segunda-feira, 26 de janeiro de 2015


BILAC VÊ ESTRELAS
 
 
 
(UM MUSICAL BRASILEIRO PARA TODA A FAMÍLIA.)
 
 
 
 
 
 
 
            Um amigo, ator, esta semana, depois de ter assistido a este musical, assim se manifestou, numa rede social: “Num relacionamento sério com BILAC VÊ ESTRELAS”, como é hábito as pessoas se expressarem, metaforicamente, na tal rede, quando estão muito felizes por gostarem de algo.  Aproveitei para comentar: EU TAMBÉM!
 
            Na verdade, o meu relacionamento pertence a um grau superior a “sério”, se isso pode existir.  Minha paixão por esse espetáculo é total, tal foi o prazer e a alegria que ele me proporcionou.  O “ele”, evidentemente, se traduz, concretamente, pelos atores, pelo diretor e pelos demais profissionais envolvidos nessa excelente montagem.
 
            Em poucas palavras, digo que se trata de um musical genuinamente brasileiro, feito para as famílias, e que, ainda por cima, nos mostra fatos da nossa história, que não são ensinados nas escolas.
 
O ótimo texto, de HELOÍSA SEIXAS e JÚLIA ROMEU, mãe e filha, respectivamente, é baseado no livro homônimo, de RUY CASTRO, marido de HELOÍSA.  Uma ação (cultural) em família.
 
 
 
Em destaque, Gatavo Klein e Izabella Bicalho.
 
 
 
 
SINOPSE:
 
A história se passa no início do século XX, 1903, em plena Belle Époque carioca, e apresenta personagens históricos, como o poeta OLAVO BILAC (ANDRÉ DIAS) e o jornalista JOSÉ DO PATROCÍNIO (SÉRGIO MENEZES), em uma trama cômica, que mistura ficção e realidade, na qual os dois amigos têm que enfrentar a cobiça de uma “espiã” portuguesa, DONA EDUARDA BANDEIRA (IZABELLA BICALHO), que se alia ao PADRE MAXIMILIANO (TADEU AGUIAR), interessados no projeto de um dirigível, criado por PATROCÍNIO, a Aeronave Santa Cruz.
 

 
 
            Segundo o “release”, fornecido pela assessoria de imprensa do espetáculo, BILAC VÊ ESTRELAS é “uma ode ao Rio de Janeiro, uma viagem pelas suas histórias e ruas no início da reforma urbanística de Pereira Passos.  É um musical brasileiro, de verdade!  Mais do que brasileiro, é carioca”, já que é ambientado no Rio de Janeiro.
 
Nas duas vezes em que assisti ao espetáculo, aconteceu o mesmo fenômeno em relação ao tempo: a sensação de ele ter parado e de que os 100 minutos da peça, sem intervalo, equivaleram a 10.  Esse comentário me foi ratificado por várias pessoas que assistiram à peça.  O tempo cronológico do espetáculo é dividido por 10, quando se trata de tempo psicológico.  Ninguém sente o tempo passar.
 
 
 
 
 
 
É um espetáculo delicioso, alegre, divertido, ingênuo (no sentido de puro, genuíno), feito com muito cuidado e capricho, a começar pela profunda pesquisa das autoras do texto, passando por um competente trabalho de investigação do autor das 15 canções originais da peça, NEI LOPES, o qual mergulhou fundo nos ritmos da época, tais como, xotes, valsas, lundus, quadrilhas francesas, maxixes, fados, modinhas, marchas, marchas-rancho, boleros e até uma ária de ópera.  NEI foi convidado pelo próprio autor do livro e é o compositor das melodias e das letras, partindo de sinopses feitas, anteriormente, pelas duas autoras da peça.  Estranharam que eu não tenha citado o samba nessa trilha sonora original?  É que ele não havia, ainda, nascido.
 
Um dos pontos altos do espetáculo é o fato de toda a trilha musical ter sido originalmente composta para a peça.  Assim deveria ser sempre, uma vez que não nos faltam compositores de extremada competência, como NEI LOPES, para escrever as canções de um musical.
 
