RADIOFONIAS
BRASILERAS
(MENINOS, EU VI!)
Está em final
de temporada, no Teatro Alcione Araújo
(Biblioteca Parque Estadual), em plena Central
do Brasil, Rio de Janeiro, o
espetáculo “RADIOFONIAS BRASILEIRAS”,
cujo “marketing”, para a divulgação
foca o fato de a peça ser “o primeiro
musical escrito por BOSCO BRASIL”, um dos nossos melhores dramaturgos.
A despeito de
ser um bom espetáculo, que eu recomendo, acho que apenas o nome do
autor do texto, aliado, evidentemente, aos dos ótimos profissionais ligados ao
projeto, bastaria para atrair público. O substantivo “musical”, na sua acepção como gênero
teatral, realmente, é uma gordura, na divulgação, não se encaixa nesta excelente produção.
E não sou eu
quem o está dizendo. Vou reproduzir as palavras do próprio diretor, DIEGO MOLINA,
cujo trabalho, nesta peça, é digno de aplausos, que extraí do excelente e
completíssimo programa da peça, lido
da primeira à última página, como tenho o hábito de fazer, antes e depois de
ter assistido a uma peça. (Entre
parênteses, vou acrescentar alguns comentários meus, entendendo, é claro, que o
que está entre aspas simples, no final do texto, teria sido dito por outras
pessoas, não por DIEGO.):
“Magníficos
espectadores: isto não é um musical. Pelo menos não parecido com os que estou
acostumado a ver. Mas é bem verdade que não assisto a muitos musicais. Talvez
porque essa distinção de gênero, por si só, me incomode.” (Eu, por
outro lado, adoro musicais, não perco um. A mim, não incomoda, porque é um
gênero como outro qualquer, com suas características próprias.)
“Ou o
excesso dela (distinção de gênero), muitas vezes, motivado por uma estratégica
de mercado, como se o termo ‘musical’ agregasse valores mágicos a uma
espetáculo. (Creio ter sido exatamente isso o que aconteceu com estas “RADIOFONIAS BRASILEIRAS”, ou estarei
errado? Quem acrescentou o termo “musical”
aos textos de divulgação da peça?).
José Mauro Brant e Maíra Lana.
Comentários
que seriam de terceiros, citados por DIEGO
MOLINA:
- ‘o
musical’, pelo menos, tem uma boa produção, vale o preço alto do ingresso’
(Quem é capaz de fazer esse tipo de comentário não merece ser considerado “espectador de TEATRO”. Há musicais em superprodução,
que são obrigados a cobrar caro pelo valor dos ingressos, e nem sempre de boa
qualidade; ao contrário, há excelentes musicais, de custo baixo e que cobram preços
justos e razoáveis pelos ingressos.);
- ‘o
musical, mesmo quando a história é ruim, é bom, porque a gente ouve as músicas’
(Isso não é verdade. Poderia, aqui, apontar uns cinco ou seis “musicais”, só
neste ano, produzidos no Rio de Janeiro, que nem as músicas salvavam – ao
contrário, irritavam mais o espectador, tanto o que entende do assunto quanto o
leigo. E se é para ouvir música, fica em casa, ouvindo rádio ou CDs.);
- ‘o
musical é universal, não incomoda ninguém e tem sempre muita luz’ (Esse último
exemplo eu – DIEGO - inventei.)’ (Desnecessário qualquer comentário,
porque também não é verdade. Isso se aplica à iluminação dos estádios de
futebol e ao sambódromo. Uma boa luz
é um elemento do/no TEATRO; não é
privilégio dos MUSICAIS.)
“Quando
vou ao teatro, não vou assistir a um ‘monólogo’, ou a uma ‘tragédia’, ou a um
‘teatro de rua’; eu, simplesmente, vou ao teatro. (...) (Já eu, ao
contrário, vou, antes de tudo ver TEATRO,
também, mas vou, sabendo a que gênero assistirei, porque há uma classificação
didático-acadêmica para isso, que não foi inventada por mim, mas me foi
possível aprender, apreciar e distinguir uma da outra.)
