sábado, 16 de maio de 2015


O NARRADOR
 
(ISTO NÃO É UMA CRÍTICA!)

 
 
 
 
 
 
            Exatamente porque eu fui ao teatro, pensando que veria uma peça de TEATRO, e não foi o que vi, não leiam este texto como se uma crítica teatral fosse.
É apenas um registro e um profundo agradecimento a um homem de TEATRO: DIOGO LIBERANO.
 
Assim que saí da Sala Multiuso, do Espaço SESC, na noite da última 4ª feira, depois de um demorado e afetuoso abraço no DIOGO, a primeira coisa que fiz, ao entrar no meu carro, foi fazer a seguinte postagem, numa rede social:
 
 
Obrigado, DIOGO LIBERANO, por me ter feito, hoje, por uma hora, seu ouvinte. Para mim, você é o melhor NARRADOR da galáxia.
 
 
 

Tão logo cheguei a casa, muito mexido pelo que vi, não resisti e fiz outra postagem:
  
 
O NARRADOR - ESPAÇO SESC - SALA MULTIUSO
 
 
DIOGO LIBERANO:
 
Eu fui, esperando uma coisa, e vi outra, certamente, melhor do que qualquer expectativa que eu levava.
Você me emocionou muito, DIOGO LIBERANO.
Eu nem piscava e precisava MUITO ter ouvido aquilo tudo hoje.
A sua maneira de escrever aquele texto é encantadora. Além do teor do texto, há um finíssimo estilo literário, arrebatador.
Acho que eu não vi TEATRO; vi um homem de extrema sensibilidade e inteligência, abrindo o seu coração e dividindo uma dor/saudade com um grupinho privilegiado de ouvintes, como eu.
 
MUITO OBRIGADO MESMO!!!
 
 
 

Diogo Liberano / O Narrador.
 
 
 
            Depois disso, só me resta transcrever o material (adaptado) que me foi enviado (“release”) pela assessoria de imprensa / produção daquela “performance”:
 
 
 
 
TEATRO INOMINÁVEL APRESENTA A “PERFORMANCE” “O NARRADOR”, NO ESPAÇO SESC, EM ABRIL.
 
Criada por Diogo Liberano, diretor e dramaturgo da companhia,
a partir do texto homônimo de Walter Benjamin.
 
Lembranças, poemas, cartas, troca de e-mails, entre outros relatos, compõem            O Narrador”, um encontro entre Diogo Liberano e o público, através do gesto de contar histórias.
  
Com dramaturgia inédita, pela qual o diretor compartilhará suas vivências próprias, ligadas à morte de parentes e amigos, a “performance” “O Narrador” está em cartaz no Espaço Sesc, no Rio de Janeiro, sempre às quartas-feiras, às 20h, até 27 de maio.
 
Este trabalho participou da Mostra Ave Lola, no Festival de Curitiba.
 
Em abril de 2014, Diogo foi convidado para participar da abertura do evento “Janela de Dramaturgia”, em Belo Horizonte, quando criou a “performance” “O Narrador”, a partir da obra homônima de Walter Benjamin (1892 – 1940).
              
O ensaio “O Narrador – Considerações Sobre a Obra de Nikolai Leskov" apresenta um olhar sobre o empobrecimento do gesto de contar histórias (escrito em 1936).
  
Para o filósofo alemão, "a morte é a sanção de tudo o que o narrador pode contar.  É da morte que ele deriva sua autoridade".
  
Ao se colocar nessa posição, o dramaturgo buscou o fio condutor para a nova criação: “A partir da morte, encontrei um olhar renovador sobre a experiência da vida”, conclui.
 
O texto, impresso em folhas soltas, uma pelúcia e uma garrafa de água compõem a “performance”, que tem, como trilha sonora, uma composição original, assinada por Rodrigo Marçal.
 
O “performer” retira, da experiência de sua própria vida, o sumo da narração, confrontando-a com o público presente e convidando-o a um jogo aberto, frente ao qual o espectador possa produzir seus próprios pensamentos e associações.
 
Apenas Diogo Liberano está em cena, porém, Adassa Martins, Caroline Helena, Flávia Naves e Natássia Vello, as quatro integrantes da companhia; e João Pedro Madureira (ator e diretor da companhia gaúcha vai!ciadeteatro) realizaram colaborações artísticas, sendo responsáveis pela investigação sobre o corpo do “performer”, o estudo e a criação de seus gestos, o refinamento da palavra e a investigação entre teatralidade e “performatividade”, traços da pesquisa que a companhia investiga, desde o seu surgimento, em 2008.
 
“O Narrador” foi apresentado em diversas cidades, sempre para poucos convidados, sendo esta a primeira vez que a “performance” estará aberta ao público.
 