Não faltam razões para qualificar esta peça como um excelente programa para toda a família e, mais ainda, para dizer que, certamente, ela está credenciada a muitas indicações a prêmios referentes à temporada de 2015.
 
O texto, de HELOÍSA e JÚLIA, é excelente, mas isso não bastaria para render um bom espetáculo, se não tivesse caído nas mãos de um ótimo diretor, JOÃO FONSECA, que, apesar de já ter assinado vários musicais de sucesso, dos quais, no geral, eu gostei, sai-se melhor em outros gêneros.  Este BILAC, entretanto, é o melhor musical dirigido por JOÃO, que soube dar a ele as cores de um espetáculo de época, sem nos passar um tom saudosista, mas valorizando o “glamour” de uma era e explorando, muito bem, cada detalhe que as autoras propunham.
Duas cenas que marcam a excelência da direção são, dentre outras, a do necrotério, quando BILAC vai tentar reconhecer um cadáver decapitado, que se supunha ser de JOSÉ DO PATROCÍNIO; e a outra é quando DONA EDUARDA BANDEIRA invade o quarto de BILAC, enquanto este dormia, e tenta seduzi-lo. 
Em ambas, há referências quanto à possível homossexualidade do poeta.
 
Para que um excelente texto, dirigido por um ótimo diretor pudesse render um espetáculo do quilate de BILAC VÊ ESTRELAS, a escolha de um elenco de peso, de consagrada experiência profissional no ramo, seria fundamental.  Tal escolha não poderia ter sido melhor.
 
 
 
O elenco.
 
 
 
ANDRÉ DIAS (OLAVO BILAC), o protagonista da peça, vive seu melhor momento em musicais, mesmo tendo marcado presença em tantos outros.  Sua composição para o peta parnasiano, o “príncipe dos poetas”, é irretocável.  Basta ler tudo o que se escreveu sobre o personagem.  Era amante do progresso, um homem à frente do seu tempo, no que se referia a aspectos ligados à ciência, embora demonstrasse outra personalidade nos seus versos “assépticos”, bem como era a marca de um movimento literário, o Parnasianismo, braço do Realismo, na poesia, que era rígido com a forma, dando, ao poeta, “liberdade total de criação”, desde que os poemas coubessem numa moldura: sonetos, versos alexandrinos, linguagem rebuscada, ordem inversa, rimas perfeitas e paralelas...  Já deu para perceber que não sou fã dos parnasianos.
 
 
 
Muito prazer!  André Dias, mas podem me chamar de Olavo Bilac.
 
 
BILAC, no texto, diz algumas frases de efeito, que fazem o público rir bastante, da mesma maneira como acentua, propositalmente, o desvio de seus olhos; sim, era vesgo, o que deve causar um grande desconforto ao ator.
ANDRÉ é um profissional de musicais.  Canta muito bem; ou melhor, interpreta, muito bem, as canções de seus personagens, de forma dramática ou cômica, dependendo de cada um deles.  Aqui, ele faz as duas coisas.  Uma cena das mais lindas da peça é quando o ator interpreta a canção BILAC VÊ ESTRELAS, que dá título ao espetáculo.  
Paira, no ar, uma hipótese de que o personagem fosse homossexual, engrossando as listas dos grandes vultos das artes e da História, de uma forma geral, que eram, ou são, até hoje, daquela maneira, rotulados.  Ainda que não tenha sido provada sua orientação sexual, o assunto está presente na peça, de forma sutil e engraçada, nas insinuações dos seus inimigos, os personagens de IZABELLA BICALHO e TADEU AGUIAR.
 
 
 
André Dias brilhando!
 
