sábado, 6 de maio de 2023

 “ONCE –

O MUSICAL”

ou

(QUANDO A

MÚSICA

DITA O TOM

DA FESTA.)

 

(NOTA: Em função da grande quantidade de críticas a serem escritas, entre espetáculos que fizeram parte do “31º FESTIVAL DE CURITIBA” e outros, assistidos no Rio de Janeiro e em São Paulo, por algum tempo, fugirei à minha característica principal, como crítico, de mergulhar, “abissalmente”, nos espetáculos, e vou me propor a ser o mais objetivo e sucinto possível (VOU TENTAR.), numa abordagem mais “na superfície”, até que seja atingido o fluxo normal de espetáculos a serem analisados.)





      Se há uma mistura cujo resultado costuma ser dos melhores, esse amálgama envolve o TEATRO e a Música. Nunca escondi de ninguém minha profunda paixão pelo TEATRO MUSICAL, e, todas as vezes que assisto a alguma montagem desse gênero capaz de me encantar, me emocionar, me arrebatar, explodo de alegria e emoção, por constatar que o TEATRO MUSICAL BRASILEIRO não fica nada a dever a muitas produções estrangeiras. E falo sem ufanismo e com conhecimento de causa.






Aqui, proponho-me a tecer comentários críticos sobre “ONCE – O MUSICAL”, que tive a oportunidade de conhecer, muito recentemente, no Teatro Villa-Lobos, em São Paulo, graças ao convite de MARCO GRIESI, um dos produtores do espetáculo, em vitoriosa temporada que se encerra, infelizmente, no próximo dia 21 de maio, em sessões com lotação esgotada.






      A peça é inspirada num filme irlandês, de 2006, com o mesmo título, escrito e dirigido por John Carney, que comoveu o público e a crítica, em todo o mundo, incluindo o Brasil. Uma das canções da excelente trilha sonora original do filme, “Falling Slowly”, defendida pelos protagonistas e compositores Glen Hansard e Marketa Irglova, surpreendeu o mundo, ao vencer o “Oscar” de “Melhor Canção Original”, em 2012. A peça já foi ganhadora de 8 “Tony Awards” (Foi indicada em 11 categorias.), incluindo os de “Melhor Musical”, “Melhor Roteiro” e “Melhor Ator”. venceu o “Desk Award, de 2012, como “Melhor Musical”. Levou, também, uma premiação, no “Grammy Awards”, na categoria “Melhor Álbum de Teatro Musical”, em 2013.

    





Desde 2011, quando estreou, no "New York Thetre Wokshop", antes de ser transferido para a Broadway, em 2012, o musical vem sendo apresentado nos principais palcos do mundo: três turnês, percorrendo os Estados Unidos; West End, em Londres; Dublin (Irlanda); Melbourne e Sydney (Austrália); Seul (Coreia do Sul); Toronto (Canadá); Buenos Aires (Argentina); e, finalmente, Brasil. Chegou, pois, aqui já com um currículo invejável.

 






 SINOPSE:

ONCE” conta a história de um músico, Ele (LUCAS LIMA), em Dublin, Irlanda, que toca suas composições próprias, nas ruas, para arrecadar alguns trocados.

Passando por ele, um dia, por acaso, uma imigrante tcheca, Ela (BRUNA GUERIN), pianista, se encanta pelas melodias e entra, sem querer, na vida dele.

Ela lhe faz inúmeras perguntas pessoais, sobre suas canções, e Ele responde que escreveu a maioria delas para uma ex-namorada, que terminou o romance com ele e se mudou para New York. 

Ele está desistindo de sua música, porque as memórias de seu relacionamento extinto são muito dolorosas.

Apesar de seu imenso talento musical, trabalha como consertador de aspirador de pó, na loja de seu pai, em cima da qual os dois residem. 

Como pretexto para se aproximar do rapaz, a moça lhe diz que tem um aspirador que “não chupa” e pede que Ele o conserte, propondo-lhe, como forma de pagamento pelo serviço, tocar piano para ele. 

Juntos, tocam uma canção, e a garota sugere que o rapaz poderia reconquistar sua antiga namorada, cantando aquela música para ela. 

Ela diz a Ele que marcara um encontro com um banqueiro, para persuadi-lo a aprovar um empréstimo, que permitiria ao músico levar sua arte para New York.

