domingo, 14 de novembro de 2021

“BARNUM,

O REI DO SHOW”

ou

(MAGIA E TRAPAÇAS

 PARA TODOS.)

ou

(DE TUDO,

UM POUCO DE MUITO.)

ou

(POPULAR

E

CONTRADITÓRIO.)

 







        

      O último espetáculo a que assisti, durante a minha recente estada em São Paulo, estava sendo aguardado com muita ansiedade, em função de tantos comentários elogiosos, vindos de todas as partes, de gente de TEATRO e de pessoas que não entendem da coisa, porém a amam,todos aqueles que já haviam tido o prazer de ter assistido a ele: “BARNUM, O REI DO SHOW”, uma ideia genial, que mistura a grande magia do TEATRO com a não menos grandiosa do Circo, por coincidência duas das artes que mais me encantam e me emocionam. Mas que ideia formidável foi essa de resgatar o lúdico do universo circense, via TEATRO! E, ainda por cima, e o mais importante de tudo, trazendo a proposta de discutir a questão da inclusão.





      O espetáculo, que, apesar de ser uma superprodução (23 atores e sete músicos), bastante dispendiosa, e de estar recebendo casas lotadas e boas críticas, está em cartaz, na capital paulista, para uma temporada, em se tratando de musicais, não muito longa, prestes a terminar.  Merecia ficar por muito mais tempo em cartaz, no palco do Teatro Opus.




     Sua primeira estreia se deu em 1980, em New York, conquistando uma dezena de Prêmios “Tony”, o “Oscar do TEATRO”, recebendo, depois, em 2017, uma segunda versão cinematográfica, com o título de “O Rei do Show”, à cata da qual estou. Só na Broadway, houve 854 apresentações, o que atesta o grande valor do espetáculo. Seguiram-se, no palco, muitas outras montagens, não só nos Estados Unidos, mas também em West End (Londres), Madri, em outras cidades do Reino Unido e por outras partes do mundo, até que, quatro décadas depois de sua estreia universal, chegou ao Brasil, pelas mãos de GUSTAVO BARCHILON, numa ousada produção de BARHO PRODUÇÕES.




      “BARNUM...” é um musical biográfico, que conta a história de PHINEAS TAYLOR BARNUM (P.T.), um "showman" e empresário do ramo do entretenimento norte-americao, lembrado, principalmente, por promover as mais famosas críticas ao TEATRO e por fundar um Circo, que viria a se tornar, muito mais tarde, o "Ringling Brothers Circus", com suas atividades encerradas em 2017.




P.T. BARNUM foi tão bem sucedido em seus empreendimentos, que, talvez, mereça ser reconhecido como o primeiro grande nome de empresário milionário, às custas do “show business”. Embora BARNUM tenha sido um autor, editor, filantropista e, por algum tempo, um político, ele disse o seguinte sobre si: ‘Eu sou um ‘showman’ por profissão...e todo o embelezamento não fará de mim nada mais”, e seus objetivos pessoais eram ‘colocar dinheiro no cofre’. BARNUM é também, amplamente, e erroneamente, creditado como sendo o inventor da frase ‘Nasce um trouxa por minuto.’”. (Wikipédia.). A verdade é que se diz, sobre ele, que, ao mesmo tempo, era um homem extremamente popular quanto, paradoxalmente, uma figura controversa, motivo de pesquisas e discussões até hoje. Provavelmente, uma coisa decorrente da outra. Afinal de contas, quem foi esse homem?




       Nosso personagem protagonista começou sua vida empresarial ainda muito jovem, aos 20 anos de idade, fundando um jornal semanal, na sua cidade natal, mas foi em 1834, quando chegou a New York, que se iniciou na carreira do entretenimento, por meio de um “show” de variedades, o “Barnum's Grand Scientific and Musical Theater" ("Grande Teatro Científico e Musical de Barnum"). Logo em seguida, adquiriu o "Scudder's American Museum", que renomeou em sua homenagem. Nada vaidoso esse senhor! BARNUM usava o museu, que funcionou até meados da metade do século XX, apresentando os “freak shows” (“shows” de horrores), um desfile de “aberrações humanas”, como plataforma para promover suas “hoaxes” (fraudes) e “curiosidades humanas”. Em 1850, ele promoveu uma turnê americana da cantora JENNY LIND, pagando-lhe a vultosa soma, sem precedentes, de US$ 1.000,00 por noite, por 150 noites.




