domingo, 18 de março de 2018


A VISITA
DA
VELHA SENHORA

(TEATRO COMO NOS
VELHOS E BONS TEMPOS.
ou
“NÃO É POR DINHEIRO;
É POR JUSTIÇA”.
ou
(“O MUNDO FEZ DE MIM
UMA PUTA;
AGORA, FAÇO DELE
UM PUTEIRO”.)







            Temendo que a peça, por qualquer motivo, não viesse para o Rio de Janeiro, no final do ano passado, assisti, em São Paulo, no ótimo Teatro do SESI, do Centro Cultural FIESP, a um espetáculo brilhante – já fui com essa expectativa –, um clássico da dramaturgia universal, escrito em 1956, pelo consagrado autor suíço FRIEDRICH DÜRRENMATT (1921/1990). No Rio de Janeiro, o espetáculo está sendo apresentado no Teatro SESC Ginástico (VER SERVIÇO.), o qual achei mais adequado para receber a produção, opinião também de alguns amigos que tiveram a mesma dupla experiência que eu.

            Um confesso influenciado por Strindberg e Brecht, seu TEATRO guarda mais semelhanças com o do primeiro, uma vez que, ao contrário do grande dramaturgo alemão, DÜRRENMATT não acredita na possibilidade de uma transformação social. “Sua ironia chega ao pessimismo mais absoluto. Sua narrativa apresenta a crise de todos os grandes ideais da humanidade, que se tornaram pura utopia: capitalismo, socialismo, religião, heroísmo, fraternidade, amor. A dura realidade da existência é a luta pela satisfação dos instintos, pelo dinheiro, pela ascensão social. O egoísmo humano atinge não só os indivíduos, mas inteiras coletividades. As instituições sociais, especialmente a Justiça, são facilmente corruptíveis, porque ninguém resiste à força do dinheiro e ao jogo de interesses. É este desencanto que justifica sua predileção pelo tom irônico e pela comédia, embora de fundo trágico. É exatamente isso o que está presente, da primeira à última cena, em “A VISITA DA VELHA SENHORA” ("Der Besuch der Alten Dame"), um texto de 62 anos, que parecer ter sido escrito nos dias atuais, infelizmente. Como são encontradas semelhanças com o Brasil de hoje!!! É, sem dúvida, sua peça mais famosa e a que serve de motivação a esta crítica.







O texto é mordaz e contundente, na tentativa de ser didático, embora fique só na tentativa, já que os “alunos” se recusam a aprender. Mais uma vez, infelizmente, porque o Homem não aprende com os exemplos do passado.

            A fórmula para o sucesso, no TEATRO, não é complicada: um bom texto (ótimo, de preferência), uma correta direção e um elenco de primeira qualidade. O que mais for necessário (cenários, figurinos, iluminação...), virá a reboque, sem nenhum desmerecimento, e será sempre bem-vindo. “A VISITA DA VELHA SENHORA”, faz, direitinho, o trabalho de casa e nos apresenta um espetáculo impecável.







SINOPSE:

            Aos 17 anos, a jovem e bela CLARA WAESCHER (DENISE FRAGA), uma moça humilde e pobre, foi seduzida pelo namorado, de 20 anos, ALFRED SCHILL – nesta versão, a tradutora, em concordância com a direção da peça, optou pelo sobrenome KRANK, por questão de eufonia - (TUCA ANDRADA), jovem e belo filho oriundo de uma abastada família. Isso se deu na pequena cidadezinha fictícia de Güllen (ou Guellen – prefiro a primeira grafia), de localização geográfica não definida, porém na Europa.
Ela ficou grávida do namorado, mas este, perante um juiz, corrompido (“o dinheiro a tudo e a todos compra”), negou a paternidade e, contando com apoio de sua família, pagou a dois outros rapazes, para que prestassem falso testemunho, dizendo já terem se deitado com a moça e que ela não era nenhum poço de virtude, pois dormia com a cidade inteira, o que não foi apurado pelo juiz, como deveria ocorrer, e lhe rendeu uma má fama, tendo sido ela, praticamente, expulsa da cidade, sem recursos para sobreviver. ALFRED, por sua vez, casou-se, por interesse, com uma jovem rica.




