quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

 “PINÓQUIO”

ou

(UMA AULA DE TEATRO

INFANTOJUVENIL.)

ou

(O QUE JÁ É BOM PODE,

SEMPRE, MELHORAR.)

ou

(QUANDO O MAIS É MAIS;

ALIÁS, É MUITO MAIS!!!

 

 

        O cometa Halley, aquele que dizem que anunciou o nascimento do Messias - o verdadeiro, não um traste que saiu das trevas e anda por aí - pode ser visto, a olho nu, da Terra, num espaço de 75 a 76 anos. Sua última aparição, para nós, que eu tive a oportunidade de ver, foi em 1986, e a próxima está prevista para o ano de 2076, quando, muito a contragosto, já estarei em outro plano, onde espero que haja muitos Teatros e possa encontrar todos os meus amigos da classe que já partiram antes de mim. Menos tempo de periodicidade, para ocorrer, acontece com um eclipse total do sol: 18 anos e 11 dias.



Pode ser estranho iniciar uma crítica teatral com tais informações, uma vez que é difícil, ou impossível associá-las àquilo que se deseja escrever sobre uma peça de TEATRO, tentar adivinhar aonde o crítico “maluco” deseja chegar, já achando que se trata de uma manifestação de demência ou alucinação, ou algo parecido, porém o mistério já será desvendado.



     Seria um estúpido e gigantesco exagero, de minha parte, comparar o tempo que leva, para haver uma daquelas aparições “cometais” ou um desse fenômeno “eclipsal” ao tempo que há entre a encenação de um espetáculo infantojuvenil de extremíssima excepcionalidade e outro de igual qualidade, contudo é uma triste e fundamentada realidade o fato de que existe, com raríssimas exceções, um longo período de tempo entre uma montagem daquele segmento teatral que mereça a classificação de OBRA-PRIMA e a próxima. Sim, isso, no Brasil, com muita tristeza, sou obrigado a dizer, é a mais pura verdade. Salvo engano, a última a que assisti – é claro que houve um hiato de quase dois anos, por conta da pandemia de COVID-19 – foi “Lupita”, cujo mérito, que cabe a muitas pessoas, vou, aqui, personificar no nome de Flávia Lopes. Mas, depois de tanto tempo, eis que surge outro “cometa”, “PINÓQUIO”, encenado pela CIA. PEQUOD TEATRO DE ANIMAÇÃO, para festejar 21 anos de existência e tantos magníficos serviços prestados ao TEATRO BRASILEIRO, principalmente na área infantojuvenil. Das companhias de TEATRO que focam suas pesquisas e trabalhos no público infantojuvenil, no mesmo nível da PEQUOD, incenso, também, a Artesanal Companhia de TEATRO, de cujos trabalhos já estamos saudosos.



     Utilizo-me do “release” que me foi enviado por MÔNICA RIANI (ASSESSORIA DE IMPRENSA) e de um trabalho, particular, de pesquisa: A CIA. PEQUOD TEATRO DE ANIMAÇÃO” é uma companhia carioca, de repertório, que se dedica ao TEATRO DE ANIMAÇÃO e que aposta na interseção de linguagens, como um de seus diferenciais.  Desde sua fundação, vem aprofundando experiências que têm resultado numa cena de renovação para o TEATRO DE ANIMAÇÃO e que têm refletido uma aproximação entre o cinema, o TEATRO, a dança e a cultura ‘pop’ contemporânea.”.



        Trata-se de uma das mais destacadas companhias de TEATRO DE ANIMAÇÃO do país, com um repertório sólido e reconhecido em todo o Brasil, e no exterior também, nascida de uma oficina, realizada em 1999, liderada por MIGUEL VELLINHO, a qual deu origem ao seu primeiro espetáculo encenado, “Sangue Bom”, no mesmo ano. Uma de suas marcas é a montagem de espetáculos em duas versões, para os pequenos e para os adultos, como já aconteceu algumas vezes, com sucesso nas duas. Não é à toa que, pela qualidade de suas montagens e pelo profissionalismo nelas empregado, a PEQUOD coleciona inúmeros prêmios de TEATRO, em várias categorias, e indicações.



