quinta-feira, 9 de julho de 2015


OCUPAÇÃO
AQUELA  CIA

– 10 ANOS

(ESPAÇO SESC

– JUNHO DE 2015)

 

 

 

(DE CAÇA A CAÇADOR.

DA PAIXÃO À TRAGÉDIA.)

 

 

 


 

 

 

CARANGUEJO OVERDRIVE

 

 


 

 

            Comemorando dez anos de estrada, AQUELA CIA está ocupando o Espaço SESC, com dois excelentes espetáculos: “CARANGUEJO OVERDRIVE” e “LAIO E CRÍSIPO”, numa curtíssima temporada, que se encerra no próximo dia 18 de julho.   

            Comemoração em grande estilo, e quem ganha dois presentes somos nós, o público que aprecia um bom TEATRO.

            Após ter visto “CARANGUEJO OVERDRIVE”, saí de uma “peça” que tem 50 minutos de duração com a sensação de que permanecera naquele “mangue” por agradáveis horas, não sei se como caça ou caçador.  Duas, três, quatro...  Sei lá!  Perdi a noção do tempo.  Saí de lá em estado de graça.  A primeira coisa que fiz, ao acordar, no dia seguinte, foi postar, numa rede social, isto:

 



Num relacionamento seriíssimo, para casar mesmo, com “CARANGUEJO OVERDRIVE”, em cartaz no Espaço SESC, apenas até o dia 18 de julho.
Fazia tempo, eu não via um espetáculo tão instigante, tão criativo, ao mesmo tempo lírico, atual, moderno (no melhor sentido da palavra), de vanguarda.
São apenas 50 minutos, que valem por muitas horas.
Tudo é fantástico neste trabalho, desde o texto, passando por todos os elementos técnicos (luz, som - música ao vivo -, figurinos, cenário...).
A direção, brilhante, é de MARCO ANDRÉ NUNES, que também assina a cenografia, uma incrível instalação cênica, na verdade.
O elenco tem uma atuação comovente.  Tentei pensar num nome (são cinco) que pudesse merecer um destaque e fiquei bastante indeciso: CAROLINA VIRGÜEZ, ALEX NADER, EDUARDO SPERONI, FELLIPE MARQUES e MATHEUS MACENA "dão um banho de interpretação", cada um se destacando num aspecto.
Renovação no TEATRO BRASILEIRO.
MUITO FELIZ, MESMO, POR TER TIDO A RARÍSSIMA OPORTUNIDADE DE ASSISTIR A ESTE ESPETÁCULO (São apenas 27 espectadores por sessão.)
Esta montagem está incluída na OCUPAÇÃO AQUELA CIA, como parte das comemorações pelos dez anos do grupo, durante os quais tantos ótimos espetáculos já encenaram.
É INADMISSÍVEL que um espetáculo da grandeza criativa de “CARANGUEJO OVERDRIVE” tenha sido montado para se apresentar em apenas dez sessões, para um público de 270 pessoas.
Por favor, amigos pauteiros, é preciso que haja espaços, no Rio de Janeiro, para que este espetáculo siga carreira, em muitas outras temporadas, para o deleite de muito mais gente.
Agora, é só marcar o casamento.
 

 

 



Cena inicial.  Alex Nader no comando.

 

 

Chegou a hora, então, de esmiuçar um pouco aquela minha explosão de sentimento.  Momentânea?  NÃO!  Até hoje, estou sob o impacto do que vi naquele Mezanino.  E quero rever.

Acima, grafei um vocábulo entes aspas: “peça”.  O motivo é muito simples: não se trata, propriamente, de uma “peça”, mas, antes de tudo, de um ESPETÁCULO, com todas maiúsculas, de uma magnífica “performance” (“OVERDRIVE”).