“Este
espetáculo está mais para um encontro de sons e vozes. Uma polifonia teatral,
onde o som não é acessório de cena, mas faz parte, indissociavelmente, do
dramático. A música – a expressão musical – não comenta, não repete, não
endossa, não dialoga, não alegra, não adjetiva a cena. Ela é a cena.
Palavra e som, está tudo junto em movimento...” (Então, aqui, realmente,
se a música não cumpre a sua função,
num MUSICAL, não é um musical, mas,
sim, um EXCELENTE ESPETÁCULO TEATRAL,
“com música”.) Acrescento que, pelo
tema tão instigante, o que menos falta faz ao espetáculo é a música, ainda que
venha a lhe dar um certo colorido, um pouco de frescor, para quebrar, de certa
forma, a aridez do tema.
Luciana Bollina e José Mauro Brant.
SINOPSE:
O “musical” conta a história de AMÍLCAR MARANHÃO (REINALDO GONZAGA), um
popular autor de radionovelas, que, depois da morte, é recebido pelo Diabo, ou melhor, DIABA (MAÍRA LANA) e,
juntos, relembram alguns momentos marcantes de sua passagem pela Terra.
O enfoque se dá sobre o auge de sua
carreira, nos últimos anos da Rádio
Nacional, no Rio de Janeiro.
Durante os momentos de tensão que
antecedem o golpe de 1964, AMÍLCAR e seu elenco de radioatores
gravam (na verdade, os capítulos iam ao ar ao vivo) o último capítulo de “O Palácio dos Destinos”, uma
radionovela repleta de elementos rocambolescos e muito suspense.
A peça se passa entre os anos de 1963 e
1973 e aborda os dilemas e consequências do envolvimento dos artistas, contra
ou a favor da ditadura militar.
“RADIOFONIAS
BRASILEIRAS” se utiliza
de um pano de fundo histórico, para criar uma trama fictícia, sobre os
bastidores de uma rádio, que, além de inserida num contexto político bastante
radical, ainda precisa dar conta do forte avanço da concorrência da televisão.
Amílcar Maranhão, sob a proteção da Diaba.
Reinaldo Gonzaga e Maíra Lana.
Contrariando,
a meu juízo, a ficha-técnica do
espetáculo, quanto à sua classificação, a peça pode ser considerada um drama, porém o texto também reserva um espaço para passagens de humor e momentos
lúdicos, de bastante fantasia.
Não
se pode dizer que o tema seja inédito, mas isso não tira o brilho do
espetáculo. O ineditismo não pesa muito, para mim; o tema pode até ser “batido”,
como se costuma dizer, porém terá de ser desenvolvido de uma forma criativa e
inteligente, “diferente”, como nestas “RADIOFONIAS”.
No ano passado, assisti a um outro ótimo espetáculo, em São Paulo, que ainda
está em cartaz, naquela capital, e que faria muito sucesso no Rio de Janeiro,
se, para cá, viesse. Estou falando de “Caros
Ouvintes”, de Otávio Martins,
que tratava exatamente da mesma
temática. Exatamente a mesma!
É
curioso o fato de eu ter assistido, por duas vezes, a “Caros Ouvintes” e não ter tido a mesma reação que vivi, ao ver “RADIOFONIAS BRASILEIRAS”. Disse isso a
alguns amigos do elenco, após o espetáculo. A peça mexeu muito com o meu emocional. Ela me “incomodou”, no sentido de me acordar de uma espécie de pesadelo,
ou de fazer com que eu me lembrasse dele. Puxou-me, de uma zona de conforto,
para baixo e fez com que se passasse um pequeno filme na minha cabeça, pelo
simples fato de eu ter vivido aquela época (MENINOS,
EU VI!) e ter presenciado muitas das atrocidades desfiladas nesta “ficção”
de BOSCO BRASIL. O diferencial se
chama Rádio Nacional. Na outra peça,
tudo se passava numa emissora de rádio; aqui, é a Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
No ar: O PALÁCIO DOS DESTINOS.
