“O REI DO ROCK”
ou
(UMA BELA
HOMENAGEM
A DOIS
ÍDOLOS.)
Para
quem é do “métier”, não é nenhuma novidade, mas os que apenas gostam de TEATRO
musical e são frequentes espectadores desse gênero de espetáculo
precisam saber que não se consegue erguer um bom musical de um dia para o
outro; muito menos com um simples e leve estalar de dedos. Quando se trata da
produção nacional de algum musical estrangeiro, passam-se, muitas vezes, anos
dedicados às negociações de compra dos direitos de encenação, assim como os
acertos, para que sejam cumpridas todas as exigências – que não são poucas - apresentadas
pelo cedente. Quando é um texto autoral, essa fase é pulada, o que não
significa que as coisas ficaram tão mais fáceis. Diminuíram um pouco os
obstáculos, mas as dificuldades, os desafios, lá existem, a exigir muito
trabalho, dedicação e paciência dos produtores. Não foi diferente para BETO SARGENTELLI, idealizador, autor
do texto, produtor e protagonista do musical “O REI DO ROCK – O MUSICAL”,
genuinamente nacional, em cartaz desde o dia 15 de março próximo passado,
com temporada estendida, e que se encerra, infelizmente, no próximo domingo,
dia 19
de maio (2024). É muito pouco tempo para uma produção tão
cara e bem cuidada.
Por conta de uma
providencial prorrogação da temporada em curso, anteriormente prevista para ter
sido encerrada no final de abril, pude assistir, recentemente (5 de
maio), no Teatro Claro MAIS SP, a esta montagem, que me deixou bastante
emocionado, desde antes da primeira cena, o que explicarei no momento certo. Do
“start”,
correspondente ao momento em que BETO
pensou em montar a peça, após o diretor Breno Silveira ter-lhe dito que via
nele muitas semelhanças com o cantor norte-americano, “traços de Elvis”, até a
hora em que as cortinas do Teatro se abriram para ele, pela
primeira vez, para a apresentação de sua obra, em 15 de março (2024),
passaram-se sete anos, durante os quais, paralelamente aos trabalhos de
ator que BETO desempenhou em outros
musicais de sucesso, a maior parte deles como protagonista (“Godspell”, “2
Filhos de Francisco”, “Billy Elliot”, “Nautopia”,
“West Side Story” e “Bonnie & Clyde”, citando apenas
alguns), ele se dedicou a pesquisar, profundamente, a vida e a obra
do ídolo do “rock”, também meu e dele, a ponto de até
viajar a Memphis, cidade natal de Presley, viagem esta que estava
programada, fazia tempo, para ser feita na companhia de seu pai, o também ator Roberto
Sargentelli, que, infelizmente, não chegou a ser realizada, devido à
morte deste, precocemente, aos 54 anos de idade, no dia 15 de
abril de 2016, vítima de um infarto fulminante. BETO a fez sozinho, “por nós dois”, segundo ele. Cheguei
a ver pai e filho atuando, juntos, num mesmo espetáculo. Havia uma estreita
relação entre o trio BETO, Roberto
e Elvis,
sobre o que passarei a discorrer.
(Casa onde nasceu Elvis Presley.)
(Foto: Luiz Mota.)
Quando falei da minha enorme
emoção ao assistir ao musical, já iniciada antes do começo da peça,
propriamente dito, e prometi explicar, adiante, o porquê, estava me referindo a
uma espécie de prólogo, ou coisa parecida, fora da encenação e, ao mesmo
tempo, muito ligada a ela. Dado o terceiro sinal, cortinas ainda fechadas, o
ator vai ao proscênio, já caracterizado do personagem, cumprimenta o público e
diz um texto, que deve ser decorado, mas não parece, durante o qual fala
da importância do espetáculo para ele. Resumindo sua comovente fala, BETO deixa bem claro que a montagem é
dedicada a Roberto Sargentelli, seu pai, quando diz que este era um
ardoroso fã de Elvis e, quando namorava Andréa, mãe de BETO, Roberto gravou
uma fita cassete para ela, cantando Elvis, em cuja “playlist” não poderia faltar o clássico “hino dos namorados”, “Love Me Tender: (“Love me tender, love me sweet! / Never let me go!