 
 
ALICE BORGES (MADAME LABICHE, uma cigana), atriz especialmente convidada para compor o elenco, rouba as cenas em que está presente, mesmo quando não é a solista.  A cada sua nova aparição, a plateia já começa a rir, esperando “coisas”...  É uma das melhores atrizes de sua geração, dona de uma boa veia cômica (está no DNA), embora já a tenha visto, com menos frequência, porém, em papeis dramáticos.  Na comédia, ALICE domina o espaço cênico.  Sua cigana/cartomante, de previsões, às vezes, duvidosas, é hilária.  O público ri à farta, delira, quando ela “vê”, nas cartas do tarô, as modificações pelas quais viria a passar a cidade do Rio de Janeiro, todas, hoje, à vista de quem tiver olhos para testemunhar, traduzidas em grandes mazelas. 
Sua empatia com o público é imensa e é sempre aplaudida em cena aberta, quando interage com as pessoas, além de ser uma “expert” em “cacos”, sempre muito oportunos. 
Um dos seus momentos de maior foco é quando interpreta a CANÇÃO CIGANA, cujo refrão as pessoas cantam ao sair do teatro, principalmente na sessão para convidados, puxado por ela, após os agradecimentos:
“Magia do Oriente, de um povo errante e sagaz / Futuro, passado e presente: as cartas não mentem jamais”.
 
 
 
                            Alice Borges, roubando a cena.
 
 
 
IZABELLA BICALHO é outro nome que sempre é destaque num musical.  Entende do assunto como ninguém.  Tem uma bela presença no palco e canta maravilhosamente bem.  Em BILAC, interpreta uma mocinha, admiradora do poeta, com passagem meteórica na trama, mas é como DONA EDUARDA BANDEIRA, uma vilã, que se faz passar por uma distinta dama portuguesa, que a atriz dá o seu recado.  E que recado?!  IZABELLA ilumina a cena, com seu talento de atriz e cantora. 
A peça é, toda ela, um grande momento, feita de vários grandes momentos.  Um deles é quando a cantriz interpreta um fado, SOLILÓQUO DE EDUARDA, valorizando a canção, que, por si só, já é linda.
 
 
 
 
Vale tudo, para roubar os planos de construção de um dirigível.
 
 
 
TADEU AGUIAR, em parceria com Eduardo Bakr, já produziu alguns dos melhores musicais dos últimos tempos, com suas marcas digitais, que reúnem capricho, bom gosto e respeito ao público.  Agora, TADEU retorna aos palcos, como ator, e o faz de forma brilhante, na pele do PADRE MAXIMILIANO, que, “de padre, não tem nada”, se levarmos em conta o que se espera de um representante da Igreja.  Virtudes, ali, passam ao largo.  Em compensação, defeitos e “pecados” abundam. 
É um vilão, na história, inimigo declarado de BILAC.  Poeta menor, em relação ao desafeto, vivia às turras com este, na tentativa de provar que era melhor nos versos.  Não mediu esforços, superou tudo o que está ligado à ética, à decência e à religião, da qual era um representante, para se apoderar do projeto de JOSÉ DO PATROCÍNIO, de construir um dirigível.  Tudo isso em conluio com a falsa dama portuguesa, DONA EDUARDA BANDEIRA, esperando, após o roubo, vender o projeto aos Irmãos Wright, os americanos que, mais tarde, chamariam a si o título de inventores do avião, celeuma, até hoje, alimentada pelos americanos, mesmo depois do histórico voo de Santos Dummont, com o seu 14 BIS, em 1906. 
A mediocridade do personagem é, paradoxalmente, compensada pelas saídas triunfais, apoteóticas, de TADEU, ao final de cada embate com o adversário.  Como se dizia antigamente (hoje, não passa de uma iguaria natalina), as “rabanadas” que o ator dá em cena provocam risos na plateia, pelo patético do ato: uma personalidade medíocre, querendo se passar por superior.
Já estávamos saudosos de sua presença no placo - não só nos bastidores - e oxalá o tenhamos mais vezes em cena!
 
 
 
Tadeu Aguiar / Padre Maximiliano.
 
 
 
SÉRGIO MENEZES (JOSÉ DO PATROCÍNIO) frequenta mais as telinhas, mas rende muito bem no palco.  Executa, de forma competente, o seu papel e me surpreendeu, cantando, embora, como ator, já o admirasse.
 