       Vale a pena relacionar, cronologicamente, os trabalhos da CIA., as principais produções, e algumas observações sobre eles:

“Sangue Bom” (1999)

“Noite Feliz - Um Auto de Natal” (2001)

“O Velho da Horta” (2002) / Prêmio Maria Clara Machado – vencedor na Categoria Especial – Confecção dos Bonecos;

“Filme Noir” (2004) / Prêmio SHELL – vencedor na categoria Iluminação e indicação na categoria Especial, pela qualidade de confecção e manipulação dos bonecos;

“Peer Gynt” (2006) / Prêmio SHELL – indicação nas categorias Direção e Cenografia / Indicado, pelo Jornal O Globo, como um dos 10 melhores espetáculos teatrais da temporada

“A Chegada de Lampião no Inferno” (2009) / Prêmio SHELL – indicação nas categorias Cenografia e Iluminação; 

“Marina” e “Marina, a Sereiazinha” (2010) / Prêmio SHELL – indicação na Categoria Especial / Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil – vencedor nas categorias Espetáculo, Direção, Cenário, Iluminação, Categoria Especial, pela confecção dos Bonecos, e indicação na categoria Trilha Sonora / APTR – vencedor nas categorias Especial e Iluminação;

“A Tempestade” (2012);

“Peh Quo Deux” (2014) / Indicado, pelo Jornal O Globo, como um dos 10 melhores espetáculos de dança da temporada / Prêmio Questão de Crítica – indicado na Categoria Especial, pela pesquisa de movimento / Representou o Brasil no Festival de Mondial de Charleville Mezière, na França (2015);

“A Feira de Maravilhas do Fantástico Barão de Munchausen” (2015) / Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil – vencedor nas categorias Direção, Produção e Ator. Indicado, também, nas categorias Iluminação, Cenário, Figurino, Música, Texto e Direção;

“O Braile, Uma Dança às Cegas” (2015) / representante brasileiro na Mostra Ibero-Americana de Marionetas, em Lisboa, Portugal (2017);

“Ovelha Negra” (2017) / Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil – indicado na categoria Iluminação;

“A Última Aventura é a Morte” (2018) / Indicado, pelo Jornal O Globo, como um dos 10 melhores espetáculos teatrais da temporada / Prêmio SHELL – vencedor na categoria Cenário, indicação na categoria Iluminação / Cesgranrio – indicação nas categorias Iluminação e Cenário / APTR – indicação nas categorias Espetáculo, Cenário e Música / Prêmio Botequim Cultural – indicação nas categorias Cenário e Especial, para Miguel Vellinho, pela linguagem inovadora / Prêmio Questão de Crítica – prêmio para a Cia.



“PINÓQUIO” é um espetáculo idealizada pelo diretor MIGUEL VELLINHO, um musical, com canções originais criadas por TIM RESCALA, que assina a adaptação do texto, fiel à fábula do italiano CARLO COLLODI, compôs todas as melodias e é o responsável pela impecável direção musical.


 


SINOPSE:

Para celebrar seus 21 anos de trabalho, a PEQUOD contará a verdadeira história de PINÓQUIO, escrita pelo italiano CARLO COLLODI, publicada, pela primeira vez, em 1883

Ao resgatar a versão original, a companhia monta sua primeira opereta, que se passa no CIRCO COLLODI, palco em que o famoso boneco, que sonha em se tornar um menino de verdade, ser gente, passa por um rito de passagem, marcado por reflexões sobre educação, civilidade, moralidade, empatia, altruísmo, amor familiar...

PINÓQUIO erra, para aprender. Nesses erros, predomina o culto à mentira, algo tão nefasto e impregnado no mundo contemporâneo, sob a forma das chamadas “fake news”.

A montagem soma linguagem do TEATRO DE ANIMAÇÃO, música e circo.

 

 


 

“PINÓQUIO” sempre foi uma das minhas histórias infantis preferidas, pelo fato de ser extremamente construtiva, didática, edificante, na qual todas as mensagens de como deve agir uma criança, para se tornar um cidadão de bem - “de bem” de verdade; não os que se dizem ser, mas não o são – são facilmente decodificáveis, em todas as versões que li ou a que assisti, nos palcos. Nesta, entretanto, pareceu-me que todos os “recados” se tornaram mais simples e robustos, em função da fantástica adaptação, de TIM RESCALA, da irretocável direção, de MIGUEL VELLINHO e da irrepreensível interpretação, por parte de um elenco da maior competência.



