segunda-feira, 9 de janeiro de 2017


JACQUELINE

 

(SEM MEDO DE BEIJAR,
DOCEMENTE,
OS OUVIDOS
E TOCAR,
PROFUNDAMENTE,
O CORAÇÃO.)




    

     Na minha última incursão do ano passado (2016), pelos palcos paulistanos, tive o privilégio e o imenso prazer de assistir a um espetáculo, então, recém-estreado, uma verdadeira obra-prima, em todos os sentidos. Falo de “JACQUELINE”, que estava sendo encenada no excelente Teatro Anchieta (SESC Consolação) e voltou ao cartaz no último dia 6 (janeiro/2017), para uma curta temporada, até o final do mês, dia 29.

            Ainda com o sabor da vitória na boca, colhendo os frutos, mais que merecidos, de duas grandes montagens sob sua responsabilidade, no fecundo ano teatral de 2016 - a criativa direção de “Um Bonde Chamado Desejo” e a irretocável adaptação e direção de um clássico do TEATRO BRASILEIRO, agora repaginado, “Gota D’Água [A Seco]” -, RAFAEL GOMES, com toda a sua juventude e jovialidade (a redundância é proposital), já pode ser considerado um dos melhores encenadores deste país.

            Completamente avesso a mesmices e facilidades, RAFAEL apostou, mais uma vez, num grande desafio, numa peça difícil de ser montada, um espetáculo que, aparentemente, não tem nenhum apelo popular, o que, em consequência, poderia não render um retorno financeiro considerável, como ocorreu nas duas montagens anteriormente citadas, que esgotaram as lotações dos teatros em que foram apresentadas (“GOTA D’ÁGUA [A SECO]” ainda está fazendo uma temporada, até 19 de fevereiro deste ano de 2017, no Rio de Janeiro, no Teatro Riachuelo e – sabe-se lá - ainda há de render muito.)

            Agora, além de dirigir, RAFAEL também é o autor do texto, que conta, numa ficção original e inédita, a história, ligeiramente inspirada, na vida daquela que foi considerada uma das maiores, se não a maior, violoncelista do mundo, JACQUELINE DU PRÉ, britânica, nascida em Oxford, em 26 de janeiro de 1945, e falecida em Londres, em 19 de outubro de 1987, precocemente, aos 42 anos de idade, vencida pela esclerose múltipla.
 
 
 
 
Natália Lage e Arieta Corrêa.
 

JACQUELINE, uma “virtuose”, é, particularmente, associada ao Concerto Para Violoncelo, de Elgar, que serviu de base para a estrutura dramatúrgica da peça, dividida em movimentos relativos àquela obra musical. Ainda que brilhante, sua carreira foi curta, já que, por conta da doença, foi obrigada a abandonar os palcos, aos 28 anos de idade.

DU PRÉ era a segunda filha de Derek e Iris Du Pré. Esta era uma talentosa pianista, concertista e professora, tendo lecionado na Royal Academy of Music. Foi com ela que JACQUELINE começou a ter aulas. A mãe compunha pequenas peças, com ilustrações, para sua filha. Aos cinco anos, a menina começou a estudar na Escola de Violoncelo de Londres e venceu um concurso de música, tocando com sua irmã, a flautista Hilary Du Pré, que acabou abandonando a carreira e se casando com um fazendeiro, passando a morar no interior.

Em 1960, JACQUELINE participou de uma masterclass” com o mundialmente renomado mestre violoncelista Pablo Casals.

Em março de 1961, aos dezesseis anos, estreou formalmente, no Wigmore Hall, em Londres. Em 21 de março de 1962, faz seu concerto de estreia, no Royal Festival Hall, tocando o já citado Concerto Para Violoncelo Em Mi Menor, Op. 85, de Elgar, com a Orquestra Sinfônica da BBC.
 

 
Natália Lage e Daniel Costa.
 