/ You have made my lyfe complete / And I love you so!” = Me
ame (SIC) com ternura, me ame (SIC) com doçura! / Nunca me deixe partir! / Você
tornou a minha vida completa / E eu te amo tanto!). E acrescenta que “a conexão está na genética, no espírito,
na história e nos ouvidos”. E
continua, afirmando que o espetáculo não é apenas mais um musical, em sua
vitoriosa carreira; “é um
espetáculo pessoal, familiar e do coração”, para homenagear muito mais do que
um só cantor”. Segundo BETO, sua
história com Elvis precede o seu próprio nascimento e que seu pai, devido a
uma semelhança não só física, como também vocal, chegou
a realizar “shows”, como “cover” do cantor. BETO cresceu ouvindo todos os LPs
gravados por Elvis e também ouvindo o pai tocar e
cantar todas as músicas do repertório do ídolo.
SINOPSE:
“O Rei do Rock – O
Musical” mergulha
na fascinante trajetória de Elvis Presley (1935 / 1977 (BETO
SARGENTELLI), desde sua primeira gravação em disco, aos 18
anos, até sua prematura morte aos 42.
Em uma jornada envolvente pelos altos e baixos da
vida do artista, a narrativa dessa grande homenagem é marcada pelos fortes
laços pessoais e profissionais, e impulsionada por uma trilha sonora repleta de
sucessos em diferentes estilos, que deram o tom de sua carreira, incluindo “rock”,
“pop”,
“country”,
“blues”
e “gospel”,
explorando, em dois atos, momentos cruciais ao lado de figuras essenciais e
grandes referências da música americana.
Passemos
a tecer comentários sobre a encenação, começando, como faço de praxe, pelo texto/dramaturgia do espetáculo.
Dentro daquilo a que se propõe um musical biográfico, BETO, em sua primeira experiência como dramaturgo, não fugiu, como ocorre em
99,999...% das vezes,
à cronologia dos fatos, levando à cena o que de mais importante marcou a vida,
pessoal e profissional, de Elvis Presley. Como um “debutante” autor, disse a que veio e
se credencia a continuar investindo nesta tão complicada e difícil seara,
sempre com os olhos, os ouvidos e o coração abertos a aprender cada vez mais.
Valendo-se dos bons resultados que teve, ao ser dirigido, duas vezes, por JOÃO FONSECA - “Os Últimos 5 Anos (2018/2019) e a mais recente, no ano passado, o excelente musical “Bonnye & Clyde”, que rendeu prêmios ao ator e indicações ao diretor, BETO, mais uma vez, convidou FONSECA para dirigi-lo, e a um ótimo elenco, de mais 14 atores/cantores/bailarinos, no espetáculo. Não deixando de pôr em pratica seu vastos conhecimentos de direção teatral, principalmente no campo dos musicais, JOÂO FONSECA fez um corretíssimo trabalho, explorando bastante os números musicais, na linha do “There’s no business like show business” (ou busine$$), bem ao estilo de Elvis Presley, ainda que, em sua época, não existisse, ainda, a parafernália tecnológica de hoje, capaz de fazer este(a) cantor(a) voar no palco, aquele(a) desaparecer num ponto e reaparecer em outro, muitas vezes ficando a música e a voz em segundo plano, sem falar na exuberância das cores, dos fogos de artifício e dos gigantescos telões de “led”, de “ultíssima” geração, “alucinógenos”. Mas, para Elvis Presley – ou “Pelvis”, como era chamado por seus críticos -, o importante era a voz e a sensualidade, esta vinda dos movimentos pélvicos, que levavam as (E os?) fãs ao delírio, além das caras e bocas. Michael Jackson veio depois. Elvis era um homem muito bonito e dono de uma belíssima e afinadíssima voz. O diretor apostou no talento de BETO SARGENTELLI, na sua potência vocal e no seu trabalho de corpo. JOÃO FONSECA tem uma mira precisa, quando o assunto é musical biográfico. Basta que nos lembremos de que “Tim Maia - Vale Tudo, o Musical”, “Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz, o Musical” e “Cássia Eller - O Musical” receberam a assinatura de JOÃO, como diretor geral. E é bom lembrar que, nas poucas vezes em que ele não atinge o centro do alvo, é por muito pouco.
