quarta-feira, 4 de outubro de 2017


CIA. ATORES DE LAURA
– 25 ANOS
 

(RESISTIR É PRECISO;
COMPETÊNCIA É NECESSÁRIO. SUCESSO É CONSEQUÊNCIA.)

 
 
 
     Num país que não valoriza a sua cultura, porque os governos, deliberadamente, não a incentivam (pelo contrário, fazem tudo para emperrá-la), num universo em que um percentual ínfimo de pessoas frequenta teatros, assim mesmo nos grandes centros urbanos, e graças a grandes promoções das companhias e “benesses” (meia entrada) que o poder público criou, sem cobrir a outra metade, viver de TEATRO é uma façanha inimaginável, uma aventura de gigantescas proporções.

            Ultimamente, várias pesquisas, inclusive de órgão oficiais, como o IBGE, por meio do IPEA, vêm mostrando quão insignificante é a parcela da população que frequenta as salas de espetáculos teatrais, no Brasil. Os números variam bastante, de pesquisa para pesquisa, incluindo as particulares, mas são tímidos, quando se fala dos frequentadores de teatros, pouco ultrapassando a casa dos dois dígitos (média de 12 %) e são de amedrontar, quando se referem àqueles que nunca foram a um teatro: 95 %.  

            Isso é muito sério, uma vez que essas mesmas pesquisas apontam para o fato de que as “dificuldades” de acesso da população à cultura constam em primeiro lugar, entre os fatores causadores de desigualdades entre os brasileiros, seguido pelo acesso à educação, de uma forma geral.

            É muito triste saber que apenas 7,3% dos municípios possuem cinemas e 18,8% das cidades têm teatros ou casas de espetáculo. Quando você estiver lendo este artigo, talvez esse percentual já seja mais baixo, porque, infelizmente, para cada teatro construído, três são derrubados ou ganham outras destinações.







O brasileiro não tem o hábito de ir ao TEATRO. O eixo Rio - São Paulo ainda apresenta um movimento considerável, entretanto outros estados bastante desenvolvidos são pobres em opções teatrais, sem falar em cidades importantes, que não têm um teatro sequer, para chamar de seu.
Muitos apontam o “alto custo” dos ingressos, como motivo do afastamento do TEATRO, sem saber que muitas excelentes peças são oferecidas a preços inferiores aos praticados nos cinemas. Muitos grandes espetáculos, inclusive, são apresentados gratuitamente.
Mas deixemos de digressões e falemos dos ATORES DE LAURA, objeto deste texto.
            Para um grupo, que prefere, com toda razão, ser chamado de “FAMÍLIA”, completar 25 anos, reunidos, lutando, lado a lado, por produzir cultura da melhor qualidade, é motivo de grande júbilo e merece, mesmo, uma grande comemoração, e a CIA. ATORES DE LAURA vem celebrando isso, no Teatro da Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, Rio de Janeiro (VER SERVIÇO).

            O diretor da CIA., DANIEL HERZ, e seus “familiares” optaram por reencenar seis dos seus mais de vinte sucessos, como forma de comemorar uma data tão importante, na vida da CIA. e para os seus fiéis espectadores, incluindo os “fãs de carteirinha”, como eu, além de dar a oportunidade, aos mais jovens, de conhecer o trabalho de uma das mais conhecidas, conceituadas e, por isso mesmo, premiadas companhias de TEATRO do Brasil.


Daniel Herz.


Encaminhei algumas perguntas ao querido DANI e é baseado em suas respostas que dou prosseguimento a este artigo.

A ideia de criação da CIA. surgiu, por um lado, pela percepção de que “somos  sempre mais fortes e potentes em companhia”. Por outro lado, contribuiu a “lucidez da angústia que é fazer parte de uma profissão, que sempre deixa o ator na iminência de estar perdido, no hiato entre o fim de um espetáculo e o começo de um novo processo. A eterna angústia daquela pergunta, latejando: E, agora, o que eu faço? Quem vai querer trabalhar comigo?” Além disso, perceberam, os fundadores da CIA., que, “num ambiente em Companhia, é possível sair da lógica do teatro comercial, é possível avançar no aprofundamento da pesquisa, do estudo, do treino, para atingir uma nova possibilidade estética e de conteúdo”.

