sexta-feira, 29 de julho de 2022

  “A ÚLTIMA SESSÃO

DE FREUD”

ou

(TUDO POR UM

“DEUS”.)

ou

(UM EMBATE

DE REFLEXÕES.)

ou

(PARA DIVERTIR,

 PENSAR E

SE EMOCIONAR.




 

        Podem inventar de tudo, as mais diferentes formas de se fazer TEATRO, e eu não desprezo nada; tudo é válido, desde que bem feito. Por outro lado, cada um tem suas predileções. Eu sou apaixonado por TEATRO MUSICAL, porém jamais desprezarei uma boa COMÉDIA nem um bom “TEATRÃO”, o TEATRO clássico, coisa muito rara de se ver nos dias de hoje. De extremíssima qualidade, menos ainda. Ainda bem que, no meio de um “saco de gatos”, vez por outra, surge, para nosso total deleite, uma montagem como “A ÚLTIMA SESSÃO DE FREUD”, em cartaz no aprazível Teatro Porto, o meu preferido, em São Paulo, espetáculo que reúne todas as qualidades que um texto clássico exige.

 



      Quanto ao título da peça, ele nos induz a pensar que aquela poderia, mesmo, ser a sua "última sessão", e que ele não teria muito mais tempo de vida. Na verdade, isso ocorreu, dado que o renomado cientista era conhecido por ser um fumante compulsivo, chegando a consumir cerca de vinte charutos por dia. Em função desse exagerado vício do tabagismo, FREUD passou por mais de trinta cirurgias, para combater tumores na boca. Numa delas, teve o palato extirpado e, para obstruir a ligação entre a cavidade bucal e as fossas nasais, a ciência lhe preparou uma prótese, a qual lhe causava muitas dores, quando falava muito, acompanhadas de sangramentos. Esses momentos ocorrem algumas vezes, durante a peça, e nos causa uma sensação muito desagradável, quando ele se dirigia a uma pia, para se livrar daquela secreção sanguinolenta; um misto de asco e pena. Acabou não resistindo a um câncer de faringe (Houve metátese.) e ele foi a óbito, no dia 23 de setembro de 1939, aos 83 anos de idade.




SINOPSE: 

A trama apresenta um encontro fictício entre SIGMUND FREUD (ODILON WAGNER), o pai da psicanálise, e o escritor, poeta e crítico literário C.S. LEWIS (CLAUDIO FONTANA), dois intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do século XX.

Durante esse diálogo, FREUD, crítico implacável da crença religiosa, e LEWIS, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da fé baseada na razão, debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença em Deus.

O texto, de MARK ST. GERMAIN, é baseado no livro “Deus em Questão”, escrito pelo Dr. Armand M. Nicholi Jr. - professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School.

FREUD quer entender por que um ex-ateu, um brilhante intelectual, como C.S. LEWIS, pode, segundo suas palavras, “abandonar a verdade por uma mentira insidiosa” - tornando-se um cristão convicto.

No gabinete de FREUD, na Inglaterra, onde se encontrava exilado, em plena Segunda Guerra Mundial, em 1939, durante o início da invasão de Hitler, eles conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos outros, como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta, profundamente, com o espectador, através de diversas ferramentas, como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta, como ponto de partida para uma boa conversa.

O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão.

As ideias contundentes, ali propostas, nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

 

 





      Uma SINOPSE perfeita, para uma ideia e uma peça teatral idem, que servirá para uma análise do espetáculo, o qual, de antemão, RECOMENDO, sem pestanejar. Prestem atenção à última frase contida na SINOPSE. Ela é muito importante e, para mim, pelo menos, muito verdadeira, a ponto de me levar a procurar, no mesmo dia, visto que assisti à peça numa sessão vespertina, o livro que deu origem à dramaturgia, infelizmente esgotado, na própria editora. Acabei de comprá-lo, via um “site” que vende livros usados.



     Crer ou não em Deus é uma questão estritamente pessoal, entretanto não basta acreditar na sua existência ou não, por simples opinião. Para se chegar a um posicionamento nesse sentido, faz-se necessário ler, estudar, refletir, questionar, sempre, e, que cada resposta obtida sirva de gatilho para outras perguntas, que podemos fazer a nós mesmos ou a outrem. Assim agi, e ajo até hoje, para me considerar um crente na existência de Deus; mas não esse que, nos dias de hoje, é citado, da forma mais “blasfêmica” possível (Acabei de criar um neologismo em forma de adjetivo.), por fundadores e seguidores de falsas denominações evangélicas, “seitas”, na verdade, uns verdadeiros bandidos e exploradores da fé alheia, que mereciam pagar bem caro por seu crime de “lesa-fé”.