O Circo foi a origem de sua fama duradoura. Ele fundou o “P. T. Barnum Grande Museu, Zoológico e Hipódromo Itinerante”, uma mistura de Circo, zoológico e museu de freaks, que mudou de nome várias vezes. Foi casado com CHARITY HALLET e, depois da morte da esposa, casou-se, novamente, desta vez com Nancy Fish. BARNUM morreu dormindo, em casa, em 7 de abril de 1891.





“BARNUM...” conta com o libreto de MARK BRAMBLE, com letras de MICHAEL STEWART e música de CY COLEMAN. A história cobre o período de 1835 a 1880, na América e nas principais cidades do mundo, para onde o empresário levou suas companhias performáticas. A produção combina elementos do TEATRO MUSICAL tradicional com o universo circense. Os personagens são atores e o elenco inclui, também, artistas de Circo, recrutados, como malabaristas, trapezistas e palhaços, que foram treinados para, além da apresentação de seus números de picadeiro, participar como atores, à exceção de THIAGO BARBOSA, que já o era, assim como os atores também aprenderam números ciurcenses, principalmente de palhaçaria.




Abaixo, segue a SINOPSE (Extraída da Wikipédia.) da montagem da Boadway, que pouco, ou quase nada, tem de diferente da nossa:


 


 

 

SINOPSE:

 

Em meados do século XIX, PHINEAS TAYLOR (PT) BARNUM (MURILO ROSA) apresenta seus atos circenses, enquanto fica em frente a uma tenda, proclamando “Há um otário nascido em cada minuto.”.

Ele adora espetáculo e emoção, usando exagero e “farsa”, para promover suas exposições, “aberrações humanas” e “curiosidades patológicas”.

Sua esposa CHARITY (KIARA SASSO), uma mulher poderosa, ponderada, com muito bom senso e seu “porto seguro”, discorda de seu uso de “farsa”, mas o ama e pretende mantê-lo com os pés no chão.

BARNUM apresenta “a mulher mais velha viva”, JOICE HETH (DIVA MENNER), que vem a se tornar um grande sucesso, para o público, muito por conta das mentiras (Hoje, “fake news”.) inventadas por ele, como, por exemplo, que ela havia sido “babá de George Washington”.

Sua esposa CHARITY (CHAIRY) o incentiva a conseguir um emprego, em uma fábrica, mas BARNUM se recusa, e a esposa admite e aceita, ironicamente, a disparidade entre seus pontos de vista.

BARNUM, então, recruta palhaços para ajudá-lo na construção de um museu, a fim de abrigar suas atrações (com resultados cômicos esperados) e cabe a CHARITY encorajá-lo a continuar, com o resultado de que “tudo sobre o museu foi espetacular”, no entanto ele pega fogo, acidentalmente.

BARNUM encontra duas novas atrações, duas grandes estrelas: o GENERAL TOM THUMB e JUMBO , o elefante.

Depois, torna-se empresário da famosa cantora de ópera sueca JENNY LIND (GIULIA NADRUZ), apaixona-se por ela e sente o desejo de sair em turnê, com sua estrela. Ele a acompanha, deixando CHARITY para trás.

Embora tudo pareça estar indo bem para BARNUM, ele descobre que, sem CHARITY, em sua vida, ele é miserável e decide romper os laços com JENNY e voltar para casa, para a mulher que ama.

Ao retornar à esposa, promete viver a vida mais tranquila que ela deseja para ele.

Depois de uma gestão fracassada, de uma fábrica de relojoaria, e uma tentativa, idem, de construir sua própria cidade, ele se volta para a política.

Quando sua campanha parece fadada ao fracasso, devido à falta de interesse, CHARITY percebe a importância de seus talentos e paixão em sua vida e permite que ele injete cor e vida em sua campanha.

Ele é eleito prefeito de Bridgeport, e os dois reconhecem o valor, na abordagem um do outro, para a vida, e como eles se complementam.

BARNUM está preparado para concorrer a senador, mas sua amada CHARITY morre, repentinamente, deixando-o desolado e sozinho.

Quando se vê “roubado”, da indicação ao Senado, por seu partido político, BARBUMN lamenta sua posição, percebe que seu talento para a “farsa” nunca o deixará e fica muito desapontado.

JAMES ANTHONY BAILEY chega e oferece a ele a chance de ter o “Join the Circus”.

Resistindo, inicialmente, ele cede, graças, em parte, à moeda de duas cabeças (uma moeda, para jogar “cara e coroa”, mas só com duas “caras”), de CHARITY, que ela usou para enganá-lo durante todo o “show” e se junta a BAILEY, e eles formam o famoso “Circo Barnum and Bailey”.