 
Depois de se apresentar em Paris, realizou seis meses de estudos no Conservatório daquela cidade.
Apresentou-se no Proms, um famoso festival anual, que existe desde 1895, de oito semanas de duração, o qual inclui concertos de música clássica e outros eventos, realizados, predominantemente, no Royal Albert Hall, no centro de Londres. Essa apresentação ocorreu em 1963, quando ela tocou o mesmo concerto, de Elgar. Executou tão bem a peça, que retornou, três anos depois, para apresentar o mesmo trabalho. DU PRÉ tornou-se a favorita, no Proms, aparecendo lá até o ano de 1969.
Em 1965, aos vinte anos, gravou o concerto de Elgar, apresentando-se ao lado da Orquestra Sinfônica de Londres, o que lhe rendeu reconhecimento internacional. Também apresentou o mesmo concerto com a Orquestra Sinfônica da BBC, na sua estreia nos Estados Unidos, realizada no Carnegie Hall, em 14 de maio de 1965.
Em 1966, foi para a Rússia, a fim de estudar sob a orientação de outro gande mestre do violoncelo, Mstislav Rostropovich, que acabou ficando tão impressionado com sua aluna, que, no final da tutoria, declarou ser ela a única violoncelista da nova geração que poderia igualá-lo ou superá-lo.
JACQUELINE apresentou-se com grandes orquestras, incluindo a Filarmônica de Berlim, a Orquestra Sinfônica de Londres, a Filarmônica de Londres, a Nova Philharmonia, a Orquestra Sinfônica da BBC, a Filarmônica de Nova Iorque, a Orquestra da Filadélfia, a Filarmônica de Israel e a Orquestra Filarmônica de Los Angeles, sempre regida pelos mais consagrados maestros.
Conheceu o pianista e maestro argentino, judeu, Daniel Barenboim, outro grande artista, no dia de Ano Novo, de 1966. Logo após o término da Guerra dos Seis Dias, ela cancelou todas as suas apresentações e os dois voaram para Jerusalém. Converteu-se ao judaísmo, embora sem muita convicção, e os dois casaram-se no dia 15 de junho de 1967, no Muro das Lamentações. O casamento trouxe uma das mais frutíferas relações na música, uma combinação perfeita de dois grandes astros da música erudita. Daniel ainda está vivo, morando em Berlim.
Em 1971, JACQUELINE DU PRÉ começou um irreversível declínio, com a perda de sensibilidade nos dedos e outras partes de seu corpo, tendo sido diagnosticada com esclerose múltipla, em outubro de 1973.
 
 
 
 
Seu último concerto, em Londres, aconteceu em fevereiro de 1973, com a Orquestra Nova Philharmonia, sob a regência do grande maestro Zubin Mehta. Suas últimas apresentações públicas foram em Nova Iorque, em fevereiro de 1973, tocando o Concerto Duplo de Brahms, com a Filarmônica de Nova Iorque, sob a regência de Leonard Bernstein. Ela só conseguiu tocar em apenas três, das quatro récitas previstas, sendo obrigada a cancelar a última.
No início da década de 1980, seu marido iniciou uma relação amorosa com a pianista russa Elena Bashkirova, com quem viria a ter dois filhos, ambos nascidos em Paris. Ele tentou ocultar esse romance da esposa enferma e acredita tê-lo conseguido. Em 1988, após a morte de JACQUELINE, ele e Bashkirova se casaram.
A maioria dos dados biográficos acima relacionados foi extraída da Wikipédia, enciclopédia virtual, com adaptações, cortes e acréscimos.

            “JACQUELINE” é o primeiro texto original do autor Rafael Gomes, após o premiado “Música Para Cortar Os Pulsos”. Também atrelado ao universo musical, “JACQUELINE” é uma peça-concerto, que dialoga, diretamente, com a música erudita, em tema e forma. O espetáculo é escrito e encenado sobre o Concerto Para Violoncelo e Orquestra, do compositor Edward Elgar, obra que ficou, indissociavelmente, atrelada à musicista. A música, portanto, embasa, pauta e emoldura a dramaturgia, configurando uma singular linguagem cênica.
Mais do que uma onipresente trilha sonora, o que se tem é um texto teatral construído com o rigor de uma partitura. As cenas evoluem, de acordo com os quatro movimentos-chave da obra, enquanto a arquitetura interna das cenas também dialoga com as inflexões da obra de Edward Elgar e suas alternâncias de andamento, sonoridade e intensidade.
Por se tratar de um espetáculo, cuja dramaturgia está intimamente ligada à música erudita, mas que, ao mesmo tempo, possui uma forte história, como motor principal, “JACQUELINE” é TEATRO, para quem busca, essencialmente, TEATRO, mas é também obra pulsante para amantes da música clássica.
O conteúdo dos três parágrafos anteriores foi extraído, com mínimas intervenções, do excelente “release”, enviado por Beth Gallo (leia-se Morente Forte Comunicações).