Jamais
me arrependi de ter ido do Rio de Janeiro a
São Paulo, para assistir
aos espetáculos nos quais BETO
SARGENTELLI fez parte do elenco, na maioria deles, como protagonista; e não
foi diferente agora. Acompanho seu trabalho, desde 2009 (“Meu Amigo Charlie Brown”), e é impossível
esquecer suas brilhantes atuações em “A Família Adams (2001), “Jesus Cristo Superstar” (2014), “O Rei Leão” (2014), “Godspell” (2016), “Billy Elliot” (2019), “West Side Story” (2022) e “Bonnie & Clyde” (2023), citando apenas
alguns títulos. Um currículo invejável! BETO
é um ator muito aplicado, que leva a sério o seu ofício, para a alegria de quem
admira o bom TEATRO musical. Seu rendimento, no palco,
vai ganhando volume, a cada novo desafio, principalmente nos últimos três espetáculo citados há pouco, seus melhores trabalhos, a meu juízo, dos que consegui ver. É um ator
generoso, que sempre se coloca à disposição do colega de cena, para que ambos
possam receber a mesma atenção do público. Mais uma vez, deixei o Teatro muito satisfeito com um
espetáculo em que o protagonismo vai para BETO
SARGENTELLI, a despeito da excelência e homogeneidade que todo o elenco
apresenta. E, mais sobre o artista: preciso lembrar que o público, sábio, e os
críticos especializados, os que são honestos e competentes, assim como os
jurados dos prêmios de TEATRO,
idem, compensam sua dedicação ao palco, reconhecendo a sua vontade de sempre
acertar, com premiações, como podemos conferir, nos últimos 8 anos consecutivos, quando o consagrado artista conquistou 18
prêmios de “Melhor Ator”,
em meio a 22 indicações recebidas aos mais respeitados prêmios do país. Boa parte dos seus
admiradores e da crítica de TEATRO
consideram-no como “o
principal nome da nova geração de atores de musicais do país”, por sua
versatilidade, com o que concordo, roubando-lhe, porém, a exclusividade e dividindo-a
com mais dois ou três nomes.
Com relação aos 14 demais
atores e atrizes do grupo, o destaque vai para quem
interpreta os principais papéis do musical, personagens que tiveram uma importância
marcante, positiva ou não, na vida do ídolo. São eles STEPAN
NERCESSIAN, que vive o famoso Coronel Tom Parker, uma figura
controversa, bem interpretada pelo ator. PARKER, um
empresário norte-americano, do ramo da música, ganhou notoriedade por se
tornar conhecido, mundialmente, porque foi o agente de Elvis, de
1955 a 1977, apontado, por muitos, como o grande cérebro pensante da
carreira do cantor e, ao mesmo tempo, um tanto explorador e tirano, um
antagonista, na peça. De agente, foi “comendo pelas beiradas”, depois de
ter tido a certeza de que, em suas mãos, estava acomodada uma verdadeira “galinha
dos ovos de ouro”, e acabou por também ser o gerente
pessoal, comercial e financeiro de Presley. Seria preciso “desenhar”?
Acostumado
a manipular o público, por sua origem circense, queria fazer o mesmo com o
ídolo. “Segundo alguns historiadores e fãs de
Elvis, o relacionamento dos dois era estritamente profissional e nada além disso.