 




Eu, ele e as lembranças...

 
SOBRE DIOGO LIBERANO:

É curador, diretor, dramaturgo, produtor teatral e professor de teatro, graduado em Artes Cênicas – Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduando do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena (PPGAC) pela mesma instituição.
 
É professor da Faculdade CAL de Artes Cênicas, desde setembro de 2014, e diretor artístico da companhia carioca Teatro Inominável, pela qual dirigiu e escreveu: “Não dois”, “Vazio é o que não falta”, “Miranda”, “Como cavalgar um dragão”, “Sinfonia sonho” (indicado ao 2º Prêmio Questão de Crítica pela direção) e “Concreto armado” (que escreve junto com Keli Freitas).
 
Com seus trabalhos, já percorreu os principais festivais de teatro do país: Festival de Curitiba, Festival Palco Giratório, TEMPO FESTIVAL, Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto, Festival de Presidente Prudente, Rumos Itaú Cultural, Trema!, além de festivais internacionais, como Festival Iberoamericano de Teatro de Bogotá (Colômbia) e Edinburgh Fringe Festival (Escócia).
 
Como curador, integrou a equipe de curadoria, junto a César Augusto e Jonas Klabin, da Ocupação Câmbio do Teatro Gláucio Gill (de 2010 a 2011, indicada ao Prêmio APTR do Rio de Janeiro); realizou, em 2012, a curadoria e a direção geral da primeira edição da mostra hífen de pesquisa-cena, projeto do Teatro Inominável, que ocupou, durante oito semanas, o Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, com uma  segunda edição, em outubro de 2014, em parceria com o Instituto Galpão Gamboa e a produtora Pequena Central.
 
Como diretor, além das peças do Teatro Inominável, destacam-se, ainda, as montagens “Vermelho Amargo”, de Bartolomeu Campos de Queirós (indicada ao Prêmio Cesgranrio de Teatro); e “Uma vida boa”, de Rafael Primot (indicada ao Prêmio Cesgranrio de Teatro e ao Prêmio APTR).  Em 2014, foi dramaturgista de “Fluxorama”, texto de Jô Bilac, com atuação e direção de Inez Viana, Rita Clemente e Vinícius Arneiro.
 
Como dramaturgo, além das criações do Inominável, assinou mais de 15 dramaturgias originais, com destaque para “Maravilhoso” (2013), direção de Inez Viana, com dramaturgia indicada ao 8º Prêmio APTR de Teatro; e “Laboratorial” (2013), dramaturgia criada em comemoração aos 25 anos da Cia dos Atores, com direção de César Augusto e Simon Will. Em 2014, foi convidado a apresentar “Maravilhoso” no Festival Iberoamericano de Teatro de Bogotá (Colômbia) e “Laboratorial” no Edinburgh Fringe Festival (Escócia).
 
 
 








 

Memórias jogadas no chão...





 



 
SOBRE O TEATRO INOMINÁVEL:
 
O Teatro Inominável surgiu em 2008, no Rio de Janeiro, pelo encontro dos artistas-pesquisadores Adassa Martins, Caroline Helena, Diogo Liberano, Flávia Naves e Natássia Vello.
 
No repertório da companhia, estão “Não dois”, “Vazio é o que não falta”, Miranda”, “Como cavalgar um dragão”, “Sinfonia sonho”, “Concreto armado” e “O Narrador”.
 
 
 
 
 
SERVIÇO:
 
Estreou em 08 de abril/2015
Temporada: De 08 de abril a 27 de maio de 2015.
Local: Espaço Sesc (Sala Multiuso).
Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana – Rio de Janeiro. 
Informações: 2547-0156.
Horários: Quartas-Feiras, às 20h.
Capacidade: 40 lugares.
Valor: R$ 5 (associados do Sesc), R$ 10 (meia-entrada) e R$ 20 (inteira).
Funcionamento da Bilheteria: De terça-feira a domingo, das 15h às 21h.
Ingressos antecipados no local.
Pagamento somente em dinheiro.
Classificação: 16 anos
Duração: 50 minutos

 

 
FICHA TÉCNICA:
 
Dramaturgia e “Performance”: Diogo Liberano
Composição Musical: “Angel”, de Rodrigo Marçal
Colaborações Artísticas: Adassa Martins, Caroline Helena, Flávia Naves, João Pedro Madureira e Natássia Vello
Registro Fotográfico: Anna Clara Carvalho
Registro Audiovisual: Philipe Baptiste
Produção: Clarissa Menezes e Thiago Pimentel
Realização: Teatro Inominável
 
 
 
 
Se tiverem a oportunidade de ver, não percam!
E tentem controlar a emoção, mas não tenham vergonha de chorar!
 
 
(FOTOS: ANNA CLARA CARVALHO)
 

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