 

 



Apesar do sucesso que o musical fez, no exterior, tendo permanecido em cartaz, em New York, por três anos, e conquistado tantos prêmios. no Brasil, ele e o seu protagonista não são tão conhecidos, e esta montagem, a meu juízo, veio bem a calhar e serve para nos ilustrar, mais ainda, sobre o mundo dos musicais e do “show business”. Acho que chegou numa boa hora, depois de os Teatros fechados por tantos meses. Só temos a agradecer a GUSTAVO BARCHILON, estreante, com o pé direito, na função de diretor, após suas experiências em produções, no West End, e com os maravilhosos artistas do Cirque Du Soleil, além, de sua experiência com os diretores Charles Möeller e Claudio Botelho, por ter-nos apresentado a “BARNUM...”.




    Tenho um certo “ranço”, com relação a musicais biográficos, uma vez que, via de regra se limitam a focar o protagonista homenageado em sua linha do tempo, todos muito parecidos, intercalando as cenas com canções originais ou outras, pontuando, ou não, a cena a que se seguem ou antecipam, porém, aqui, não é só isso o que acontece. Há, sim, uma estrutura de musical biográfico tradicional, porém, ao fazer a adaptação do texto, GUSTAVO BARCHILON procurou jogar mais luzes nas ações do personagem e no seu comportamento humano, explorando bastante todas as suas qualidades, os defeitos e as fraquezas, sem se desgrudar do seu lado humano. “Nossa versão foi atualizada e traz questões pontuais, como a diversidade e a necessidade de se aceitar o diferente.”, diz o adaptador do texto e diretor do espetáculo.




    Extraído do “release”, que me foi enviado por FERNANDA REIS (Assessoria de Imprensa - Trigo Comunicação),Um comitê diverso foi montado, para que a versão brasileira fizesse plena alusão aos dias atuais – afinal, a história do personagem principal fala de um mundo de outrora, mas com questões ainda pertinentes ao planeta atual. A diversidade é ponto central nesta versão contemporânea. Se, em sua época, ele poderia gerar controvérsias, é sabido que, amado ou odiado, verdadeiro ou mentiroso, BARNUM levantou discussões calorosas.”, afirma GUSTAVO BARCHILON. Afinal, o que é diferente? E por que não incluir e aceitar tais diferenças?”.




    O musical é um grande acerto e faz sucesso por conta de uma série de fatores, dentre os quais, ou os principais, destacam-se a história, a direção, elenco e todos os elementos plásticos, que hipnotizam o público, de qualquer idade.




    Sobre quão interessante foi a vida de BARNUM, sua história, nada a acrescentar. A respeito da adaptação do texto, penso que GUSTVO foi bastante feliz, pois, não se afastando dos detalhes e características bem próprios da cultura norte-americana, soube dar um leve toque de brasilidade a seu trabalho, para facilitar a comunicação com o público brasileiro.





     Como já tive a oportunidade de me posicionar acima, com esta sua primeira direção, GUSTAVO pode se considerar habilitado a novos voos, pois apresentou um resultado bastante positivo.


(GUSTAVO BARCHILON)


   É preciso discorrer um pouco sobre cada um dos quatro principais personagens da trama, a começar pelo protagonista, BARNUM, considerado “inovador”, por alguns e “manipulador”, por outros, um homem dono de uma personalidade bastante discutível, mas um grande empreendedor, não se pode negar, que ficou rico e reconhecido por entreter as pessoas, vivido pelo ator MURILO ROSA, infelizmente, pouco frequente nos palcos, com uma dedicação maior à TV e ao cinema. MURILO é um excelente ator e me surpreendeu, protagonizando um musical. Sabia que ele cantava, mas só tive a oportunidade de vê-lo como cantor, no “reality show”, “Pop Star”, no qual não se saiu muito bem. Creio que precisa se dedicar mais à arte do canto, fator indispensável para se atuar num musical, uma vez que as partituras dos musicais, via de regra, são bem mais difíceis de serem cantadas do que as das “canções comuns”. Não chegue a comprometer a qualidade do espetáculo e apresenta-se com muito carisma e garra, embora fosse necessário um melhor rendimento no canto, compensação que ele nos oferece com sua brilhante atuação. Infelizmente, na sessão a que assisti, MURILO não pôde fazer um tão esperado número circense, de andar sobre uma corda bamba, em função de um problema técnico ocorrido, na sessão anterior, com o equipamento.