Frequentei
muito a Rádio Nacional, quando
pré-adolescente dos 12 aos 15 anos, com meu falecido pai. Durante a peça, não
conseguia deixar de ver a imagem dele, abrindo um buraco, no quintal de nossa
casa e queimando alguns livros. Como e por que estava fazendo aquilo? Em pouco
tempo, sozinho, nas minhas reflexões de menino-rapaz, entendi o porquê de um
gesto tão “bárbaro”: destruir livros. Eram “subversivos”!
Papai, que
nunca se envolveu com partidos e movimentos políticos, conhecia muita gente da Rádio Nacional, inclusive o grande ator
Castro Gonzaga, salvo engano (eram
muitos), uma das mais belas e marcantes vozes do rádio e da TV brasileiros,
herdada pelo filho, REINALDO GONZAGA,
que protagoniza o espetáculo ora analisado. Era amigos de alguns contratados
daquela emissora e, sempre que eu tinha uma folga, na escola, me carregava com
ele para assistir aos programas famosos da época.
Aos 15
anos de idade, eu já tinha uma certa consciência política e sofri muito com o Golpe Militar, responsável por tantas
mazelas e retrocessos, que nos acompanham até hoje. Soube de muita gente
demitida da Rádio Nacional, dos “dedos-duros”, das perseguições, das
injustiças... Tive amigos “desaparecidos” e participei, no dia 26 de junho de
1968, da PASSETA DOS CEM MIL e de
muitos protestos naquela época, já universitário.
Mas não
fiquei aborrecido com o que vi em cena, em “RADIOFONIAS
BRASILEIRAS”. Pelo contrário, adorei
a peça e acho que ela presta um grande serviço à sociedade, já que parte de
um fato histórico e serve como material didático para as novas gerações, que
precisam conhecer mais da nossa história recente, que as escolas insistem em
omitir, nos seus currículos, e os livros, em maior ou menor escala, maquiam.
O elenco.
O espetáculo tem direção musical de TATO
TABORDA e é recheado com sucessos emblemáticos da época, como “Eu e a Brisa”, de Johnny Alf; “Wave”, de Tom Jobim; “Casaco Marrom” (Voltei, mesmo, aos velhos “tempos de mim”.), de Guttemberg Guarabyra, Danilo Caymmi e Renato Correa; “Marginália 2” (“Aqui é o fim do mundo...”),
de Gilberto Gil e Torquato Neto; “Parque Industrial” (“Pois temos o
sorriso engarrafado / Já vem pronto e
tabelado / É somente requentar e usar / É
somente requentar e usar / O que é made,
made, made / Made in Brazil”), de Tom Zé; e “Ave Maria dos
Namorados”, de Evaldo Gouvêa e Jair Amorim.
Embora
o texto possa ser considerado bom,
creio que se torna um pouco hermético, para os mais jovens, que pouca, ou
nenhuma, informação têm dos fatos. Até mesmo para, simplesmente, acompanhar o
desenrolar de uma história, fica difícil para eles. Foi isso, pelo menos, o que
me disseram alguns, com os quais conversei. Por outro lado, BOSCO BRASIL não economiza palavras,
para permitir aos personagens que se manifestem e exponham suas angústias, seus
medos, suas dúvidas, seus “pecados”, de uma forma plena.
Adriana Seiffert e Reinaldo Gonzaga.
Um
dos grandes, se não o maior, mérito do espetáculo é resgatar os bastidores da Rádio Nacional, ícone da comunicação e
do rádio brasileiro, o que representaria, hoje, uma TV GLOBO, em termos de poder midiático, no período da ditadura, um
tempo sombrio da nossa historia recente.