REINER TENENTE é dono de um talento inato.  Não preferi utilizar o adjetivo “nato”, que também é sinônimo do outro, porque, por mais que o ator tenha nascido com o talento, este só se desenvolve com empenho, dedicação, muito trabalho, exercício e amor à profissão.  É isso que vejo no REINER, sempre se superando a cada personagem.  No seu trabalho mais recente, em O Grande Circo Místico, seu “clown” deixou saudade.  Aqui, ele é GUIMARÃES PASSOS, poeta e amigo de BILAC.  Talhado para os musicais, REINER TENENTE canta, dança e representa muito bem.
Um dos atores mais requisitados nas canções e nas coreografias, nesta peça, tira de letra todas.  Seu momento de maior brilho é quando interpreta a canção O POETA E A PALAVRA, uma letra inteligentíssima e muito difícil de ser decorada, pois reúne (eu contei) 16 nomes, complicados, de figuras de linguagem, de sintaxe, tropos e “acidentes gramaticais”.  Palmas para o ator!!!
 
GUSTAVO KLEIN também andava sumido dos palcos, como ator, mas não do TEATRO, em outras atividades, e é outro que volta em plena forma.  Canta, dança e representa bem.  Seu personagem é o poeta COELHO NETO, o “COELHINHO”, para os amigos íntimos, BILAC, PASSOS e PATROCÍNIO. 
Faz uma boa dupla com REINER TENENTE, no palco.  Os dois brilham na cena em que, juntos, cantam a canção O DESASTRE DE BILAC, cuja letra conta o episódio em que OLAVO BILAC pede, por empréstimo, o automóvel, o primeiro do Brasil, que pertencia a JOSÉ DO PATROCÍNIO.  Este satisfaz o desejo do amigo, e BILAC acaba por destruir o bólido, numa batida contra uma árvore (ALICE BORGES, mais uma vez, arrancando aplausos e risos, como a “árvore”.) 
 
 
 
 
 
 
 
JÉFFERSON ALMEIDA, o Chefe de Polícia SEVERO PINTO, além de um REMADOR DO FLAMENGO, e SAULO SEGRETO, que interpreta SANTOS DUMONT; um REMADOR DO FLAMENGO; LEBRÃO, um dos dois donos e fundadores da Confeitaria Colombo; e um JORNALEIRO, também estão afinados, no mesmo tom dos demais colegas de elenco. 
 
Ainda colaboram, em cena e no coro, CLAIRE NATIVEL e AUGUSTO VOLCATO.
 
Um bom musical deve contar com música ao vivo, que não precisa ser produzida por uma banda ou orquestra, com muitos membros.  Em BILAC, apenas três bons músicos conseguem dar conta do recado.  São eles DANIEL SANCHES (piano), JORGE OSCAR (contra-baixo) e OSCAR BOLÃO (bateria).  O trio e os atores/cantores interpretam todas as canções da peça, sob a, como sempre, excelente direção musical de LUÍS FILIPE DE LIMA, que também fez os arranjos das canções.
 
Num musical, a coreografia é de suma importância, e ninguém melhor do que SUELI GUERRA, para marcar as muitas coreografias do espetáculo, todas bastante criativas e alegres, como é a proposta da peça.  Todo o espetáculo é muito movimentado, mesmo quando não há coreografias.  Ótimo trabalho de direção de movimento, rubrica que não está presente no programa da peça, mas que também creio ter saído da cabeça de SUELI. 
A movimentação de ANDRÉ DIAS e TADEU AGUIAR, durante a cena do duelo, com florins, entre BILAC e PADRE MAXIMILIANO, é muito interessante, se contarmos que os dois ainda cantam durante a cena.
 
NELLO MARRESE, com seu já reconhecido talento, assina a cenografia, muito simples e original: apenas cortinas e cadeiras, que se amoldam aos vários ambientes, uma tendência que tenho verificado em muitas montagens recentes.  Não digo isso em tom de crítica negativa; pelo contrário, vejo nessas soluções criativas, uma facilidade para que um espetáculo possa viajar por outras praças, sem muito trabalho logístico. 
Também compõem o cenário, de algumas cenas, lampiões (ou luminárias), que pendem do teto, cujas subidas e descidas são de responsabilidade dos próprios atores.
 
