quinta-feira, 12 de outubro de 2017



(UM ÓTIMO

ESPETÁCULO PARA
“INICIADOS” E LEIGOS.

ou

UMA BELA

METALINGUAGEM

TEATRAL.)
 

 



            Está em cartaz, na Arena do SESC Copacabana (VER SERVIÇO.) um espetáculo muito interessante, com uma característica bastante peculiar: pode ser decodificado de formas diferentes, pelos que fazem parte do universo teatral, os “iniciados”, e pelos leigos, o público em geral. E o mais importante: agrada a todos.

            Trata-se da peça "CÍRCULO DA TRANSFORMAÇÃO EM ESPELHO", com texto da jovem dramaturga norte-americana ANNIE BAKER (36 anos), direção de CÉSAR AUGUSTO, numa idealização de RAFAEL TEIXEIRA, que, apaixonado pela obra de ANNIE, se incumbiu da tradução do original.

            Trata-se da primeira montagem, no Brasil, da premiada dramaturga, com oito peças no currículo, a qual, dentre outros prêmios, ganhou o Pulitzer, por The Flick”, encenada em 2014.

De acordo com o “release”, enviado pela assessoria de imprensa (JSPONTES COMUNICAÇÃO – JOÃO PONTES e STELLA STEPHANY), “a autora tem sido descrita, pela crítica especializada, como a nova face do realismo na dramaturgia americana. Repleta de personagens essencialmente humanos, sua obra provoca um sentimento de identificação profunda da plateia com os personagens”. Eu acrescento que, nesta peça, particularmente, os artistas de TEATRO, os atores, se veem retratados em cena.

RAFAEL descobriu este texto num livro que publica quatro das peças de ANNIE, todas elas passadas numa pequena e fictícia cidade, fruto da imaginação da dramaturga. É Shirley, “localizada” no extremo nordeste dos Estados Unidos, no estado de Vermont, quase na fronteira com o Canadá.

Naquele tempo cronológico, de seis semanas, em que se desenrola a trama, cinco pessoas convivem meio “fechadas”, denotativa e conotativamente falando, numa sala de ensaios, aparentemente, com o mesmo objetivo. Nesse relacionamento, de um mês e meio, vemos o nosso dia a dia “representado”, com muita veracidade, bem próximo a nós. Sentimo-nos parte da cena. Muito mais os atores, como eu. Conseguimos nos reconhecer em todos os personagens. Algo de nós, como pessoas e profissionais de TEATRO, existe em todos eles.

Pode-se dizer que não há grandes novidades a serem mostradas. Por esse aspecto, ou seja, por não acrescentar nada “de novo”, nada que nos cause surpresa, no comportamento do ser humano/ator/atriz (Será?), teriam os que ainda não assistiram à peça, o direito de achar que o texto possa ser superficial, raso, o que não é o caso, graças ao tratamento dramatúrgico que ANNIE atribui a cada situação, a cada história, dando margem a um delicioso espetáculo, com uma curva dramática excelente.

Os diálogos são econômicos e precisos; cada fala, por mais curta ou simples que possa parecer, traz, nas entrelinhas, verdades e ensinamentos de grande relevância.

ANNIE BAKER parece que tem por objetivo, provar que, por mais que possa parecer o oposto, neste mundo louco em que estamos mergulhados, “a vida é repleta de potência, beleza e regozijo. Eis uma ideia maravilhosa: a de que há algo de belo no trivial, de que há felicidade genuína, mesmo no cotidiano de qualquer um de nós", segundo RAFAEL TEIXEIRA, com o que concordo plenamente.

Disse a própria autora do texto, certa vez, sobre “CÍRCULO DA TRANSFORMAÇÃO EM ESPELHO”, que seu objetivo foi escrever “... uma peça naturalista, que focasse, de forma tão insana, os detalhes do dia a dia, que eles se tornariam não familiares e incrivelmente estranhos. Como se olhássemos uma tela impressionista muito de perto e só enxergássemos as manchas de tinta".