Afinal de contas, meio século não representa nada, num estudo científico, para
a história de um país.
DIEGO MOLINA dirigiu um espetáculo teatral
em função de um determinado espaço físico ao seu dispor (o espetáculo foi
preparado para ser montado naquele lugar), que resultou num bom trabalho,
bastante cansativo, creio eu ter sido, e criativo, utilizando uma vasta área
cênica do Teatro Alcione Araújo,
incluindo a parte destinada a uma plateia superior, desativada para esta peça.
Na verdade, as cenas se dão em vários planos do espaço cênico. É um espetáculo
para um só lugar. Se encenado em outro espaço, o diretor terá de se debruçar sobre uma outra concepção cênica, que,
talvez, possa tirar-lhe um pouco do brilho atual. É esperar para ver. Tomara que volte ao cartaz!
A parceria
profissional, de dez anos, entre MOLINA
e BRASIL, facilita o trabalho do diretor, pelo fato de um entender bem o
que deseja o outro. DIEGO, ainda por
cima, soube reunir um elenco de qualidade, embora de nomes de pouca evidência
na mídia.
Diego Molina e Bosco Brasil.
REINALDO GONZAGA, afastado do palco faz
algum tempo, volta à cena, felizmente, e compõe um bom AMÍLCAR MARANHÃO, o protagonista da trama, um consagrado, e
atormentado, autor de radionovelas. O nome do personagem, cada vez que era
pronunciado, me causava arrepios, pois só conseguia me lembrava de um certo Dr. Amílcar (Lobo), o “médico da
ditadura”, o “assessor da tortura” e, para alguns, um torturador contumaz.
O ator sabe alternar as cenas em que a
interpretação exige mais ou menos intensidade, destacando-se nos momentos,
raros, em que demonstra arrependimento por atitudes, autorreconhecidamente,
tortas ou, no mínimo, indevidas, dentro de uma espécie de um quadro de surto.
Reinaldo Gonzaga e José Mauro Brant.
O
grande nome, no elenco, para mim,
que me fez sair muito feliz do teatro e para quem foram mais direcionados os
meus aplausos, é o de MAÍRA LANA,
uma excelente atriz, desconhecida para mim, até então (depois, pesquisei e vi
que atuou, como “ensemble”, em “O Mágico de Oz”, MUSICAL, de Charles
Möeller e Claudio Botelho), mas que contará, sempre, com a minha
presença, nas plateias de todos os espetáculos que vier a fazer.
Vem, que eu te protejo!
Fica comigo e confia em mim!
Além de uma bela presença feminina, é ótima
atriz e uma cantora de qualidade invejável. Não fosse a brilhante ideia de BOSCO
BRASIL, de fazer com que o Diabo, na peça, fosse uma DIABA,
uma mulher, e nós não teríamos tido a oportunidade de vê-la brilhar tanto no
papel. Além de todas as características que existem no imaginário popular,
acerca do Chifrudo, Rei das Trevas, Cramulhão, Tinhoso,
Coisa-Ruim..., MAÍRA ainda se apresenta com um enorme potencial
de sedução (afinal, o Diabo é uma mulher) e ironia (idem), além de
astúcia (ibidem). A atuação de MAÍRA
LANA é impecável, com destaque para a cena final da peça. E como canta a
moça!
PEDRO LIMA, responsável, também, pela preparação vocal do elenco, tem boa
atuação, na pele de VILLARINO, interventor
na emissora (estatal), logo após o golpe, o representante, linha dura, dos
milicos (Faço uma distinção entre “militares”
e “milicos”; aqueles, os corretos,
dignos, cidadãos de farda, a serviço da Pátria; estes, os calhordas, “gorilões”,
que aplicaram um GOLPE, na
democracia brasileira, disfarçado de “revolução”, num 1º de abril, que eles
insistem em antecipar para 31 de março; são uns criminosos, repugnantes.).