CLARA fugiu para uma outra cidade, mais cosmopolita, onde, para sobreviver, se viu na situação compulsória de abraçar “a mais antiga das profissões”. Tornou-se, portanto, prostituta e teve uma sua filha, Geneviève, que lhe foi tomada, logo ao vir à luz, e morreu por volta de um ano de idade.
No bordel, CLARA conheceu um homem rico, um empresário de petróleo, o Sr. Zahanassian, que por ela se apaixonou, tirou-a daquela vida e se casaram, deixando-lhe toda a sua fortuna, ao morrer. De lá para cá, envolvida no “high society”, CLARA foi conhecendo outros homens poderosos, riquíssimos, com os quais ia se casando e se diuvorciando em seguida (foram nove maridos, até o final da história; colecionava-os e descartava-os), ampliando sua fortuna, até se tornar a mulher mais rica do mundo.
Viveu num fausto, cercada de todas as mordomias, contando com um séquito de serviçais e era dada a bizarras extravagâncias, como criar uma pantera negra, que a acompanhava, nas viagens, como seu “pet”.
CLARA não conseguia apagar de sua memória toda a humilhação e injustiça que sofrera, na flor da idade, na sua cidade natal, a já citada Güllen, e decidiu, muitos anos depois, voltar às origens, para fazer justiça com as próprias mãos; ou melhor, por iniciativa própria, porém pelas mãos de outrem.








Güllen, havia algum tempo, vinha passando por um momento de extrema penúria, uma decadência econômica, com fábricas fechadas, vida cultural morta e população empobrecida, e, quando o prefeito soube de uma possível visita da milionária SENHORA à cidade, viu, nisso, a única possibilidade de salvar aquele lugar de desaparecer totalmente do mapa, de se tornar uma cidade fantasma. Quem sabe, com sua generosidade, CLARA ZACHNASSIAN não conseguiria devolver à sua velha cidade seus tempos de desenvolvimento?
Sabendo que ALFRED havia namorado a VELHA SENHORA, na juventude, o prefeito resolveu apelar para ele, a fim de que servisse de intermediário entre a população e a abastadíssima visita, com vistas a pedir-lhe a tão desejada e urgente ajuda financeira. Como uma espécie de recompensa, o PREFEITO (FÁBIO HERFORD) e alguns homens importantes da cidade, como o PROFESSOR (ROMIS FERREIRA) e o PADRE (EDUARDO ESTRELA), acenam-lhe com a possibilidade de vir a se tornar o futuro prefeito de Güllen, nas eleições que se aproximavam. Ainda que meio desconfortável, ALFRED, agora um comerciante à beira da falência, casado e com filhos, embarcou na proposta.






Sem a necessidade de um explícito e formal pedido, durante o banquete de boas vindas, a magnata logo ofereceu um bilhão (a moeda não é revelada; apenas o montante) para a cidade, mas com uma insólita condição: que condenassem à morte ALFRED, o qual a deixou em desgraça, anos atrás, quando a fez fugir da cidade. A proposta seria esta: quinhentos milhões para a Prefeitura, para que fossem aplicados em obras e benefícios para a cidade, e os outros quinhentos milhões seriam divididos, equanimemente, entre os güillenenses, se “alguém” se dispusesse a matar aquele que a desonrara.
A princípio, todos não aceitam aquela despropositada oferta, achando-a descabida e uma monstruosidade, “indo contra os princípios morais e cristãos”, porém, aos poucos, “não por dinheiro, mas por justiça”, os citadinos, dos mais influentes aos mais simples, incluindo a própria esposa de ALFRED e os filhos, atraídos pela força irresistível do dinheiro (Ou seria pelo senso de justiça?), reconhecem a infâmia, o gesto vil do “condenado”, e, em assembléia, bem “democraticamente”, decretam sua morte.
ALFRED é assassinado “pela coletividade” e em público. Não fica claro o autor do disparo.
A VELHA SENHORA vai embora, sem, antes, cumprir a sua macabra promessa: ela vai, mas o cheque fica.
E Güllen volta flertar com o progresso.







A cena do assassinato do vilão lembra muito um dos clássicos da dramaturgia brasileira, “O Pagador de Promessas”, de Dias Gomes. Quem matou Zé do Burro? Muitos tinham interesse na sua morte. Ninguém sabe, ninguém viu. Lá, seria a instituição Igreja Católica? Aqui, seria a instituição “sociedade civil”?. Todos queriam matar ALFRED, mas ninguém tinha coragem de fazê-lo.

Como o texto é riquíssimo em detalhes, todos ligados ao que aconteceu à CLARA, no seu passado, estes foram omitidos, na sinopse, deixando aos espectadores o prazer de conhecê-los no decorrer da peça. Mas que fique bem claro que “DÜRRENMATT apresenta um olhar irônico sobre a fragilidade dos nossos valores morais, da justiça e da esperança”, como consta no “release” da peça, enviado por BARATA COMUNICAÇÕES – Assessoria de Imprensa (JULIE DUARTE).

