“ONCE –
O MUSICAL”
ou
(QUANDO A
MÚSICA
DITA O TOM
DA FESTA.)
(NOTA: Em função da grande quantidade de críticas a serem
escritas, entre espetáculos que fizeram parte do “31º FESTIVAL DE CURITIBA” e
outros, assistidos no Rio de Janeiro e em São Paulo, por algum tempo, fugirei à
minha característica principal, como crítico, de mergulhar, “abissalmente”,
nos espetáculos, e vou me propor a ser o mais objetivo e sucinto possível (VOU TENTAR.), numa
abordagem mais “na superfície”, até que seja atingido o fluxo
normal de espetáculos a serem analisados.)
Se há uma mistura cujo resultado costuma ser dos melhores,
esse amálgama envolve o TEATRO e a Música. Nunca escondi de
ninguém minha profunda paixão pelo TEATRO MUSICAL, e, todas as vezes que
assisto a alguma montagem desse gênero capaz de me encantar, me emocionar, me
arrebatar, explodo de alegria e emoção, por constatar que o TEATRO MUSICAL
BRASILEIRO não fica nada a dever a muitas produções estrangeiras. E falo
sem ufanismo e com conhecimento de causa.
Aqui,
proponho-me a tecer comentários críticos sobre “ONCE – O MUSICAL”, que
tive a oportunidade de conhecer, muito recentemente, no Teatro
Villa-Lobos, em São Paulo, graças ao convite de MARCO GRIESI, um
dos produtores do espetáculo, em vitoriosa temporada que se encerra,
infelizmente, no próximo dia 21 de maio, em sessões com lotação
esgotada.
A peça é inspirada num filme irlandês, de 2006, com o mesmo título, escrito e dirigido
por John Carney, que comoveu o público e a crítica, em todo
o mundo, incluindo o Brasil. Uma das canções da excelente trilha sonora
original do filme, “Falling Slowly”, defendida pelos
protagonistas e compositores Glen Hansard e Marketa
Irglova, surpreendeu o mundo, ao vencer o “Oscar” de
“Melhor Canção Original”, em 2012. A peça já foi ganhadora
de 8 “Tony Awards” (Foi indicada em 11 categorias.),
incluindo os de “Melhor Musical”, “Melhor Roteiro”
e “Melhor Ator”. venceu o “Desk Award, de 2012,
como “Melhor Musical”. Levou, também, uma premiação, no “Grammy
Awards”, na categoria “Melhor Álbum de Teatro Musical”,
em 2013.
Desde 2011, quando estreou, no "New York Thetre Wokshop", antes de ser transferido para a Broadway, em 2012, o
musical vem sendo apresentado nos principais palcos do mundo: três turnês,
percorrendo os Estados Unidos; West End, em Londres; Dublin
(Irlanda); Melbourne e Sydney (Austrália); Seul (Coreia do Sul); Toronto
(Canadá); Buenos Aires (Argentina); e, finalmente, Brasil. Chegou, pois, aqui
já com um currículo invejável.
SINOPSE:
“ONCE” conta a história de um músico, Ele
(LUCAS LIMA), em Dublin, Irlanda, que toca
suas composições próprias, nas ruas, para arrecadar alguns trocados.
Passando por ele, um dia, por acaso, uma imigrante tcheca,
Ela (BRUNA GUERIN), pianista, se encanta pelas melodias e
entra, sem querer, na vida dele.
Ela lhe faz inúmeras perguntas pessoais,
sobre suas canções, e Ele responde que escreveu a maioria
delas para uma ex-namorada, que terminou o romance com ele e se mudou para New
York.
Ele está desistindo de sua música,
porque as memórias de seu relacionamento extinto são muito dolorosas.
Apesar de seu imenso talento
musical, trabalha como consertador de aspirador de pó, na loja de seu pai, em cima da
qual os dois residem.
Como pretexto para se aproximar
do rapaz, a moça lhe diz que tem um aspirador que “não chupa” e pede
que Ele o conserte, propondo-lhe, como forma de pagamento pelo
serviço, tocar piano para ele.
Juntos, tocam uma canção, e a garota sugere que o rapaz poderia reconquistar sua antiga
namorada, cantando aquela música para ela.
Ela diz a Ele que
marcara um encontro com um banqueiro, para persuadi-lo a aprovar um empréstimo,
que permitiria ao músico levar sua arte para New York.