Nunca foram íntimos, conversavam, na maioria das vezes, para falar da carreira
artística do cantor.” Dizem ter sido dele a ideia de Elvis
ter se alistado (no) e servido ao Exército norte-americano, em 1958,
como uma grande jogada de “marketing”, que durou 2 anos.
“Elvis
nunca fora visitado pelo seu empresário, tudo isso devido à sua controversa
identidade.”
(Stepan Nercessian.)
BEL MOREIRA, afastada
dos musicais há quase 10 anos, compõe uma correta e agradável
Priscilla
Presley, atriz, empresária, autora, produtora, “socialite” e ativista
norte-americana, que foi casada com Elvis, de 1967 a 1972, embora o relacionamento entre os dois
tenha iniciado em 1962, ele com 24 anos de idade e ela com 14, com quem teve uma
filha, a também cantora Lisa Marie Presley. Um casamento
que começou doce e suave e terminou mergulhado num mar revolto.
(Bel Moreira)
Para viver,
nesta encenação, um ícone do “blues”, B.B. King, que exerceu grande influência musical
sobre o protagonista, foi escolhido o ator DANILO
MOURA, com boa experiência em musicais, em cujo currículo luzes são
direcionadas para a sua icônica interpretação do polêmico Tim Maia (“Tim Maia – Vale Tudo,
O Musical”), em 2012.
(Danilo Moura)
Aline Cunha marca uma
incomparável presença no palco, como Rosetta Tharpe, ou, simplesmente, Sister
Rosetta, uma negra e cristã do Arkansas, cantora e guitarrista, uma pioneira, reconhecida,
por Elvis,
como uma das maiores influências musicais em sua carreira, conhecida, por uma
multidão de fãs e seguidores, nada desprezível, como a “Mãe do Rock” ou “Madrinha
do Rock e do Blues”. Foi influenciada pelo “jazz”
e pelo “blues” e seu primeiro contato com a música foi quando começou
a tocar, aos 6 anos, na igreja onde cresceu. Ah! Essa gente negra que aprendeu
a cantar nas igrejas...! Que vozes angelicais! Como curiosidade, o “Dia Mundial
do Rock” é comemorado no dia 13 de julho, em homenagem ao dia de
seu nascimento. A excelente atriz vive, em cena, um momento de reconhecimento
ao artista negro. E o faz com uma expressiva presença cênica, sem falar na sua
maviosa e marcante voz.
(Aline Cunha.)
Stella Maria
Rodrigues, como sempre, valorizando qualquer
papel que lhe oferecem, aqui se apresenta como Gladys Presley, a mãe do
ídolo e sua superprotetora. Esse tratamento, talvez, dizem os psicólogos, foi desenvolvido
pelo fato de, apesar de ter sido criado, com todos os mimos e caprichos de um
filho único, Elvis era gêmeo de um irmão natimorto, o primeiro a sair do
útero materno. Essa relaçâo “simbiótica” entre mãe/filho/mãe,
atesta alguns biógrafos, teve como resultado, o fato de Elvis ter desenvolvido
uma espécie de “fanatismo mórbido pela figura materna”, o qual o acompanhou
até sua morte. Dizem que, na mansão de Graceland, o quarto da mãe, depois de
seu falecimento, ficou intocado e somente Elvis podia adentrá-lo, para que não
fosse maculado. A conferir.
O personagem
Vernon
Presley, pai do cantor, foi destinado a ROMIS FERREIRA, que o
compôs com correção, segurança e personalidade. Completam o elenco,
de forma mais que satisfatória, RAFAEL PUCCA, como Sam Phillips/Frank Sinatra; NATHALIA SERRA, Ann Margret; LUIZ PACINI, Scotty; GUI GIANNETTO, Bill; AQUILES, Milton Berle; RAFAEL DE CASTRO, James; JÉSSICA STEPHENS, Penny; e NEUSA ROMANO, Suzie Atkins.