É um texto que toca o espectador pelo que foi dito e pelo que ficou apenas nas intenções. Isso a autora sabe fazer muito bem: sugerir, apenas, com o silêncio; deixar que o espectador perceba a sua voz, de ANNIE, no silêncio dos personagens.
 
 

 

  
 

 
SINOPSE:
 
Na trama, cinco pessoas, moradoras da pequena Shirley, uma geografia imaginária, fictícia, frequentam um curso de artes dramáticas em um centro comunitário local.
 
MARTY (FABIANNA DE MELLO E SOUZA), 55 anos, é a professora, que, há muito, desejava ministrar essas aulas; JAMES (ALEXANDRE DANTAS), 60, seu marido, está entre os alunos; SCHULTZ (SÁVIO MOLL), 48, é um carpinteiro, recém-separado, por vezes ligeiramente deslocado no grupo; THERESA (JÚLIA MARINI), 35, foi atriz em Nova York, mas resolveu se mudar, ao se dar conta de que não conseguiria mudar o mundo através do TEATRO; e LAUREN (CAROL GARCIA), 16, que sonha em ser uma grande atriz.
 
Ao longo de seis semanas, entre jogos e dinâmicas teatrais, as relações entre o quinteto vão se desenvolver como na vida real: pouco a pouco, sem episódios ostensivamente dramáticos, mas com desdobramentos e consequências muito reais.
 
Essa relação vai trazer à tona descobertas, paixões, inseguranças e segredos.
 

 
 


            Paradoxalmente, uma peça “tão simples” poderia render uma crítica tão longa, tal é a riqueza que apresenta, em todos os detalhes. Procurarei ser o mais breve possível, porém, na medida da minha capacidade de concisão. Vai ser difícil.

            O texto é uma joia, uma pedra preciosa bem lapidada, porque a autora, ao dar vida a cada personagem, foi econômica nas palavras, porém traçou um perfil muito profundo de cada um, tão bem expresso por todos os intérpretes. ANNIE brinca com o sério. Escreve com naturalidade, para ser, da mesma forma representada.

            Aqui, entra o dedo da direção. CÉSAR AUGUSTO, que traz, em seu currículo, a assinatura de muitos trabalhos de grande sucesso, de público e de crítica, com esta obra, acrescenta mais um à sua relação.

CÉSAR faz um excelente trabalho, primeiro, captando, com detalhes, as intenções do texto e, depois, conduzindo seu brilhante elenco pelas vias corretamente traçadas, para que cada um pudesse render, ao máximo, em sua atuação.

            O espetáculo, visivelmente, foi desenvolvido, em termos de direção, para um teatro de arena, mais propriamente, para a Arena do SESC Copacabana. Os cinco espelhos, que ficam ao fundo do cenário, formando uma parede, no decorrer da peça, vão sendo deslocados: primeiro dois, a uma só vez; depois, um a um, colocados na frente dos corredores da arena, formando o verdadeiro círculo, que dá título à peça. Na sexta, e última, semana de curso, eles voltam à posição inicial. Seria uma metáfora: o círculo se amplia e, depois, se fecha?  

Curiosamente, com relação a isso, em conversa comigo, após o espetáculo, RAFAEL TEIXEIRA disse que todas as montagens da peça que ele já viu, em vídeos, foram feitas em palco italiano, o que suscitou, em mim, uma enorme curiosidade. Espero que haja outra temporada, que não seja em arena, para que eu possa conferir as adaptações que o diretor terá de fazer, sem que o espetáculo perca o enorme brilho de que é revestido. Certamente, saberá fazê-lo.

            Todas as marcações me pareceram perfeitas, tudo estudado de forma meticulosa, aproveitando o espaço cênico, preenchendo-o plenamente. Nada inexperiente e conhecendo o naipe de atores escalados para o elenco, o diretor cercou-se de todos os cuidados, de forma a que seus dirigidos não extrapolassem nem economizassem na construção dos personagens. Cada um tem seus segredos e expõe suas idiossincrasias (reagem de maneira bem pessoal à influência de agentes “exteriores”) na medida exata, com a ajuda e o aval, logicamente, de CÉSAR AUGUSTO.

