segunda-feira, 9 de novembro de 2015


TALK RADIO

 

 

(TUDO PELA AUDIÊNCIA.

ou

QUANTO VALE O “SHOW”?)

 

 


 


            O Teatro Solar de Botafogo, dentro do Centro Cultural Solar de Botafogo, o simpático e aconchegante espaço administrado pelo ator e produtor LEONARDO FRANCO, e que está voltado, principalmente, para o TEATRO, a música e as artes plásticas, abriga, desde o dia 23 de outubro passado, e continuará abrigando, até o dia 20 de dezembro (2105), um excelente espetáculo, digno da minha modesta recomendação: “TALK RADIO”, com texto de ERIC BOGOSIAN, direção de MARIA MAYA e um ótimo elenco, encabeçado pelo dono da casa, LEONARDO FRANCO.

 

            BOGOSIAN ainda é pouco conhecido no Brasil, considerando-se o seu enorme talento. Este é o seu segundo texto encenado entre nós. O primeiro foi um grande sucesso, de público e de bilheteria, “Sexo, Drogas e Rock & Roll”, uma coletânea de pequenos monólogos, aqui, interpretado por Bruno Mazzeo.

 

            Americano, de nascimento, e armênio, de origem, ERIC, além de grande dramaturgo, joga em outras posições. É, também, ator, roteirista, romancista e produtor; já ganhou vários prêmios, tendo sido, inclusive, indicado ao Pulitzer, e suas peças já foram encenadas em muitos países.

 

 

Leonardo Franco é idealizador da peça e vive o locutor Barry Champlain  (Foto: Rogerio Von Kruger)

O elenco.

 

 

A peça foi montada, na Broadway, pela primeira vez, em 1987, tendo o próprio autor como protagonista. O sucesso foi tanto, que o texto foi indicado ao Prêmio Pulitzer de 1988 e BOGOSIAN foi convidado a escrever a sua adaptação cinematográfica, dirigida por Oliver Stone, além de também atuar nela. O filme foi premiado no Festival de Veneza, como Melhor Ator e Melhor Roteiro em 1988.

 

Outra montagem da peça, dirigida por Robert Falls, estreou, na Broadway, em 2007. Esta produção recebeu indicações para todos os principais prêmios teatrais americanos: Tony, Drama Desk, Outer Critics Circle e Drama League, nas categorias Best Revival of Play e Best Actor.

 

Ainda que o programa “Conversas da Noite”, na peça, comandado por BARRY CHAMPLAIN, vá ao ar por uma emissora americana, o texto cai como uma luva para nós, uma vez que esse tipo de programa tem o seu espaço garantido nas emissoras de rádio brasileiras, do Oiapoque ao Chuí, principalmente durante as madrugadas. São rotulados como “programas do tipo FALA, QUE EU TE ESCUTO”. Outro detalhe que aproxima bastante o texto da nossa realidade são as inserções de piadas e críticas voltadas para a realidade política e social do Brasil contemporâneo, todas ótimas e atualíssimas.

 

 

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Leonardo Franco, à frente do ótimo elenco.

 

 

 
SINOPSE:
 
O locutor de rádio BARRY CHAMPLAIN (LEONARDO FRANCO) comanda, todas as madrugadas, o programa de rádio “Night Talk (“Conversa da Noite”), da Rádio WTLK de Cleveland, Ohio, durante o qual responde aos telefonemas de seus ouvintes, pessoas estranhas, solitárias e problemáticas.
 
O programa trata de assuntos polêmicos, como legalização de drogas, homossexualismo, racismo, preconceitos, diferenças religiosas e patologias do comportamento humano.
 
BARRY não mede as palavras: é sarcástico, zomba dos problemas alheios e agride, verbalmente, qualquer um que ligue para ele. Protegido por esta máscara, o radialista abusa do poder de expor a verdade, principalmente as mais duras, as indesejáveis de se ouvir, fazendo uma crítica ferrenha ao “politicamente correto”.
 
Ao passo que vai desvendando a personalidade preconceituosa dos cidadãos comuns, a peça mostra os bastidores de um programa rádio e a relação tumultuada de CHAMPLAIN com os colegas da emissora. Mesmo cercado de conflitos e com um locutor tão temperamental, o programa é campeão de audiência e tão lucrativo, que é convidado a ser transmitido em rede nacional, por uma grande corporação.
 

 

 

 
Extraído do “release”, enviado pela assessoria de imprensa (JSPontes Comunicação), aqui estão algumas inteligentíssimas e esclarecedoras palavras do autor, acerca do protagonista e da peça:
 
"Nada mobiliza mais os meios de comunicação do que a realidade. Pessoas de verdade são a essência e a alma dos programas de rádio.
 