O espetáculo mereceu, de minha parte, a classificação de OBRA-PRIMA, por sua complexidade e extremíssimos bom gosto e cuidado, o que, poucas vezes, notamos em montagens voltadas, especificamente, para o público “miúdo”. O texto, adaptado, especialmente, para a PEQUOD, na forma de uma opereta, é um dos melhores trabalhos que já vi, criados pelo talento do maestro TIM RESCALLA. E olha que jamais assisti a nada que levasse a sua assinatura, na parte musical, que não merecesse aplausos de pé. E poderia citar vários títulos. Agora, além das melodias, ele criou o texto, não a história, que foi escrita, originalmente, pelo italiano CALO COLLODI, publicada em 1883, mas a sua adaptação.



Alguns dos que me leem podem estar pensando que uma criança não se interessaria por uma “opereta”, o que lhes poderia parecer “chato”. Afirmo-lhes que NÃO!!! Muito longe disso, o tom da dramaturgia e das melodias encanta, alegra os corações de qualquer idade. Foram criadas para uma criança entender. E gostar. E se divertir. E se encantar. O espetáculo é de uma leveza de pluma, cheio de mínimos detalhes super criativos, e prende a nossa atenção, da primeira à última cena, apesar de ser longo. O tempo cronológico, 100 minutos, passa sem que nos demos conta disso. Sei que pode parecer muito tempo, para um espetáculo infantojuvenil, para prender um “pequeno” à poltrona, entretanto reforço que não sentimos o tempo passar e que não vi nenhuma criança reclamando ou se manifestando entediada, durante quase duas horas de muita ação e beleza num palco. Muito pelo contrário, acompanhei as reações, favoráveis e positivas, de interatividade dos "miúdos" com os atoresA cada cena, uma surpresa mais linda e agradável que a outra. São, ao todo, 30 canções originais. Tive o privilégio de assistir à peça sentado ao lado de RESCALA e, embora não tivesse lido a ficha técnica, não precisei de mais de dez minutos, ou menos, para dar uma discreta olhadinha para o lado dele e dizer, com os olhos e um ligeiro sorriso de alegria, oculto pela máscara: “Isso foi feito por você, TIM.”, pelo fato de que ele tem suas características próprias, facilmente identificáveis por aqueles que conhecem bem seu trabalho, nos quais, com muito orgulho, me incluo.



Dirigir uma montagem de “PINÓQUIO” pode ser uma tarefa fácil ou difícil, dependendo da leitura e da proposta da direção. Já vi algumas que me quase me levaram às lágrimas: de pena, por tanta mediocridade, e de raiva, por ter perdido o meu tempo; entretanto, um texto como este, musicado, nas mãos de um excepcional encenador, como MIGUEL VELLINHO, com uma experiência e um currículo invejáveis, só poderia render um espetáculo que dá vontade de ver, e rever, várias vezes. E eu vou revê-lo.



VELLINHO, o idealizador do espetáculo, optou por uma direção calcada no circo da Europa do século XIX, a partir do que todos os artistas de criação se inspiraram, para os cenários, os figurinos, a iluminação e o visagismo.



Tudo se passa num circo - o que, para mim, já é um achado e já me ganha, pois sou apaixonado por circos -, o CIRCO COLLODI, numa homenagem ao autor do texto original, e MIGUEL VELLINHO e TIM RESCALA tiveram a felicíssima ideia de fazer com que a trama seja conduzida, narrada, ligando as cenas, pela excepcional atriz e soprano MONA VILARDO e pelo, não menos talentosíssimo, ator e barítono SANTIAGO VILLALBA, na pele de dois mestres de cerimônia”, aos quais rendo as minhas homenagens e dedico  muitos aplausos, por suas lindas e potentes vozes, maneira de conduzir e costurar o espetáculo e postura em cena.



Passemos a uma análise técnica dos elementos de criação e do que deve ser observado, sob a ótica de um crítico velho com alma infantil, que deixou o Teatro III, do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro, naquele fim de tarde, início de noite, do dia 4 de dezembro (2021), com a alma em festa e o coração saltitante, de tanta alegria e orgulho dos nossos artistas.