O banqueiro fica impressionado com o talento de Ele, aprova o empréstimo e acrescenta que também sabe tocar violão. 

Ele e Ela fazem uma sólida amizade e, quando menos percebem, os dois estão compondo canções sentimentais juntos, mas encontram algumas dificuldades para dar início a um envolvimento amoroso.

Ela é casada e ele vem de um relacionamento amoroso frustrado.

O que poderá surgir desse encontro?


       


 






      Uma simples leitura da SINOPSE já dá para perceber que se trata de uma história de amor como tantas outras, com toda a “pinta” de um “romance água com açúcar”, ou seja, com características românticas e melancólicas, sem nenhum engajamento social, político ou algo parecido. Nada que provoque reflexões e discussões. E é, exatamente, o que se vê no palco. Isso é ruim? Claro que não!







“ONCE” não fala apenas de amor. Também, ou principalmente, se apoia na música, como um de seus temas centrais. Eu diria mesmo que a música “dita o tom da festa”. Todo o enredo caminha de braço dado com ela, da primeira à última cena. Para mim, é a música que atrai todas as atenções do público e, como uma esponja, “chupa” todos os focos de luz para si. Em função disso, todos os atores, de altíssimo nível artístico, também atuam como musicistas, tocando uma grande variedade de instrumentos, ao longo da obra: violão, violino, violoncelo, bateria, baixo, acordeão e piano.






Abrindo o jogo, sem o menor constrangimento, quando eu disse que estava muito feliz, porque conseguiria assistir a “ONCE”, espetáculo pelo qual tanto ansiei, na minha recente estada em São Paulo (dia 21 de abril de 2023), ouvi, sim, de umas poucas pessoas, absurdos imperdoáveis, como este: “Você, um crítico de TEATRO, vai ver a peça do marido da Sandy?”. E eu perguntava: E por que não? Você já assistiu à peça? E a resposta era negativa: “Nem precisa!”. Uma das coisas que mais me irritam e me tiram do sério é o preconceito, cuja etimologia nos leva ao seu significado: “ato de julgar algo ou alguém, antes de conhecer o objeto de juízo”. Partindo do conceito atrelado ao substantivo, vejo-me no direito de considerar qualquer tipo de preconceito como sendo uma grande “BURRICE”, uma “ESTUPIDEZ” imensurável.





O que eu conhecia do artista LUCAS LIMA, independentemente de ser ele “o marido da Sandy” ou de quem fosse, que não tem nada a ver, no caso? Que é um rapaz muito talentoso, multi-instrumentista, compositor, produtor musical, cantor e oriundo de uma família de outros talentos musicais. E o LUCAS ator? Não lhe conhecia essa faceta. Indo ao Teatro Villa-Lobos, teria a oportunidade de vê-lo atuando e, a partir de lá, fazer um julgamento de valor acerca de seu trabalho como ator. Foi, também, com essa expectativa que parti para assistir a um musical pelo qual tanto aguardei. E o que achei de seu desempenho? Não sei se LUCAS pretende se dedicar, também, ao TEATRO, o que é um direito seu e de qualquer pessoa, desde que estude e tenha talento para a nobre ARTE de interpretar, mas, se for seu desejo, não vejo nenhum óbice. LUCAS LIMA, e não “o marido da Sandy”, em sua primeira incursão como ator, saiu-se bem, sem nada que mereça um comentário especial, limitando-se a fazer o que lhe cobraram e como deveria mesmo ser feito. Esperar que ele se comportasse como um veterano ator de musicais seria de uma ingenuidade abissal, contudo ele responde, positivamente, ao que lhe era de obrigação fazer. Um artista disciplinado e estudioso, na música, comportou-se da mesma forma no palco, como ator. Interpreta com naturalidade o seu personagem, o que não exige nenhuma grande complexidade, a não ser muita sensibilidade, o que encontrei, de sobra, no LUCAS. Aplaudi-o e o farei sempre que ele me “entregar” (“verbinho da moda”) um trabalho como o de seu Ele. Não poderia deixar de fazer uma referência ao brilho de seu olhar (Não dizem que “os olhos são a janela da alma”?), que denunciavam quão emocionado o ator se manifestava nas cenas que exigiam isso, o quanto de entrega havia no seu trabalho e a alegria de estar cumprindo corretamente o seu dever.