Em ‘TALK RADIO’, assistimos a uma cruzada indignada e furiosa de BARRY CHAMPLAIN, um homem que vê através de todas as mentiras e hipocrisia e ‘fala as coisas como elas são’. É claro que BARRY tem sempre um olho grudado nos índices de audiência; ele tem de ter cuidado, para manter o programa atraente. Seu objetivo é claro: fazer as pessoas sintonizarem a sua emissora e mantê-las ouvindo-o. Ele conhece bem uma das principais regras do rádio: o programa é para os ouvintes, não para quem liga para a rádio. Estes estão buscando respostas e uma chance para expor seus pensamentos. Os ouvintes querem mais; estão à procura de drama – e o trabalho de BARRY é oferecer isto a elas.
 
No programa de BARRY CHAMPLAIN, e em muitos outros, em que ideias e opiniões são discutidas, questões do dia a dia, frequentemente, não recebem muita atenção. Temas, realmente, importantes são aqueles que podem se transformar em munição para a guerra de insultos e injúrias, produzida pelo apresentador. Discussão honesta é subvertida; interlocutores são escolhidos por seu potencial de entretenimento.
 
E se os interlocutores não fornecerem o drama, o anfitrião o fará. Ele é um profissional qualificado, esculpindo cada programa, a partir da matéria-prima disponível. Ele, habilmente, corta interlocutores, da forma lhe convém, enquanto incita outros, sabendo, exatamente, o que a audiência quer. Ele também é um ator, fazendo o papel de um observador sincero, preocupado, e, às vezes, enfurecido, da vida contemporânea. E essa parte se amplifica, pelo fato de não podermos vê-lo.  Como apenas ouvimos sua voz aveludada, nossa imaginação toma conta e constrói seu rosto e comportamento. A voz é tudo".
 

 

 

 


 

 

Na ficha técnica, o gênero do espetáculo é apresentado como uma “comédia dramática”, mas acredito que ele possa ser enquadrado dentro de um hibridismo maior. O grande fato é que é excelente. No dizer de alguns amigos, é “um tapa na nossa cara”, “um soco na boca do estômago”. Há, evidentemente, uma boa parte da plateia que deixa o teatro apenas gostando do que viu, em termos de encenação, sem mergulhar nas entrelinhas do texto, profundamente exploradas pela magnífica direção de MARIA MAYA. É uma gente que vai ao TEATRO à procura de um simples lazer ou para ver, pessoalmente, seus ídolos da TV. Entretanto, para os que amam, de verdade, essa arte maior e “sabem” assistir a um espetáculo teatral, “enxergando” além do concreto, em cena, este texto é um prato cheio para reflexões e, quem sabe, até para reestruturações nas nossas vidas. Ainda estou, aqui, pensando...

 

Segundo LEONARDO FRANCO, e, com ele, concordo plenamente, o texto é muito pertinente e contemporâneo, em vista do momento por que passa o Brasil. É dele este brilhante depoimento: “Existem conceitos que não envelhecem, ideias pelas quais vale lutar em qualquer época da história da humanidade. Acreditamos que seja o momento de BARRY CHAMPLAIN falar ao público brasileiro, que, atualmente, busca clareza e objetividade. Não queremos mais histórias mal contadas, verdades guardadas a sete chaves, 50 anos de documentos trancados nos porões da ditadura. Não queremos políticos corruptos, tribunais amedrontados e preconceito de qualquer espécie. Imaginamos que o povo brasileiro queira ter certezas, queira olhar o mundo de frente, de peito erguido e cara lavada, sem máscaras!Indo mais além, num país como o nosso, um texto como TALK RADIO, de tão importante, justificaria uma ampla mesa redonda, reunindo políticos que detêm mandatos, graças ao seu ‘prestígio’ radiofônico, em confronto a veteranos radialistas, jornalistas, psicólogos, professores de comunicação etc., para analisar um fenômeno cada vez mais assustador: a decisão política, através de mentiras e verdades eletrônicas.”

 

 

 

Texto foi indicado ao Prêmio Pulitzer (Foto: Rogerio Von Kruger)

O poder de uma arma: o microfone.

 

 

O autor ignora o indefectível “politicamente correto” e escreve, com todas as letras, o que precisa ser dito, atitude muito bem seguida na excelente tradução do original, por LEONARDO FRANCO, o “cara” do espetáculo.