      O ficcional encontro entre os dois personagens é uma verdadeira aula do que afirmei no parágrafo acima. Como numa partida de tênis de mesa, um saca, o outro rebate; e ambos ficam na expectativa de que o “adversário” não consiga rebater a bolinha do jogo, e perca o ponto. Sucessivamente, pontos são marcados, de lado a lado, e o público, de ateus ou crentes, vai torcendo, para que sua fé, ou falta dela, seja reforçada e ratificada.



       Trata-se de um texto brilhante. E, aqui, o mérito vai, quase igualmente dividido, para o autor do livro e para quem o transformou num texto para TEATRO. A ideia é boa e sempre será oportuna, contudo o valor da dramaturgia a supera em qualidade, pela maneira como os diálogos foram escritos, ágeis e “inchados” de bom humor – coisa difícil e rara de se fazer, dentro de um texto que trata de um assunto de profunda seriedade -, via ironia e sarcasmo. Muitos acham que os dois termos em destaque, no final da frase anterior, são sinônimos. Nesse caso, estaria eu incorrendo numa repetição, todavia “a gramática explica ‘sarcasmo’ e ‘ironia’ como figuras de linguagem, usadas fora do seu real significado, que expressam um tom de deboche. A diferença entre ‘sarcasmo’ e ‘ironia’ é que, enquanto o primeiro é dito em tom malicioso e ríspido, o segundo é uma frase contraditória que, geralmente, tem sentido de humor”. Ambos pontuam o texto, do início ao fim do espetáculo, provocando aquele “riso nervoso” (Não dei nem ouvi gargalhadas.), aquele riso, após o qual a pessoa se pergunta: “Que graça há nisso? Por que eu estou rindo disso? Não devia.” E passa a refletir, para, de novo, rir mais adiante.




  Mas o que importa é que ambos convergem para o “deboche”, presente durante todo o texto, em forma de “alfinetadas contundentes”, de ambas as partes, que tornam o texto leve e agradável de se ver representado. Nesta peça, existe uma outra contenda entre o tempo cronológico, de 80 minutos, mensurável pela quantidade de vezes em que os ponteiros do relógio giram, o tempo exterior, e o psicológico, o tempo interior, como nós gostaríamos de que fosse, que parece ser bem menor que o outro. Um exemplo bem prático disso pode ser dado, se compararmos as cinco horas que passamos num velório, por exemplo, e as mesmas cinco horas durante as quais nos divertimos numa festa. No primeiro caso, estamos sempre olhando para o relógio e achando que “ele está parado, os ponteiros não andam”. Cinco horas parecem corresponder a cinco dias. No outro exemplo, não nos lembramos de consultar o relógio, não temos a menor preocupação com o tempo e, quando a festa acaba, ficamos “frustrados”, porque as cinco horas pareciam cinco minutos. No primeiro exemplo, a vez é do “ainda”; no segundo, entra o “já”.  





  No caso da peça em questão, não sentimos o tempo passar e ficamos “chateados”, eu diria, quando a cortina se fecha, porque não temos vontade de que o espetáculo termine ali. Fica um desejo de “quero mais”. Apesar de abordar, no debate, temas considerados sérios e, até mesmo “pesados”, o dramaturgo dá a ele um tratamento ímpar, que o torna muito leve e agradável aos ouvidos. Isso, na boca de dois excelentes atores, se amplia muitas vezes. Trata-se de um texto bastante acessível, ao alcance do espectador “comum”, porém atento, principalmente quando a discussão gira em torno do que venha a ser felicidade ou, mesmo, se ela existe. Ou quando o questionamento é sobre o propósito que há para cada um, na vida. Traçado por Deus? Existe um “destino” nos aguardando, desde quando damos o primeiro choro, após as palmadinhas estimulantes, para que isso ocorra? Como lidar, separando, ou não, um do outro, com amor e sexualidade? E sobre o não poder evitar a morte, o fim para todos os humanos? E por que uns sofrem mais do que outros? Parece que tudo isso converge para que um nó seja dado nas nossas cabeças, porém, no máximo, ele é armado, mas não chega a ser apertado, estrangulado.





     Já havia assistido, em 2013, a uma outra montagem do espetáculo, com um título diferente, uma inversão, em relação ao atual (“Freud – A última Sessão”), no Rio de Janeiro, mas, a despeito de ter feito uma longa e vitoriosa temporada, em três Teatros diferentes, creio eu, e de ter recebido boas críticas, de especialistas em TEATRO, aquela leitura, a meu juízo, fica a dever a esta, a que está servindo de propósito para uma crítica. E por vários motivos, embora não seja meu desejo expressar comparações. Naquela época, a peça já chegou ao Brasil com boas credenciais, uma vez que havia sido eleita a melhor peça Off-Broadway de 2011. Encontramos, para o texto, duas classificações de gênero diferentes: uns consideram a peça uma COMÉDIA, simplesmente; outros, uma COMÉDIA dramática. Fico com estes.