            A estrutura dramatúrgica ajuda muito a direção. O espetáculo é dividido em seis blocos (seis semanas) e, em cada um deles, ocorrem muitas pequenas cenas, rápidas, o que favorece o dinamismo que há na montagem.

            Ao chegar ao curso, ninguém se conhecia, à exceção de JAMES, que era marido de MARTY. Com o passar do tempo, em função da convivência, vai sendo criada uma intimidade entre todos, que só faz crescer.            

            Um detalhe interessante é que, ao início de cada bloco, das aulas de uma semana, há um exercício, que exige que um dos personagens fale, se apresente, como se fosse um dos outros, revelando seus segredos e intimidades, o que é muito perigoso para a continuidade do curso.

            É CÉSAR quem diz (extraído do “release”): "A peça é um desafio pela sua total simplicidade. A ideia de ‘espetacularização’ se desfaz a cada momento, seja através dos diálogos engasgados, seja pela edição das cenas, ou mesmo pela forma elementar e singela em que se constroem as aulas. Minha direção se apoia neste fascinante universo, que se revela muito além de um simples jogo teatral, apesar das aparências. A contracena e a encenação se fundem com a própria vida de Shirley, cidade criada pela autora, não apenas nesta obra, e onde estes personagens se encontram.".
 
 
 
 
 

            Em função dessa excelente direção e do talento que cada um traz, dentro de si, já comprovado em tantos trabalhos anteriores, assistimos a um lindo trabalho de interpretação de cinco grandes artistas. O que vemos, em cena, é uma interpretação totalmente naturalista, que consiste, aqui, na reprodução exata das relações interpessoais; não parece uma representação. A impressão que temos é a de que estamos, realmente, assistindo a aulas de artes cênicas.

            Chamando a atenção para o nivelamento de todos em cena, com alguns momentos de destaque para este ou aquele, comecemos por FABIANNA DE MELLO E SOUZA, que encarna MARTY, a professora de Artes Cênicas, que acredita, piamente, que, com suas aulas, poderá transformar a vida daquele quarteto. Suas propostas de jogos dramáticos funcionam como um “catalisador”, que possa acelerar um processo de autoconhecimento de seus alunos, mas que acaba por provocar uma reação contrária. FABIANNA está ajustadíssima à personagem, que, por vezes, se mostra ridícula em suas propostas. Aparentemente, tudo o que propõe parece natural e desprovido de segundas intenções, entretanto pareceu-me que a autora sugere que, no fundo, MARTY atua como uma pseudoterapeuta, que acaba por perder o rumo do “tratamento”. É ótimo o trabalho de FABIANNA!!!

            Continuando a falar das personagens, femininas, passemos a analisar a atuação de JÚLIA MARINI, THERESA, na peça. Dos quatro alunos, é a única que não está ali como uma “curiosa principiante”, uma vez que se trata de uma “experiente atriz” (assim ela se acha), que já atuara em Nova York, de onde se transferiu para Shirley (da grande metrópole para a cidade pequena), o que eu decodifiquei com uma decadência, um sinal de fracasso. Como, “no reino dos cegos, quem tem um olho é rei”, talvez ela estivesse procurando o lugar certo para reinar, sem ter de competir. Exerce, sobre os demais, um certo poder de fascinação, pela bagagem teatral que diz carregar, já que pouco se sabe do que há de verossímil em seu passado. Desperta interesse nos dois homens do grupo e, de certa forma, a inveja das mulheres. Não diria que é sua melhor atuação, pois já a vi em igual condição em, pelo menos, dois trabalhos anteriores, mas como nestes, a atriz alcança o patamar ocupado pelas grandes atrizes do TEATRO BRASILEIRO. Que atriz é a JÚLIA!!!