 

Quem “faz” o programa são pessoas estranhas, solitárias (às vezes, não, necessariamente, sozinhas), expondo suas recônditas intimidades, flutuando em problemas, à espera de uma tábua de salvação, uma boia, para evitar a imersão total em seus próprios dejetos. E o que merecem ouvir do seu “conselheiro”? Exatamente aquilo que ele lhes diz?!

 

No programa, desfilam casos ligados aos mais polêmicos temas, como preconceitos de toda ordem, questões religiosas, sexo (principalmente o lado “errado” das relações), homofobia, drogas, patologias físicas e interiores, “o avesso do avesso, do avesso, do avesso...” (Caetano Veloso).

 

Mas, além de estar mais voltado para explorar esse patológico “relacionamento” entre o apresentador e seus ouvintes, o texto reserva uma boa parte de si para mostrar o que o público não vê, não ouve e, muito menos, não sabe que existe, por trás de tanto “glamour”: os bastidores do rádio. As mazelas das vidas de pessoas iguais àquelas insones, que ficam coladas ao aparelho de rádio, durante as longas madrugadas, na expectativa de aliviar seus medos, dúvidas e tensões. Também é uma parte muito interessante da peça. 

 

O texto deixa bem claro o poder da mídia e suas consequências, o quanto ela é capaz de manipular e reescrever, ou, até mesmo, destruir a história de vida de uma pessoa. Ou milhares delas. Permito-me, aqui, um parêntese, porque me lembrei de uma excelente e polêmica peça, de Chico Buarque, “Roda Viva”, corajosamente encenada no final dos anos 60, de cujo elenco quase fiz parte e, se isso tivesse acontecido, talvez nem estivesse aqui, para escrever estes comentários. Em TALK RADIO, a mídia é o rádio; em “RODA VIVA”, era a TV. A mídia constrói um ídolo e o destrói, quando não é mais de seus interesses particulares. Benedito Silva, cantor e compositor popular, do morro, tornou-se, da noite para o dia, Bem Silver, por meio de um belo trabalho de “marketing” da TV, principalmente, extensivo a outras mídias. Nasceu e foi destruído pela mesma mídia, a que também elege um presidente (Collor) e trabalha para a sua saída do governo. A mídia que constrói mitos e destrói reputações, construídas ao longo de uma vida...

 

O que seria, a princípio, um programa sem grandes proporções e de poucas pretensões, a partir do sucesso alcançado, passaria a ser transmitido, a partir de um determinado momento, de Cleveland, da rádio WTLK, Ohio, no nordeste dos Estados Unidos, para todo o país. Olha a força do RÁDIO aí, gente!

 

 


 

Chamo a atenção para a cena final, a última fala de BARRY CHAMPLAIN, um pequeno “bife”, por meio do qual o personagem aplica o golpe de misericórdia no espectador, nocauteando-o completamente. Foi assim que me senti.

Falemos, agora, da direção da peça. Não é preciso entender de TEATRO, para saber quão difícil, e de grande responsabilidade, é a tarefa de dirigir um espetáculo teatral. MARIA MAYA também sabe disso e, tendo, em casa, dois excelentes exemplos de profissionais do ramo, preparou-se para enfrentar o desafio. Em sua primeira experiência como diretora, em 2014, com um outro excelente texto, “Adorável Garoto”, de Nicky Silver, MARIA já garantiu um selo de qualidade no seu currículo, ratificado pelo sucesso de público e de crítica. A porta para o sucesso estava aberta. Ela a adentrou, humilde, mas pisando firme, e iniciou uma caminhada, que espero perdurar uma eternidade.

 

            Agora, MARIA MAYA só faz confirmar seu talento para a direção, num trabalho ousado e criativo, a começar pela brilhante ideia de materializar, no palco, vários personagens, os OUVINTES, que ligam para o programa de rádio, os quais, na versão original, só eram representados por suas vozes, em “off”, dialogando com o condutor do programa. Imagino que essas cenas, que ocupam um bom tempo do espetáculo, o tornassem um pouco monótono, uma vez que o foco se voltava apenas para o radialista, sentado em sua bancada de trabalho, tendo um microfone à sua frente. MAYA, numa jogada de mestre, optou por fazer com que esses ouvintes se corporificassem em cena, numa sucessão de entradas e saídas, que, além de trazer dinamismo às cenas, dá, a cada drama relatado, um toque de mais humanismo e verdade, de personalidade, aproximando mais o espectador de cada actante. Considero genial a postura de cada um desses ouvintes, ora como meros leitores de seus próprios textos, como se estivessem ao telefone, em suas casas, ora olhando nos olhos do apresentador do programa, como se estivessem dentro do estúdio, muitas vezes em tom de desafio e/ou desaprovação. Sempre estabelecidos sobre plataformas, que os deixam num plano físico superior à do radialista, dão a impressão, por algum tempo, de que dominam a situação, o que, em pouco tempo, se percebe ser o contrário, bastando ouvir o que o seu “mentor” vocifera.