A CIA. foi fundada em 1992, na Casa de Cultura Laura Alvim, por DANIEL HERZ, ANA PAULA SECCO, LUIZ ANDRÉ ALVIM e VERÔNICA REIS, dos que permanecem até hoje. Os demais foram incorporados ao grupo ao longo do tempo.
 
 
 

Uma característica muito importante, e interessante, da CIA. reside na linha mestra que norteou a criação do grupo, que é a ideia de uma divisão de trabalho, levando em consideração a singularidade de cada um. Foi isso que os fez chegar ao fato de, hoje, a CIA. ter, entre os atores, um, que é, também, iluminador; outra, que, também, é figurinista; e assim sucessivamente... Outro detalhe também característico da CIA. é o investimento na ideia de que ela é formada por artistas com diferentes funções, mas todos são donos da Companhia. Todos são produtores e têm responsabilidades enormes por isso.

Quanto à decisão por uma nova montagem, geralmente é DANIEL HERZ quem propõe um tema e cada um avalia se tem interesse em fazer parte daquele “sonho”.

Ainda que, no repertório da CIA., predominem textos de autores nacionais, incluindo criações coletivas, dos próprios membros do grupo, isso não constitui uma preferência ou norma da CIA.. Segundo DANIEL, “há preocupação de se montar o que é fundamental naquele momento”.
 
 
 

Na trajetória dos ATORES DE LAURA, neste Jubileu de Prata, segundo HERZ, não houve mudanças nos objetivos do grupo; “a essência é, exatamente, a mesma”, acrescida de uma certa “sabedoria de como envelhecer juntos”.

A CIA. ATORES DE LAURA tem um público cativo, que a acompanha em todos os seus trabalhos. Perguntado, a DANIEL, a que ele atribui essa fidelidade e por que essa identificação com o trabalho da CIA., ele respondeu, economicamente: “São 25 anos de peças. Uma média de uma peça nova por ano”. Eu acrescento, à modéstia e à simplicidade da resposta, que o público é exigente e sabe reconhecer onde reside o talento. Ademais, todos os espetáculos encenados pela CIA., são de fácil comunicação com o público, populares, no melhor sentido da palavra, em sua essência, mesmo os textos mais clássicos e sérios, sem jamais abrir mão do bom gosto e da qualidade.

Indiscutivelmente, um dos melhores encenadores do TEATRO BRASILEIRO, DANIEL HERZ, exatamente por seu talento, consegue tempo para dirigir, como convidado, trabalhos de outras companhias, nos quais, às vezes, estão presentes, no elenco, alguns atores da CIA. ATORES DE LAURA, como foi o caso de “A IMPORTÂNCIA DE SER PERFEITO”. Já em “UBU REI”, que eu pensava que havia sido o contrário, que a CIA. é que convidara Marco Nanini e Rosi Campos para integrar o elenco, a verdade é que foi Nanini quem manifestou o desejo de ser dirigido por DANIEL e este, então, muito acertadamente, sugeriu associar a tal desejo a presença dos ATORES DE LAURA, o que resultou numa bela combinação.
 
 
 
 
 
 
 
 

Dentre os maiores sucessos, de público e crítica, de DANIEL HERZ, como diretor, fora da CIA. ATORES DE LAURA, destacam-se os seguintes espetáculos: “A IMPORTÂNCIA DE SER PERFEITO”, “ZASTROZZI”, “OTELO DA MANGUEIRA”, “TOM E VINÍCIUS”,  “GERALDO PEREIRA, UM ESCURINHO BRASILEIRO”,  “ACORDA PRA CUSPIR”, “FULANINHA E DONA COISA”, “O ELIXIR DO AMOR”, “MOZART E SALIERI” (ópera, no Theatro Municipal), “VALSA Nº 6”, “PERDOA-ME, POR ME TRAÍRES”, “O BARBEIRO DE ERVILHA”, “OS ESPLÊNDIDOS” e “GALILEU GALILEI”.
 
 
"A Importância de Ser Perfeito".
 

Por outro lado, por vezes, a CIA. também convida gente “de fora”, para alguma montagem. Diz DANIEL: “Na Companhia, temos ‘parceiros’, que são fundamentais na nossa trajetória. Primeiro, tentamos montar só com a Companhia, mas, às vezes, se faz necessário termos os nossos parceiros, fazendo parte do elenco”.