O banqueiro fica impressionado
com o talento de Ele, aprova o empréstimo e acrescenta que também
sabe tocar violão.
Ele e Ela fazem uma sólida amizade e, quando menos
percebem, os dois estão compondo canções sentimentais juntos, mas encontram
algumas dificuldades para dar início a um envolvimento amoroso.
Ela é casada e ele vem de um relacionamento amoroso
frustrado.
O que poderá surgir desse encontro?
Uma simples leitura da SINOPSE já dá para perceber que
se trata de uma história de amor como tantas outras, com toda a “pinta”
de um “romance água com açúcar”, ou seja, com características
românticas e melancólicas, sem nenhum engajamento social, político ou algo
parecido. Nada que provoque reflexões e discussões. E é, exatamente, o que se
vê no palco. Isso é ruim? Claro que não!
“ONCE” não fala
apenas de amor. Também, ou principalmente, se apoia na música, como um
de seus temas centrais. Eu diria mesmo que a música “dita o tom da
festa”. Todo o enredo caminha de braço dado com ela, da primeira à
última cena. Para mim, é a música que atrai todas as atenções do público
e, como uma esponja, “chupa” todos os focos de luz para si. Em
função disso, todos os atores, de altíssimo nível artístico, também atuam como
musicistas, tocando uma grande variedade de instrumentos, ao longo da obra:
violão, violino, violoncelo, bateria, baixo, acordeão e piano.
Abrindo o jogo, sem o menor constrangimento, quando
eu disse que estava muito feliz, porque conseguiria assistir a “ONCE”,
espetáculo pelo qual tanto ansiei, na minha recente estada em São Paulo (dia
21 de abril de 2023), ouvi, sim, de umas poucas pessoas, absurdos
imperdoáveis, como este: “Você, um crítico de TEATRO, vai ver a peça do marido
da Sandy?”. E eu perguntava: E por que não? Você já assistiu à
peça? E a resposta era negativa: “Nem precisa!”. Uma das
coisas que mais me irritam e me tiram do sério é o preconceito, cuja etimologia
nos leva ao seu significado: “ato de julgar algo ou alguém,
antes de conhecer o objeto de juízo”. Partindo do conceito atrelado ao
substantivo, vejo-me no direito de considerar qualquer tipo de preconceito como sendo uma grande “BURRICE”,
uma “ESTUPIDEZ” imensurável.
O que eu conhecia do artista LUCAS LIMA,
independentemente de ser ele “o marido da Sandy” ou de quem fosse, que não tem
nada a ver, no caso? Que é um rapaz muito talentoso, multi-instrumentista,
compositor, produtor musical, cantor e oriundo de uma família de outros
talentos musicais. E o LUCAS ator? Não lhe conhecia essa faceta. Indo ao
Teatro Villa-Lobos, teria a oportunidade de vê-lo atuando e, a partir de lá, fazer um julgamento de valor acerca de seu trabalho como ator. Foi,
também, com essa expectativa que parti para assistir a um musical pelo qual tanto
aguardei. E o que achei de seu desempenho? Não sei se LUCAS pretende se
dedicar, também, ao TEATRO, o que é um direito seu e de qualquer pessoa,
desde que estude e tenha talento para a nobre ARTE de interpretar, mas,
se for seu desejo, não vejo nenhum óbice. LUCAS LIMA, e não “o
marido da Sandy”, em sua primeira incursão como ator, saiu-se bem, sem
nada que mereça um comentário especial, limitando-se a fazer o que lhe cobraram
e como deveria mesmo ser feito. Esperar que ele se comportasse como um veterano
ator de musicais seria de uma ingenuidade abissal, contudo ele responde, positivamente,
ao que lhe era de obrigação fazer. Um artista disciplinado e estudioso, na
música, comportou-se da mesma forma no palco, como ator. Interpreta com
naturalidade o seu personagem, o que não exige nenhuma grande complexidade, a
não ser muita sensibilidade, o que encontrei, de sobra, no LUCAS.
Aplaudi-o e o farei sempre que ele me “entregar” (“verbinho
da moda”) um trabalho como o de seu Ele. Não
poderia deixar de fazer uma referência ao brilho de seu olhar (Não dizem que “os
olhos são a janela da alma”?), que denunciavam quão emocionado o ator
se manifestava nas cenas que exigiam isso, o quanto de entrega havia no seu
trabalho e a alegria de estar cumprindo corretamente o seu dever.