Como a história se passa num circo, nada melhor, para começar, do que falar no cenário, um primor, saído da imaginação e criatividade de uma grande artista: DORIS ROLLEMBERG, a qual já foi premiada por outra cenografia construída para um espetáculo anterior da CIA.. Este também merece prêmios. Nada de luxo e tudo de criativo e lindo! Um picadeiro, que reserva muitas surpresas; cortinas; elementos cenográficos próprios de um circo, como tamboretes, por exemplo; e um lugarzinho, uma espécie de balcão, numa das laterais, um pouco ao alto, para acomodar os dois magníficos músicos e seus instrumentos, os quais, praticamente, tocam durante todo o tempo de duração da peça. Procurarei me policiar, para não deixar escapar nenhum “spoiler”, a fim de não roubar o prazer das incríveis surpresas, para os que ainda irão assistir à peça, mas prestem bastante atenção ao referido picadeiro.






(Foto: Gilberto Bartholo)


Os figurinos, de KIKA DE MEDINA, acompanham a excepcionalidade da montagem, quer nas formas, quer nas cores, quer nos acabamentos, quer na criatividade. Além dos muitos trajes usados pelos atores, em vários personagens, a construção exterior destes recebe, ainda, o reforço de acessórios, como máscaras, perucas e outros elementos, pelo que responde outra grande profissional: MONA MAGALHÃES, ao lado de EDUARDO ANDRADE, MIGUEL VELLINHO, LUCAS MENEZES e GUSTAVO KAZ.



Os bonecos que estão em cena, e que nos dão vontade de levá-los para as nossas casas, como recordação, são criações de EDUARDO ANDRADE – ARTE 5.



Para dar mais vida ao espetáculo e enriquecê-lo, fazê-lo mais rico do que já é, entra em ação o trabalho de iluminação de um dos melhores iluminadores que conheço, o premiadíssimo RENATO MACHADO. Para um leigo, pode parecer fácil iluminar um espetáculo de TEATRO que se passa num circo: “apenas” muitas cores quentes e alegres, variadas trocas de matizes e muita intensidade de luz. Mas “não é bem assim que a banda toca”. Tudo isso é necessário, sim, porém numa dosagem certa, para não causar “efeitos colaterais” nocivos e estragar o espetáculo. E cada coisa nos momentos que exigem este ou aquele tipo de iluminação. RENATO, com sua vastíssima experiência, veste de luzes harmoniosas o espaço cênico, provocando efeitos que ficam na nossa memória. Sou capaz de me lembrar de algumas das mais marcantes cenas da peça, por conta da bela iluminação.



Para chegar a uma idealização e direção de tão grande monta e todos os acertos, é preciso que essa direção seja conduzida por um “maestro” de notório saber e experiência. Poucos teriam a capacidade para criar um espetáculo como “PINÓQUIO”, além de MIGUEL VELLINHO, que também é “professor na UniRio, além de pesquisador, em constante produtividade. São 55 anos de vida e 35 de carreira”. Além de dirigir os atores em suas interpretações, como tais, VELLINHO parte para um desafio de fazer com que seu elenco experimente as artes circenses. Todos “cantam e interpretam, numa fábula que possui conexões com o que está acontecendo na atualidade, contaminada por algo como um culto à mentira, como fonte de poder e controle”, nas palavras do diretor.



MIGUEL foi de uma felicidade indescritível na resolução das cenas. Quem conhece a história original pode estar imaginando como teriam sido transpostos, para o palco, determinados momentos da aventura do boneco de madeira e seu “pai” GEPPETTO, principalmente o momento em que PINÓQUIO, engolido por uma baleia, encontra seu criador dentro da barriga do cetáceo. E como ambos conseguiram escapar de lá. Qualquer um pode estar imaginando uma baleia cenográfica em cena. E ela está lá, só que não na sua forma original. Essa cena é um dos pontos mais elevados desta montagem e um momento de extrema ternura, quando PINÓQUIO entende o que é ser filho e o que é ser pai, sente, pela primeira vez, o verdadeiro amor que deve haver entre eles. E, mais uma vez, chamo-lhes a atenção para as surpresas que o picadeiro nos proporciona, sem falar na magistral ideia do diretor, ao aproveitar a cena, para denunciar toda a poluição que a raça (dita) “humana” provoca no planeta em que vive, do qual depende, para se perpetuar, porém, só faz destruí-lo.