A combinação de várias vertentes da ARTE, em geral, resulta em bons frutos. Uma excelente combinação, de que a CIA. ATORES DE LAURA tem feito muito uso, é o casamento TEATRO/música. Muitos atores da CIA. jamais haviam experimentado tocar instrumentos musicais e, levados pela necessidade e por desafios, acabaram por adquirir intimidade com eles, utilizando-os em cena. Para mim, o melhor exemplo disso aconteceu no espetáculo “AS BODAS DE FÍGARO”, mais um grande sucesso de público e de crítica.
 
 
 
Ernani Moraes e a saudosa Solange Badin (As Bodas de Fígaro").



 


Quis saber, de DANIEL, o que a utilização da música, em cena, agrega ao espetáculo e ele me respondeu: “Música é a possibilidade de termos textos em diferentes camadas. A palavra, a música e a palavra e a música, juntas”.
            A pergunta foi esta: Filhos são todos “preferidos”, mas você apontaria um espetáculo que mais o realizou, como diretor? Por quê? E a resposta: “Impossível! É possível citar filhos ‘rejeitados’, mas não preferidos”. Eu teria a acrescentar que “adotaria” qualquer um de seus filhos “rejeitados”, DANIEL.

Todos sabemos que o TEATRO é um excelente veículo para que se façam críticas sociais, o que a CIA. ATORES DE LAURA faz muito bem. Perguntei a HERZ se ele acreditava que o TEATRO, por meio dessas críticas, assume, como deveria, o seu papel social, se elas surtiam efeito, e ele me respondeu que seu pensamento é de que o TEATRO transforma "homeopaticamente" e que “isso não é pouco”.
            É natural que, em 25 anos de trabalho, se observem evoluções num grupo, do ponto de vista profissional ou social. De acordo com DANI, quando lhe perguntei que tipo de observações ele havia constatado, ao longo de um quarto de século, a resposta veio fragmentada, em relação a dois aspectos: “No TEATRO, ciclos de amadurecimento da relação do Estado com a produção cultural. Infelizmente, agora, estamos num enorme retrocesso. Na Companhia, a ideia de que, no nosso caso, paradoxalmente, o tempo nos fez bem. Nós nos respeitamos mais, aprendemos o limite do outro e temos, nas marcas do tempo, experiências incríveis, em que um pode contar com o outro”.

 

 
 
 
 







 



           A “CIA ATORES DE LAURA – MOSTRA VINTE E CINCO ANOS – XXV” apresenta a seguinte programação, na Casa de Cultura Laura Alvim, que fica na Avenida Vieira Souto, nº 176, Ipanema, Rio de Janeiro:



 
           “AS ARTIMANHAS DE SCAPINO (2001): Um dos maiores sucessos de público e critica da CIA. ATORES DE LAURA. A história é contada, utilizando-se técnicas corporais extremamente apuradas. O público ri e se emociona com as estripulias dos personagens, ao mesmo tempo que se impressiona com os corpos elásticos, quase circenses, que os atores colocam em cena. O espetáculo percorreu várias cidades do país e representou o Brasil no Festival Internacional de Teatro MERCOSUL, em Córdoba, Argentina (2002).
 
 
FICHA TÉCNICA:
 
Texto: Molière
Tradução: Carlos Drummond de Andrade
Direção: Daniel Herz
Assistência de Direção: Maíra Graber
 
Elenco: Ana Paula Secco, Anderson Mello, Charles Fricks, João Marcelo Pallottino, Leandro Castilho, Márcio Fonseca, Paulo Hamílton, Tiago Herz e Vanessa Dantas.
 
Cenografia: Ronald Teixeira
Iluminação: Aurélio de Simoni
Figurino: Heloísa Frederico
Orientação Corporal: Márcia Rubin
Trilha Sonora: Carlos Cardoso
Projeto Gráfico da Mostra: Estúdio Cru
Assistência de Produção: Douglas Ronin
Direção de Produção: Renata Campos
 
OBSERVAÇÃO: A iluminação e o cenário não são os originais do espetáculo, pois tiveram de ser adaptados à MOSTRA 25 ANOS.
 