Continuando os comentários sobre o elenco, sinto-me, totalmente, inclinado a avaliá-lo como excelente, pelo que me foi dado ver. Segundo nome de protagonista, neste espetáculo, BRUNA GUERIN, cuja carreira acompanho desde seu início e que sempre me agradou, no palco (Não conheço seu trabalho nas telas.), interpreta uma jovem imigrante tcheca, pianista, inteligente e bastante espirituosa, que “invade”, de chofre, o caminho de Ele, sem saber que seria um vetor importantíssimo na transformação do jovem músico. Profundo admirador de seu trabalho, estou acostumado a vê-la atuando em musicais, sempre em papéis importantes, incluindo protagonistas, embora seu último trabalho que tive o prazer de ver, recentemente, tenha sido um drama – não era musical -, “O Dilema do Médico”, no qual ela também se saiu muito bem. BRUNA, com longa e considerável experiência de palco, é ótima atriz e dona de uma das mais belas vozes do TEATRO MUSICAL BRASILEIRO. Em “ONCE”, ratifica seu imenso talento. Carismática e de fácil comunicação com a plateia, faz com que sua personagem caia na simpatia da plateia, o mesmo podendo ser aplicado a LUCAS. O público torce pelo casal. Talvez porque seja da natureza humana, quando se é humano mesmo, a comiseração. Nada de errado nisso; muito pelo contrário. O planeta precisa ser mais empático. Ao mesmo tempo que se mostra uma criatura doce e apaixonada, Ela também sabe administrar bem as pinceladas de um humor ingênuo, com domínio da técnica de fazer rir, conquanto a personagem o faça naturalmente, sem parecer que tem a intenção de provocar o riso. Interpretar um personagem que fala com qualquer sotaque pode ser uma armadilha para o artista, porque, se soar falso, ninguém o “compra”. BRUNA não só interpreta bem uma imigrante tcheca, com sotaque, portanto, como tira partido disso para fazer rir. E, quando canta, acompanhando-se, ou não, ao piano, é o som suave e delicado de uma cotovia o que nos entra pelos ouvidos.





O entrosamento entre LUCAS e BRUNA é total, principalmente quando as vozes dos dois se cruzam, nas interpretações em duo, com destaque para a canção, já citada, “Falling Slowly” ("Caindo Lentamente", tradução literal.), a qual, muito coincidentemente lembra, na sua melodia, outra, "Me Espera", composta por Tiago Iorc, Lucas Lima e Sandy", que muito me agrada. Não me canso de ouvir a excelente trilha sonora original da peça, o que estou fazendo neste justo momento.






Por conta dos personagens que interpretam na trama, ANDREZZA MASSEI, NANDO PRADHO e MOISÉS LIMA, se destacam, em relação aos demais do elenco, ainda que todos, repito, façam um trabalho que não comporta crítica negativa. Do trio, gostaria de salientar a magnanimidade de ANDREZZA, acostumada a papéis de grande importância, incluindo protagonistas, em tantos musicais de estrondoso sucesso, como “Les Misérables”, “A Bela e a Fera”, “Cats”, “Mamma Mia”, “Priscila, A Rainha do Deserto”, “A Pequena Sereia”, “Sunset Boulevard” e “Sweenwy Todd”, para citar apenas alguns, ao interpretar uma personagem coadjuvante, “de luxo”, o que só faz solidificar a afirmação de que não existem maus papéis e que coadjuvante não é o ator ou a atriz; é o(a) personagem.








Ainda como mais um ponto positivo para todo o elenco, é importante dizer que a grande maioria dele já tocava algum instrumento musical, um, pelo menos, profissionalmente ou não, antes de “ONCE”, entretanto alguns tiveram que aprender a tocar algum, para atuar no espetáculo. Hoje em dia, para quem pretende trabalhar em musicais, continua sendo fundamental, obviamente, saber interpretar, cantar e dançar. Cada vez mais, porém, há, além disso, uma outra exigência: tocar algum instrumento musical. Quem é portador dessa expressão artística acaba levando uma certa vantagem, em relação a quem não a domina.






