terça-feira, 27 de setembro de 2022

 

"NEY MATOGROSSO – HOMEM COM H, 

O MUSICAL"

ou

(PARA ENTRAR NA GALERIA DE HONRA DO

TEATRO MUSICAL BRASILEIRO.)

ou

(NADA “POR DEBAIXO DOS PANOS”.)

 


      Acabei de fechar uma estada em São Paulo, de cinco dias, durante a qual consegui assistir a oito espetáculos, todos de excelente qualidade, o que me compele a escrever sobre todos, embora o tenha que fazer de forma mais compacta, na medida do possível, diferente do meu estilo. Não seguirei a ordem cronológica em que assisti a cada um deles, por motivos vários, e vou começar, exatamente, pelo último, que vi na noite de um domingo, dia 25 de setembro: “NEY MATOGROSSO – HOMEM COM H, O MUSICAL”, em cartaz no “033 Rooftop”, com LOTAÇÃO ESGOTADA, o que me deixa muito feliz, porque, realmente, o musical é merecedor, por se tratar de uma ótima montagem, simples, sem grandes sofisticações, porém de muito bom gosto e criatividade. Muitos acertos!!! (VER SERVIÇO.).







          Como sempre, quando se trata de um musical biográfico, vou sempre “com um pezinho atrás”, por conta das diversas decepções, grandes equívocos, pelos quais já passei, inclusive muito recentemente, em dose dupla, o que não é o caso desta encenação, a qual, de saída, já recomendo, com o maior empenho, pelo conjunto da obra.







      NEY MATOGROSSO faz parte da minha história no TEATRO, pois, com ele, protagonizei um musical infantil, no início dos anos 1970, no antigo Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, mencionado numa cena da obra aqui analisada. Chamava-se “Dom Chicote Mula Manca E Seu Fiel Companheiro Zé Chupança”, na qual, além de fazer o papel de um espantalho, como é lembrado em “NEY MATOGROSSO – HOMEM COM H, O MUSICAL”, ele, ainda assinando o nome artístico de Ney de Souza Pereira, interpretava mais dois personagens: o Secretário do Rei e um Mercador. Doce, tímido, “pavio curto”, quando lhe “pisam os calos”, e muito talentoso, tivemos, durante meses, um agradabilíssimo convívio, de muita amizade e cumplicidade recíprocas. Ótimo artistacantor e ator -, ótima pessoa, seu nome está, indelevelmente, escrito na minha história de vida, artística e pessoal. Infelizmente, pelo vultoso rumo que, graças a Deus e ao seu imenso talento, tomou sua carreira artística, fomos perdendo o contato e, como ele é muito reservado e preza sua intimidade, quase não aparecendo em público, a não ser quando se apresenta profissionalmente, é muito raro um encontro casual nosso, num Teatro da vida, ambos como espectadores; eu, também, na função de crítico de TEATRO. A última vez que nos falamos foi em outubro de 2017, no Teatro Cesgranrio, no Rio de Janeiro.



Uma noite inesquecível, com Ney Matogrosso.


         Desde quando soube que iria ser montado um musical sobre NEY, já acendeu, dentro de mim, aquele desejo enorme de poder testemunhar esse momento, o que me fez viajar a São Paulo – foi um dos motivos -, visto que, muito provavelmente, o musical não venha para o Rio de Janeiro, o que lastimo profundamente, até porque gostaria muito de poder reassistir a ele, até mais de uma vez, de tanto que me agradou.







          Existem, pelo que sei, três biografias do artista, creio que todas autorizadas, sendo que o meu nome aprece em duas delas, o que me deixa muito honrado. A última que li, e a mais recente, foi escrita pelo jornalista, repórter e crítico musical do jornal “O Estado de São Paulo”, o “Estadão”, Júlio Maria, a quem concedi uma modesta entrevista, por telefone. Pelo que vi e ouvi, no “033 Rooftop”, naquela noite, parece-me que foi o livro de Júlio que serviu mais de base para que MARÍLIA TOLEDO e EMÍLIO BOECHAT escrevessem a dramaturgia da peça, bastante interessante, principalmente pela fidelidade dos diálogos, os cortes de uma cena para outra e os textos que entram na execução de várias canções, interrompendo-as, o que, a meu juízo, lhes confere mais valor ainda. Dizem os autores do texto que, para chegarem à escritura do texto da peça, se valeram das três biografias, além de matérias jornalísticas, vídeos e depoimentos do próprio NEY, o que garantiu muita fidelidade aos fatos mais importantes de sua vida privada e profissional, “mas com a liberdade lúdica que o teatro pede”.





 




SINOPSE:

O musical explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor, sem seguir, necessariamente, uma ordem cronológica.

A história começa em um “show” do “Secos & Molhados”, em plena ditadura militar, quando uma pessoa da plateia o xinga de “veado”.