Já que falei na Confeitaria Colombo, que, até hoje, no mesmo local de sua fundação, em 1894, continua sendo um ícone do Rio de Janeiro, estando presente na história cultural e intelectual desta cidade, considero-a uma personagem nesta trama.  Pelo menos, afetiva.  Afinal de contas, era lá que os escritores, intelectuais e políticos, figuras públicas, de uma forma geral, se encontravam e também foi lá que JOSÉ DO PATROCÍNIO...  Não!  Não lhes posso roubar a surpresa do final da história.
 
 
 
O elenco na Colombo.
 
 
 
Falemos sobre os belíssimos figurinos, de CAROL LOBATO.  Perfeitos!!!  No desenho, na confecção, no acabamento e, principalmente, na adequação aos personagens e à época.  O trabalho de CAROL, respeitado e aplaudido, no meio teatral, sempre agrada ao público e deve, por isso, ser muito elogiado.
 
Gostei muito da iluminação, de DANI SANCHES, grande profissional do ramo. 
 
Não podemos deixar de citar, positivamente, os trabalhos de RAFAELA AMADO, na assistência de direção, de CARLINHOS ESTEVES, no design de luz, e de ULYSSES RABELO, no visagismo.
 
Infelizmente, a temporada é curta, encerrando-se no dia 22 de fevereiro, com uma breve interrupção para o carnaval, mas BILAC VÊ ESTRELAS é um espetáculo que merece uma longa temporada, para que mais gente pudesse se deliciar com esse espetáculo genuinamente brasileiro, feito com o maior cuidado e carinho e para pessoas de todas as idades: um espetáculo família.
 
 
 
 
 
FICHA TÉCNICA:
 
Baseado no livro ‘Bilac Vê Estrelas’, de Ruy Castro
 
Autoras: Heloisa Seixas e Julia Romeu
 
Música e letras: Nei Lopes
 
Diretor: João Fonseca
 
Diretor musical: Luís Filipe de Lima
 
Elenco: André Dias, Izabella Bicalho, Tadeu Aguiar, Alice Borges (atriz convidada), Sergio Menezes, Reiner Tenente, Jefferson Almeida, Saulo Segreto, Gustavo Klein, Caire Nativel e Augusto Volcato
 
Músicos: Daniel Sanches, Jorge Oscar e Oscar Bolão
 
Cenógrafo: Nello Marrese
 
Figurinista: Carol Lobato
 
Coreógrafa: Sueli Guerra
 
Iluminadora: Daniela Sanchez
 
Sound Designer: Carlos Esteves
 
Projeto Gráfico: Radiográfico
 
Fotos: Leo Aversa
 
Assessoria de Imprensa: Uns Comunicações
 
Preparação Vocal: Pedro Lima
 
Assistentes de produção: Luiza Toré e Isabela Reis
 
Produtora Executiva: Juliana Cabral
 
Diretora de produção: Amanda Menezes
 
Coordenação geral: Maria Angela Menezes
 
Produção: Tema Eventos Culturais
 
 
 
 
 
 
Futuro, passado e presente: as cartas não mentem jamais”.
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO:
 
Temporada: Até 22 de fevereiro.
 
Horários: De sexta-feira a domingo, às 19h.
 
Local: SESC Ginástico.
 
Endereço: Rua Graça Aranha, 187 – Centro.
 
Telefone: 2279-4027.
 
Preços: R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (meia); R$ 5,00 (associados SESC).
 
Duração do espetáculo: 1h40 (sem intervalo).
 
Classificação etária: 12 anos.

Apresentações extras: sábados 24/1, 31/1, 7/2 e 21/2 às 16h.
 
OBS: Não haverá apresentações nos dias 14, 15 e 16/2, em função do carnaval.
 
Horário de funcionamento da bilheteria: de terça-feira a domingo, das 13h às 20h
(pagamento somente em dinheiro)
 
 
 
 
 
 
BILAC VÊ ESTRELAS É UM GRANDE PRESENTE À CIDADE DO RIO DE JANEIRO, NO ANO EM QUE COMEMORA QUATRO SÉCULOS E MEIO DE FUNDAÇÃO.
 
 
 
 
(FOTOS: LEO AVERSA)

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