Uma história simples, bem do gosto popular, e um elenco talentosíssimo precisavam de um bom diretor artístico e, da mesma forma, de uma excelente direção musical, que abrangesse arranjos musicais e vocais. ZÉ HENRIQUE DE PAULA e FERNANDA MAIA eram nomes mais que talhados para esse trabalho. Adão e Eva, Romeu e Julieta, Tristão e Isolda, Bonnie e Clyde, ZÉ HENRIQUE e FERNANDA. Algum amante de musicais, ”habitués” de espetáculos do gênero ousaria discordar? A dupla, que já vem trabalhando em conjunto há muito tempo (“Urinal, O Musical”, “Cabaret dos Bichos”, “Assassinato para Dois”, “Sede”, “Chaves, Um Tributo Musical”, “Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1822” e “Lembro Todo Dia de Você”, para citar algumas encenações.), marca mais um “gol de placa” e parece se entender pelo olhar ou, mais ainda, por telepatia. ZÉ HENRIQUE sempre surpreende o público, com direções irretocáveis, como é o caso de “ONCE”. Seu extremo bom gosto, sua inteligência, acuidade e visão geral de palco, além do conhecimento de como explorar o potencial de cada uma das pessoas em cena, além de suas excelentes e criativas soluções para cada cena e marcações precisas fazem dele um dos meus diretores de TEATRO preferidos, quer em musicais, quer em outros gêneros.







Digo o mesmo em referência a FERNANDA MAIA, sempre atenta aos mínimos detalhes, nos trabalhos de direção musical de que participa. Em “ONCE”, espetáculo em que a música é, na minha visão, a grande protagonista, sua responsabilidade seria ampliada, mas FERNANDA, com seu talento e sensibilidade, encarou a grande responsabilidade corajosamente e executou mais um excelente trabalho. Seu arranjo vocal para um número musical – a canção “Gold”, interpretada, em coro, por todo o elenco, “a capella” - faz com que eu considere a cena antológica. Fui às lágrimas e comentei, com o amigo que me acompanhava, que aquela cena valia o preço do ingresso.








Com relação à cenografia, criada, a quatro mãos, por ZÉ HENRIQUE DE PAULA e CESAR COSTA, optou-se por um cenário único, de cunho minimalista, com uma base, ao fundo e nas laterais, que serve a mais de um cenário, deixando o miolo do palco livre, para que todo o espaço cênico se transforme em vários “sets”, bastando, para isso, que seja colocado algum móvel, um instrumento musical ou qualquer outro objeto, para indicar um novo lugar. Nenhum elemento cênico é desnecessário. Predomina o conceito de que “menos é mais”. No mesmo espaço cênico, uma loja de instrumentos musicais, o gabinete do gerente de um banco, um bar noturno, a casa do protagonista e outros ambientes convivem harmoniosamente.







 THEO COCHRANE concebeu trajes com extremo bom gosto e delicadeza, bem adequados às idades e ao “way of life” de cada personagem.






 A iluminação do espetáculo, obra de FRAN BARROS e TULIO PEZZONI, funciona como “embalagem” de luxo para as cenas, bastante apropriada para cada uma delas, de acordo com o clima predominante. Uma variada e expressiva paleta de cores funciona como um elemento “mágico”, que mexe com o nosso emocional, deixando fixadas, nas nossas retinas, imagens belíssimas.









Como é exigência de todo musical, a coreografia marca presença, em “ONCE”, criado por GABRIEL MALO, que também faz parte do time de ZÉ HENRIQUE DE PAULA, já tendo deixado sua marca profissional em outros musicais do consagrado diretor. São “coreôs” leves, harmoniosas e alegres, um dos pontos altos do espetáculo.








 Toda vez que parto para assistir a um musical, rezo para que não haja nenhum problema com o som. Nesse gênero de TEATRO, em que as letras das canções têm o mesmo peso do texto “declamado”, pois ajudam a contar a trama, é, de certa forma, comum, haver problemas de equalização do som, o que impossibilita, às vezes, ouvir, com nitidez, os sons que os atores/cantores estão emitindo, o que pode comprometer, um pouco, o entendimento de coisas importantes. Em “ONCE”, isso, se acontecesse, seria um problema superlativado, já que a música é fundamental na peça. Felizmente, o excelente trabalho de desenho de som, desenvolvido por JOÃO HENRIQUE BARACHO não permite que nada do que se deva ouvir seja perdido. Muito pelo contrário, ouve-se tudo com bastante nitidez, um som cristalino, que, certamente, valoriza o trabalho dos 17 artistas em cena.