Para não
fugir ao clichê de que “TEATRO é a arte do coletivo”, todos
os artistas
de criação deram o seu melhor, daquilo que sabem fazer, e bem, e executaram
ótimos trabalhos, para a sustentação do espetáculo: THIAGO GIMENES cuidou, com carinho e muito profissionalismo, da direção
musical; a ambientação de todas as cenas recebeu o tratamento de uma
adequada cenografia, de GIORGIA
MASSETANI; são ótimos os criativos figurinos, até os considerados “cafonas”,
que eram uma das marcas exclusivas do “Rei do Rock”, para os padrões atuais, peças assinadas pelo
mestre Fabio Namatame (Conta uma novidade!), algumas
parecendo verdadeiras réplicas dos exuberantes trajes do astro, carregados de
brilhos, bordados e aplicações; o premiado “designer” de luz PAULO CESAR MEDEIROS assina uma iluminação
que tem tudo a ver com o espírito da montagem (“Acende, que isso aqui é ‘rock
and roll!’”), com muitas cores vibrantes e em movimento, uma orgia de tons
quentes, quase “fervendo”; o “mágico do som” TOKO MICHELLAZZO garante uma pureza de som bem equalizado e no
volume certo; KEILA BUENO deixa a
cena “limpa”
e dinâmica, com um ótimo trabalho de coreografia e direção de movimento; o
tom do visual da época é garantido pelo trabalho de visagismo de MARCOS PADILHA. E, para acompanhar, ao
vivo, BETO SARGENTELLI e todo o
elenco, cantando uma mui bem selecionada “set list”, uma formidável banda: LEONARDO CÓRDOBA (maestro e piano condutor), TIAGO SAUL (guitarras e violão), INGRID
CAVALCANTI (baixo – acústico e elétrico), JOHNNY MANTELATO (teclado 2)
e RENATO
ABREU (bateria e “washboard”).
FICHA TÉCNICA:
Texto: Beto Sargentelli
Direção: João Fonseca
Direção Musical: Thiago Gimenes
Direção de Movimento e Coreografia: Keila
Bueno
ELENCO: Beto Sargentelli (Elvis Presley), Stepan
Nercessian (Coronel Tom Parker), Bel
Moreira (Priscilla Presley), Danilo
Moura (B. B King),
Aline Cunha (Rosetta Tharpe),
Stella Maria Rodrigues (Gladys
Presley), Romis Ferreira (Vernon
Presley), Rafael Pucca (Sam Phillips /
Frank Sinatra), Nathalia Serra (Ann Margret),
Luiz Pacini (Scotty), Gui Giannetto (Bill), Aquiles (Milton Berle), Rafael de Castro (James), Jéssica Stephens (Penny) e Neusa Romano (Suzie Atkins)
MÚSICOS: Leonardo Córdoba (maestro e piano condutor), Tiago Saul (guitarras e violão), Ingrid Cavalcanti (baixo – acústico e elétrico), Johnny Mantelato (teclado 2) e Renato Abreu (bateria e “washboard”)
Cenografia: Giorgia Massetani
Figurinos: Fabio Namatame
Desenho de Luz: Paulo Cesar Medeiros
Desenho de Som: Tocko Michelazzo
Visagismo: Marcos Padilha
Assistência de Coreografias: Tiago
Weber
Assistência de Direção Musical: Johnny
Mantelato
Assessoria de Imprensa: GPress
Comunicação (Grazy Pisacane)
Direção Criativa: Eline Porto
Fotos: Stephan Solon
Comunicação Visual: Estúdio Órbita
Gestão de “Marketing”: Palma Comunicação
Direção de Produção: Lucas Mello
Produção Executiva: Tâmara Vasconcelos
Gerência de Companhia: Pedro
Guida
Assistência de Produção: Giulia
Zerbinatto
“Stage Manager”: Caio Bichaff
Produção Administrativa: Andrea
Sargentelli
Apoio: PremieRpet, Folha de SP, Ambra Estúdio
de Dança, Hotel Transamérica Berrini e Panificadora Ceci
Idealização e Produção: H
Produções Culturais
Supervisão de Produção: Turbilhão
de Ideias
Realização: Andarilho Filmes e Governo Federal
SERVIÇO:
Temporada: De 15 de março a
19 de Maio de 2024.