Continuando os comentários sobre o elenco,
sinto-me, totalmente, inclinado a avaliá-lo como excelente, pelo que me foi
dado ver. Segundo nome de protagonista, neste espetáculo, BRUNA GUERIN,
cuja carreira acompanho desde seu início e que sempre me agradou, no palco (Não
conheço seu trabalho nas telas.), interpreta uma jovem imigrante tcheca, pianista,
inteligente e bastante espirituosa, que “invade”, de chofre, o
caminho de Ele, sem saber que seria um vetor importantíssimo na
transformação do jovem músico. Profundo admirador de seu trabalho, estou
acostumado a vê-la atuando em musicais, sempre em papéis importantes, incluindo
protagonistas, embora seu último trabalho que tive o prazer de ver, recentemente,
tenha sido um drama – não era musical -, “O Dilema do Médico”, no
qual ela também se saiu muito bem. BRUNA, com longa e considerável
experiência de palco, é ótima atriz e dona de uma das mais belas vozes do TEATRO
MUSICAL BRASILEIRO. Em “ONCE”, ratifica seu imenso talento.
Carismática e de fácil comunicação com a plateia, faz com que sua personagem
caia na simpatia da plateia, o mesmo podendo ser aplicado a LUCAS. O
público torce pelo casal. Talvez porque seja da natureza humana, quando se é
humano mesmo, a comiseração. Nada de errado nisso; muito pelo contrário. O
planeta precisa ser mais empático. Ao mesmo tempo que se mostra uma criatura
doce e apaixonada, Ela também sabe administrar bem as pinceladas
de um humor ingênuo, com domínio da técnica de fazer rir, conquanto a
personagem o faça naturalmente, sem parecer que tem a intenção de provocar o riso.
Interpretar um personagem que fala com qualquer sotaque pode ser uma armadilha para
o artista, porque, se soar falso, ninguém o “compra”. BRUNA
não só interpreta bem uma imigrante tcheca, com sotaque, portanto, como tira
partido disso para fazer rir. E, quando canta, acompanhando-se, ou não, ao piano,
é o som suave e delicado de uma cotovia o que nos entra pelos ouvidos.
O entrosamento entre LUCAS e BRUNA é total, principalmente quando as vozes dos dois se cruzam, nas interpretações em duo, com destaque para a canção, já citada, “Falling Slowly” ("Caindo Lentamente", tradução literal.), a qual, muito coincidentemente lembra, na sua melodia, outra, "Me Espera", composta por Tiago Iorc, Lucas Lima e Sandy", que muito me agrada. Não me canso de ouvir a excelente trilha sonora original da peça, o que estou fazendo neste justo momento.
Por conta dos personagens que interpretam na
trama, ANDREZZA MASSEI, NANDO PRADHO e MOISÉS LIMA, se
destacam, em relação aos demais do elenco, ainda que todos, repito, façam um
trabalho que não comporta crítica negativa. Do trio, gostaria de salientar a magnanimidade
de ANDREZZA, acostumada a papéis de grande importância, incluindo
protagonistas, em tantos musicais de estrondoso sucesso, como “Les
Misérables”, “A Bela e a Fera”, “Cats”, “Mamma
Mia”, “Priscila, A Rainha do Deserto”, “A Pequena
Sereia”, “Sunset Boulevard” e “Sweenwy Todd”,
para citar apenas alguns, ao interpretar uma personagem coadjuvante, “de
luxo”, o que só faz solidificar a afirmação de que não existem maus
papéis e que coadjuvante não é o ator ou a atriz; é o(a) personagem.
Ainda como mais um ponto positivo para todo o
elenco, é importante dizer que a grande maioria dele já tocava algum
instrumento musical, um, pelo menos, profissionalmente ou não, antes de “ONCE”,
entretanto alguns tiveram que aprender a tocar algum, para atuar no espetáculo.
Hoje em dia, para quem pretende trabalhar em musicais, continua sendo
fundamental, obviamente, saber interpretar, cantar e dançar. Cada vez mais,
porém, há, além disso, uma outra exigência: tocar algum instrumento musical.
Quem é portador dessa expressão artística acaba levando uma certa vantagem, em
relação a quem não a domina.