 


 

FICHA TÉCNICA:

Libreto: Enda Walsh

Músicas e Letras: Glen Hansard e Markéta Irglová

Versão Brasileira: Mariana Elisabetsky

Direção: Zé Henrique de Paula

Direção Musical: Fernanda Maia

 

Elenco: Lucas Lima (Ele), Bruna Guerin (Ela), Nando Pradho (Billy – violão / cajon)Andrezza Massei (Baruska - acordeão / concertina)Moises Lima (Pai – bandolim / violoncelo)Vanessa Espósito (Reza - ukulelê)Thiago Brisolla (Gerente do Banco – violoncelo / violão / bandolim / banjo)Abner Depret (Svec – banjo / bandolim / violão / bateria)Samir Alves (Andrej -  violão / ukulelê / bandolim / violão / bateria)Gui Leal (Eamon – violão / piano / escaleta / cajon)Paulinho Ocanha (MC – violão / contrabaixo elétrico)Bruna Zenti (Ex-namorada - violino)Pedro Vulpe (Ensemble - violão)Sofie Orleans (Ensemble - violino)Thiago Mota (Ensemble – violão / contrabaixo elétrico)Mikael Marmorato (Ensemble – violão / bateria)

Crianças: Livia Maria e Juliana Suman (alternantes) 

 

Coreografia: Gabriel Malo

Cenografia: Zé Henrique de Paula e Cesar Costa

Figurino: Theo Cochrane

Iluminação: Fran Barros e Tulio Pezzoni

“Design” de Som: João Henrique Baracho

Diretora Residente: Bel Barros

Fotografias: Priscila Prade

Assistente de Direção Musical e Preparador Vocal: Rafael Miranda

Realização: Palco 7 Produções, Rega Início Produções e Solo Entretenimento

 


 






 

 

 SERVIÇO:

Temporada: De 17 de março a 21 de maio de 2023.

Local: Teatro Villa-Lobos.

Endereço: Avenida Drª Ruth Cardoso, 4777 – Jardim Universidade Pinheiros – São Paulo.

Dias e Horários: Sextas-feiras, às 21h; sábados, às 17h e 21h; e domingos, às 16h e 20h.

Valor dos Ingressos: Sextas-feiras: Plateia Premium Central – R$180,00, Plateia Premium Lateral – R$150,00, Plateia – R$120,00, Plateia Alta – R$100,00, Balcão – R$50,00; Sábados e domingos: Plateia Premium Central – R$200,00, Plateia Premium Lateral – R$180,00, Plateia – R$150,00, Plateia Alta – R$120,00, Balcão – R$50,00

Observação: Há meia entrada para os que fazem jus a ela, pela legislação em vigor.

Compra de ingressos com taxa de conveniência: www.sympla.com.br 

Compra de ingressos sem taxa de conveniência: Atendimento presencial: Totem de vendas no Shopping Villa Lobos (1º piso, em frente ao Restaurante Cortés) ou na bilheteria do Teatro Villa-Lobos (Nos dias do espetáculo, 2h antes do horário do espetáculo até o início da apresentação.)

Horário de funcionamento de bilheteria: sexta-feira, de 18h até o início do espetáculo; sábado, de 14h até o início do espetáculo; domingo, de 13h até o início do espetáculo.

Classificação Etária: Livre. (Menores de 12 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais.)

Gênero: Musical.


 







 

    Posso dizer que “ONCE” é o melhor, ou um dos melhores, musicais “água com açúcar” (Eu não sou diabético. Momento descontração.) a que já tive a oportunidade de assistir. Todos os espetáculos de TEATRO têm um objetivo e todos eles são válidos, desde que feitos com talento e profissionalismo. “ONCE” pretende apenas (E isso já é muito.) divertir e emocionar. Eu me diverti e me emocionei. É por isso que recomendo, com muito empenho o espetáculo e fico triste por não ter a oportunidade de poder revê-lo, o que faria até mais de uma vez, se pudesse.






 

 





FOTOS: PRISCILA PRADE


 

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