ADRIANA SEIFERT, atriz de grandes
recursos, também se sai bem, como FÚLVIA
(a dos cabelos dourados), uma radioatriz, que, para tentar salvar a pele do
irmão, TRISTÃO (TETÊ), que morava em
São Paulo e estava sendo perseguido pela repressão, por atividades supostamente
subversivas, pede a AMÍLCAR um
emprego para o rapaz, vivido, de forma muito correta, por JOSÉ MAURO BRANT. De nada adianta a “proteção” de AMÍLCAR, uma vez que TETÊ acaba caindo na teia da ditadura e
é, na peça, o exemplo do que aconteceu a milhares de outros “tetês”: preso, torturado, morto e o corpo
desaparecido. Entre os dois, AMÍLCAR E
TETÊ, vem a ocorrer uma relação homoafetiva. Bom, como sempre, o trabalho
do ZÉ MAURO.
Ainda há lugar de
destaque para o restante do elenco,
cada um aproveitando, ao máximo, suas menores participações, até mesmo para GEORGE LUÍS PRATA, incorporado ao elenco às vésperas da estreia, para
substituir um ator, que deixou o grupo, o sonoplasta
(CACIQUE), personagem cuja
participação, na história, é bem pequena. GEORGE
dá conta do recado.
Completam o elenco, LUCIANA BOLLINA (NICE), com um bom
trabalho, uma simples funcionária da redação da estação de rádio, aspirante a
novelista, que se utiliza de seus recursos físicos, de sedução, para galgar
posições na empresa, e ALESSANDRO
BRANDÃO (ZERO), um radioator,
que não se curva aos ditames da ditadura, recusando-se a “colaborar” com o
regime totalitário, num trabalho excelente, que chama a atenção do público e
merece um destaque no meio dos personagens coadjuvantes.
Alguns dos atores ainda
aparecem em pequenos e meteóricos papéis.
Há, ainda, no
acompanhamento dos números musicais, em alguns solos ou, simplesmente,
colaborando com a sonoplastia, um competente grupo de músicos, que formam uma banda de nome sugestivo, a BANDA HÉTERA, formada por ANTÔNIO
ZIVIANI, BRENO GÓES, FELIPE RIDOLFI e PEDRO LEAL DAVID.
Pode-se
dizer que AURORA DOS CAMPOS,
subvertendo a ordem e contrariando o lógico, optou por uma cenografia, adaptada
ao espaço, que, em nada faz lembrar o ambiente da Rádio Nacional, nem daquela época nem de agora. Acho, porém, que o
nome disse é “inventividade”, “liberdade de criação”. Os elementos cênicos,
que formam a estrutura da estação de rádio, são modernos, o mobiliário e a
utilização de material quase “high tech”,
abusando de metais, o que, na minha visão, não decepciona o que, talvez, fosse
esperado por um espectador mais exigente quanto à reprodução de uma época. A
proposta de utilizar vários planos também é bem sugestiva, ligada à ideia de
hierarquia e poder. Adorei a cenografia.
Luciana Bollina,
Reinaldo Gonzaga e Maíra Lana.
O
mesmo pode ser dito com relação à iluminação,
de AURÉLIO DE SIMONI. O espaço
cênico, muito amplo, exigiu, do iluminador
um trabalho (não falo como técnico), a meu ver, de difícil resolução, pois teve
de criar muitas variações de luz, para iluminar o que estava em evidência,
porém mantendo todo o restante do – repito – expansivo espaço cênico,
semi-iluminado, para que ações secundárias pudessem ser observadas pelo
espectador. Ótimo trabalho, Aurélio!
(Que novidade!)
Um aplauso especial à
excelente direção de movimento de SUELI GUERRA, dentro do gigantismo daquele espaço cênico.
COLMAR DINIZ criou figurinos sóbrios e apropriados aos personagens
e à época em que se dá a trama. Em especial, dou um crédito a mais para o figurino da DIABA.