        A acústica do Teatro III, do CCBB – RJ, que é bem pequeno, é excelente, o que nos permite ouvir tudo com muita clareza, também por conta do ótimo desenho de som, assinado por ANDREA ZENI.



Os atores são muito exigidos em cena, tanto física, graças à preparação corporal, sob a responsabilidade de BÁRBARA ABI RIHAN, que também faz a assistência de direção e presta a assessoria circense, quanto ao uso da voz, para o que contaram com a preparação vocal, feita por DORIANA MENDES e ALESSANDRA QUINTES. Mas, também, deve ser citada a assessoria coreográfica, a cargo de CLÁUDIA RADUSEWSKI.



O excelente elenco conta com sete elementos, que se multiplicam, alguns, em vários personagens. Estão no elenco, como PINÓQUIO, a atriz LILIANE XAVIER, uma das mais antigas atrizes da Cia.; a soprano e atriz MONA VILARDO, um bálsamo para os nossos olhos e ouvidos; MARIA ADÉLIA, com toda a sua vivacidade e maestria nas máscaras faciais; MARISE NOGUEIRA, pondo em prática sua imensa experiência em TEATRO DE ANIMAÇÃOMARCIO NASCIMENTO, um talentosíssimo ator na arte de trabalhar com a manipulação de bonecos; JOÃO LUCAS ROMERO, expondo sua grande versatilidade num palco; e o barítono e ator SANTIAGO VILLALBA, de marcante presença, por seu elevado talento, tanto como ator quanto como cantor. Além deles, também estão em cena, e são imprescindíveis, os músicos TIBOR FITTEL e DAVID GANC, em rodízio com JOÃO PAULO ROMEU DOS SANTOS e RODRIGO REVELLES. Assisti com os dois primeiros.



Todos os atores e atrizes fazem um trabalho irretocável, o que significa dizer que sabem chegar às crianças. LILIANE XAVIER é encantadora, como PINÓQUIO. MONA VILARDO ainda faz bonito, como a FADA-MADRINHA. MARCIO NASCIMENTO, sensacional, como sempre, é o carpinteiro GEPPETTO. O GRILO FALANTE cabe a MARISE NOGUEIRA, que tem, na peça, uma canção deliciosa, do tipo “chiclete”, aquela que não desgruda dos nossos ouvidos, e todos saem do Teatro cantarolando o refrão “CRI-CRI-CRI...”. A RAPOSA e o GATO MATREIRO são interpretados, respectivamente, por MARIA ADÉLIA e JOÃO LUCAS ROMERO. Além disso, quase todos entram, várias vezes, em cena, para outros afazeres menores, mas não menos importantes, de um contrarregra. Por falar nesse profissional, há um “oficial”, DIVANY DE SOUZA, que cumpre, à risca, sua função.


 


 

 

FICHA TÉCNICA:

 

Texto: Carlo Collodi

Texto Adaptado, Música e Direção Musical: Tim Rescala

Idealização e Encenação: Miguel Vellinho

 

ELENCO: Liliane Xavier, Mona Vilardo, Maria Adélia, Marise Nogueira, Marcio Nascimento, João Lucas Romero e Santiago Villalba

 

Músicos: Tibor Fittel / João Paulo Romeu dos Santos e David Ganc / Rodrigo Revelles

 

Cenografia: Doris Rolemberg

Figurinos: Kika de Medina

Iluminação: Renato Machado

Bonecos: Eduardo Andrade – Arte5

Visagista: Mona Magalhães

Desenho de Som: Andrea Zeni

Preparação Corporal, Assistência de Direção e Assessoria Circence: Bárbara Abi Rihan