 
SERVIÇO: Dias 29 e 30 de setembro, às 21h30min; dia 1º de outubro, às 20h
Classificação Etária: Livre
Duração: 95 minutos
 

 
 

 
 
 
 
 
 
 


 
           “O ENXOVAL” (2010): AMÉLIA e CÉLIA são duas senhoras bem idosas, que vivem numa minúscula cidade do interior de Minas Gerais. Seu cotidiano pacato é interrompido pela brusca chegada de um jovem publicitário, da cidade grande, em busca de um telefonema, para avisar, ao chefe, que voltaria bem atrasado, em virtude de um forte temporal, que se abateu na região e danificou seu carro.
 
  
FICHA TÉCNICA:
 
Texto: Ana Paula Secco, Verônica Reis e Luiz André Alvim
Direção: Luiz André Alvim
 
Elenco: Ana Paula Secco, Verônica Reis e Leandro Castilho
 
Cenografia: Ana Paula Secco e Luiz André Alvim
Iluminação: Luiz André Alvim
Figurino: Ana Paula Secco
Trilha Sonora: Luiz André Alvim
Projeto Gráfico da Mostra: Estúdio Cru
Assistência de Produção: Douglas Ronin
Direção de Produção: Renata Campos
 
OBSERVAÇÃO: A iluminação não é a original do espetáculo, pois teve de ser adaptada à MOSTRA 25 ANOS.
 
 
SERVIÇO: De 29 de setembro a 7 de outubro, às 6ªs feiras e sábados, às 19h30min
Classificação Etária: 12 anos
Duração: 70 minutos
 

 
 



 
 
 
 
 
 
 

 
           “O FILHO ETERNO” (2011): Narra a história de um jovem pai, escritor, sustentado, financeiramente, pela mulher e que se vê prestes a ser pai pela primeira vez. Sua ansiedade e a expectativa com o nascimento do primeiro filho cedem lugar à decepção inicial, por ele ter nascido com Síndrome de Down. O espetáculo já foi apresentado em mais de 40 cidades, incluindo Lisboa (Portugal).
 
FICHA TÉCNICA:
 
Texto: A partir do romance de Cristóvão Tezza
Adaptação: Bruno Lara Resende
Direção: Daniel Herz
Assistência de Direção: Clarissa Kahane
 
Atuação: Charles Fricks
 
Cenografia: Aurora dos Campos
Iluminação: Aurélio de Simoni
Figurino: Marcelo Pies
Direção Musical: Lucas Marcier
Direção de Movimento: Márcia Rubin
Projeto Gráfico da Mostra: Estúdio Cru
Consultoria Psicanalítica: Evelyn Disitzer
Assistência de Produção: Douglas Ronin
Direção de Produção: Renata Campos
 
OBSERVAÇÃO: A iluminação e o cenário não são os originais do espetáculo, pois tiveram de ser adaptados à MOSTRA 25 ANOS.
 
 
SERVIÇO: De 13 a 21 de outubro, às 6ªs feiras e sábados, às 19h30min
Classificação Etária: 12 anos
Duração: 80 minutos
 

 
 




 

 




 
           “ADULTÉRIO” (2011): O espetáculo convida o espectador a refletir sobre a fronteira entre o real e a imaginação, através de histórias bem-humoradas sobre a infidelidade conjugal.
 
 
FICHA TÉCNICA:
 
Texto: Cia. Atores de Laura
Direção: Daniel Herz
Assistência de Direção: Clarissa Kahane
 
Elenco: Ana Paula Secco, Charles Fricks, Leandro Castilho, Márcio Fonseca, Paulo Hamílton e Verônica Reis.
 
Cenografia: Fernando Mello da Costa e Rostand Albuquerque
Iluminação: Aurélio de Simoni
Figurino: Patrícia Muniz
Direção Musical: Lucas Marcier
Direção de Movimento: Márcia Rubin
Projeto Gráfico da Mostra: Estúdio Cru
Consultoria Psicanalítica: Evelyn Disitzer
Assistência de Produção: Douglas Ronin
Direção de Produção: Renata Campos
 
OBSERVAÇÃO: A iluminação não é a original do espetáculo, pois teve de ser adaptada à MOSTRA 25 ANOS.
 