Local: Teatro Claro MAIS
SP.
Endereço: Rua
Olimpíadas, nº 360 (Shopping Vila Olímpia - Vila Olímpia, São Paulo – SP.
Capacidade: 801 lugares.
Dias e Horários: Quinta e
Sexta-Feira, às 20h; sábado, às 16h30min e às 20h30min; domingo, às 15h30min e
às 19h30min.
Valor dos ingressos:
VENDAS (on-line com taxa) - uhuu.com: Plateia Premium: R$ 350
(inteira) + R$ 70 (taxa), R$ 175 (meia) + R$ 35 (taxa); Plateia Las Vegas: R$
300 + R$ 60 (taxa), R$ 150 (meia) + R$ 30 (taxa); Plateia Memphis: R$ 250 + R$
50 (taxa) , R$ 125 (meia) + R$ 25 (taxa); Plateia Cadilac: R$ 200 + R$ 40
(taxa), R$ 100 (meia) + R$ 20 (taxa); Balcão Nobre: R$ 75 + R$ 15 (taxa), R$
37,50 (meia) + R$ 7,50 (taxa); Balcão Nobre (Popular)*: R$ 42 + R$ 8,40 (taxa),
R$ 21 (meia) + R$ 4,20 (taxa).
*Verificar, no “site” de vendas, a
disponibilidade dos ingressos populares.
Verificar, no “site” de vendas, todos os
descontos disponíveis.
Vendas Físicas (sem taxa): Bilheteria localizada
no Piso Térreo do Shopping Vila Olímpia, de segunda-feira a sábado, das 10h às
22h, e domingos e feriados, das 12h às 20h.
RESERVAS PARA GRUPOS: Marcelo Lopes – grupos@brainmais.com / 11
94536-7083
Duração: 140 minutos.
Classificação Etária: 12
anos.
Gênero: Musical
Um dos pontos mais interessantes
deste espetáculo é mostrar, ao grande público, que a vida de um artista não
comporta só alegria, fama, riqueza e sucesso. A carreira artística é cheia de
altos e baixos, o tempo todo, como a de qualquer outro ser humano. O autor do texto
não “varreu
para debaixo do tapete” os fracassos e as quedas de seu ídolo, o que o torna
mais humano, mais palpável, mais verossímil, mais “de carne e osso”; gente como a gente.
Elvis Presley marcou a minha infância e
adolescência, e eu, como tanta gente, sonhava em ser ele, ter o mesmo “glamour” do “rockstar”. Via, e revia, muitas
vezes, seus filmes, que ainda passam na TV, em alguma sessão nostalgia. Cantava,
a todo pulmão, todos os seus sucessos, cujas letras eu aprendia nas revistinhas
de música, vendidas nas bancas de jornal. Naquela tarde de domingo, de 5 de maio de 2024, era como se o “Rei do Rock” estivesse a poucos metros
de mim e eu pudesse acreditar que, realmente “Elvis
não morreu”.
FOTOS: STEPHAN SOLON
GALERIA
PARTICULAR
(Fotos:
Carlos Eduardo Sabbag Pereira.)
VAMOS AO TEATRO!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE
ESPETÁCULO DO BRASIL!
A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE; E
SALVA!
RESISTAMOS SEMPRE MAIS!
COMPARTILHEM ESTA CRÍTICA, PARA
QUE, JUNTOS, POSSAMOS DIVULGAR O QUE HÁ DE MELHOR NO TEATRO BRASILEIRO!
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