Segundo o autor e diretor, RAFAEL GOMES, Essa peça encerra uma trilogia sobre mulheres massacradas. Não foi planejado, mas aconteceu: primeiro foi Blanche, no ‘Bonde’; depois, Joana, em ‘Gota d’Água’. Personagens que, de uma forma ou de outra, agem em direção ao destino que encontram. JACQUELINE, por outro lado, é aquela que sofre o desfecho mais cruel, porém totalmente alheio às suas ações e escolhas. Essa é uma peça que fala também sobre a força, ao mesmo tempo, provedora e destruidora, da natureza”.

 
 
 
 
 

 
SINOPSE:
 
“JACQUELINE” é uma peça-concerto, que dialoga, diretamente, com a música erudita, em tema e forma.
 
Em cena, uma genial violoncelista e sua irmã vivem uma relação intensa e profunda, quase simbiótica, até que a música, os amores e uma irreversível tragédia se colocam entre elas, fazendo explodir rivalidades, ambições, as asperezas dos laços familiares e o choque entre talento e sobrevivência, vocação e destino.
 
A montagem é pautada pela gravação do Concerto Para Violoncelo e Orquestra, Em Mi Menor, Opus 85, de Edward Elgar.
 

 
            O que não me faltam são motivos para considerar “JACQUELINE” um dos melhores espetáculos de 2016, que, certamente encerrou, com chave de ouro, um ano teatral bastante fértil, em grandes produções, prometendo uma longa carreira no ano em curso.

            Podemos começar pelo texto, bastante rico, embora econômico, nos diálogos, do ponto de vista quantitativo, porém de grande profundidade, forçando o espectador a exercitar sua atenção e capacidade de compreender o que está sendo dito nas entrelinhas. Cada silêncio, cada coisa não dita tem o mesmo peso dramático e a mesma importância das palavras que brotam das bocas dos quatro personagens. Simplicidade e poesia caminham juntas, no texto de RAFAEL, que consegue dar pinceladas bem distintas e coloridas a uma biografia, tornando-o, consequentemente, agradável e extremamente interessante, tanto do ponto de vista histórico-cronológico quanto ao que se refere ao aspecto emocional-afetivo.  

            O trabalho de direção é uma verdadeira aula de criatividade e uso da sensibilidade. Haverá, certamente, quem vai ousar fazer comparações com o trabalho de direção feito, pelo mesmo diretor, em “Um Bonde Chamado Desejo”, procurando, e encontrando, é verdade, pontos comuns entre ambos, o que não tem a menor importância. Sempre acho que age muito bem quem não mexe no time que está ganhando.
 
           Acertou RAFAEL GOMES em trabalhar com parte da equipe que o ajudou a colocar o “Bonde” no trilho e a levar, ao público, o grito e a vingança da injustiçada e corajosa Joana, da “Gota”.

            Assim, já vou aproveitando para fazer comentários, paralelamente, sobre alguns elementos da montagem, como, por exemplo, o cenário, de ANDRÉ CORTEZ, tão lindo e criativo, seguindo a mesma ideia posta em prática em “Um Bonde Chamado Desejo”. Quem vê o cenário da peça, no início do espetáculo, não faz a menor ideia de em que um “simples” tablado possa se transformar tanto, para a construção de espaços diversos, onde se passam as cenas, ora ampliando-se, ora sendo encurtado, ora brotando do chão, seguindo articulações perfeitas, como um quebra-cabeças, ligado, creio que intencionalmente, aos altos e baixos da vida da protagonista.