 
SERVIÇO: De 06 a 08 de outubro. 6ª feira e sábado, às 21h30min; domingo, às 20h
Classificação Etária: 14 anos
Duração: 80 minutos
 

 
 

 

 
 
 
 
 
 


 
           “O PENA CARIOCA” (2015): A montagem reúne três peças de Martins Pena, fundador da comédia de costumes brasileira: “A Família e a Festa na Roça (1838); “O Caixeiro da Taverna” (1845); e “O Judas em Sábado de Aleluia” (1846). O espetáculo ultrapassa a dimensão histórica desses textos, além de questões ingênuas e pueris, e mostra de que maneiras eles podem refletir sobre o cotidiano do carioca nos dias atuais.
 
 
FICHA TÉCNICA:
 
Texto: As obra de Martins Pena
Direção e Concepção: Daniel Herz
Assistência de Direção: Tiago Herz
 
Elenco: Ana Paula Secco, Gabriela Rosas, Leandro Castilho, Luiz André Alvim, Márcio Fonseca, Paulo Hamílton e Tiago Herz.
 
Cenografia: Fernando Mello da Costa
Iluminação: Aurélio de Simoni
Figurino: Antônio Guedes
Visagismo: Diego Nardes
Trilha Sonora Original: Leandro Castilho
Direção de Movimento: Duda Maia
Projeto Gráfico da Mostra: Estúdio Cru
Consultoria Psicanalítica: Evelyn Disitzer
Assistência de Produção: Douglas Ronin
Direção de Produção: Renata Campos
 
OBSERVAÇÃO: A iluminação não é a original do espetáculo, pois teve de ser adaptada à MOSTRA 25 ANOS.
 
 
SERVIÇO: De 20 a 22 de outubro. 6ª feira e sábado, às 21h30min; domingo, às 20h
Classificação Etária: 12 anos
Duração: 100 minutos
 


 



 



 




 
           “ABSURDO” (2012): Com texto coletivo, inspirado no Teatro do Absurdo e nas obras de Eugène Ionesco, a peça aborda o contraponto de quanto mais íntimo o ser humano se torna, mais distante, muitas vezes, ele fica. Quanto mais conhecemos alguém, mais se abre um vale do desconhecimento em relação a essa mesma pessoa.
 
 
FICHA TÉCNICA:
 
Texto: Cia. Atores de Laura
Direção: Daniel Herz
Diretora Assistente: Clarisse Kahane
 
Elenco: Ana Paula Secco, João Marcelo Pallottino, Luiz André Alvim, Márcio Fonseca e Verônica Reis
 
Cenografia: Fernando Mello da Costa e Rostand Albuquerque
Iluminação: Aurélio de Simoni
Figurino: Patrícia Muniz
Direção Musical: Lucas Marcier e Fabiano Krieger
Orientação Corporal: Márcia Rubin
Projeto Gráfico da Mostra: Estúdio Cru
Consultoria Psicanalítica: Evelyn Disitzer
Assistência de Produção: Douglas Ronin
Direção de Produção: Renata Campos
 
OBSERVAÇÃO: A iluminação e o cenário não são os originais do espetáculo, pois tiveram de ser adaptados à MOSTRA 25 ANOS.
 
 
SERVIÇO: De 13 a 15 de outubro. 6ª feira e sábado, às 21h30min; domingo, às 20h
Classificação Etária: 14 anos
Duração: 70 minutos
 

 
 

 
 






 

            Pelo que significa, para a cultura brasileira, por todos os excelentes serviços prestados ao TEATRO BRASILEIRO, a CIA. ATORES DE LAURA merece todas as nossas reverências e espero que possamos lotar a Casa de Cultura Laura Alvim, todas as noites, para prestigiar um trabalho que dignifica o nosso país.
 
            Eu já revi dois e vou rever todos os outros espetáculos, porque a CIA. ATORES DE LAURA ME REPRESENTA!!!
 
 

 
 
 
 
 
 
 
(FOTOS: DIVULGAÇÃO.)
 
 
 



 
 
 
 

 

 

 

 

 
 
 
 
 

 

 

 





 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 







 

 

 

 

 

 

 



 







 






 

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