em muito, a falecida mãe de Billy Elliot, a qual, lá, naquele outro musical, só entra em cena poucas vezes, por aparições, em sonhos, mas domina a plateia, sempre que surge no palco.





Para VÂNIA CANTO, a SRA. GLOOP; GUI LEAL, o SR. BEAUREGARDE; THIAGO PERTICARRARI, o SR. SAL; e FERNANDA BIACAMANO, a SRA. TV, aplausos calorosos.





E muito bem afinados, em seus papéis, ainda que não contando com a simpatia do público – os personagens, obviamente –, transitam em cena as outras quatro crianças “desclassificadas”: VINÍCIUS SPADA (AUGUSTOS GLOOP); NINA MEDEIROS (VIOLET BEAUREGARDE); ANA LUIZA CUBA (VERUCA SAL); e SAM SABBÁ (MIKE TV). Não tenho a menor dúvida de que todos têm um brilhante futuro pela frente, no TEATRO MUSICAL BRASILEIRO.






 

FICHA TÉCNICA:

 

Baseado no livro de Roald Dahl

Libreto: David Greig

Música: Marc Shaiman

Letras: Scott Wittman e Marc Shaiman

Canções do Filme: Leslie Bricusse e Anthony Newley

Direção Geral: John Stefaniuk

Direção Associada: Floriano Nogueira

Direção Musical: Daniel Rocha

 

ELENCO e PERSONAGENS:

CLETO BACCIC: WILLY WONKA

FELIPE COSTA, DAVI MARTINS E LEONARDO FREIRE: CHARLIE BUCKET

RODRIGO MIALLARET: VOVÔ JOE

SARA SARRES: SENHORA BUCKET

ISIDORO GUBNITSKY, RODRIGO ESPINOSA E VINÍCIUS SPADA: AUGUSTUS GLOOP

VÂNIA CANTO: SENHORA GLOOP

LORENA CASTRO, NINA MEDEIROS E LANNA MOUTINHO: VIOLETA BEAUREGARDE

GUILHERME LEAL: SENHOR BEAUREGARDE

AGYEI AUGUSTO, PEDRO SOUSA E SAM SABBÁ: MIKE TEVÊ

GIOVANA ZOTTI: SENHORA TEVÊ

ARÍZIO MAGALHÃES: JERRY

LIA CANINEU: CHERRY

 

Ensemble: Aline Serra, Bia Castro, Carla Vazquez, Carol Tanganini, Clarty Galvão, Danilo Martho, Della, Fernanda Biancamano, Guilherme Gonçalves, Ludmillah Anjos, Marco Azevedo, Rafael Pucca, Rodrigo Garcia e Sandro Conte

 

Cenógrafo: Michael Carnahan

Cenógrafos Associados: Amelia Bransky e Craig Napolielo

Coreógrafo: Floriano Nogueira

Figurino: Ligia Rocha e Marco Pacheco

“Designer" de Luz: Mike Robertson

"Designer” de Luz Associado: Tom Mulliner

“Designer” de Som: Gastón Briski

“Designer” de Som Associado: Alejandro Zambrano

Visagista: Feliciano San Roman

“Designer” de Projeção: Protótipo Filmes e Maze FX

"Design" de Bonecos: Bea Brandauer

Versão Brasileira: Mariana Elizabetsky e Victor Mületahler

 

Apresentado por: Ministério do Turismo e BRASILPREV

Patrocínio Máster: Comgás e Vivo

Patrocínio: Prosegur, Alelo, UOL, Eurofarma e Cacau Show

Apoio: Ernst Young e Bain & Company

Hotelaria Oficial: Radisson Blu São Paulo

Uma Produção: Atelier de Cultura

Realização: Instituto Artium de Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

 

 




 


SERVIÇO:

Temporada: de 17 de setembro até 19 de dezembro

Local: Teatro Renault 

Endereço: Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 411 - Bela Vista – São Paulo

Capacidade: 1.570 lugares

Dias e Horários: quintas-feiras, às 20h30min (apenas nos dias 14, 21 e 28 de outubro); sextas-feiras, às 20h30min, sábados, às 15h30min e às 20h30min; domingo, às 14h30min e 19h30min

Valor dos Ingressos: De R$50,00 a R$310,00

Duração: 150 minutos (com 20 minutos de intervalo)

Classificação Etária: Livre

Horários de funcionamento da Bilheteria: de terça-feira a sábado, das 12h às 18h. Em dias de eventos, até o início das apresentações. Aceita cartões de crédito (Amex, Visa, Credicard e MasterCard), cartões de débito (Visa Electron e Redeshop) ou dinheiro.

Ar condicionado.

Acessibilidade.

Vendas: ticketsforfun.com.br

Gênero: Teatro Musical

ATENÇÃO: Clientes Brasilprev têm 30% de desconto na aquisição de ingressos. Desconto não cumulativo, válido para todas as sessões, exceto no setor Balcão Economy.

 

 





  “CHARLIE E A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOCATE”, além de ser um espetáculo lindo e divertido, também é “didático” e edificante, uma vez que fala de valores universais, como a bondade, a solidariedade, a empatia, a fidelidade, a sinceridade e a grandeza de caráter, qualidades, infelizmente, tão em baixa, no mundo contemporâneo. “É por isso que tudo o que acontece em cena tem um propósito”, de acordo com um dos grandes nomes do elenco, SARA SARRES. Para ela, o espetáculo, da mesma forma como penso, não é direcionado, especialmente, para o público infantojuvenil. Certo é que ele também serve para instigar os adultos, levando-os a reflexões, as quais poderão fazê-los assumir outras posturas em suas vidas. E isso é excelente, uma vez que, todos sabemos, “as crianças se tornam reflexos de seus pais, o que torna, ainda mais, importante um cuidado com os próprios atos”, completa SARA, como podemos observar no comportamento das cinco crianças do musical.




       Para justificar, mais ainda, o tom educativo e edificante do texto, já citados, podemos reproduzir uma fala do diretor desta montagem, extremamente correta: “Além de mostrar os erros, o espetáculo também aponta para os caminhos certos, pois Wonka é uma espécie de líder moral.”.





     Gostaria muito de poder voltar ao Teatro Renault, para me deliciar, mais ainda, com, no mínimo, uma outra sessão deste excelente musical

        Uma confissão: a primeira coisa que fiz, ao sair do Teatro, antes de me direcionar a outro, para assistir a mais um espetáculo, procurei a loja de guloseimas mais próxima e enchi minha mochila com chocolates. Mas não eram WONKA.

 

 








FOTOS: JOÃO CALDAS

e  DIVULGAÇÃO.






E VAMOS AO TEATRO,

COM TODOS OS CUIDADOS!!!

 

OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO

 DO BRASIL,

COM TODOS OS CUIDADOS!!!

 

A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE!!!

 

RESISTAMOS, SEMPRE MAIS!!!

 

COMPARTILHEM ESTE TEXTO,

PARA QUE, JUNTOS,

POSSAMOS DIVULGAR

O QUE HÁ DE MELHOR NO

TEATRO BRASILEIRO!!!






























































































































































































































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