Passo a transcrever o pequeno texto extraído do programa da “peça”, valendo como sinopse:

 

 

 
 
SINOPSE:
 
“CARANGUEJO OVERDRIVE” propõe uma poética do mangue e tenta unir dois pontos distintos em um mesmo território: de um lado, Recife, de Josué de Castro, Chico Science e Manguebeat, e, do outro, Rio de Janeiro, final do século XIX, e a construção do Canal do Mangue, primeira grande obra sanitária da cidade.
Nosso mangue, portanto, é uma geoficção: traços imaginários de territórios reais.  Não se pode dizer que é apenas teatro-documentário, apesar de lidar com documentos e arquivos históricos de nossa cidade.  Não se pode dizer que é apenas uma celebração do legado do pensamento de Josué de Castro, autor de obras fundamentais, como “Geografia da Fome: a Fome do Brasil” (1946) e o romance “Homens Caranguejos” (1967), que influenciaram, diretamente, Chico Science e o Manguebeat, na efervescente Recife dos anos 90. 
Nosso mangue é um território onde, em meio à escassez de recursos, experimentamos a saturação de palavras, imagens, corpos, lama, tambores e guitarras.”
(AQUELA CIA)
 
 

 

 

 


Felippe Marques “contracena” com o caranguejo.

 

 

E então?  Lendo essa “sinopse”, não dá vontade de ir correndo ao Espaço SESC?  E, depois de ver tudo isso materializado, de forma esplêndida, em cena, fica o gosto do “quero mais”.  Não tenham dúvida disso.

O pequeno público, de menos de três dezenas de espectadores, por sessão, é tomado de impacto logo que procura se acomodar, quando se depara com o cenário, ou melhor, uma fantástica instalação cênica, na verdade, onde se destacam uma gaiola, pendurada, com três caranguejos vivos, um dos quais terá uma “participação”, no espetáculo, como “ator coadjuvante” ou, quem sabe, numa “participação especial”, e uma caixa de madeira, rasa, de uns quatro metros quadrados, talvez, cheia de areia.

Em cena, já estão três excelentes músicos, FELIPE STORINO, MAURÍCIO CHIARI e PEDRO KOSOVSKI, este autor do excelente texto (“Não se pode dizer que sou eu que falo. As palavras valem muito pouco, diante da força do apetite, porque apetite e palavra são coisas que se resolvem na boca.  As palavras existem em função da defesa.  Então, falo em nome de um ataque”.).

 

 

 


Detalhe da instalação cênica.

 

 

O texto procura contar a história de COSME, um voluntário da pátria, que havia se alistado para lutar na Guerra do Paraguai, durante a qual sofrera um surto de psicose, o que o fez retornar ao Rio de Janeiro, quando descobre que a região do mangue, onde nasceu, fora aterrada, tendo-se aberto, então, o que conhecemos, hoje, como o Canal do Mangue, em torno do qual surgiu uma área de “casas de tolerância”; no popular, bordéis; no chulo, “puteiros”.  A construção do Canal foi considerada uma obra faraônica para a época, que, em muito, faz lembrar os dias de hoje, na ex-Cidade Maravilhosa, transformada num gigantesco canteiro de obras.  Senti uma pontinha de crítica ao atual alcaide do Rio, com o que concordo plenamente.

O elenco deste espetáculo é fabuloso, não havendo, de verdade, condições para destacar um nome.

CAROLINA VIRGÜEZ, a única mulher do quinteto, em atuação esplêndida, arranca MUITAS gargalhadas da plateia, principalmente em dois momentos. 

O primeiro é quando aparece como professora, ministrando uma aula sobre caranguejos, “crustáceos da infraordem Brachyura, caracterizados por terem o corpo totalmente protegido por uma carapaça, quatro pares de patas (pereópodes), terminadas em unhas pontudas, o primeiro dos quais, normalmente, transformado em fortes pinças e, geralmente, apresentam o abdômen reduzido e dobrado por baixo do cefalotórax e que, por terem cinco pares de patas ambulatórias, são da ordem de crustáceo chamada Decápoda...”  Blá...blá...blá...

O outro é quando, na pele de uma “funcionária do Mangue”, eufemismo para meretriz, uma falsa paraguaia, ou seja, falsidade em dose dupla, oferece seus serviços a COSME, que os recusa.  Ela, então, para garantir alguma “plata”, sugere ser, para ele, guia da cidade, da nova cidade, que o rapaz não conhecia ainda.  Nesse momento, é impossível não dobrar o riso, quando ela, num “up service”, um “plus”, conta ao rapaz a história do Brasil, a partir de Juscelino Kubitscheck, até os dias atuais, enfocando, principalmente, os escândalos e os desmandos de cada governo, nos mínimos detalhes.  Mínimos mesmo!  É, simplesmente, hilário!  Uma aula de humor inteligente e de interpretação.