 São palavras do Dr. Armand M. Nicholi Jr., autor do livro que deu origem à versão para o palco: “Freud e Lewis representam nossas partes conflitantes.”. O que, talvez, esteja ele querendo dizer é que há, dentro de cada um de nós, uma dualidade inevitável, inerente ao ser humano: um pouco do que crê e uma parte do que não crê na existência de Deus. E é bem possível, realmente, que isso seja verdade, uma vez que acredito não haver ninguém que, diante de uma catástrofe, de uma grande injustiça ou algo parecido não tenha se questionado acerca do porquê daquilo, que “não deveria acontecer”. Que texto brilhante!!!



        Um personagem vai ao gabinete de outro, para uma conversa. A ideia de que poderia ser uma peça monótona, por falta de opções de uma boa movimentação em cena, seria até compreensível, entretanto a ótima direção de ELIAS ANDREATO não só conduz cada ator a se aproximar, ao máximo, do comportamento de seu personagem, como também cria uma direção de movimento, como as peças de um jogo de xadrez, fazendo com que ora ambos estejam sentados, ora haja um revezamento, quanto a esse detalhe; ora um, ou ambos, caminha(m) pela sala, o gabinete, que não é tão espaçoso. O diretor tem uma percepção de espaço muito apurada e, por meio dela, propõe os deslocamentos em cena, afastando qualquer possibilidade de “barrigas” ou momentos de tédio, para o espectador. ANDREATO optou por uma encenação que valorize a palavra, construindo as cenas de modo que o texto seja o protagonista e as ideias estejam à frente de qualquer linguagem”. E ai de quem se deixar divagar, por alguns segundos que sejam! A perda, o prejuízo, será muito grande.





    Seria imperdoável deixar de transcrever, aqui, as lindas e comoventes palavras do diretor, contidas no “release” que me foi encaminhado por DOUGLAS PICCHETTI (POMBO CORREIO ASSESSORIA DE IMPRENSA): “O Teatro é uma forma de ARTE em que os atores apresentam uma determinada história que desperta, na plateia, sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar sentimentos e acreditar na força de se contar uma história. É muito prazeroso brincar de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época, jogando com ficção e realidade. Isso é a realização para qualquer artista de TEATRO. E é assim que defino essa experiência de me debruçar sobre a obra teatral de MARK ST. GERMAIN: “A ÚLTIMA SESSÃO DE FREUD”. Depois de 25 anos de sessões de psicanálise, talvez, seja necessário me deixar conduzir, cada vez mais, pela paixão que tenho por meu ofício: o TEATRO. A minha profissão de fé. E crer: a ARTE sempre nos salva de todos os perigos.”.




Os dois atores protagonistas, ODILON WAGNER 

e CLAUDIO FONTANA, 

e o diretor, ELIAS ANDREATO.


        Aplaudo, com muito entusiasmo, o trabalho de interpretação de ODILON WAGNER, recém-indicado a um importante prêmio de TEATRO, da cidade de São Paulo, e CLAUDIO FONTANA, ambos atuando da forma mais natural possível. O espectador não enxerga uma peça de TEATRO, não percebe falas decoradas. A naturalidade que há naquela “partida de pingue-pongue” é de tal ordem, que asfalas parecem estar saindo espontaneamente, de um ou de outro, como reação às mútuas provocações. Magnífico trabalho de dois tarimbados atores!

        




        TEATRO é muita coisa, e também é plasticidade. Aqui, vou me deter num dos pontos altos da encenação, que é a esplendorosa cenografia, assinada por FABIO NAMATAME, realista, tentando chegar, o mais próximo possível, à ideia do que seria o gabinete do Dr. FREUD, local que é um misto de escritório, biblioteca e sala de atendimento, com direito a divã. Que cenário deslumbrante! A plateia sente um grande impacto, quando as cortinas se abrem e surge, à nossa frente, aquele primor de cenografia, com móveis de época, muitos detalhes de decoração, de finíssimo gosto e fidelidade à época em que teria ocorrido o ficcional encontro.





     NAMATAME, um dos melhores artistas de criação do TEATRO BRASILEIRO, também assina os figurinos da peça, os quais chamam a nossa atenção pela beleza, elegância e fino acabamento, e bem ao estilo da época.