A trama parece, por demais, muito simples e já foi tantas vezes imitada, em seu tema principal – a vingança -, sem falar no que veio antes (Eurípedes, em 431 a.C., com sua “Medeia”), já que o que lá está presente - vingança, ganância, corrupção, poder do dinheiro, podridão da justiça, ausência da virtude da moralidade – parece estar reunido, dentro de um poço sem fundo (A novela “O Outro Lado do Paraíso” está aí para provar isso, e ainda a protagonista se chama Clara.), e só vai desaparecer quando restarem apenas as baratas na face da Terra, mas DÜRRENMATT, de forma genial, vai construindo uma teia, alimentada por excelentes diálogos, dando sinais, aos poucos, durante o texto. do que acontecerá no epílogo, provocando um certo mal-estar no público. Acho isso sensacional, quando percebo as reações ao meu redor.







Embora a plateia dê boas gargalhadas, algumas, creio, mais de nervoso, a peça não é para divertir; é, antes, para provocar muita reflexão. No fundo, o autor está perguntando a cada um da assistência o que este faria se fosse um güllenense. A prova maior disso é a genial cena da assembleia, em que o elenco pega cadeiras e as coloca entre o público, nos corredores do Teatro, para que se dê a votação. Todos se tornam cúmplices daquele conluio, daquela carnavalização. O silêncio e as mãos abaixadas do público são um enigma. Quanta gente não teria vontade de votar a favor da morte de ALFRED, mas se mantém hirto, tenso, e não se arrependeu, depois?

A peça fez uma brilhante carreira, com muitas indicações a prêmios, com lotação esgotada, durante seis meses, em São Paulo – e teria público para mais seis – se DENISE FRAGA, carioca do subúrbio, que capitaneia o grupo, não cumprisse sua promessa de trazer o espetáculo para o Rio, com sempre o faz, com suas montagens, mesmo à custa de muito sacrifício, para dar oportunidade, a seus conterrâneos, de usufruir de seu talento e de seus pares.




A direção, de seu marido, LUIZ VILLAÇA, só pratica acertos. Com origem no cinema e na TV, VILLAÇA consegue (já dirigiu vários excelentes outros espetáculos teatrais de DENISE) dominar a técnica de direção num palco, totalmente diferente das que são empregadas em outras mídias, alcançando os melhores resultados. Com “A VISITA DA VELHA SENHORA”, não foge à regra. Na verdade, é um grande diretor de atores.

Gosto muito da ideia, sempre repetida, e nunca cansativa, de os atores receberem o público, à entrada da sala de espetáculo, entregando-lhes o programa da peça, cumprimentando-o, agradecendo-lhe, pela presença, e, às vezes, até trocando dois dedinhos de prosa com algumas pessoas. Além de uma atitude simpática, quebra o distanciamento que há ente o artista e o espectador. A partir daquele momento, palco e plateia se fundem numa só entidade e só existem fisicamente. Durante o espetáculo, também há ligeiros momentos de interação com o público, nada constrangedor; muito ao contrário, como um reconhecimento pela presença de quem deixa a sua casa, numa cidade violentíssima, em que se tornou o Rio de Janeiro, para ver TEATRO. Isso é muito lindo, ambos os gestos.




Não há cenas mais ou menos importantes, mas são marcantes o assassinato de ALFRED; o discurso de saudação a CLARA, feito pelo PREFEITO, extremamente hilário e hipócrita, ele que age como o “regente” das atitudes e vontades de todos os outros personagens; também a cena em que o PREFEITO (sempre ele) conversa com ALFRED, explicando-lhe o porquê de uma assembleia para discutir seu destino. Igualmente, são muito boas as cenas em que o acusado procura, individualmente, o DELEGADO, o PREFEITO e o PADRE, para lhes pedir proteção e tentar encontrar uma outra solução, que lhe poupasse a vida. As posições dos três merecem boas reflexões.

O elenco da peça, para os cariocas, traz apenas dois nomes de reconhecimento da massa: DENISE FRAGA e TUCA ANDRADA, por seus trabalhos na telinha, mas que precisam, cada vez mais, ser exaltados por suas atuações no palco, que é onde, com raras exceções, o ator mostra a que veio. E a dupla sempre “está vindo”. Ambos dão uma aula de excelente interpretação.