   KIARA SASSO é uma das minhas “cantrizes” preferidas. Acompanho sua carreira, desde seus primeiros trabalhos, e percebo nela uma preocupação de estudar cada vez mais, de se aprimorar, nas três áreas exigidas num musical. Como atriz, é muito boa, sabe atender às coreografias, todavia o que mais nela me encanta é sua voz cristalina e afinadíssima, de um timbre belíssimo, além de sua invejável presença de cena e domínio do palco e do público. A voz de um anjo, sem asas. KIARA se sai muito bem na personagem que lhe coube, CHARITY, a primeira esposa de BARNUM. A personagem se destaca pela sensatez. Era uma mulher muito evoluída para a época. Assumiu a turnê, quando o marido teve que se ausentar, era a favor do voto, lutava pela emancipação dos direitos trabalhistas e se demonstrava sempre muito forte.




    No mesmo patamar de KIARA – poderia repetir tudo o que escrevi sobre SASSO -, coloco GIULIA NADRUZ, outra veterana de musicais, ainda que bem jovem, a intérprete da cantora lírica sueca, JENNY LIND, que, com seus “predicados”, artísticos e “particulares”, soube roubar o coração de BARNUM. Trata-se de uma personagem que chega de repente, surge do nada, na história e provoca uma revolução, quando forma um triângulo amoroso. Suas aparições são sempre um encantamento, para todos.




DIVA MENNER, uma mulher “trans”, negra e nordestina, que interpreta JOICE HETH, “a mulher que ultrapassou um centenário e meio de idade” (160 anos) é cantora; iniciou-se na noite cantando. É inexperiente, como atriz, mas dá conta, com correção, da personagem que lhe coube. GUSTAVO afirma ser de suma importância sua presença no elenco, uma vez que “vivemos no país onde mais se matam representantes da comunidade LGBT+”, comentário do diretor, o qual ainda completa “Ainda discutimos a diversidade. Nos chocamos com ela. E, tantas vezes, precisamos encará-la, para aceitar o que não nos é familiar."




Todos os demais que fazem parte do elenco cumprem suas funções com muito acerto e bastante precisão, com destaques para MATHEUS PAIVA, THIAGO MACHADO, MARCOS LANZA, BEL LIMA, LUCAS CÂNDIDO, RENATA RICCI e THIAGO BARBOSA.




Voltado para a equipe criativa do espetáculo, caberão palavras para os responsáveis pela direção geral, a versão brasileira, a direção musical, a coreografia, os figurinos, a cenografia, a iluminação, o desenho de som, o visagismo, sem esquecer que a ficha técnica, como não poderia ser de outra forma, é extensa e cada um dos profissionais que nela estão presentes tem grande importância no somatório dos trabalhos, para que a plateia possa se deliciar com um belo “show”.




A direção artística é assinada por GUSTAVO BARCHILON, o que já foi dito, da mesma forma como, também, já afirmei que ele estreou em grande estilo. Espero que tenha tomado gosto pela coisa e que continue nos presenteando com outras direções tão acertadas e lindas como se conduziu neste musical.


  


É sempre um grande acerto e uma tranquilidade, para uma produção, contratar CLAUDIO BOTELHO para assumir a versão para o nosso idioma. Poucos são os bons versionistas entre nós, e BOTELHO, com toda a certeza, faz parte do pelotão de elite. Em sua longa e vitoriosa carreira nesse “métier”, é dele a grande maioria das versões dos maiores sucessos de musicais montados no Brasil.




É bastante correta a direção musical, a cargo de THIAGO GIMENES, sem maiores comentários, a não ser que essa função é vital, num espetáculo em que a música é uma espécie de personagem, e que ele administrou a sua parte com bastante competência.




Eu já nem sei mais de onde vou tirar novos adjetivos elogiosos, para falar das coreografias criadas e assinadas por ALONSO BARROS! Penso ter sido um grande desafio, para o consagrado coreógrafo, saber dosar os passos coreográficos com as piruetas e estripulias contidas nos números circenses, saber onde começa uma coisa e termina outra e, em determinadas cenas, “mixá-las” de verdade. O espetáculo é muito dinâmico, graças à direção e à coreografia.




Que encanto é o conjunto de figurinos, desenhados por FÁBIO NAMATAME! Elegantes, alegres, criativos, coloridos e muito bem acabados, uma de suas principais digitais, em suas criações. NAMATAME não economiza talento e criatividade para vestir os personagens.




Que belo cenário criou o premiado cenógrafo ROGÉRIO FALCÃO! Sempre admirei os seus trabalhos, não só pela criatividade, como também pelos acabamentos e detalhes. Aqui, lembrando um pouco a cenografia de “Pippin”, ROGÉRIO abusa, no melhor sentido da palavra, de detalhes, que são verdadeiras obras de arte, e das cores, para criar o mundo alegre do Circo.




“BARNUM...” mereceu uma belíssima iluminação de um grande mestre, MANECO QUINDERÉ, responsável por boa parte da alegria e do “alto astral” que o musical proporciona ao público.