O cenógrafo conseguiu ocupar o grande palco do Teatro Anchieta e possibilitou, à direção, soluções fantásticas para as cenas. Simbiose entre dois gênios. ANDRÉ também foi o grande “arquiteto” do cenário de “Gota D’Água [A Seco]”, outra obra-prima de cenografia.

            WAGNER ANTÔNIO, que também iluminou o “Bonde” e a “Gota”, duas magistrais luzes, assina um dos mais belos trabalhos de iluminação que tive a oportunidade de ver, nos últimos anos, sem muita complexidade, mas tendo, certamente, estudado, com precisão, até onde a sua participação contribuiria para servir à montagem, enriquecendo-a, plasticamente.

            Os ótimos figurinos, discretos e elegantes, levam a marca de FAUSE HATEN, que repete o seu talento empregado no “Bonde”.

            Neste espetáculo, a direção de movimento é um componente de suma importância, pois a movimentação dos atores, em cena, está intimamente ligada aos movimentos do concerto e aos distintos momentos na vida da protagonista, principalmente. Movimentos leves e precisos. Aplaudo o trabalho de RENATA MELO.

            Não há, infelizmente, na “ficha técnica”, qualquer menção ao profissional responsável pela sonorização (excelente) do espetáculo nem pela direção musical, sendo que a trilha executada, durante toda a peça seja, basicamente, o Concerto Para Violoncelo e Orquestra, Em Mi Menor, Opus 85, de Edward Elgar.

            Poderia dedicar uma grande parte destes comentários à, mais que competente e criativa, direção, de RAFAEL GOMES, mas limito-me a dizer que se trata de um belo e impecável trabalho, no qual o mérito maior da direção talvez seja fazer com que a plateia, desde as primeiras cenas, se interesse muito por aquela história, tão humana, sofrida e, ao mesmo tempo, tão encantadora, tendo como protagonista uma personagem desconhecida do grande público. Nos hiatos, entre uma fala e outra ou quando não há uma interferência musical, seria possível ouvir-se o voo de um inseto, tal é o silêncio das pessoas, por respeito, concentração, prazer e interesse pelo que está sendo encenado. Forma-se uma cumplicidade total entre personagens e plateia, esta sentindo, na pele e na alma, as dores físicas e interiores da protagonista. Grande mérito da direção!

Antes de tudo, RAFAEL é um diretor de texto e de atores, ou seja, valoriza cada cena, cada fala, além de conduzir, com maestria, seus atores ao resultado que ele deseja, no qual acredita. Com isso, sua ficção se torna quase verídica.

O elenco foi escalado com muita propriedade, uma vez que cada um contribui, dentro das características de seu personagem, para um trabalho coeso e não merecedor de qualquer crítica negativa.
 
 
 
 
O elenco.
 


O mérito maior, por motivos óbvios, vai para NATÁLIA LAGE, por ser, do ponto de vista técnico, da dramaturgia, a protagonista, entretanto o trio que lhe dá suporte também é de muita importância, na trama, sendo os personagens muito bem defendidos por ARIETA CORRÊA, a irmã HILARY; DANIEL COSTA, o marido DANIEL BARENBOIM; e FABRÍCIO LICURSI, o cunhado KIEFER FINZI. Vale o registro de que, intencionalmente, por parte do autor/diretor, em nenhum momento, são mencionados os nomes dos personagens.

O personagem de FABRÍCIO LICURSI é o de menor relevância na trama, mas nem por isso é posto num plano inferior, em função do ótimo trabalho do ator, sempre presente nas montagens de RAFAEL GOMES, em várias funções. FABRÍCIO cumpre, a contento, seu papel em cena.

ARIETA CORRÊA vestiu, perfeitamente, a pele da irmã ressentida, talvez; acomodada, com certeza; cônscia de seu papel “coadjuvante”, na vida de JACQUELINE e como “servidora” de um marido e de uma prole. Muito boa atuação.

DANIEL COSTA, brilhante, como sempre, também soube usar as rédeas, para não se deixar sobressair - o personagem (que fique bem claro) – embora competisse, sem muito destaque, para esse aspecto, com a mulher. Apresenta-se imponente, nos seus momentos de maior foco e mostrou-se dedicado e atencioso com a esposa, nas horas mais cruciais de sua vida. É como se fossem duas personalidades numa só pessoa. Com seu indiscutível talento, valorizou, em muito, o personagem.