Uma história simples, bem do gosto popular, e
um elenco talentosíssimo precisavam de um bom diretor artístico e, da mesma
forma, de uma excelente direção musical, que abrangesse arranjos musicais e
vocais. ZÉ HENRIQUE DE PAULA e FERNANDA MAIA eram nomes mais que
talhados para esse trabalho. Adão e Eva, Romeu e Julieta,
Tristão e Isolda, Bonnie e Clyde, ZÉ HENRIQUE e
FERNANDA. Algum amante de musicais, ”habitués” de espetáculos
do gênero ousaria discordar? A dupla, que já vem trabalhando em conjunto há
muito tempo (“Urinal, O Musical”, “Cabaret dos Bichos”,
“Assassinato para Dois”, “Sede”, “Chaves, Um
Tributo Musical”, “Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1822”
e “Lembro Todo Dia de Você”, para citar algumas encenações.),
marca mais um “gol de placa” e parece se entender pelo olhar ou,
mais ainda, por telepatia. ZÉ HENRIQUE sempre surpreende o público, com
direções irretocáveis, como é o caso de “ONCE”. Seu extremo bom gosto, sua
inteligência, acuidade e visão geral de palco, além do conhecimento de como
explorar o potencial de cada uma das pessoas em cena, além de suas excelentes e
criativas soluções para cada cena e marcações precisas fazem dele um dos meus
diretores de TEATRO preferidos, quer em musicais, quer em outros
gêneros.
Digo o mesmo em referência a FERNANDA MAIA,
sempre atenta aos mínimos detalhes, nos trabalhos de direção musical de que
participa. Em “ONCE”, espetáculo em que a música é, na minha visão, a
grande protagonista, sua responsabilidade seria ampliada, mas FERNANDA,
com seu talento e sensibilidade, encarou a grande responsabilidade
corajosamente e executou mais um excelente trabalho. Seu arranjo vocal para um
número musical – a canção “Gold”, interpretada, em coro, por todo
o elenco, “a capella” - faz com que eu considere a cena
antológica. Fui às lágrimas e comentei, com o amigo que me acompanhava, que
aquela cena valia o preço do ingresso.
Com relação à cenografia, criada, a quatro
mãos, por ZÉ HENRIQUE DE PAULA e CESAR COSTA, optou-se por um
cenário único, de cunho minimalista, com uma base, ao fundo e nas laterais, que
serve a mais de um cenário, deixando o miolo do palco livre, para que todo o
espaço cênico se transforme em vários “sets”, bastando, para
isso, que seja colocado algum móvel, um instrumento musical ou qualquer outro
objeto, para indicar um novo lugar. Nenhum elemento cênico é desnecessário.
Predomina o conceito de que “menos é mais”. No mesmo espaço
cênico, uma loja de instrumentos musicais, o gabinete do gerente de um banco,
um bar noturno, a casa do protagonista e outros ambientes convivem harmoniosamente.
THEO COCHRANE concebeu trajes com extremo bom gosto e delicadeza,
bem adequados às idades e ao “way of life” de cada personagem.
A iluminação do espetáculo, obra de FRAN
BARROS e TULIO PEZZONI, funciona como “embalagem” de
luxo para as cenas, bastante apropriada para cada uma delas, de acordo com o
clima predominante. Uma variada e expressiva paleta de cores funciona como um
elemento “mágico”, que mexe com o nosso emocional, deixando
fixadas, nas nossas retinas, imagens belíssimas.
Como é exigência de todo musical, a
coreografia marca presença, em “ONCE”, criado por GABRIEL MALO,
que também faz parte do time de ZÉ HENRIQUE DE PAULA, já tendo deixado
sua marca profissional em outros musicais do consagrado diretor. São “coreôs”
leves, harmoniosas e alegres, um dos pontos altos do espetáculo.
Toda vez que parto para assistir a um musical,
rezo para que não haja nenhum problema com o som. Nesse gênero de TEATRO, em que as letras
das canções têm o mesmo peso do texto “declamado”, pois ajudam a
contar a trama, é, de certa forma, comum, haver problemas de equalização do som,
o que impossibilita, às vezes, ouvir, com nitidez, os sons que os
atores/cantores estão emitindo, o que pode comprometer, um pouco, o
entendimento de coisas importantes. Em “ONCE”, isso, se acontecesse,
seria um problema superlativado, já que a música é fundamental na peça.
Felizmente, o excelente trabalho de desenho de som, desenvolvido por JOÃO
HENRIQUE BARACHO não permite que nada do que se deva ouvir seja perdido.
Muito pelo contrário, ouve-se tudo com bastante nitidez, um som cristalino, que,
certamente, valoriza o trabalho dos 17 artistas em cena.