Preparação Vocal: Doriana Mendes e Alessandra Quintes

Assessoria Coreográfica: Cláudia Radusewski

Adereços: Eduardo Andrade, Miguel Vellinho, Lucas Menezes e Gustavo Kaz

Contrarregra: Divany de Souza

Operador de Luz: Maurício Fuziyama

Operador de Som: Paulo Alves Mendes

Microfonista: Jamile Magalhães

Sonorização: Áudio Cênico

Cenotécnico: Anderson Batista Dias Veiga

Equipe de Montagem de Cenário – Marco Vilarte e Vagner Pereira Crispim

Equipe de Montagem de Luz – Maurício Fuziyama, Rodrigo Maciel e Rommel Equer

Montagem do Letreiro de Led: Wesley Santos

Costureira da cortina: Nice Tramontin

Confecção da Perna de Pau: Horácio Storani

Assistentes Bonecos e Adereços: Marcely Soares e Joana Damazio

Assistente de Visagismo: Cleber Ferreira de Oliveira

Assistente de Microfonista: Mayra Miranda

Estagiários de Montagem de Som: Mathaus de Oliveira e Wilton Lourenço

Estagiários Pequod: Lucas Menezes e Gustavo Kaz

Programação Visual: Roberta Freitas

Fotos: Renato Mangolin

Filmagem e Edição: Zhai Shichen

Filmagem: João Paulo Casalino

Assessoria de Imprensa: Mônica Riani

Assessoria de Mídias Sociais: Rafael Teixeira

Produção Executiva: Thiago Guimarães

Coordenação Geral e Direção de Produção: Lilian Bertin

Realização: Cia. PeQuod - Teatro de Animação

 

Agradecimentos: Camila Marliere, Ligia Lorandi, Daniel Tornaghi, Mílvio Bertin, Leonardo Mignaco, Giulia Caminha, Lucas Drigues, Vitor Martinez, Gleice Caxias, Alexandre Santos, Miguel Araújo, Marcelo Migliorini, Lilian Gonçalves, Lorenzo Migliorini, Adelina Cataldo, Cristina Grazzioli, Aramis David, Lício Bruno, Homero Velho, Mariana Medina, Escola de Teatro da Unirio, Magali Martinez, Ricardo Rocha, Wanderson Rosceno e Pão do Bento.

Agradecimento especial ao apoio do Devoar – acrobacia aérea para crianças e adultos. 

 

 

 


 

 

SERVIÇO:

Local: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – Rio de Janeiro - Teatro III

Endereço: Rua Primeiro de Março, 66. Centro – RJ

Telefone: (21) 3808-2020

Temporada: de 1º a 23/12 de 2021 e de 05 a 30/01/2022

Dias e Horários: de quarta a sexta-feira, às 19h; sábado e domingo, às 16h

Valor do Ingressos: R$30,00 (inteira); R$15,00 (meia entrada), à venda na bilheteria do CCBB, de quarta a segunda-feira, das 9h às 21h, ou no site eventim.com.br

Duração: 100 minutos. 

Classificação Etária: livre (Indicado para crianças a partir de 7 anos.) 

 

OBSERVAÇÃO: O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona de quarta-feira a segunda-feira (Fecha às terças-feiras.), das 9h às 19h, aos domingos, segundas-feiras e quartas-feiras; e, das 9h às 20h, às quintas-feiras, sextas-feiras e sábados. A entrada do público é permitida apenas com apresentação da comprovação de vacinação contra a COVID-19 e é EXIGIDO o uso de máscara. Não é necessária a retirada de ingresso, para acessar o prédio; os ingressos para os eventos podem ser retirados, previamente, no "site" ou aplicativo Event ou na bilheteria do CCBB.

 

 

 



       “Pinóquios” há muitos por aí, na ficção e na vida real, inclusive na alta política brasileira, mas, como o “PINÓQUIO” desta montagem, só existe um, e acredito que, para se igualar a ele, muitas voltas (Quem sabe?!) o Cometa Halley vai dar, para ser visto novamente pelos terráqueos. Mas todos podem, agora, E DEVEM, conhecer este maravilhoso “PINÓQUIO” da CIA. PEQUOD TEATRO DE ANIMAÇÃO.










       RECOMENDO DEMAIS ESTA 

OBRA-PRIMA!!!




 

 

 

FOTOS: RENATO MANGOLIN

 




GALERIA PARTICULAR

(FOTOS: AUTORES DIVERSOS.)



Com Miguel Vellinho.






Com Tim Rescala.







Com Marcio Nascimento  e João Lucas Romero.







Com Maria Adélia.






Co Santiago Villalba, Mona Vilardo, 

Marise Nogueira e Patrícia Lopes.






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POSSAMOS DIVULGAR

O QUE HÁ DE MELHOR NO

TEATRO BRASILEIRO!!!





























































































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