Essa cena se funde com momentos da infância e adolescência do artista.

E, dessa forma, outros episódios vão se encadeando na cena.

Além da própria trajetória do homenageado, o musical discute um tema cada vez mais relevante para a realidade brasileira: a liberdade, “principalmente a liberdade de ser quem se é, a qualquer custo”.

NEY combateu a ditadura; não com palavras, mas com sua atitude cênica, entrando maquiado e, praticamente, nu, no palco e na televisão, na época de maior censura que o país já viveu.

As ambiguidades que ele sempre trouxe para o público foram pauta na década de 70 e permanecem em pauta até os dias de hoje.

Ele também sempre foi adepto do amor livre e deixou clara a sua bissexualidade, desde o início da carreira.


 

 

 Bruno Boer





   O texto termina como uma obra aberta, como a sugerir que NEY, do alto dos seus 81 anos, “não pendurou as chuteiras” e ainda tem muito vigor, talento, voz, carisma e presença de palco, para esticar, por mais algum tempo, sua vitoriosa carreira. O texto e a brilhante direção, a quatro mãos, de FERNANDA CHAMMA e MARÍLIA TOLEDO deságuam num espetáculo bastante dinâmico, que exige muito do elenco, em termos físicos, e agrada à plateia, a qual não se cansa de aplaudir, freneticamente, a cada final de uma cena ou canção, ou mesmo em cena aberta. Fiz isso várias vezes, e não reprimi a minha vontade de lançar ao ar alguns “gritinhos” e outros “gritões”BRAVO! BRAVA! BRAVI!






        Falando de direção, o fato de uma codiretora ser, também, coautora do texto facilita bastante o trabalho e a chegada a soluções brilhantes, para a realização de cada cena e de alguns detalhes muito interessantes, responsáveis por um certo diferencial, na peça, como a já citada ideia de intercalar algumas canções com pequenos textos de uma cena e, também, de promover, via liberdade de criação, licença poética, o “encontro” de um NEY muito jovem e o outro, já adulto, fazendo-os, inclusive, cantar em duetos, magnificamente interpretados por DANTE PACCOLA, o NEY jovem, e RENAN MATTOS, o adulto. Em uma sessão, por semana, o talentoso ator e cantor BRUNO BOER, “cover” de RENAN, vive o protagonista, na fase adulta. Gostaria muito de poder rever o espetáculo, tendo BRUNO como NEY MATOGROSSO, visto que, de há muito acompanho sua carreira e admiro seu trabalho. Com relação à direção, acho muito pertinente a ideia de fazer com que as trocas de figurinos e até maquiagens, inclusive, serem feitas na frente do público, “brincando com as ideias de oculto e o explícito, todo o tempo”







         Todas as soluções de marcação são excelentes. Não notei nada de forçado ou artificial, falso, nos deslocamentos do elenco, em cena, e as coreografias, como não poderiam deixar de ser, criadas pela grande coreógrafa FERNANDA CHAMMA, são criativas, alegres e muito bem executadas por todo o elenco. Quero registrar, aqui, um momento muito especial, que inicia o segundo ato. Confesso que, quando o espetáculo recomeçou, após um intervalo, desnecessário, a meu juízo, apesar de achar belíssima a coreografia, entre dois atores/bailarinos, tendo, ao fundo, a canção “Adiós, Nonino”, que eu adoro, do grande e saudoso compositor e musicista argentino, Astor Piazzolla, um número de extrema sensualidade e erotismo, sem qualquer toque de “apelação”, fiquei imaginando o porquê daquela cena, até que, ao final do número, ficamos sabendo que ela não estava ali por acaso, estando aquilo ligado à cena seguinte, quando NEY se encontra com o consagrado músico e compositor, para gravar a sua obra. É uma das cenas mais belas e impactantes do espetáculo, para mim.







       São tantas as excepcionais canções que ouvimos, durante a peça, muito bem selecionadas, que, por vezes, tive a impressão de que há mais música que texto, no espetáculo, entretanto devemos nos lembrar de que, num musical, as letras das canções também são texto, e, neste, todas as canções estão adequadas às cenas que as antecedem ou se seguem a elas. Nada é por acaso, nada “cai de paraquedas”. Ainda com relação à parte musical, além das canções que fazem parte do vasto repertório de NEY, ainda há espaço para outras, de artistas com os quais o protagonista cruzou, pelos caminhos do sucesso musical, como Elis Regina e Cazuza, por exemplo. Este, em especial, foi muito marcante na vida de NEY. Confiram no espetáculo! E não poderia concluir esta parte da minha crítica sem destacar o nome de DANIEL ROCHA, responsável pela corretíssima direção musical, quer nos arranjos musicais, quer nos vocais, e, também, ressaltar os excelentes músicos que compõem a orquestra.