NATÁLIA LAGE é daquelas atrizes que, a despeito de já ter uma longa carreira, de ser conhecida, por visitar, com uma certa frequência, a mídia que mais projeção dá a um ator, ou seja, a TV, não me parece ter ainda o reconhecimento que merece. Talvez por conta das personagens que tem representado em toda a sua carreira. JACQUELINE, com certeza, é a grande oportunidade que ela tem de provar seu enorme talento de atriz, num papel dramático e de difícil interpretação. Algumas de suas cenas são tão comoventes, que provocam lágrimas, nos mais sensíveis, como eu.
 
A função primeira de quem representa é convencer, fingindo ser o que não é, mas sem deixar rastros, sem esquecer o rabo de fora da gaveta. Para isso, é necessário um mergulho muito profundo no personagem, um estudo sobre seu comportamento, seus sentimentos, para que venha de dentro a representação, que deverá parecer verdade. Essa verdade está lá, no palco. Provavelmente, sem jamais ter tocado, no sentido de “pôr as mãos em”, num violoncelo, menos, ainda, aprendido a tocar o instrumento, NATÁLIA dialoga com ele, como amigos de infância.
 
Um outro detalhe importante é que a atriz não permite que a personagem se vitimize; ela lamenta, como não poderia deixar de ser, a sua desdita, mas não culpa ninguém nem nada por ela. Não pede piedade, comiseração; exige, sim, respeito e reconhecimento pelo seu talento, além do anseio de todas as mulheres: um amor e um casamento feliz. Quem assistir ao espetáculo, certamente, vai encontrar, na sua galeria de grandes atrizes, um espaço para acomodar um retrato de NATÁLIA LAGE.
 
 
 
Natália Lage, brilhando, como JACQUELINE.


“JACQUELINE” é daqueles espetáculos inesquecíveis e imperdíveis, que provocam o espectador, levando-o a sair do teatro com vontade de rever a peça, para saborear um prato nobre e requintado que lhe é posto à mesa.

Vida longa a “JACQUELINE” e os meus maiores agradecimentos a todos os envolvidos no projeto, pela alegria e o prazer que me proporcionaram!!!

 
 

 
FICHA TÉCNICA:
 
Texto e Direção: Rafael Gomes
 
Elenco: Natália Lage, Arieta Corrêa, Daniel Costa e Fabricio Licursi
 
Cenário: André Cortez
Iluminação: Wagner Antônio
Figurino: Fause Haten
Direção de Movimento: Renata Melo
Assessoria de Imprensa: Daniela Bustos, Beth Gallo e Thais Peres - Morente Forte Comunicações
Projeto Gráfico e Foto: Laura Del Rey
Assistência de Direção: Marco Barreto
Assistência de Produção: Bárbara Santos
Produção Executiva: Egberto Simões e Kátia Placiano
Produção: Cia Empório de Teatro Sortido e Morente Forte Produções Teatrais (Selma Morente e Célia Forte)
Realização: Sesc São Paulo
 

 

 
 

  

 
SERVIÇO:
 
Temporada (reestreia: De 06 a 29 de Janeiro/2017.
Local: Teatro Anchieta – SESC Consolação.
Endereço: Rua Doutor Vila Nova, 245 – Consolação.
Informações: (11) 3234-3000.
Ingressos à venda pelo Portal sescsp.org.br e nas bilheterias do SESC.
Dias e Horários: Às 6ªs feiras e sábados, às 21h; aos domingos, às 18h.
Valor do Ingresso: R$40,00; R$20,00 (meia-entrada: estudante, servidor de escola pública, +60 anos, aposentado e pessoa com deficiência); R$ 12 (credencial plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).
Duração: 90 minutos.
Capacidade do Espaço: 280 lugares.
Recomendação Etária: 14 anos.
Gênero: Drama.
 

 

 

 
 
 
Rafael Gomes - autor e diretor.
 



 

 
 (FOTOS: LAURA DEL REI)
 

 

 

 

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