 

 


Carolina Virgüez, em destaque.

 

 

E, já que estamos falando em “aula de interpretação”, não posso deixar de dizer que o quarteto de atores se iguala, em talento, à CAROL.

ALEX NADER atua e narra partes do espetáculo, além de cantar uma canção original, especialmente composta, por MAURÍCIO CHIARI, para o espetáculo: “Como Caranguejo”, em que a palavra “Como”, pode ser decodificada no sentido do verbo “comer” ou na acepção da conjunção subordinativa comparativa.  Muito interessante a letra da canção, valorizada pela bela voz e interpretação do ALEX.

 

 


Alex Nader interroga Cosme (Matheus Macena).

 

 

EDUARDO SPERONI (Guardem bem este nome!!!) é uma presença muito forte em cena.  Já o vira em outros espetáculos, um dos quais há menos de duas semanas do dia em que vi o “CARANGUEJO...”, e, apesar de não ter gostado daquela peça, fiquei impressionado com o trabalho desse jovem ator.  Para a minha grata surpresa, encontro-o no elenco deste trabalho, melhor, ainda, neste do que naquele, com um total domínio do corpo, fazendo passar, com a ajuda de sua marcante voz, toda a carga emotiva, exigida pelas cenas em que atua.

 

 


Eduardo Speroni, sustentando Cosme (Matheus Macena).

 

 

E, por falar em “guardem bem este nome” e “domínio do corpo”, temos que mencionar os nomes e FELLIPE MARQUES e MATHEUS MACENA, os outros dois atores do brilhante elenco.

Tudo o que foi dito a respeito do trabalho de EDUARDO SPERONI pode ser estendido aos dois. 

A transformação de FELLIPE em caranguejo, assumindo, inclusive, uma postura para lá de incômoda, durante, acredito, quase dez minutos, é fantástica.  Ótimo ator! 

Quanto a MATHEUS, de compleição física, até, podemos dizer, frágil, é impressionante o trabalho de corpo desse rapaz, principalmente quando representa os surtos do personagem.  Que trabalho magnífico, de expressão corporal e facial!!!  Vale, aqui, um elogio a quem (Márcia Rubin?) cuidou da preparação corporal.  Adiciona-se a tudo isso o timbre de voz do ator, que, “não combina” com o seu estereótipo.  Fiquei profundamente admirado e comovido com seu trabalho. 

ALIÁS, COM O DOS CINCO.

 


 


Fellipe Marques, coberto de lama e em posição de caranguejo.

 


 


Matheus Macena, sob surto psicótico.

 

 


 
FICHA TÉCNICA:
 
Texto: Pedro Kosovski
Direção: Marco André Nunes
 
Elenco: Carolina Virgüez, Alex Nader, Eduardo Speroni, Fellipe Marques e Matheus Macena
 
Músicos: Felipe Storino, Maurício Chiari e Pedro Kosovski
Direção Musical: Felipe Storino
Instalação Cênica: Marco André Nunes
Iluminação: Renato Machado
Design Gráfico: Karin Palhano
Assessoria de Imprensa: Luciana Medeiros e Leila Leal
Direção Geral de Produção: Verônica Prates
Fotos: Elisa Mendes
Ideia Original: Maurício Chiari
Canção “Como Caranguejo”: Maurício Chiari
 

 

           

Vou pôr um freio na minha emoção (é assim que me sinto, ao escrever estas linhas) e muita água na boca de quem não viu o espetáculo.

 

 


 

 

(FOTOS: ELISA MENDES)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LAIO E CRÍSIPO

 

 


 

 

Tão instigante quanto “CARANGUEJO OVERDRIVE” é “LAIO E CRÍSIPO”, o outro espetáculo desta Ocupação, ao qual assisti no dia seguinte, ainda sob o grande impacto do primeiro.

Aqui, identificamos muitas das características de outros trabalhos de sucesso encenados por AQUELA CIA, principalmente “Outside, um Musical Noir” e “Edypop”.  Aliás, foi este o estopim para a explosão de “LAIO E CRÍSIPO”.  Vou explicar melhor, transcrevendo o texto do programa da peça, também a título de sinopse.