FICHA
TÉCNICA:
Libreto: Enda Walsh
Músicas e Letras: Glen Hansard e Markéta Irglová
Versão Brasileira: Mariana
Elisabetsky
Direção: Zé Henrique
de Paula
Direção Musical: Fernanda
Maia
Elenco: Lucas Lima
(Ele), Bruna Guerin (Ela), Nando Pradho (Billy
– violão / cajon), Andrezza
Massei (Baruska - acordeão / concertina), Moises Lima (Pai
– bandolim / violoncelo), Vanessa
Espósito (Reza - ukulelê), Thiago Brisolla (Gerente
do Banco – violoncelo / violão / bandolim / banjo), Abner Depret (Svec
– banjo / bandolim / violão / bateria), Samir Alves (Andrej
- violão / ukulelê / bandolim / violão /
bateria), Gui
Leal (Eamon – violão / piano / escaleta / cajon), Paulinho Ocanha (MC
– violão / contrabaixo elétrico), Bruna Zenti (Ex-namorada - violino), Pedro Vulpe (Ensemble
- violão), Sofie
Orleans (Ensemble - violino), Thiago Mota (Ensemble
– violão / contrabaixo elétrico) e Mikael Marmorato (Ensemble – violão
/ bateria)
Crianças: Livia Maria e Juliana Suman (alternantes)
Coreografia: Gabriel
Malo
Cenografia:
Zé Henrique de Paula e Cesar Costa
Figurino:
Theo Cochrane
Iluminação:
Fran Barros e Tulio Pezzoni
“Design” de Som: João Henrique Baracho
Diretora
Residente: Bel Barros
Fotografias:
Priscila Prade
Assistente
de Direção Musical e Preparador Vocal: Rafael Miranda
Realização:
Palco 7 Produções, Rega Início Produções e Solo Entretenimento
SERVIÇO:
Temporada: De 17 de março a 21 de maio de 2023.
Local: Teatro Villa-Lobos.
Endereço: Avenida Drª Ruth Cardoso, 4777 – Jardim
Universidade Pinheiros – São Paulo.
Dias e Horários: Sextas-feiras, às 21h;
sábados, às 17h e 21h; e domingos, às 16h e 20h.
Valor dos Ingressos: Sextas-feiras: Plateia Premium
Central – R$180,00, Plateia Premium Lateral – R$150,00, Plateia – R$120,00,
Plateia Alta – R$100,00, Balcão – R$50,00; Sábados e domingos: Plateia Premium
Central – R$200,00, Plateia Premium Lateral – R$180,00, Plateia – R$150,00,
Plateia Alta – R$120,00, Balcão – R$50,00
Observação:
Há meia entrada para os que fazem jus a ela, pela legislação em vigor.
Compra de ingressos com taxa de conveniência: www.sympla.com.br
Compra de ingressos sem taxa de conveniência: Atendimento
presencial: Totem de vendas no Shopping Villa Lobos (1º piso, em frente
ao Restaurante Cortés) ou na bilheteria do Teatro Villa-Lobos (Nos dias do
espetáculo, 2h antes do horário do espetáculo até o início da apresentação.)
Horário de funcionamento de bilheteria: sexta-feira,
de 18h até o início do espetáculo; sábado, de 14h até o início do
espetáculo; domingo, de 13h até o início do espetáculo.
Classificação Etária: Livre. (Menores de 12
anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais.)
Gênero: Musical.
Posso dizer que “ONCE” é o melhor, ou um dos melhores,
musicais “água com açúcar” (Eu não sou diabético. Momento
descontração.) a que já tive a oportunidade de assistir. Todos os
espetáculos de TEATRO têm um objetivo e todos eles são válidos, desde
que feitos com talento e profissionalismo. “ONCE” pretende apenas (E isso
já é muito.) divertir e emocionar. Eu me diverti e me emocionei. É por
isso que recomendo, com muito empenho o espetáculo e fico triste por não
ter a oportunidade de poder revê-lo, o que faria até mais de uma vez, se pudesse.
FOTOS: PRISCILA PRADE
VAMOS AO TEATRO,
COM TODOS OS CUIDADOS!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO
DO BRASIL,
COM TODOS OS CUIDADOS!!!
A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE!!!
RESISTAMOS, SEMPRE MAIS!!!
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PARA QUE, JUNTOS,
POSSAMOS DIVULGAR
O QUE HÁ DE MELHOR NO
TEATRO BRASILEIRO!!!
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