            CAROL GARCIA é LAUREN, uma adolescente, de 16 anos, personagem que lhe caiu muito bem, pelo seu “physic du rôle”, que, por si só, não bastaria, para a construção de sua interessante personagem; o talento fala mais alto. Ela é aquela que descobre, com o decorrer das aulas, que “embarcara numa canoa furada”; esperava uma coisa e lhe ofereceram outra. Pagou por uma Ferrari e lhe entregaram um fusca. Pragmática, ela não demonstra interesse pelos exercícios e jogos dramáticos propostos, chegando a achá-los ridículos (Cá para nós, muitos o são de verdade.). Ela quer atuar, tem sede de representar, está cheia de vontade de provar, a si própria, sua competência para o ofício. Paradoxalmente, sendo a “mascote do grupo”, não sabe esperar, tem fome de ação. É hilária a sua reação, com relação a uma resposta de MARTY, quando questiona a professora, num momento de profunda decepção com o curso: “Quando é que a gente vai atuar de verdade?” (Pode não ser, exatamente, essa a frase.) A resposta é: “Já estamos atuando”. CAROL, ou melhor, a personagem, reage, nesse momento, muito mais com o silêncio e as expressões faciais do que com argumentos verbais. Aliás, é impressionante o que a atriz consegue passar com os seus olhares, principalmente quando está indiretamente na cena. Muitas vezes, abandonei a ação central e me fixei nas reações de CAROL. Belo trabalho!!!

            A ala masculina está muito bem representada por ALEXANDRE DANTAS e SÁVIO MOLL.

ALEXANDRE DANTAS interpreta JAMES, marido de MARTY, que, aos 60 anos de idade, parece não ter muito que buscar na vida, conformado com o que é e o que tem, parecendo estar ali, apenas, para preencher um tempo vazio, ou um vazio, “fazer número e colaborar com a mulher”, como registra o programa da peça. Ele destoa, completamente, dos demais, não só pela idade, como também por seus objetivos; ou melhor, a falta deles. Não demonstra o menor interesse pelas aulas, embora tente provar o contrário. Pouca diferença faria, se vivesse o seu vazio e suas frustrações na poltrona de casa, vendo TV, por exemplo. É mais um excelente trabalho do ator.

Pensei que teria sido por acaso que deixei para analisar o trabalho de SÁVIO MOLL por último, mas percebo que “Freud explica”. Embora eu tenha dito, e repito, que há um visível nivelamento, na atuação do quinteto, com momentos de destaque para todos, não posso deixar de reconhecer uma certa supremacia, ainda que não tão relevante, no trabalho de SÁVIO, que é SCHULTZ, um homem de meia-idade, 48 anos, carpinteiro, recém-divorciado, meio sem rumo, na vida, que deveria ter trocado o chão daquela sala pelo divã de um psicanalista. Mas foi naquele curso que ele foi parar. E para quê? Para encontrar um caminho ou uma fórmula de recomeço, para iniciar uma nova jornada, tentando apagar um passado, as memórias de um casamento, que parece que o atormentam. Como não poderia deixar de ser, sente-se, e comporta-se, como um peixe fora d’água e não sabe administrar seus sentimentos, com relação a THERESA. De todos do elenco, é o que me pareceu melhor trabalhar a questão do “dizer sem falar”, do explorar o significado das pausas e dos silêncios. Faz um excelente trabalho de expressão facial. Declaro-me fã incondicional de seu talento.






Que maravilha de cenário criou MINA QUENTAL para o espetáculo! Totalmente em consonância com a proposta da direção e a concepção da montagem, para arena. Não era necessária muita coisa em cena. Destarte, para criar a ambientação de uma sala de ensaios de TEATRO, MINA optou por cinco grandes espelhos verticais, soltos, mas formando uma parede, quando dispostos lado a lado. Cada um tem uma espécie de caixa/banco, presa na sua base. Curiosamente, esses espelhos, quando recebem luz por trás, deixam de ser opacos, transformando-se em translúcidos, para que possamos observar o que se passa “nos bastidores” daquelas aulas. Além disso, apenas alguns objetos de cena, como uma bola utilizada em Pilates, mochilas e garrafas d’água.