 

 


Maria Maya, a diretora.

 

 

            Agrada-me bastante, quando um(a) diretor(a) se recusa a assistir a montagens anteriores do espetáculo que vai dirigir, ou a versões cinematográficas daquele texto. Eu também seguiria o pensamento de MARIA MAYA, que partiu do zero, da sua cabeça, utilizando os seus sentimentos, conhecimentos, a sua própria intuição, sensibilidade e criatividade, para tornar concreto o texto de “TALK RADIO”.

 

Não sei se está nos planos de MARIA abrir mão da sua porção atriz, para se dedicar, exclusivamente, à direção, porém, se esta for sua decisão, acho que seria muito acertada, uma vez que, se, em apenas dois trabalhos assinados por ela, o resultado já foi excelente, é sinal de que se encontrou numa nova atividade artística, que pode render-lhe bons frutos. Se não prêmios, pelo menos, o respeito e o reconhecimento do público que ama o TEATRO. Isso, certamente, ela já conseguiu.

 

O elenco da peça, cuja escalação foi acertadíssima, tem uma atuação brilhante, no todo, com pequenos destaques para alguns, em determinadas cenas.

 

Já vi muitos espetáculos em que o protagonista merecia muito menos foco que um ou outro personagem coadjuvante. Fosse pela atuação dos atores, fosse pela qualidade do personagem coadjuvante, mais rico que o protagonista. Não é o caso aqui. A despeito da excelente atuação de todos, não resta a menor dúvida de que LEONARDO FRANCO, a meu juízo, o que tem sido corroborado por muitas pessoas com as quais tenho conversado, vive a sua melhor atuação, ao longo de uma considerável carreira de ator, na pele do protagonista, BARRY CHAMPLAIN, um homem frio, irônico, pragmático, sarcástico, debochado, cínico, inescrupuloso, egocêntrico, ao mesmo tempo que, paradoxalmente, carismático; em suma, extremamente controverso. É um anti-herói, um “herói sem caráter”, a quem só cabem duas atitudes: amá-lo ou atirá-lo às feras. Confesso que, embora não o quisesse, fazendo parte do meu círculo de amizade (o personagem, é claro), minhas mãos não se prestariam a pegar pedras para lançá-las contra ele. E, para isso, muito contribui a excelente performance de LEONARDO FRANCO.

 

 


 

 

Quem é amigo de um ser “humano” de tal ordem, com um currículo tão “rico” como o dele, não precisa de inimigos. BARRY é um grande personagem, um total manipulador, visando, única e exclusivamente, à audiência do seu programa, e, consequentemente, garantindo o seu prestígio e, acima de tudo, o seu salário. Ou seja, a garantia da sua subsistência.

 

Facilitado por preservar sua identidade física, tornou-se um mito para os “fracos e oprimidos”, um “bálsamo” para o sofrimento alheio. Sabe pôr o dedo, ou melhor, todos os dedos, e com incomensurável pressão, nas feridas alheias. No fundo, no fundo, também poderia ele ser um ouvinte, que se prestasse a ligar para aquele programa. Digno de premiação o trabalho do ator!

 

 


 

 

De forma bastante sarcástica, porém dito de um modo muito categórico e professoral, uma das falas mais interessantes de BARRY, na peça, é esta: “Neste país, onde cultura significa pornografia e violência; onde ética é sinônimo de suborno, corrupção e esquemas escusos; onde integridade é mentira, prostituição e vício, este país vai mal das pernas. Este país está podre até a medula. E é melhor alguém fazer algo coisa a respeito!”

 

De que país você está falando, BARRY? ESTÁ DADO O RECADO!!!

 

            Quero ressaltar, também, as ótimas atuações (em ordem alfabética) de: ALEXANDRE VARELLA (o executivo da emissora, DAN, e OUVINTES); BERNARDO MENDES (KENT, o drogado, trabalho que se destaca, no conjunto; MARCELO AQUINO (STU e OUVINTES); MARIANA CONSOLI (OUVINTES); RAUL FRANCO (OUVINTES) e STELA MARIA RODRIYGUES (OUVINTES e a assistente LINDA, como nome de personagem e como figura em cena, ela que vive uma exuberante e sensual mulher, depois de alguns sucessivos e excelentes papéis, em que interpretava jovens senhoras maduras e de personalidades completamente diferentes da atual personagem.)