DENISE, na sua personagem, tocada pelo ressentimento, pela dor, pela vergonha, pelo amor ferido, pela decepção e pelo incomensurável desejo de vingança, disfarçada de “justiça”. Cínica, mordaz, ferina, dominadora, onipotente (o dinheiro pesa mais que chumbo), soberba, despudoradamente feliz, quando bajulada, adulada. Suas falas cortam como uma afiada navalha e fazem doer. DENISE consegue valorizar, mais ainda, o excepcional texto, com a exploração de sua voz, com estridentes gargalhadas e um belo trabalho de corpo; sabe explorar o humor cáustico, mas também é exímia em ser dura, seriíssima, quando preciso. O deboche da personagem assusta; a sua frieza apavora; o seu calculismo aterroriza. Uma atriz de grandes recursos, imensos, que parece se aprimorar a cada trabalho. Brava!!!








Quanto a TUCA ANDRADA, o papel tem o seu número; não sobra nem falta pano. O personagem demora um pouco, para demonstrar ser um homem cônscio de seu erro, de sua traição, que agira como um covarde, no passado, e luta para parecer forte, não demonstrar fragilidade, diante da iminência da morte, embora isso seja quase impossível, tornando o seu ALFRED patético, ele que já demonstra ser um ser limitado intelectualmente, que continua agindo toscamente, apesar do casamento com uma jovem de boa linhagem social e de ter, relativamente, ascendido na vida, como comerciante, embora às portas da falência; um microcosmo de Güllen. Ingenuamente, por boa parte da peça, ele crê que o passado tivesse ficado só no tempo, apagado por uma borracha gigantesca, esquecido pela força da riqueza da ofendida. Oscila momentos de certeza de impunidade com outros de medo de ter de pagar por seu crime tão brutal. Isso exige muito do ator, tantas mudanças de comportamento e de estado de espírito, o que não é problema, para um ator do gabarito de TUCA ANDRADA. ALFRED morre de um “ataque cardíaco”, como já preconizara CLARA e atestaria o médico da cidade; ele morre “de alegria”.





O elenco é numeroso (ato mais que corajoso da produção), 13 pessoas em cena, e, do grupo original, apenas não veio para o Rio de Janeiro, o grande Ary França, que vem acompanhando DENISE FRAGA em muitos de seus últimos trabalhos.
Completam o “cast”, todos em brilhantes trabalhos, FÁBIO HERFORD (PREFEITO); ROMIS FERREIRA (PROFESSOR e MULHER); MARISTELA CHELALA (HELGA e SRA. KRANK); RENATO CALDAS (POLICIAL); EDUARDO ESTRELA (PADRE / JORNALISTA / MULHER e MARIDO 9); (BETO MATOS (PINTOR / MARIDO 8 e MÉDICO); LUIZ RAMALHO (MORDOMO); RAFAEL FAUSTINO (TOBY e CHEFE DA ESTAÇÃO); DAVID TAIYU (MARIDO 7 / HOFBAUER / SÁ CRISTÃO e CINEGRAFISTA); FÁBIO NASSAR (KOBY / FOTÓGRAFO e CHEFE DO TREM); e FERNANDO NEVES (LOBY / JORNALISTA e LOCUTOR).

São todos artistas de TEATRO, crias do palco, e quero reservar um lugar de destaque para FÁBIO HERFORD, que faz um magnífico PREFEITO, transitando entre o amoral e o imoral, mais tendendo para este; ROMIS FERREIRA, que rouba a cena, com seu discurso, na pele do PROFESSOR; e EDUARDO ESTRELA, que compõe um PADRE que não deve “agradar muito à diocese” (momento descontração), por seus muitos vícios e poucas virtudes. REAFIRMO QUE TODOS OS 13 ATORES ESTÃO PERFEITOS EM SEUS PAPÉIS.












Na parte visual, há de se destacar a direção de arte, luxuosa, não no sentido material, compreendendo cenografia, figurinos e adereços, assinados por um consagrado artista: RONALDO FRAGA.
O palco fica, praticamente, livre, para as ações. O cenário conta com cinco compartimentos, ao fundo, espécies de caixas, cubos, com um lado vazado, para a plateia, que são deslocados, para a frente, vez por outra, pelos próprios atores e sobre os quais também há cenas. Dentro deles, ficam expostas peças do figurino, que os atores vão trocando, à vista da plateia, e objetos de cena. Além disso, nada mais que um banco de jardim, que é utilizado em algumas cenas, uma parte do empório de ALFRED, que se faz presente, por exigência de cenas específicas, e um interessante “coche le”, que serve para o deslocamento de CLARA pela cidade, fora o material de cena, como um caixão, algumas coroas de flores (para defuntos) e mais um ou outro objeto.