Aproveitem esta última
semana de temporada e assistam a este espetáculo, para que possam, depois,
dizer, como eu: MENINOS, EU VI!
E espero que gostem da peça, como eu gostei muito.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Bosco Brasil
Direção: Diego Molina
Direção Musical: Tato Taborda
Elenco: Reinaldo Gonzaga, Adriana Seiffert, Alessandro Brandão, José Mauro Brant, Luciana Bollina, Maíra Lana, Pedro Lima e George Luís Prata
Músicos – BANDA HÉTERA: Antônio Ziviani, Breno Góes, Felipe Ridolfi e Pedro Leal David
Luz: Aurélio de Simoni
Cenário: Aurora dos Campos
Figurino: Colmar Diniz
Direção de Movimento: Sueli Guerra
Adereços: Tuca
Preparação Vocal: Pedro Lima
Assistente de Direção: Carolina Godinho
Assistente de Cenografia: Paula Tibana
Assistente de Figurinos: Katerina Amsler
Assistente de Direção de Movimento: Priscila Vidca
Visagismo: Diego Nardes
Fotos e Vídeos: Ananda Campana
Programação Visual: Thiago Sacramento
Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti
Sonorização: Cláudio Serrano (Dioclaw)
Assistente de Visagismo: Paula Inez
Operador de Luz: Rodrigo Bispo
Produção Executiva: George Luís Prata, Thamires Trianon e Valéria Alves
Assistente de Produção: Igor Miranda
Realização: 2BB2 Produções Artísticas
Direção: Diego Molina
Direção Musical: Tato Taborda
Elenco: Reinaldo Gonzaga, Adriana Seiffert, Alessandro Brandão, José Mauro Brant, Luciana Bollina, Maíra Lana, Pedro Lima e George Luís Prata
Músicos – BANDA HÉTERA: Antônio Ziviani, Breno Góes, Felipe Ridolfi e Pedro Leal David
Luz: Aurélio de Simoni
Cenário: Aurora dos Campos
Figurino: Colmar Diniz
Direção de Movimento: Sueli Guerra
Adereços: Tuca
Preparação Vocal: Pedro Lima
Assistente de Direção: Carolina Godinho
Assistente de Cenografia: Paula Tibana
Assistente de Figurinos: Katerina Amsler
Assistente de Direção de Movimento: Priscila Vidca
Visagismo: Diego Nardes
Fotos e Vídeos: Ananda Campana
Programação Visual: Thiago Sacramento
Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti
Sonorização: Cláudio Serrano (Dioclaw)
Assistente de Visagismo: Paula Inez
Operador de Luz: Rodrigo Bispo
Produção Executiva: George Luís Prata, Thamires Trianon e Valéria Alves
Assistente de Produção: Igor Miranda
Realização: 2BB2 Produções Artísticas
SERVIÇO:
Temporada: Até 19 de dezembro (2015).
Local: Teatro Alcione Araújo (Biblioteca Parque Estadual) -
Avenida Presidente Vargas, 1261 - Centro – Rio de Janeiro.
Telefone: (21) 2232-7225.
Dias e Horários: 5ªs e 6ªs feiras, às 19h; sábados, às 18h. Em
dezembro, sessões, também, às 4ªs feiras, nos dias 02, 09 e 16/12), às 19h.
Ingressos: R$30,00.
Gênero: Musical.
Duração: 120 minutos.
Capacidade: 195 lugares.
Classificação: 16 anos.
Bilheteria: Abre uma hora antes do espetáculo.
Sessões com acessibilidade:
21/11 (sábado) e 12/12 (sábado) - sessões com audiodescrição,
para pessoas com deficiência visual (haverá, também, o programa digital).
14/11 (sábado) e 16/12 (4ª feira) - sessões com intérpretes
de LIBRAS - a língua brasileira de sinais, para pessoas com deficiência
auditiva.
(FOTOS: ANANDA CAMPANA.)
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