        CARMEM GUERRA, na minha opinião, foi felicíssima, ao propor um cenário bem “descolado”, simples, permitindo, à direção, “brincar” com os espaços em que se dão as cenas. São vários, porém devem ser imaginados, pelo público, a partir dos poucos elementos cenográficos, que entram, para se juntar aos fixos: praticáveis, rampas e três balanços, os dois primeiros amplamente deslocados, pelos próprios atores, a fim de construir um espaço novo. O “diálogo” direção/cenografia é de alta qualidade. Dinamismo total!!!




Foto: Gilberto Bartholo,


   Todas as peças do figurino funcionam muito bem em cena, principalmente os trajes mínimos que vestem o personagem NEY MATOGROSSO, trabalho creditado a MICHELLY X, uma artista de criação que eu não conhecia e passei a admirar. MICHELLY “mergulhou em uma intensa pesquisa dos trajes originais, usados pelo artista-camaleão, para poder reproduzi-los com bastante fidelidade”. Para essa composição estética do personagem, entrou a participação de EDGAR CARDOSO, com seu ótimo visagismo. O NEY “fake” está muito próximo ao NEY real.







         O espetáculo ganha muito destaque, ou melhor, tudo o que está à vista do espectador ganha destaque, ampliado pelo belo desenho de luz, criação de alguém de perceptível competência, cujo nome, por uma falha, não sei de quem, não aparece na FICHA TÉCNICA do espetáculo. De qualquer forma, meus aplausos a quem criou aquela iluminação.







        O som é um dos elementos da maior importância num musical e, vez por outra, infelizmente, constatamos problemas no som, na sua equalização, entretanto, neste espetáculo, graças ao desenho de som, sob a responsabilidade de EDUARDO PINHEIRO, nada se perde, em termos do que é dito ou cantado, a despeito de o ator que interpreta o protagonista rolar pelo chão e fazer movimentos bruscos, exigidos pelas cenas.







  Uma citação também merece ANDRÉIA VITFER, pelo trabalho de preparação vocal, para que o resultado fosse o que o espectador merece ouvir.







   Passemos a falar do numeroso elenco, no qual todos recebem a incumbência de “colocar um tijolinho”, para a construção de um "muro alto e resistente". Achei que essa metáfora cabia, para elogiar o desempenho de todos, do protagonista aos que atuam no “ensemble”. Aliás, com relação a este elemento, o qual muitas pessoas não valorizam, “as diretoras apostam em um 'ensemble' potente”, que apoia o protagonista, do começo ao fim, e, praticamente, sem sair de cena. Um dos melhores grupos de “ensemble” com que travei contato nos últimos tempos. Os que fazem parte dele são, também, importantíssimos, nesta montagem.







  O elenco é de primeira linha, nas três exigências de quem participa de um musical: interpretar, cantar e dançar. Os atores têm um personagem fixo, mas também interpretam outros, esporadicamente, à exceção de RENAN MATTOS, o NEY MATOGROSSO adulto, escolhido, para interpretar o homenageado, após um intenso processo de audições. Conhecedor e grande admirador, há bastante tempo, do trabalho de RENAN, custava-me um pouco, antes de ter a oportunidade de vê-lo no personagem, imaginá-lo na pele de NEY MATOGROSSO, até porque os dois são bem diferentes, fisicamente, mas, em TEATRO, tudo é possível, sempre na dependência do que um bom diretor tem à mão e do talento dos atores e artistas de criação. Não conseguia imaginar RENAN, com sua voz natural, interpretando NEY, quando canta. Acontece, porém, que competência e trabalho são capazes de verdadeiros prodígios, como o timbre de voz que RENAN encontrou, para cantar muito perto da voz de NEY. Igualar-se a ele jamais acontecerá, porque NEY MATOGROSSO é único, mas chegar próximo isso é bem possível, e RENAN MATTOS consegue um excelente rendimento no papel. Fiquei impressionado com o seu trabalho de corpo, a potência de sua voz, que eu já conhecia e admirava, e com a rapidez com que troca de figurino e faz e retira a maquiagem, à frente do público. O ator/cantor convence, facilmente, na pele do personagem.








  Os demais, do elenco, também têm seus momentos para a demonstração de seus talentos individuais e os aproveitam “com garras e dentes”. Isso se aplica a todos, principalmente, por ordem alfabética, a ADRIANO TUNES, ARTHUR BERGES, DANTE PACCOLA, MARCOS LANZA, MARIA CLARA MANESCO, RHENER FREITAS e VINÍCIUS LOYOLA, na minha visão.