      Todos os magníficos detalhes da cenografia e dos figurinos poderiam não ser tão notados, e admirados, não fosse o ótimo desenho de luz, criado a quatro mãos, por GABRIEL PAIVA e ANDRÉ PRADO. A dupla não exagera nas cores e na intensidade da luz, procurando dosar ambas, de acordo com a exigência de cada momento, agregando mais valor àqueles dois elementos. Cenografia, figurinos e iluminação formam um excelente tripé, para a auxiliar na sustentação de um grande espetáculo, um “triângulo amoroso”, que se entende, que “se aceita” e dialoga na medida certa, para engrandecer o trabalho dos atores e da direção.





        Falta fazer uma referência ao trabalho de RAPHAEL GAMA, o qual, além de atuar como assistente de direção, é responsável pela ótima trilha sonora, que inclui ruídos de aviões alemães, bombardeando os arredores de onde estão os personagens.



        Quase ninguém cita, em suas críticas, o importante trabalho da produção, sem o qual não há espetáculo, com destaque, para o nome de quem é responsável pela direção de produção, aqui representada por JADE MINARELLI, a quem a gradeço a gentileza e a generosidade que a mim dedicou, quando estive no Teatro Porto, assim como aproveito a oportunidade para registrar o meu agradecimento e os maiores elogios ao comportamento de todos os profissionais, sem nenhuma exceção, daquele Teatro





FICHA TÉCNICA: 

Texto: Mark St. Germain

Tradução: Clarisse Abujamra

Direção: Elias Andreato

Assistente de Direção: Raphael Gama

Idealização: Ronaldo Diaféria

 

Elenco: Odilon Wagner (Sigmund Freud) e Claudio Fontana (C.S. Lewis)

 

Cenário e Figurino: Fábio Namatame

Assistente de Cenografia: Fernando Passetti

Desenho de Luz: Gabriel Paiva e André Prado

Trilha Sonora: Raphael Gama

Arte Gráfica: Rodolfo Juliani

Fotografia: João Caldas

Iluminador: Cauê Gouveia

Sonoplastia: André Omote

Coordenador Geral de Produção: Ronaldo Diaféria

Direção de Produção: Jade Minarelli 

Assistente de Produção: Marcos Rinaldi

Diretor de Palco: Tadeu Tosta

Contrarregra: Vinicius Henrique

Assessoria de Imprensa do Espetáculo: Pombo Correio Assessoria de Imprensa

Assessoria de Imprensa do Teatro Porto: Adriana Balsanelli

Produtores Associados:  Diaféria Produções e Itaporã Comunicação.

 








SERVIÇO:

Temporada: de 1º de julho a 7 de agosto de 2022.

Local: Teatro Porto.

Endereço: Alameda Barão de Piracicaba, nº 740 – Campos Elíseos – São Paulo.

Telefone (11) 3366-8700.

Dias e Horários: sextas-feiras, às 20h; sábados, às 17h e 20h; domingos, às 18h.

Valor dos Ingressos: Plateia: R$90,00 / R$45,00 (meia entrada); Balcão e Frisas R$70,00 / R$ 35,00 (meia entrada).

Valor dos Ingressos para a sessão especial vespertina, de sábado, às 17h: Plateia R$70,00 / R$35,00 (meia entrada); Balcão e Frisas R$50 / R$25,00 (meia entrada).

Classificação Etária: 14 anos.

Duração: 80 minutos.

Capacidade: 508 lugares.

Gênero: COMÉDIA dramática.

TEATRO PORTO 

Bilheteria: Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. 

Clientes Cartão Porto têm 50% de desconto.

Clientes Porto têm 30% de desconto.

Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoseguro

Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).

Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.

Estacionamento no local: Gratuito, para clientes do Teatro Porto.

 

 




SIGMUND FREUD


C. S. LEWIS

 

          “A ÚLTIMA SESSÃO DE FREUD” é um espetáculo que deveria fazer parte de uma “Bolsa Cultura” e é programa obrigatório, para quem sabe admirar uma excelente peça teatral, que, além de entreter, diverte, educa e faz pensar. Oxalá o Rio de Janeiro possa “hospedar esses dois ilustres personagens”!

 

 

FOTOS: JOÃO CALDAS

 

GALERIA PARTICULAR

(Fotos: Carlos Eduardo Sabbag Pereira)








Com Odilon Wagner e Claudio Fontana, 

na sala de imprensa do Teatro Porto.





Com o amigo Carlos Eduardo Sabbag Pereira,
 
na plateia do Teatro Porto.




E VAMOS AO TEATRO,

COM TODOS OS CUIDADOS!!!

 

OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO

 DO BRASIL,

COM TODOS OS CUIDADOS!!!

 

A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE!!!

 

RESISTAMOS, SEMPRE MAIS!!!

 

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POSSAMOS DIVULGAR

O QUE HÁ DE MELHOR NO

TEATRO BRASILEIRO!!!

 














































































































































































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