A iluminação é outra grande atração nesta montagem. Embora seja um elemento técnico pelo qual venho, a cada dia, demonstrando grande interesse, sinto dificuldade em falar dele, tecnicamente, restando-me, apenas, apreciar a sua beleza estética e a contribuição que agrega ao espetáculo. No caso, ADRIANA ORTIZ, projetou um desenho de luz que cria lindos momentos, plasticamente falando, e evidencia, criteriosamente, os aspectos dramáticos que cada cena requer.

Aplausos para o trabalho de corpo do elenco, extensivos a DANI CAVANELLAS, responsável pela direção de movimento.

TICIANA PASSOS, seguindo as exigências do texto, dentro da simplicidade que ele propõe, acertou, em cheio, nos figurinos, que são todos bem despojados, roupas de ensaios, que facilitem os movimentos dos atores. Gostaria de enfatizar que a figurinista teve a preocupação de, dentro da simplicidade do figurino, procurar ajustar as peças que cada personagem usa, de acordo com as suas faixas etárias e, ainda, proporcionando, ao público, a oportunidade de perceber um pouco da personalidade deles. É só comparar, por exemplo os extremos JAMES (60 anos) e LAUREN (16 anos). Não sei se estarei cometendo algum “voo”, ao dizer que reparei, no último bloco, ou seja, na última semana, que os figurinos ficam mais “requintados”, como se os personagens estivessem vestidos para um “gran(d) finale”, para uma estreia. Do quê? De uma nova vida para cada um?

 
 
 
 
 

 
FICHA TÉCNICA:
 
Texto: Annie Baker
Idealização e Tradução: Rafael Teixeira
Direção: César Augusto
Assistente de Direção: Pedro Uchoa
 
Elenco / Personagem:
Alexandre Dantas / James
Carol Garcia / Lauren
Fabianna de Mello e Souza / Marty
Júlia Marini / Theresa
Sávio Moll / Schultz
 
Direção de Movimento: Dani Cavanellas
Cenário: Mina Quental
Iluminação: Adriana Ortiz
Figurinos: Ticiana Passos
Programação Visual: Daniel de Jesus
Fotos: Rodrigo Castro
Vídeos: Tocavideos - Fernando Neumayer e Luís Martino
Direção de Produção: Luísa Barros
Produção Executiva: Ana Studart
Administração Financeira: Amanda Cezarina
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
Realização: Sesc Rio
 

 

 

 

 
SERVIÇO:
 
Temporada: De 05 até 29 de outubro de 2017.
Local: Teatro de Arena do Sesc Copacabana.
Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana – Rio de Janeiro.    
Telefone: (21) 2547-0156.
Dias e Horários: De 5ª feira a sábado, às 20h30min; domingo, às 19h.
Valor dos Ingressos: R$30,00 (inteira); R$ 15,00 (meia entrada); R$7,50 (associado do Sesc).
Horário de Funcionamento da Bilheteria: 2ª fera, das 9h às 16h; de 3ª a 6ª feira, das 9h às 21h; sábado, das 13h às 21h; domingo, das 13h às 20h.
Classificação Indicativa: 12anos.
Gênero: Comédia Dramática.
Capacidade: 242 espectadores.
 


 
 

            Dentre os espetáculos em cartaz, no momento, no Rio de Janeiro, “CÍRCULO DA TRANSFORMAÇÃO EM ESPELHO” é um dos melhores, que recomendo bastante, chamando a atenção de quem vai aceitar a minha recomendação para o fato de que há de encontrar pessoas, na plateia, que vão reagir, em determinados momentos e a algumas falas e ações, com um riso com o qual a maioria da plateia não compartilhará. São pessoas que conhecem o universo teatral e só elas entenderão certos detalhes da peça, o que, ABSOLUTAMENTE, constitui algum problema para quem não for um “iniciado”.

 

(FOTOS: RODRIGO CASTRO.)
 
 
 




 

 

 

 

 









 
 
 
 
 
 












 




 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário