terça-feira, 14 de maio de 2024


“O REI DO ROCK”

ou

(UMA BELA HOMENAGEM

A DOIS ÍDOLOS.)






         Para quem é do “métier”, não é nenhuma novidade, mas os que apenas gostam de TEATRO musical e são frequentes espectadores desse gênero de espetáculo precisam saber que não se consegue erguer um bom musical de um dia para o outro; muito menos com um simples e leve estalar de dedos. Quando se trata da produção nacional de algum musical estrangeiro, passam-se, muitas vezes, anos dedicados às negociações de compra dos direitos de encenação, assim como os acertos, para que sejam cumpridas todas as exigências – que não são poucas - apresentadas pelo cedente. Quando é um texto autoral, essa fase é pulada, o que não significa que as coisas ficaram tão mais fáceis. Diminuíram um pouco os obstáculos, mas as dificuldades, os desafios, lá existem, a exigir muito trabalho, dedicação e paciência dos produtores. Não foi diferente para BETO SARGENTELLI, idealizador, autor do texto, produtor e protagonista do musical “O REI DO ROCK – O MUSICAL”, genuinamente nacional, em cartaz desde o dia 15 de março próximo passado, com temporada estendida, e que se encerra, infelizmente, no próximo domingo, dia 19 de maio (2024). É muito pouco tempo para uma produção tão cara e bem cuidada.

 

 


 

Por conta de uma providencial prorrogação da temporada em curso, anteriormente prevista para ter sido encerrada no final de abril, pude assistir, recentemente (5 de maio), no Teatro Claro MAIS SP, a esta montagem, que me deixou bastante emocionado, desde antes da primeira cena, o que explicarei no momento certo. Do “start”, correspondente ao momento em que BETO pensou em montar a peça, após o diretor Breno Silveira ter-lhe dito que via nele muitas semelhanças com o cantor norte-americano, “traços de Elvis”, até a hora em que as cortinas do Teatro se abriram para ele, pela primeira vez, para a apresentação de sua obra, em 15 de março (2024), passaram-se sete anos, durante os quais, paralelamente aos trabalhos de ator que BETO desempenhou em outros musicais de sucesso, a maior parte deles como protagonista (“Godspell”, “2 Filhos de Francisco”, “Billy Elliot”, “Nautopia”, “West Side Story” e “Bonnie & Clyde”, citando apenas alguns), ele se dedicou a pesquisar, profundamente, a vida e a obra do ídolo do “rock”, também meu e dele, a ponto de até viajar a Memphis, cidade natal de Presley, viagem esta que estava programada, fazia tempo, para ser feita na companhia de seu pai, o também ator Roberto Sargentelli, que, infelizmente, não chegou a ser realizada, devido à morte deste, precocemente, aos 54 anos de idade, no dia 15 de abril de 2016, vítima de um infarto fulminante. BETO a fez sozinho, “por nós dois”, segundo ele. Cheguei a ver pai e filho atuando, juntos, num mesmo espetáculo. Havia uma estreita relação entre o trio BETO, Roberto e Elvis, sobre o que passarei a discorrer.

 

 

(Casa onde nasceu Elvis Presley.)

(Foto: Luiz Mota.)



 

Quando falei da minha enorme emoção ao assistir ao musical, já iniciada antes do começo da peça, propriamente dito, e prometi explicar, adiante, o porquê, estava me referindo a uma espécie de prólogo, ou coisa parecida, fora da encenação e, ao mesmo tempo, muito ligada a ela. Dado o terceiro sinal, cortinas ainda fechadas, o ator vai ao proscênio, já caracterizado do personagem, cumprimenta o público e diz um texto, que deve ser decorado, mas não parece, durante o qual fala da importância do espetáculo para ele. Resumindo sua comovente fala, BETO deixa bem claro que a montagem é dedicada a Roberto Sargentelli, seu pai, quando diz que este era um ardoroso fã de Elvis e, quando namorava Andréa, mãe de BETO, Roberto gravou uma fita cassete para ela, cantando Elvis, em cuja “playlist” não poderia faltar o clássico “hino dos namorados”, “Love Me Tender: (“Love me tender, love me sweet! / Never let me go! / You have made my lyfe complete / And I love you so!” = Me ame (SIC) com ternura, me ame (SIC) com doçura! / Nunca me deixe partir! / Você tornou a minha vida completa / E eu te amo tanto!). E acrescenta que “a conexão está na genética, no espírito, na história e nos ouvidos”. E continua, afirmando que o espetáculo não é apenas mais um musical, em sua vitoriosa carreira; “é um espetáculo pessoal, familiar e do coração”, para homenagear muito mais do que um só cantor”. Segundo BETO, sua história com Elvis precede o seu próprio nascimento e que seu pai, devido a uma semelhança não só física, como também vocal, chegou a realizar “shows”, como “cover” do cantor. BETO cresceu ouvindo todos os LPs gravados por Elvis e também ouvindo o pai tocar e cantar todas as músicas do repertório do ídolo.

 

 





SINOPSE:

“O Rei do Rock – O Musical” mergulha na fascinante trajetória de Elvis Presley (1935 / 1977 (BETO SARGENTELLI), desde sua primeira gravação em disco, aos 18 anos, até sua prematura morte aos 42.

Em uma jornada envolvente pelos altos e baixos da vida do artista, a narrativa dessa grande homenagem é marcada pelos fortes laços pessoais e profissionais, e impulsionada por uma trilha sonora repleta de sucessos em diferentes estilos, que deram o tom de sua carreira, incluindo “rock”, “pop”, “country”, “blues” e “gospel”, explorando, em dois atos, momentos cruciais ao lado de figuras essenciais e grandes referências da música americana.

 

 




 

 Passemos a tecer comentários sobre a encenação, começando, como faço de praxe, pelo texto/dramaturgia do espetáculo. Dentro daquilo a que se propõe um musical biográfico, BETO, em sua primeira experiência como dramaturgo, não fugiu, como ocorre em 99,999...% das vezes, à cronologia dos fatos, levando à cena o que de mais importante marcou a vida, pessoal e profissional, de Elvis Presley. Como um “debutante” autor, disse a que veio e se credencia a continuar investindo nesta tão complicada e difícil seara, sempre com os olhos, os ouvidos e o coração abertos a aprender cada vez mais.

 

 

 



Valendo-se dos bons resultados que teve, ao ser dirigido, duas vezes, por JOÃO FONSECA - “Os Últimos 5 Anos (2018/2019) e a mais recente, no ano passado, o excelente musical “Bonnye & Clyde”, que rendeu prêmios ao ator e indicações ao diretor, BETO, mais uma vez, convidou FONSECA para dirigi-lo, e a um ótimo elenco, de mais 14 atores/cantores/bailarinos, no espetáculo. Não deixando de pôr em pratica seu vastos conhecimentos de direção teatral, principalmente no campo dos musicais, JOÂO FONSECA fez um corretíssimo trabalho, explorando bastante os números musicais, na linha do “There’s no business like show business” (ou busine$$), bem ao estilo de Elvis Presley, ainda que, em sua época, não existisse, ainda, a parafernália tecnológica de hoje, capaz de fazer este(a) cantor(a) voar no palco, aquele(a) desaparecer num ponto e reaparecer em outro, muitas vezes ficando a música e a voz em segundo plano, sem falar na exuberância das cores, dos fogos de artifício e dos gigantescos telões de “led”, de “ultíssima” geração, “alucinógenos”. Mas, para Elvis Presley – ou “Pelvis”, como era chamado por seus críticos -, o importante era a voz e a sensualidade, esta vinda dos movimentos pélvicos, que levavam as (E os?) fãs ao delírio, além das caras e bocas. Michael Jackson veio depois. Elvis era um homem muito bonito e dono de uma belíssima e afinadíssima voz. O diretor apostou no talento de BETO SARGENTELLI, na sua potência vocal e no seu trabalho de corpo. JOÃO FONSECA tem uma mira precisa, quando o assunto é musical biográfico. Basta que nos lembremos de que “Tim Maia - Vale Tudo, o Musical”, “Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz, o Musical” e “Cássia Eller - O Musical” receberam a assinatura de JOÃO, como diretor geral. E é bom lembrar que, nas poucas vezes em que ele não atinge o centro do alvo, é por muito pouco.    


 


 


Jamais me arrependi de ter ido do Rio de Janeiro a São Paulo, para assistir aos espetáculos nos quais BETO SARGENTELLI fez parte do elenco, na maioria deles, como protagonista; e não foi diferente agora. Acompanho seu trabalho, desde 2009 (“Meu Amigo Charlie Brown”), e é impossível esquecer suas brilhantes atuações em “A Família Adams (2001), “Jesus Cristo Superstar” (2014), “O Rei Leão” (2014), “Godspell” (2016), “Billy Elliot” (2019), “West Side Story” (2022) e “Bonnie & Clyde” (2023), citando apenas alguns títulos. Um currículo invejável! BETO é um ator muito aplicado, que leva a sério o seu ofício, para a alegria de quem admira o bom TEATRO musical. Seu rendimento, no palco, vai ganhando volume, a cada novo desafio, principalmente nos últimos três espetáculo citados há pouco, seus melhores trabalhos, a meu juízo, dos que consegui ver. É um ator generoso, que sempre se coloca à disposição do colega de cena, para que ambos possam receber a mesma atenção do público. Mais uma vez, deixei o Teatro muito satisfeito com um espetáculo em que o protagonismo vai para BETO SARGENTELLI, a despeito da excelência e homogeneidade que todo o elenco apresenta. E, mais sobre o artista: preciso lembrar que o público, sábio, e os críticos especializados, os que são honestos e competentes, assim como os jurados dos prêmios de TEATRO, idem, compensam sua dedicação ao palco, reconhecendo a sua vontade de sempre acertar, com premiações, como podemos conferir, nos últimos 8 anos consecutivos, quando o consagrado artista conquistou 18 prêmios de “Melhor Ator”, em meio a 22 indicações recebidas aos mais respeitados prêmios do país. Boa parte dos seus admiradores e da crítica de TEATRO consideram-no como “o principal nome da nova geração de atores de musicais do país”, por sua versatilidade, com o que concordo, roubando-lhe, porém, a exclusividade e dividindo-a com mais dois ou três nomes.

 

 


 


          Com relação aos 14 demais atores e atrizes do grupo, o destaque vai para quem interpreta os principais papéis do musical, personagens que tiveram uma importância marcante, positiva ou não, na vida do ídolo. São eles STEPAN NERCESSIAN, que vive o famoso Coronel Tom Parker, uma figura controversa, bem interpretada pelo ator. PARKER, um empresário norte-americano, do ramo da música, ganhou notoriedade por se tornar conhecido, mundialmente, porque foi o agente de Elvis, de 1955 a 1977, apontado, por muitos, como o grande cérebro pensante da carreira do cantor e, ao mesmo tempo, um tanto explorador e tirano, um antagonista, na peça. De agente, foi “comendo pelas beiradas”, depois de ter tido a certeza de que, em suas mãos, estava acomodada uma verdadeira “galinha dos ovos de ouro”, e acabou por também ser o gerente pessoal, comercial e financeiro de Presley. Seria preciso “desenhar”? Acostumado a manipular o público, por sua origem circense, queria fazer o mesmo com o ídolo. Segundo alguns historiadores e fãs de Elvis, o relacionamento dos dois era estritamente profissional e nada além disso. Nunca foram íntimos, conversavam, na maioria das vezes, para falar da carreira artística do cantor.” Dizem ter sido dele a ideia de Elvis ter se alistado (no) e servido ao Exército norte-americano, em 1958, como uma grande jogada de “marketing”, que durou 2 anos. “Elvis nunca fora visitado pelo seu empresário, tudo isso devido à sua controversa identidade.”

 

 

(Stepan Nercessian.)


 


BEL MOREIRA, afastada dos musicais há quase 10 anos, compõe uma correta e agradável Priscilla Presley, atriz, empresária, autora, produtora, “socialite” e ativista norte-americana, que foi casada com Elvis, de 1967 a 1972, embora o relacionamento entre os dois tenha iniciado em 1962, ele com 24 anos de idade e ela com 14, com quem teve uma filha, a também cantora Lisa Marie Presley. Um casamento que começou doce e suave e terminou mergulhado num mar revolto.

 

 

(Bel Moreira)



Para viver, nesta encenação, um ícone do “blues”, B.B. King, que exerceu grande influência musical sobre o protagonista, foi escolhido o ator DANILO MOURA, com boa experiência em musicais, em cujo currículo luzes são direcionadas para a sua icônica interpretação do polêmico Tim Maia (“Tim Maia – Vale Tudo, O Musical”), em 2012.

 

 

(Danilo Moura)



Aline Cunha marca uma incomparável presença no palco, como Rosetta Tharpe, ou, simplesmente, Sister Rosetta, uma negra e cristã do Arkansas, cantora e guitarrista, uma pioneira, reconhecida, por Elvis, como uma das maiores influências musicais em sua carreira, conhecida, por uma multidão de fãs e seguidores, nada desprezível, como a “Mãe do Rock” ou “Madrinha do Rock e do Blues”. Foi influenciada pelo “jazz” e pelo “blues” e seu primeiro contato com a música foi quando começou a tocar, aos 6 anos, na igreja onde cresceu. Ah! Essa gente negra que aprendeu a cantar nas igrejas...! Que vozes angelicais! Como curiosidade, o “Dia Mundial do Rock” é comemorado no dia 13 de julho, em homenagem ao dia de seu nascimento. A excelente atriz vive, em cena, um momento de reconhecimento ao artista negro. E o faz com uma expressiva presença cênica, sem falar na sua maviosa e marcante voz.

 

 

(Aline Cunha.)



Stella Maria Rodrigues, como sempre, valorizando qualquer papel que lhe oferecem, aqui se apresenta como Gladys Presley, a mãe do ídolo e sua superprotetora. Esse tratamento, talvez, dizem os psicólogos, foi desenvolvido pelo fato de, apesar de ter sido criado, com todos os mimos e caprichos de um filho único, Elvis era gêmeo de um irmão natimorto, o primeiro a sair do útero materno. Essa relaçâo “simbiótica” entre mãe/filho/mãe, atesta alguns biógrafos, teve como resultado, o fato de Elvis ter desenvolvido uma espécie de “fanatismo mórbido pela figura materna”, o qual o acompanhou até sua morte. Dizem que, na mansão de Graceland, o quarto da mãe, depois de seu falecimento, ficou intocado e somente Elvis podia adentrá-lo, para que não fosse maculado. A conferir.

 

 



O personagem Vernon Presley, pai do cantor, foi destinado a ROMIS FERREIRA, que o compôs com correção, segurança e personalidade. Completam o elenco, de forma mais que satisfatória, RAFAEL PUCCA, como Sam Phillips/Frank Sinatra; NATHALIA SERRA, Ann Margret; LUIZ PACINI, Scotty; GUI GIANNETTO, Bill; AQUILES, Milton Berle; RAFAEL DE CASTRO, James; JÉSSICA STEPHENS, Penny; e NEUSA ROMANO, Suzie Atkins.

 

 


 

Para não fugir ao clichê de que “TEATRO é a arte do coletivo”, todos os artistas de criação deram o seu melhor, daquilo que sabem fazer, e bem, e executaram ótimos trabalhos, para a sustentação do espetáculo: THIAGO GIMENES cuidou, com carinho e muito profissionalismo, da direção musical; a ambientação de todas as cenas recebeu o tratamento de uma adequada cenografia, de GIORGIA MASSETANI; são ótimos os criativos figurinos, até os considerados “cafonas”, que eram uma das marcas exclusivas do “Rei do Rock”, para os padrões atuais, peças assinadas pelo mestre Fabio Namatame (Conta uma novidade!), algumas parecendo verdadeiras réplicas dos exuberantes trajes do astro, carregados de brilhos, bordados e aplicações; o premiado “designer” de luz PAULO CESAR MEDEIROS assina uma iluminação que tem tudo a ver com o espírito da montagem (“Acende, que isso aqui é ‘rock and roll!’”), com muitas cores vibrantes e em movimento, uma orgia de tons quentes, quase “fervendo”; o “mágico do som” TOKO MICHELLAZZO garante uma pureza de som bem equalizado e no volume certo; KEILA BUENO deixa a cena “limpa” e dinâmica, com um ótimo trabalho de coreografia e direção de movimento; o tom do visual da época é garantido pelo trabalho de visagismo de MARCOS PADILHA. E, para acompanhar, ao vivo, BETO SARGENTELLI e todo o elenco, cantando uma mui bem selecionada “set list”, uma formidável banda: LEONARDO CÓRDOBA (maestro e piano condutor), TIAGO SAUL (guitarras e violão), INGRID CAVALCANTI (baixo – acústico e elétrico), JOHNNY MANTELATO (teclado 2) e RENATO ABREU (bateria e “washboard”).

 

 


 



FICHA TÉCNICA:

Texto: Beto Sargentelli

Direção: João Fonseca

Direção Musical: Thiago Gimenes
Direção de Movimento e Coreografia: Keila Bueno

ELENCO: Beto Sargentelli (Elvis Presley), Stepan Nercessian (Coronel Tom Parker), Bel Moreira (Priscilla Presley), Danilo Moura (B. B King),
Aline Cunha (Rosetta Tharpe), Stella Maria Rodrigues (Gladys Presley), Romis Ferreira (Vernon Presley), Rafael Pucca (Sam Phillips / Frank Sinatra), Nathalia Serra (Ann Margret), Luiz Pacini (Scotty), Gui Giannetto (Bill), Aquiles (Milton Berle), Rafael de Castro (James), Jéssica Stephens (Penny) e Neusa Romano (Suzie Atkins)

MÚSICOS: Leonardo Córdoba (maestro e piano condutor), Tiago Saul (guitarras e violão), Ingrid Cavalcanti (baixo – acústico e elétrico), Johnny Mantelato (teclado 2) e Renato Abreu (bateria e “washboard”)

Cenografia: Giorgia Massetani

Figurinos: Fabio Namatame

Desenho de Luz: Paulo Cesar Medeiros
Desenho de Som: Tocko Michelazzo
Visagismo: Marcos Padilha
Assistência de Coreografias: Tiago Weber
Assistência de Direção Musical: Johnny Mantelato
Assessoria de Imprensa: GPress Comunicação (Grazy Pisacane) 
Direção Criativa: Eline Porto
Fotos: Stephan Solon
Comunicação Visual: Estúdio Órbita
Gestão de “Marketing”Palma Comunicação
Direção de Produção: Lucas Mello
Produção Executiva: Tâmara Vasconcelos
Gerência de Companhia: Pedro Guida
Assistência de Produção: Giulia Zerbinatto
“Stage Manager”Caio Bichaff
Produção Administrativa: Andrea Sargentelli
Apoio: PremieRpet, Folha de SP, Ambra Estúdio de Dança, Hotel Transamérica Berrini e Panificadora Ceci
Idealização e Produção: H Produções Culturais
Supervisão de Produção: Turbilhão de Ideias
Realização: Andarilho Filmes e Governo Federal

 

 

 

 

 

 



SERVIÇO:

Temporada: De 15 de março a 19 de Maio de 2024.

Local: Teatro Claro MAIS SP.

Endereço: Rua Olimpíadas, nº 360 (Shopping Vila Olímpia - Vila Olímpia, São Paulo – SP. 

Capacidade: 801 lugares.
Dias e Horários: Quinta e Sexta-Feira, às 20h; sábado, às 16h30min e às 20h30min; domingo, às 15h30min e às 19h30min.

Valor dos ingressos:

VENDAS (on-line com taxa)uhuu.com: Plateia Premium: R$ 350 (inteira) + R$ 70 (taxa), R$ 175 (meia) + R$ 35 (taxa); Plateia Las Vegas: R$ 300 + R$ 60 (taxa), R$ 150 (meia) + R$ 30 (taxa); Plateia Memphis: R$ 250 + R$ 50 (taxa) , R$ 125 (meia) + R$ 25 (taxa); Plateia Cadilac: R$ 200 + R$ 40 (taxa), R$ 100 (meia) + R$ 20 (taxa); Balcão Nobre: R$ 75 + R$ 15 (taxa), R$ 37,50 (meia) + R$ 7,50 (taxa); Balcão Nobre (Popular)*: R$ 42 + R$ 8,40 (taxa), R$ 21 (meia) + R$ 4,20 (taxa).    

*Verificar, no “site” de vendas, a disponibilidade dos ingressos populares.    

Verificar, no “site” de vendas, todos os descontos disponíveis.

Vendas Físicas (sem taxa): Bilheteria localizada no Piso Térreo do Shopping Vila Olímpia, de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h, e domingos e feriados, das 12h às 20h.

RESERVAS PARA GRUPOS: Marcelo Lopes – grupos@brainmais.com / 11 94536-7083

Duração: 140 minutos.
Classificação Etária: 12 anos.
Gênero: Musical

 


 



 

         Um dos pontos mais interessantes deste espetáculo é mostrar, ao grande público, que a vida de um artista não comporta só alegria, fama, riqueza e sucesso. A carreira artística é cheia de altos e baixos, o tempo todo, como a de qualquer outro ser humano. O autor do texto não “varreu para debaixo do tapete” os fracassos e as quedas de seu ídolo, o que o torna mais humano, mais palpável, mais verossímil, mais “de carne e osso”; gente como a gente.

  

 

 


Elvis Presley marcou a minha infância e adolescência, e eu, como tanta gente, sonhava em ser ele, ter o mesmo “glamour” do “rockstar”. Via, e revia, muitas vezes, seus filmes, que ainda passam na TV, em alguma sessão nostalgia. Cantava, a todo pulmão, todos os seus sucessos, cujas letras eu aprendia nas revistinhas de música, vendidas nas bancas de jornal. Naquela tarde de domingo, de 5 de maio de 2024, era como se o “Rei do Rock” estivesse a poucos metros de mim e eu pudesse acreditar que, realmente “Elvis não morreu”. 


 


 

 

 

FOTOS: STEPHAN SOLON

 

 

 

GALERIA PARTICULAR

(Fotos: Carlos Eduardo Sabbag Pereira.)

 

 


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