Bruno Boer





 Faz parte do “release” do espetáculo, que recebi, via VINÍCIUS OLIVEIRA (Assessoria de Imprensa), um depoimento de RENAN MATTOS, que achei bastante pertinente nesta crítica: “Eu não me sinto interpretando o NEY, e sim pedindo licença e pegando emprestado tudo aquilo que ele transformou, na música e na vida das pessoas, todos os caminhos que ele abriu para pessoas e artistas como eu, e isso é muito significativo.”.




 

 

FICHA TÉCNICA:

Texto: Marília Toledo e Emílio Boechat
Direção: Fernanda Chamma e Marília Toledo
Direção Musical: Daniel Rocha 

 

Elenco, por ordem alfabética: Adriano Tunes – Gérson Conrad; Arthur Berges – Vicente Pereira; Bruno Boer – Cover de Ney Matogrosso; Dante Paccola – Ney (jovem); Fábio Lima – Ensemble; Giselle Lima – Beíta; Hellen de Castro – Rita Lee; Laura Carolinah – Regina Chaves; Marcos Lanza – Moracy do Val; Maria Clara Manesco – Luli; Maurício Reducino – Ensemble; Natália Antunes – Dance Captain; Renan Mattos – Ney Matogrosso; Rhener Freitas – João Ricardo; Tatiana Toyota – Elvira; Vinícius Loyola – Cazuza; Vitor Vieira – Matto Grosso; Yudchi Taniguti – Frejat

 

Coreografia: Fernanda Chamma

Cenografia: Carmem Guerra

Figurinos: Michelly X

Visagismo: Edgar Cardoso
Desenho de Som: Eduardo Pinheiro

Preparação Vocal: Andréia Vitfer

Realização: Paris Cultural

Apresentado por: Santander Seguros e Previdência

Patrocínio: Santander e EMS 

Apoio: Trousseau

Produção Geral: Paris Cultural


 







 

SERVIÇO:

Temporada: De 09 de setembro a 30 de outubro de 2022.

Local: 033 Rooftop (cobertura do Teatro Santander).

Dias e Horários: Sextas-feiras, às 20h30min; sábados, às 15h30min e às 20h30min; domingo, às 15h30min e às 20h.

Valores dos Ingressos: Setor VIP = R$250,00; Setor 2 = R$75,00.

Canais de Vendas Oficiais:

Sem taxa de serviço: Bilheteria do Teatro Santander - Todos os dias, das 12h às 18h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação.

Autoatendimento: A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento, para compras de ingressos, sem taxa de conveniência, 24h por dia.

Com taxa de serviço: https://site.bileto.sympla.com.br/teatrosantander/

Formas de pagamento: Dinheiro, Cartão de Débito e Cartão de Crédito.

Duração do espetáculo: 120 minutos (com 15 minutos de intervalo).
Capacidade: 313 lugares.

ASSESSORIA DE IMPRENSA - MUSICAL “NEY MATOGROSSO – HOMEM COM H, O MUSICAL” - POMBO CORREIO ASSESSORIA DE IMPRENSA

ASSESSORIA DE IMPRENSA – TEATRO SANTANDER / 033 ROOFTOP - MARRA COMUNICAÇÃO

Clientes Santander têm direito a 15% de desconto nas compras no bar do 033 Rooftop.

Gênero: Musical. 

 





          Desde pequeno, NEY queria ser ator, uma ideia fixa, sem a menor vontade de cantar, mas, como diz o poeta Chico Buarque de Holanda, “A gente vai contra a corrente, até não poder resistir”. NEY se tornou um cantor/ator, dado que, ao subir num palco e sentir os refletores sobre si, ele se transforma num personagem, um ser camaleônico, intenso, um “tsunâmi” em forma humana, um ser “híbrido”, “andrógeno”, ou seja, um ser que apresenta características sexuais ambíguas, o que incomoda e escandaliza alguns e agrada à grande maioria das pessoas, as quais veem nele um dos maiores artistas deste país. Na visão das encenadoras, “NEY é um artista único, com uma visão cênica impressionante. Ele cuida de todas as etapas de sua ‘performance’. Além da escolha de repertório e banda, pensa no figurino, na iluminação, na direção geral.  E, quando está em cena, transforma-se em diferentes personagens. Ele nunca estudou dança e, quando o vemos em cena, parece que nasceu sabendo dançar. Mas ele jamais se coreografa. É sempre um movimento livre.”.





       É isso o que os espera, no “033 Rooftop”, a garantia de um espetáculo inesquecível, que, mais uma vez, volto a recomendar, com empenho






 

 

FOTOS: FONTES VARIADAS

 

 

GALERIA PARTICULAR:

 

Foto: Leonardo Soares Braga.



 

 Com o querido e talentoso Renan Mattos.

(Foto: Leonardo Soares Braga.)

 

 


E VAMOS AO TEATRO,

COM TODOS OS CUIDADOS!!!

 

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 DO BRASIL,

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A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE!!!

 

RESISTAMOS, SEMPRE MAIS!!!

 

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