 

 


Erom Cordeiro (Laio) e Ravel Andrade (Crísipo).

 

 


Triângulo amoroso.

 

 

 

 
SINOPSE:
 
“Durante a pesquisa para “Edypop” (2014), nossa peça anterior, entramos em contato com a mitologia de Édipo e suas origens, que remontam à dinastia dos Labdácidas, a qual fundou a cidade de Tebas e nela reinou.  Foi nesse contexto que nos chamou a atenção a história da juventude de LAIO, futuro pai de Édipo, e sua relação afetiva com o jovem CRÍSIPO, filho do rei da Frígia, Pélops. 
Na época, o impacto dessa narrativa sobre nós foi tamanho, que julgamos que deveríamos realizar uma outra peça que se concentrasse apenas nessa linha de ação: a relação homoafetiva entre LAIO e CRÍSIPO.  Esse tema foi objeto de, ao menos, duas tragédias, perdidas na história, escritas por Ésquilo e Eurípedes.  Assim nasceu a ideia de “LAIO E CRÍSIPO”.
Contemporaneamente, qual o interesse de abordar umas das primeiras narrativas da história do ocidente a mencionar uma relação homoafetiva?  Sabemos a importância que as narrativas de Édipo têm sobre a formação de nossa cultura.  Mas por que ninguém quase não menciona que o pai assassinado, LAIO, teve, em sua juventude, uma arrebatadora paixão por CRÍSIPO?  O desejo de esquecimento e as tragédias perdidas também são matéria de nossa peça.
Pensamos, então, em um suposto triângulo amoroso mitológico, vivido por LAIO, CRÍSIPO e Jocasta, que, possivelmente, enquanto detonador de uma narrativa, não interessaria tanto aos gregos, mas que, a nós, contemporâneos, interessa muito.  Como se daria o encontro entre esses três personagens, que, em suas juventudes, ainda não dimensionavam a amplitude de seus futuros trágicos?  LAIO, ao que se sabe, acaba morto pelas mãos de seu próprio filho.  Jocasta, em “Édipo Rei”, de Sófocles, comete suicídio, após se dar conta de que seu parceiro amoroso era o seu próprio filho.  Já, em “As Fenícias”, de Eurípedes, Jocasta também se suicida, mas não por esse motivo.  E CRÍSIPO?  Bem, e CRÍSIPO perdeu-se na história ou acabou engavetado pela censura, séculos depois, no renascimento da cultura clássica.
Em “Laio E Crísipo”, esses três personagens encontram-se em um inferninho de beira de estrada, mais precisamente, em uma boate de “peep-show”, daquelas onde putos e putas fazem “strip-tease”.  Esse é o nosso ponto de vista contemporâneo sobre os três personagens clássicos.  Nada mais vulgar.  Mas não apenas isso.  O “peep-show”, em sua origem, é um dispositivo ótico, que remonta a Alberti (Leon Battisti – século XV, na Europa): a tradicional caixa preta fechada, cujo interior é unicamente acessível através de um pequeno orifício.  A ideia aqui é tentar olhar, com certa intimidade, para esses personagens, que, muitas vezes, cultuamos, distanciadamente, como se habitassem em altares ou sepulcros.” 
(AQUELA CIA)
 

 

 

 


Crísipo e Jocasta.

 

 


Ravel Andrade e Carolina Ferman.

 

 


Laio (Erom Cordeiro) e Crísipo (Ravel Andrade).

 

 

            Aqui, o texto, ainda que muito bom, perde, por uma cabeça de vantagem, para o de CARANGUEJO OVERDRIVE, entretanto há de se destacar um detalhe marcante nele contido: a força e a agilidade nos diálogos, muito bem construídos por PEDRO KOSOVSKI.  Alternam-se, muito bem definidos e delimitados, momentos de terno amor e de ódio e vingança.

            A direção, de MARCO ANDRÉ NUNES, também é fantástica.  A simbiose entre PEDRO e MARCO ANDRÉ remonta a um bom tempo e tem resultado em excelentes montagens.  Oxalá essa parceria perdure, para o bem do TEATRO BRASILEIRO!