TOCKO MICHALAZZO não permite, de forma alguma, que percamos algo dito ou cantado, uma vez que trabalhou corretamente no desenho de som, o qual, se falha, na produção de um musical, “derruba” o máximo empenho de todos os demais envolvidos no projeto.




O visagismo também não pode deixar de merecer um destaque, em “BARNUM...,”, já que DHIEGO DURSO procurou, e encontrou, um jeito de caracterizar os personagens de acordo com as características de cada um, com destaque para os personagens circenses e a caracterização da mulher de 160 anos.

 

 



 

FICHA TÉCNICA:

Direção Geral: Gustavo Barchilon
Versão Brasileira: Cláudio Botelho
Direção Musical: Thiago Gimenes
Coreografia e Direção de Movimento: Alonso Barros
Figurino: Fábio Namatame
Cenógrafia: Rogério Falcão
Iluminação: Maneco Quinderé
"Design" de Som: Tocko Michelazzo
Visagismo: Dhiego Durso

Perucaria: Feliciano San Roman
Coordenadora de Circo: Alessandra Abrantes
Instrutora de Circo: Cinthia Carvalho
Assistente de Coreografia: Cecília Simões 
Tradução: Cláudia Costa
Adaptação: Gustavo Barchilon

ELENCO: Murilo Rosa, como Barnum; Kiara Sasso, como Charity; Giulia Nadruz, como Jenny Lind; Diva Menner, como Joice Heth; Matheus Paiva, como Tom Polegar; Thiago Machado, como Bailey e Lyman; Marcos Lanza, como Amos Scudder e Morissey; Bel Lima, como Sra. Stratton; Lucas Cândido, como Goldsmith.

TRUPE DE CIRCO: Renata Ricci, Ana Araújo, Bruno Ospedal, Fernanda Muniz, Gabriela Germano, Giu Mallen, João Siqueira, Leonardo Freitas, Luan Pretko, Sara Milca, Thiago Barbosa, Vicenthe Oliveira e Vinícius Silveira.

SWING: Jefferson Souza

Diretor de Produção: Thiago Hofman
Produtora Executiva: Marisa Medeiros
Produtor Local: Gerardo Franco
Coordenadora Financeira: Thamiles França
Coordenadora do Projeto: Natália Egler
Assistente de Produção: Wesley Lima 
Assessoria de Imprensa: Trigo Comunicação
Realização: BARHO Produções

 

 



 

 

SERVIÇO:

 

Temporada: De 06 de outubro até 28 de novembro de 2021

Local: Teatro Opus (dentro do Shopping Villa-Lobos) - 4º Piso

Endereço: Avenida das Nações Unidas, 4777 – Alto de Pinheiros – São Paulo

Telefone: (11)3515-6650

Dias e Horários: 6ª feira, às 20h30min; sábado, às 17h e às 20h30min; domingo, às 16h e às 19h30min

Valor dos ingressos: De R$25,00 a R$200,00, dependendo da localização dos assentos.

Descontos Patrocinadores: Sulamérica, Outback, Edenred e Repom – 20%

Compras via internet: http://uhuu.com

Vendas na Bilheteria do Teatro - 4º Piso: 2 horas antes do espetáculo ou no totem de auto atendimento

Classificação Etária: Livre

Duração: 100 minutos

Gênero: Musical

 

 



     Ainda que a temporada já esteja em seu final, fica, aqui, a minha recomendação: não deixem de assistir a este belíssimo musical, que é mais um motivo de orgulho para nós, brasileiros, apenas por conta do empenho e do talento de todos os envolvidos no projeto, uma vez que vivemos num país em que a ARTE não merece o menor valor e estímulo, por parte das “otoridades governantes”, principalmente na esfera federal, as quais só se preocupam em se locupletarem, em seus “postos do mando”.


 

 

 

 





















FOTOS: CAIO GALLUCCI




GALERIA PARTICULAR

(FOTO: LEONARDO SOARES BRAGA)


Com Vanessa Costa e Renata Ricci.


Com Giulia Nadruz.


Com Alonso Barros.





E VAMOS AO TEATRO,

COM TODOS OS CUIDADOS!!!

 

OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO

 DO BRASIL,

COM TODOS OS CUIDADOS!!!

 

A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE!!!

 

RESISTAMOS, SEMPRE MAIS!!!

 

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PARA QUE, JUNTOS,

POSSAMOS DIVULGAR

O QUE HÁ DE MELHOR NO

TEATRO BRASILEIRO!!!

 











 










 

 



 














































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































 


 





 

 

 

 

 

 

 

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