 

Ainda vale a pena dizer que os atores que vivem mais de um OUVINTE interpretam cada um deles com detalhes de composição de personagem que os tornam completamente diversos uns dos outros. Percebe-se, em cena, que, durante os ensaios da peça, houve uma perfeita sintonia entre direção e elenco.

 

            Seguindo, na avaliação da ficha técnica, aplaudo o cenário, de JOSÉ DIAS, tão simples quanto perfeito para a proposta da direção e do próprio texto. Nada além de uma bancada de um estúdio de rádio, com um microfone, e três pequenos platôs, em alturas superiores à da mesa do apresentador, aos quais os OUVINTES sobem, por pequenas escadinhas, para a contracena.

 

            Bons são, também, os figurinos, de LUANA DE SÁ, assim como é excelente a luz, de ADRIANA ORTIZ, que vem, a cada trabalho, se aprimorando no seu ofício.

 

 


 

 

Os demais profissionais envolvidos na parte técnica desta montagem, CLÁUDIA RICART, na assistência de direção; JOÃO PAULO MENDONÇA, na produção musical; MARINA BELTRÃO, no visagismo; VERÔNICA MACHADO, na preparação vocal; e CYNTHIA REIS, na direção de movimento, assim como todos os envolvidos neste belo projeto também merecem meus cumprimentos.

 

Quando assisto a um espetáculo da grandeza de “TALK RADIO”, a primeira coisa que faço, ao me sentar no banco do meu carro, é agradecer aos DEUSES DO TEATRO, por mais um motivo de alegria, de prazer, que me faz, cada vez mais, acreditar no talento e no trabalho do artista brasileiro. Orgulho de vocês!!!

 

 

 
FICHA TÉCNICA:
 
Texto – Eric Bogosian
 
Direção – Maria Maya
 
Tradução – Leonardo Franco
 
 
Elenco / Personagem:
 
LEONARDO FRANCO: Barry Champlain
 
ALEXANDRE VARELLA – Dan, Ouvintes
BERNARDO MENDES - Kent
MARCELO AQUINO – Stu, Ouvintes
MARIANA CONSOLI - Ouvintes
RAUL FRANCO - Ouvintes
STELA MARIA RODRIYGUES – Linda, Ouvintes
 
 
Assistência de Direção – Cláudia Ricart
 
Cenografia – José Dias
 
Figurinos – Luana de Sá
 
Produtor Musical – João Paulo Mendonça
 
Iluminação – Adriana Ortiz
 
Programação Visual – Mayra Pereira
 
Visagismo – Marina Beltrão
 
Preparação Vocal: Verônica Machado
 
Direção de Movimento: Cynthia Reis
 
Fotos: Rogério Von Kruguer
 
Produção Executiva e Administração – Maria Maria Griffith
 
Direção de Produção – Leonardo Franco
 
Realização – LEO FRANCO PRODUÇÕES E ENTRETENIMENTO & CENTRO CULTURAL SOLAR DE BOTAFOGO
 
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
 

 

 

 


Os merecidos aplausos!!!

 

 

VIDA LONGA A “TALK RADIO”!!!

 

 

 

 
SERVIÇO:
Temporada: Até 20 de dezembro (2015).
Local: Teatro Solar de Botafogo (Centro Cultural Solar de Botafogo) – Rio de Janeiro.
Endereço: Rua General Polidoro, 180 – Botafogo – Rio de Janeiro.
Telefone: (21)2543-5411 (www.solardebotafogo.com.br).
Dias e Horários: 6ª feira e sábado, às 21h; domingo, às 20:00.
Valor do Ingresso: R$50,00 (meia-entrada para os beneficiados legalmente).
Vendas na bilheteria do teatro e pelo site ingresso.com.
 
Horário de Funcionamento da Bilheteria: De 3ª feira a domingo, das 15h às 21h.
 
Formas de Pagamento: Dinheiro e Cartão de Débito.
 
Duração: 80 min.
 
Capacidade: 180 lugares.
 
Gênero: Comédia Dramática.
 
Classificação Indicativa: 16 anos. 
 

 

 

E só um lembrete: o TEATRO vive PARA o público e DO público.

 

Assim, vamos lotar o teatro do Solar de Botafogo e divulgar este precioso trabalho!

 

 

 

 

(FOTOS: ROGÉRIO VON KRUGUER.)

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