            RENATO MACHADO destaca-se na iluminação deste espetáculo, mais que no outro, embora ambos sejam de uma beleza e qualidade singulares.

            Desta vez, a cenografia caiu nas mãos de uma de nossas mais competentes e premiadas profissionais, AURORA DOS CAMPOS, que houve por bem, e muito bem, estabelecer dois espaços cênicos: à frente, mais próximo ao público, apenas uma área livre, que servia a vários locais onde se passam as ações.  Ao fundo, um pouco acima do piso, construiu, com bastante fidelidade, três caixas para o “peep-show”, uma reservada a cada um dos exibicionistas, com placas indicativas de seus ocupantes.  Lembrou-me um pouco o excêntrico “Bairro Vermelho”, que visitei, há pouco, em Amsterdã.

 

 


“Peep-show”.

 

 


Detalhe do cenário e da iluminação.

 

 

            Para mim, o ponto alto deste excelente espetáculo está na atuação do elenco de ótimos atores, dois dos quais já meus velhos conhecidos, EROM CORDEIRO (LAIO) e CAROLINA FERMAN (JOCASTA), e uma das mais gratas surpresas que tive, nos últimos tempos, em termos de revelação de ator: RAVEL ANDRADE (CRÍSIPO), um jovem ator gaúcho, radicado em São Paulo.

            O trio, perfeitamente ajustado em cena, demonstra uma cumplicidade tal, quer atuando em duplas, quer quando estão os três reunidos, sem a qual não haveria o brilhantismo deste espetáculo.  São três atores de muita personalidade e força persuasiva em seus personagens, responsáveis por cenas belíssimas e outras de uma tensão a toda prova.

            O diretor, MARCO ANDRÉ NUNES, escolheu os oito atores, das duas montagens, a dedo, com um faro de mestre.

            Dois músicos atuam, ao vivo, durante todo o espetáculo, sublinhando, de forma precisa, cada uma das cenas e são parte integrante do espetáculo, uma espécie de quarto e quinto atores: JOÃO PAULO e FELIPE STORINO.

            A direção de movimento é de quem entende muito do assunto, MÁRCIA RUBIN, que fez um trabalho primoroso.

            São muito bons os figurinos, de MARCELO MARQUES, totalmente ajustados à contemporaneidade.

           

 

 


Carolina Ferman.



           Espero, sinceramente, que ambos os espetáculos ocupem outros palcos do Rio de Janeiro, em novas temporadas, permitindo a um público maior o prazer de conhece-los.

 

 

 

 
FICHA TÉCNICA:
 
Texto: Pedro Kosovski
Direção: Marco André Nunes
 
Elenco: Carolina Ferman (Jocasta), Erom Cordeiro (Laio) e Ravel Andrade (Crísipo)
 
Músicos em Cena: João Paulo e Felipe Storino
Direção de Movimento: Márcia Rubin
Figurino: Marcelo Marques
Cenário: Aurora dos Campos
Preparação Vocal: Danielle Lima
Professora de Yoga: Tamara Barreto
Interlocuções Artísticas: Alexandre Costa e Manoel Friques
Visagista; Josef Chasilew
Canções Originais: Felipe Storino
Fotos: João Júlio Melo
Direção Musical: Felipe Storino
Iluminação: Renato Machado
Design Gráfico: Karin Palhano
Assessoria de Imprensa: Luciana Medeiros e Leila Leal
Direção de Produção: Verônica Prates
  

 

 

 


 

(FOTOS: JOÃO JÚLIO MELO.)

      

 

 
SERVIÇO:
OCUPAÇÃO AQUELA CIA
Espaço Sesc (Mezanino) - Rua Domingos Ferreira 160, Copacabana (2547-0156). 
“LAIO E CRÍSIPO”
Temporada: Até 19 de julho.
Dias e Horários: De 5ª feira a sábado, às 21h; domingo, às 20h.
Classificação: 16 anos.
 
“CARANGUEJO OVERDRIVE"
Temporada: Até 18 de julho.
Dias e Horários: Às 3ªs e 4ªs feiras, às 21h; sábado, às 17h.
Classificação: 16 anos.
 
Valor do Ingresso, para ambos os espetáculos: R$20,00
 



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