São ótimos os figurinos, próprios da época, com destaque para a exuberância e o tom exótico, “over”, de “mau gosto”, proposital, dos vestidos usados por CLARA (CLARA saiu de Güllen, mas Güllen não saiu de CLARA.).
A direção musical (DIMI KIREEFF), abrangendo uma trilha sonora feita de canções originais (DIMI KIREEFF e RAFAEL FAUSTINO), valoriza as cenas e contribui para os climas propostos pela direção, quando inseridas no texto. São de bom apelo popular e servem para unir atores e público, gerando a descontração exigida, para se suportar o “peso” do texto. É executada ao vivo e conta com a participação de RAFAEL FAUSTINO, ao violão.
NADJA NAIRA é quem assina a luz, bastante apreciável, sem maiores detalhes que sirvam a citações, porém bem funcional.
Não pode ficar de fora a lembrança do bom trabalho de visagismo, feito por SIMONE BATATA.





FICHA TÉCNICA:

Autor: Friedrich Dürrenmatt
Stage Rights by Diogenes Verlag AG Zürich
Tradução: Christine Röhrig
Adaptação: Christine Röhrig, Denise Fraga e Maristela Chelala
Direção Geral: Luiz Villaça
Assistente de Direção: André Dib
Direção de Produção: José Maria

Elenco: Denise Fraga, Tuca Andrada, Fábio Herford, Romis Ferreira, Eduardo Estrela, Maristela Chelala, Renato Caldas, Beto Matos, David Taiyu, Luiz Ramalho, Fernando Neves, Fábio Nassar e Rafael Faustino

Direção de Arte (Cenário, Figurinos e Adereços): Ronaldo Fraga
Direção Musical: Dimi Kireeff
Assistente de Produção Musical: Nara Guimarães
Trilha Sonora Original: Dimi Kireeff e Rafael Faustino
Desenho de Luz: Nadja Naira
Produção Executiva: Marita Prado
Preparação Corporal e Coreografias: Keila Bueno
Direção Vocal: Lúcia Gayotto
Preparação Vocal: Andréa Drigo
Visagismo: Simone Batata
Fotografia: Cacá Bernardes
Assessoria de Imprensa RIO: Barata Comunicações
Assessoria de Imprensa SP: Morente Forte Comunicações
Projeto realizado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Produção Original: SESI-SP / FIESP
Patrocínio Exclusivo: Bradesco
Realização: SESC Rio de Janeiro, NIA Teatro, Ministério da Cultura e Governo Federal











SERVIÇO:

Temporada: De 1º a 25 de março de 2018
Sessões Extras: Dias 23 e 24 de março, às 15h
Local: Teatro SESC Ginástico
Endereço: Av. Graça Aranha, 187, Centro – Rio de Janeiro
Dias e Horários: De 5ª feira a sábado, às 19h; domingo, às 18h
Valor dos Ingressos: R$30,00 (inteira); R$15,00 (meia-entrada); R$7,50 (associados SESC)
Horário de Funcionamento da Bilheteria: De 3ª feira a domingo, das 13h às 20h
Informações: (21) 2279-4027
Recomendação Etária: 14 anos
Gênero: Comédia Dramática. (Como dizia o próprio DÜRRENMATT, uma COMÉDIA TRÁGICA.)









Hipocrisia, mentira, traição, perjúrio, imoralidade, injustiça, vingança, corrupção... Esses substantivos estarão presentes em qualquer “top list” de vocábulos “feios”, que nunca deveriam existir, que caminham paralelamente à infelicidade. O mais triste é que, se, individualmente, já não exalam bom aroma, reunidos, num só texto teatral, asfixiam. Mas é necessário que se fale deles, para que, um dia, possamos respirar um ar mais puro.

DÜRRENMATT era fascinado pelo tema da justiça. Já está mais do que na hora de seguirmos sua fixação, fazermos coro a ele, em prol de um mundo melhor para as futuras gerações. Os bons valores morais só dependem de nós. Que abramos nossos olhos para eles!!!









A peça “A VISITA DA VELHA SENHORA”, indo por um viés, alcança outros, de suma importância.
Recomendo, COM O MAIOR EMPENHO, este espetáculo.
E VAMOS AO TEATRO!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!!!
COMPARTILHEM ESTA CRÍTICA, PARA A MAIOR DIVULGAÇÃO DO TEATRO BRASILEIRO!!!





(FOTOS: CACÁ BERNARDES.)





























































































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